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segunda-feira, 26 de março de 2012

SUSTENTANDO



Trocando garrafas por bicicletas

Um meio de transporte alternativo, barato e saudável. E além de tudo, pode ser ainda mais sustentável. A conhecida bicicleta, em um projeto do inventor uruguaio Juan Muzzi, que reside no interior de São Paulo, usa garrafas de PET para produzir os “quadros” das bicicletas. Para cada bicicleta, ele usa 200 unidades de garrafas de PET, que deixam de ir para aterros sanitários ou poluir o meio ambiente. Além de ser uma solução para o uso dos resíduos, o material proporciona ter uma bicicleta mais resistente e barata, que não enferruja, é mais leve e que continua sendo reciclável. Já estão sendo feitos estudos para utilizar também outros materiais nessa produção, como para-choques de carros e embalagens de shampoo. A meta do inventor é produzir 132 mil unidades por ano, reciclando 15,8 milhões de garrafas. Por enquanto, a Muzzzicycle (nome que o inventor deu a nova bicicleta) é produzida sob encomenda e o preço pode variar de R$ 250 a R$ 3 mil. Já são 2,5 mil pessoas na fila de espera e quem quiser pode baratear o preço da nova bike levando as suas próprias garrafas de PET.




Cidadania embalada para crianças


O Instituto de Embalagens, criado em 2005, no Brasil, para promover o desenvolvimento do setor no país, busca ensinar e estimular crianças sobre educação ambiental. Por isso, criou o “Conjunto de Educação Ambiental”, um kit que contém uma cartilha que ensina as crianças sobre embalagens, seus usos, como descartar corretamente embalagens e as formas de transformá-las em instrumentos para um mundo melhor; um caderno com exercícios sobre os conteúdos da cartilha e adesivos para que as crianças possam identificar as lixeiras de forma correta, como uma prática do aprendizado. A cartilha é sustentável, produzida em BOPP reciclado e com a impressão feita com tintas especiais, que torna o material impermeável à água.


Sapato com selo sustentável


O Laboratório de Sustentabilidade da Escola Politécnica da USP em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) está desenvolvendo um selo para atestar que os sapatos produzidos no Brasil são feitos de forma sustentável. Estudantes de um projeto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) vieram ao Brasil para avaliar o impacto das ações de sustentabilidade na cadeia produtiva de calçados. O MIT estima que sapatos sustentáveis tenham seu preço final 25% mais caro que calçados comuns. Por isso, o selo é parte de uma estratégia para conscientizar consumidores e formar parcerias de apoio a projetos sustentáveis na área. Para ter o selo verde, os fabricantes terão de se enquadrar em quatro quesitos:
- Econômico, com o uso racional de matérias-primas, economia de água e energia, e aspectos ligados à produtividade;
- Ambiental, com a não utilização de substâncias tóxicas, como o cromo, usado no amaciamento do couro;
- Social, com questões de saúde preventiva, segurança no trabalho, incentivos dados aos funcionários em relação à educação e o não uso de mão de obra infantil;
- Cultural, com a interação positiva da empresa com as comunidades locais onde atua.



Uma telha na geladeira


Você sabia que uma caixinha longa vida de leite pode ser transformada em telhas? É isso mesmo. As embalagens são feitas de um material com uma vida longa e a sua reciclagem pode contribuir muito para um futuro melhor para o planeta. Com o intuito de estimular o aumento da reciclagem dessas caixinhas do nosso dia a dia, a Tetrapak criou o portal “Rota da Reciclagem”, que mostra aos consumidores os pontos de coleta seletiva de embalagens longa vida. É só digitar o endereço e descobrir os locais por toda a cidade. Ao todo, no Brasil, já são 3 400 locais cadastrados para a coleta. O portal também tem um aplicativo gratuito para iPhone e iPad que indica onde é possível fazer a entrega desses materiais. http://www.rotadareciclagem.com.br/


Mais sujeira no mundo


Aumentou o consumo de carvão no mundo. A afirmação é do Centro de Informações Energéticas (EIA) do governo norte americano, que mostra que a demanda por carvão quase dobrou em todo o mundo desde 1980. A Ásia é a principal consumidora da fonte mais suja de energia e 73% de todo o consumo de carvão do continente é de responsabilidade da China. O EIA estima que a China já consome metade de todo o carvão mineral produzido no mundo. Essa forma de energia é a que mais emite gás carbônico para cada watt gerado. O grande problema é convencer países emergentes asiáticos a abrir mão de um recurso abundante e barato em nome no equilíbrio do clima global. Hoje, a China já investe em hidrelétricas e energia eólica, mas não consegue se comprometer em reduzir a quantidade de carbono emitido por dólar gerado.





Prêmio promovido pelo ISAE-FGV reconhece iniciativas empreendedoras


Prêmio Ozires Silva reconhece empreendedorismo
Incentivar as empresas e empreendedores que desempenham projetos com olhar voltado para a sustentabilidade. É esse o objetivo do prêmio Ozires Silva, promovido pela ISAE/FGV, que reconhece iniciativas empreendedoras que fazem a diferença também no quesito sustentabilidade. De acordo com Norman Arruda, superintendente da ISAE/FGV, “de nada adianta ter uma boa ideia que tenha sucesso apenas no pilar econômico. Se o projeto não contemplar as áreas ambiental e social, acabará sucumbindo a médio ou longo prazo”. Além de organizações da área pública ou privada, de qualquer porte ou segmento, o Prêmio em 2012 também contempla estudantes e empreendedores, as pessoas físicas. Empresas, pessoas físicas e comunidade acadêmica puderam inscrever seus projetos nas categorias Empreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social. “Este ano, incluímos a categoria estudante porque queremos incentivá-los a, cada vez mais, desenvolverprojetos voltados para esse tripé da sustentabilidade”, afirma Arruda.
A avaliação do prêmio é baseada, principalmente, nos critérios de consistência do plano de negócios, cuidado ambiental, social e econômico. Essa metodologia é refinada a cada ano, com foco nos três pilares da sustentabilidade. Todos os projetos inscritos são avaliados por, pelo menos, três jurados. Os jurados elegem os finalistas que passam por uma banca de avaliação. “Eles apresentam seus trabalhos para uma banca de jurados convidados, sendo esses profissionais de notória importância e de renomada atuação, agindo de maneira soberana nas decisões”, explica Arruda. O resultado vem da média aritmética das notas atribuídas dentro de vários quesitos, incluindo a apresentação para os jurados.



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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Capa: Pensamento Sistêmico e Visão Estratégica
Tecnologia & Sustentabilidade: Sustentabilidade comprovada em rótulo (Sustentax)
Visão Sustentável: Excesso de iimpostos e importações ameaça a indústria têxtil brasileira
Responsabilidade Social: Pelo Futuro das Empresas
Empreendedorismo: Iniciativa de inclusão transforma a vida das pessoas por meio do empreendedorismo


Artigos:
Julianna Antunes: A sustentabilidade corportaiva ainda é uma escolha?
Daniella MacDowell: Quem é o profisisonal de sustentabilidade?
Jeronimo Mendes: O que é ser sustentável

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