----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

150 mudas a mais no “PÉ DA SERRA DO GANDARELA”


*Por Thais Alessandra do Coletivo Cirandar

Mais uma etapa da campanha “PLANTE UMA ÁRVORE” foi concluída, dia 23 de outubro de 2013, com o apoio do Grupo de Escoteiros Mangabeiras, um nativo da região, três jardineiros, Equipe da Floricultura Ikebana flores e Coletivo Cirandar - com Thais Alessandra e Paula Ferreira, publicitárias responsáveis pela divulgação da campanha.

No “Pé da Serra do Gandarela”, em Rio Acima –MG, o plantio foi concretizado em meio a locais devastados pela mineração, com uma prática à base de hidrogel (granulometrias, que desprendem água mediante  o tamanho do grânulo e segundo o tipo de planta, solo, cultura, clima e características da água, além de reduzir a evaporação da água do solo e a perda de água e nutrientes por lixiviação, suavizando a constância de irrigação em até 50% para favorecer o crescimento das plantas). 

23 de outubro transformou-se em um marco para essa causa a favor da Serra do Gandarela, com cerca de 150 mudas plantadas em nome de blogs e sites que acolheram essa campanha, desde janeiro de 2013 - SOS Mata Altântica, Instituto Estrada Real, Revista Bicicleta, Programa Terra da Gente da Rede Globo, Rede Super de televisão, entre outros. 
“Toda postagem sobre a campanha se tornou uma muda nativa plantada no Gandarela”.

Entendemos que a discussão sobre a devastação dessa Serra e a concepção do Parque Nacional na região está acima do plantio, mas ansiamos que esse assunto incomode o suficiente para que os cidadãos façam algo. Nós estamos fazendo! 


O próximo plantio está agendado para janeiro de 2014. AJUDE ESSA CAUSA!

Higi Serv afilia-se à declaração de princípios éticos Carta da Terra

Parceria voluntária com uma rede mundial consiste no apoio da implantação de valores e princípios para a definição de responsabilidade social corporativa e ecológica

A Higi Serv, empresa paranaense do segmento de terceirização de serviços de limpeza e conservação, afiliou-se recentemente a Carta da Terra. Trata-se de uma rede mundial de pessoas e organizações, cuja missão é promover a transição para formas sustentáveis de vida e uma sociedade global fundamentada em respeito, integridade ecológica, democracia e cultura de paz.

A parceria voluntária consiste no apoio às ações e iniciativas da Organização, na implantação de seus valores e princípios de acordo com a visão da empresa. A ação consiste num guia abrangente para a definição de responsabilidade social corporativa e ecológica. Segundo a responsável pelo departamento ambiental da Higi Serv, Priscilla Arruda, articuladora desta filiação, “este processo auxilia o desenvolvimento de um conceito interno ainda mais sustentável, além de significar um compromisso da empresa com o espírito e os propósitos do documento” alega Priscilla. 

Sobre a Higi Serv


A holding Higi Serv nasceu em 1977, em Curitiba (PR), com a proposta de prover serviços de terceirização, em serviços de limpeza e conservação, garçons, copeiras, recepcionistas, telefonistas, entre outras. A empresa, de origem familiar, possui quase cinco mil colaboradores espalhados pelo Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. 
A Higi Serv engloba as empresas Serra Verde Express (operadora do trem turístico do Paraná) e a BWT Operadora de Viagens, que tem a sua frente à visão empreendedora de Adonai Aires de Arruda. O empresário também é presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Paraná (SEAC-PR) e é o primeiro brasileiro a presidir a entidade mundial do setor, a World Federation of Building Service Contractors (WFBSC).

Seminário ‘Caminhos para o Futuro que Queremos', 07/11, Rio de Janeiro.


O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) realizará, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer (KAS), o Seminário ‘Caminhos para o Futuro que Queremos'. O evento acontecerá no dia 07 de novembro de 2013, das 13h às 19h, no Auditório do Centro de Convenções Bolsa do Rio.

Na ocasião, representantes do governo, da academia, do setor privado e da sociedade civil discutirão questões relacionadas com “política e economia das mudanças climáticas” e “a agenda de desenvolvimento pós-2015”.

Durante o evento, será lançado o policypaper “A Sociedade Civil Global e o Desenvolvimento Pós-2015”, elaborados pelo CEBRI com texto de Luara Lopes (Associação Brasileira de ONGs, Abong). Também estarão disponíveis outros papers desenvolvidos no escopo desse projeto, com artigos de José Eli da Veiga (USP), Haroldo Machado Filho (PNUD) e Thiago Mendes (UnB).

Informações no site do CEBRI:
http://www.cebri.org/cebri/evento/seminario-caminhos-para-o-futuro-que-queremos

Descrição do debate

Painel 1: política e economia das mudanças climática.

Nesse painel, serão discutidas questões relacionadas com a transformação para um modo de vida mais sustentável.

Paulo Mibielli, economista do IBGE e presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO) abordará a necessidade de desenvolver medidas que complementem o PIB e reorganizar as contas nacionais de modo a torná-las mais adequadas para avaliar desenvolvimento, qualidade de vida e sustentabilidade.

Representantes do setor privado, Paulo Senra (Gerência de Estratégia e Sustentabilidade da Light) e Sônia Chapman (Gerente Corporativo de Desenvolvimento Sustentável da Braskem) apresentarão algumas iniciativas que as empresas têm desenvolvido para tornar mais sustentável a produção e o consumo. Também falarão sobre o papel das empresas no desenvolvimento de uma arquitetura para os negócios capaz de contribuir, de forma inovadora, para as prioridades globais, como as alterações climáticas, água, alimentos, equidade, empregos dignos e educação.

Painel 2: a agenda de desenvolvimento pós-2015.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), acordados em 2000 por 189 países e considerados como o primeiro esforço global coordenado em favor do desenvolvimento, têm como prazo o ano de 2015, quando serão substituídos por um novo marco global para o desenvolvimento. Nesse painel, serão debatidas as prioridades para o pós-2015 e as maneiras pelas quais o Brasil pode contribuir com a agenda global do desenvolvimento e fortalecer a sua atuação internacional nessa área.

Debatedores confirmados: Luara Lopes (Abong), José Eli da Veiga (USP).
Debatedores que ainda não confirmaram: Leonardo Sakamoto (Repórter Brasil), Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Relações Exteriores.

Luara Lopes é pesquisadora do Articulação SUL – Centro de Estudos e Articulação da Cooperação Sul-Sul e assessora de Relações Internacionais da Abong – Associação Brasileira de ONGs. Possui dez anos de experiência com projetos e programas de cooperação internacional em países como São Tomé e Príncipe, Haiti e Tunísia.

Artigo - Dinheiro público apenas na escola pública?

* Por Wanda Camargo


Comenta-se, acidamente, que "todos são iguais perante a lei, mas alguns são mais iguais que outros" sempre que vem à luz notícia de privilégios injustos, ainda que legais, auferidos por pessoas ou grupos. Entretanto há prerrogativas que são, sim, devidas legitimamente, ninguém sensato nega a idosos as vagas demarcadas e atendimento prioritário, num exemplo simples. 

Muitos têm direito a tratamento diferenciado, até como forma de equilíbrio de oportunidades de vida, e agora correm o risco de tê-lo negado: são aqueles com deficiências várias, de visão, de audição, de locomoção, de aprendizagem; estudantes de Escolas de Educação Especial em entidades filantrópicas de terceiro setor, civil, beneficente e outras, a maior parte delas sérias e desenvolvendo um trabalho essencial à sociedade, que estão ameaçadas de fechamento.

Isso ocorre, em parte, pela decisão de que "dinheiro público deve ser apenas para a escola pública", a questão é que a regra, normalmente válida, tem algumas exceções, fundamentais e extremamente justas, como é o caso das escolas voltadas ao deficiente, altamente especializadas e que realizam atendimento da população carente. Apenas aquele que nunca entrou em uma delas, e acompanhou seu dia a dia, poderá gritar slogans genéricos de responsabilidade governamental em tema tão delicado, quando na verdade este comprometimento já é insuficiente em segurança, transportes, saúde pública e muitas outras áreas.

Existe uma compreensão equivocada de que a inclusão deve ocorrer sempre em salas de aulas comuns, com deficientes convivendo com os demais alunos em condição de igualdade, o que em teoria é perfeito, e é válido para certos tipos e graus de necessidades, porém, infelizmente, nem sempre possível. Além da questão óbvia da falta de qualificação de muitos docentes para o trato com todos os desajustes cognitivos, cegueira, surdez, e outras síndromes, é preciso lembrar que a eles ainda cabe a responsabilidade de ministrar conteúdos (matemática, língua portuguesa, ciências e outras), em salas de 30 ou até 40 alunos, com as demandas normais da faixa etária.

A grande queixa atual dos regentes de classe no ensino fundamental é exatamente a dificuldade enfrentada na rotina escolar, pela inclusão forçada e sem a correspondente formação específica. Muitos relatam a existência, numa mesma sala, de vários tipos diferentes de necessidades educacionais, cada uma delas exigindo formação distinta, e individualizado trato pedagógico. A ideia de que as turmas comuns das escolas podem absorver naturalmente todo esse contingente é voluntarista e despropositada, isso pode e deve acontecer em muitos casos, não em todos.

Escolas especiais continuarão necessárias, embora sejam dispendiosas pela demanda de atendimento em fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e de vários outros profissionais de saúde, além de mestres com formação específica. Seus alunos, a maioria vinda de famílias de baixa renda, merecem todas as oportunidades de uma formação que lhes permita a verdadeira inclusão. 

Para boa parte dos professores o atendimento ao deficiente é decorrência de solidariedade, senso de dever e responsabilidade; a esses devemos todo respeito e gratidão por um trabalho indispensável e meritório, embora difícil. No entanto, para os atuantes em instituições de ensino capacitadas para esta atividade, isso é tão natural quanto respirar, e, parafraseando Bertolt Brecht: esses são os imprescindíveis. 

* Wanda Camargo é educadora e assessora da presidência das Faculdades Integradas do Brasil - UniBrasil e voluntária da Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SUSTENTABILIDADE NO GANDARELA plantada em nome de internautas


Localizada em Minas Gerais, a cerca de 40 km de Belo Horizonte, a Serra do Gandarela integra a reserva da Biosfera do Espinhaço, além de formar um corredor natural com o Caraça em meio aos municípios de Barão de Cocais, Caeté, Santa Bárbara, Rio Acima, Raposos e Itabirito.

Avaliada como a segunda maior floresta de Mata Atlântica de Minas Gerais, e a maior extensão de cangas ferruginosas do Brasil, Gandarela está ameaçado pela extração desmedida do minério de ferro. A mineração devastará a região e consequentemente os seus mananciais - bacias hidrográficas dos Rios Doce/Piracicaba e São Francisco/Rio das Velhas, danificando até mesmo a qualidade da água do Rio das Velhas, que abastece 60% dos 5 milhões de cidadãos de Belo Horizonte e municípios do entorno.

Para proteger a região resguardando todo o Quadrilátero Aquífero/Ferrífero, em 2009, o projeto Manuelzão/UFMG unido a mais de 25 entidades apresentaram ao (ICMBio)  Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, um estudo sobre a importância do Parque Nacional na região.

Apoiando o projeto de concepção do Parque Nacional como política de preservação do Gandarela e buscando conscientizar a sociedade dos problemas atuais que devastam o local, por meio de ações em redes sociais o site de flor online  Ikebana BH está plantando mudas nativas nas áreas mais assoladas da região, em nome de todos os internautas que noticiarem a campanha Plante uma Árvore. As atividades do plantio estão sendo divulgadas no site da Ikebana Flores, confira:


Até agora, mais de 100 internautas contribuíram com essa causa, postando uma matéria em seus sites/blogs sobre a campanha, e consequentemente ganhando uma muda nativa plantada no Gandarela pela Floricultura Ikebana Flores.  
A floricultura também está doando mudas do cerrado durante a campanha: ipê amarelo, ipê branco, sucupira, pata de vaca, tamarino e peroba. Basta vir a Floricultura Ikebana Flores – Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi; de 2ª feira a 6ª feira, no horário de 10h00 as 19h00. Plante essa causa! Gandarela precisa de você.    

 *Crédito: Thaís Alessandra, do Coletivo Cirandar.



Artigo - O lixo como fonte de energia - Fernando de Barros

Dentre questões ambientais decisivas para um futuro sustentável, a discussão sobre o reaproveitamento de resíduos como fonte de energia ganha destaque quando se fala em economia verde.

O aumento da geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) é resultante tanto do crescimento populacional como do modelo econômico. Estimada em seis bilhões de habitantes, 75% da população mundial se distribui pelos centros urbanos, elevando o consumo de produtos cada vez mais descartáveis. Logo, saber gerenciar e destinar corretamente os RSU é essencial na contemporaneidade.

No Brasil, o manejo inadequado de resíduos reflete a ausência de uma cultura efetiva de separação de resíduos na fonte e de responsabilidade dos geradores de resíduos, resultando em um grave problema ambiental. No país onde dados oficiais falam em um nível de descarte inadequado em lixões de 42% (Plano Nacional de Resíduos Sólidos, versão preliminar para consulta pública de setembro de 2011), a falta de gestão de resíduos indica que na realidade esse número pode ser bem maior.

Embora medidas como a ampliação da compostagem como o destino ambientalmente adequado para resíduos orgânicos e a exigência da coleta seletiva de recicláveis, além do fim dos lixões até 2014, foram determinados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS (Lei nº 12.305/2010), o caminho ainda é árduo.

Em aterros sanitários, quando descartada, a matéria orgânica leva cerca de seis meses para se decompor em um processo que gera metano, um dos principais Gases Efeito Estufa (GEEs). Por outro lado, a combustão converte o metano (CH4) em gás carbônico ou dióxido de carbono (CO²). A queima minimiza o impacto ambiental, pois o dióxido de carbono é aproximadamente 21 vezes menos causador do efeito estufa que o gás metano.

Entretanto, a queima do gás metano em aterro não precisa parar por aí. É possível gerar energia a partir do gás. A Política Nacional de Resíduos Sólidos elencou como uma das alternativas para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, justamente, a recuperação energética.

O aproveitamento energético depende do volume de resíduos descartados para ter viabilidade técnica e econômica. Para incentivar a valorização energética, foi formado um Comitê de Valorização Energética, formado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) e pelo Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos Plastvida, que publicaram o Caderno Informativo sobre a Recuperação Energética dos Resíduos Sólidos Urbanos.  

Estudos comprovam que essa alternativa permite reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEEs) dos aterros; aproveitar a energia dos resíduos que, convencionalmente, seria perdida; além de utilizar menos áreas do aterro para implantação, que pode ser próximo à cidade, reduzindo os custos de coleta e transporte. Processos industriais, como a incineração e a gaseificação, possibilitam aproveitar o alto poder calorífico dos resíduos sólidos, energia denominada biogás. A partir daí, gera-se vapor, energia térmica, elétrica e combustível para abastecer gasodutos.

Conforme o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com geração diária de 182.728 toneladas de lixo e considerando o biogás acumulado nos 56 maiores aterros do país, o Brasil seria capaz de fornecer eletricidade a 5,6 milhões de pessoas! A expectativa é que, em 2020, essa produção abasteça quase 8,8 milhões de pessoas, o que equivale ao estado de Pernambuco.

Embora existam 22 projetos no Brasil, apenas dois a aplicam de fato. O Bandeirantes, aterro que em 2004 abrigou a primeira usina de biogás do Brasil, e o São João, ambos em São Paulo. Juntos, respondem por mais de 2% de toda a eletricidade consumida na cidade. A tecnologia cara e o custo elevado do megawatt-hora em relação à energia convencional são alguns dos empecilhos responsáveis pela tímida participação do sistema.

É importante lembrar que não se trata de queimar todo e qualquer tipo de resíduos - e sim melhorar a gestão de resíduos com a mitigação dos impactos ambientais pela destinação de resíduos, aproveitando um pouco de cada tipo de tecnologia disponível para destinação ambientalmente adequada.  Para se viabilizar ambientalmente, por exemplo, a queima de resíduos em incineradores com aproveitamento energético, é obrigatória a instalação e manutenção de equipamentos de monitoramento ambiental contínuo e alarmes de interrupção (no caso de ultrapassagens de emissão). Se não houver investimentos adequados e fiscalização eficiente, no caso de incineradores, não é possível garantir a segurança da comunidade do entorno e do meio ambiente.

Especialistas concordam que a melhor forma de explorar a recuperação energética, considerada uma tendência da atualidade, é aliá-la às políticas públicas de investimentos, de modo a conferir competitividade a esse tipo de energia. E então, por que não investir também no aproveitamento energético de resíduos?


Fernando de Barros é engenheiro civil, especialista em Planejamento e Gestão Ambiental, mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento e responsável técnico da Master Ambiental. www.masterambiental.com.br

Moda e tecnologia sustentável são tema de seminário da Ecotece


Não é novidade que na sociedade atual há uma busca por desenvolvimento sustentável. Muitas pessoas tem adotado hábitos de consumo que tentam reduzir os impactos ambientais, inclusive na hora de se vestir.

É pensando nesses conflitos que algumas organizações buscam alternativas para esse modo de produção degradante. É o caso do Instituto Ecotece, através do projeto Vestir Consciente. Esse conceito pretende incentivar o equilíbrio entre a satisfação do estilo pessoal, o bem-estar social e a preservação do planeta na hora de se vestir.

Com o “Seminário Ecotece Vestir Consciente”, que acontece nos dias 23 e 24 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo,  o Instituto busca reunir profissionais e pesquisadores ligados à moda sustentável para discutir o assunto, que será divido em diversas palestras. Entre elas destaca-se a “Princípios do vestir consciente”, que será conduzida pela presidente do instituto, Lia Spínola, e dará abertura ao seminário.

O intuito do Ecotece com essa iniciativa é levar o participante a refletir sobre o poder da moda e de sua influência na sociedade, aliado a uma dinâmica de criação de produtos sustentáveis e caminhos para as empresas baseados na responsabilidade socioambiental.

Também serão expostas ferramentas para o desenvolvimento de produtos bonitos, funcionais e com maior eficiência ecológica. A proposta do debate vai na contramão das atitudes da maioria das indústrias têxteis, estão entre as que mais consomem recursos naturais. Somente a cultura de algodão, por exemplo, é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios.

O seminário faz parte da programação da GO TEX SHOW 2013, uma feira internacional de produtos têxteis. As palestras são gratuitas. Confira a programação a seguir:


Programação

23 de outubro (quarta)

·  17h - 17h45, Princípios do Vestir Consciente
Reflexão sobre a moda e o seu poder de influência e transformação.
LIA SPÍNOLA - Presidente do Instituto Ecotece

·  18h15 - 19h, Materiais Ecológicos - Tecidos
As principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis
ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
CAROL PICCIN - Especialista em Gestão Ambiental

·  19h15 - 20h, Evolução das Fibras Celulósicas - Uma  Visão Ecosustentável
O impacto ambiental de três fibras celulósicas (viscose, modal e liocel),
comparando-as às fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.
GILBERTO CAMPANATTI - Gerente Técnico da Lenzing Fibers

24 de outubro (quinta)

·  10h30 - 11h45, Consumo de Moda Brasileira
A dinâmica do consumo e seus reflexos nos processos de adoção no
sistema de Moda Brasileira.
ANA PAULA DE MIRANDA - Professora de Moda e Consumo
Palestra Complementar exclusiva aos expositores

·  17h30 - 18h15, Design e Criação Sustentável
Um olhar sobre a criação de produtos sustentáveis através de ferramentas
para o desenvolvimento de produtos belos, funcionais e com maior
eficiência socioambiental.
FERNANDO MASCARO - Consultor em design para a sustentabilidade

·  18h45 - 19h30, Empresas, Novos Caminhos, Responsabilidade Ambiental
Reflexões e caminhos para as empresas baseados na
responsabilidade socioambiental. Como os negócios podem gerar
oportunidades de satisfação aos consumidores indo além do produto
e gerando impacto positivo?
GLICÍNIA SETENARESKI - Designer do Casulo Feliz
ROMAIN MICHEL - Diretor Criativo da Tudo Bom Brasil

Mais informações em:


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Celulose Irani participa do 2º Fórum de Sustentabilidade em Chapecó (SC)


A segunda edição do Fórum de Sustentabilidade já tem data para acontecer. O evento ocorre no próximo dia 4 de novembro, em Chapecó (SC). Iniciativa da Celulose Irani  em parceria com as Associações Comerciais e Industriais de Chapecó (ACIC) e de Joaçaba (ACIOC) e da Universidade do Oeste de Santa Catarina, o encontro tem como finalidade o lançamento estadual da nova geração de diretrizes GRI (Global Reporting Initiative), a G4, além de promover debates, conceitos, práticas e desafios ligados à sustentabilidade. A GRI é uma entidade referência na elaboração de relatórios de sustentabilidade e sua metodologia é usada por mais de 2 mil organizações no mundo.
Sustentabilidade como modelo de gestão – A Celulose Irani acredita que o compromisso com a sustentabilidade na prática permeia toda a cadeia de negócios. Bruna Camassari, analista de sustentabilidade da companhia, irá participar do painel empresarial do evento, que deve reunir cerca de 120 empresários e analistas da área. A colaboradora da IRANI falará sobre o compromisso da Empresa com a transparência na divulgação de seus resultados econômicos, sociais e ambientais.  

O evento é apoiado pela Nord Electric, FACISC, FIESC e GRI e ocorre na Cantina CESEC, localizada na ACIC, em Chapecó. As apresentações começarão às 13h30 e a participação é gratuita. A inscrição deverá ser feita pelo site:http://conta.cc/1gfrT1K.


SERVIÇO
2º Fórum de Sustentabilidade
Lançamento estadual da G4 – nova geração de diretrizes GRI para Relatórios de Sustentabilidade
Data: 04 de novembro, das 13h30 às 17h30.
Entrada gratuita. É necessário fazer inscrição.

Local: ACIC - Cantina CESEC - Avenida Getúlio Vargas, 1.748 N – Chapecó (SC)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Faber-Castell ressalta a importância do consumo sustentável


Falar em consumo consciente é muito mais que detalhar os hábitos e comportamento de compras da população. É preciso levar em consideração os impactos ambientais e sociais de um processo produtivo, desde a concepção de um bem ou serviço até a destinação apropriada dos resíduos, e avaliar se este produto gera ou não impactos positivos ao meio ambiente.

Neste Dia do Consumo Consciente, lembrado em 15 de outubro, a Faber-Castell alerta sobre a importância do tema e abre a discussão sobre o assunto. A empresa, que tem a sustentabilidade e responsabilidade socioambiental entre seus principais pilares de atuação, se preocupa com o consumo consciente, desde o início da cadeia produtiva até o descarte correto de produtos que não são mais utilizados dentro de toda categoria de instrumentos de escrita.

O respeito ao meio ambiente e ao consumo consciente dos recursos naturais é destaque na produção dos EcoLápis da empresa, feita com 100% de madeira reflorestada e certificada pelo FSC® (Forest Stewardship Council). Hoje, as florestas da Faber-Castell ocupam 9.600 hectares, divididos em 11 parques na região de Prata (MG). Desse total, 2.600 hectares são de áreas de preservação permanentes e 6.700 de áreas plantadas com Pinus caribaea var. hondurensis - matéria-prima para a produção dos seus EcoLápis, também certificados pelo FSC®.

Parceria de sucesso

Além das ações sustentáveis nos seus processos produtivos e muito antes de se discutir a questão da logística reversa neste setor, a Faber-Castell saiu na frente e estabeleceu uma parceria com a TerraCycle para um programa de coleta que permite a transformação de milhares de produtos de diversas marcas e suas respectivas embalagens em matéria prima reciclada.

 Desde o ano passado, a Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell coletou e reciclou mais de 150 mil unidades de lápis, lápis de cor, lapiseiras, canetas, canetinhas, borrachas, apontadores, destaca texto, marcadores permanentes e marcadores para quadro branco que não eram mais utilizados. Todo o material, que teria como destino lixões ou aterros sanitários, foi transformado em matéria-prima reciclada para novos produtos, o que evita a extração de novos recursos da natureza.


 O programa conta com a ajuda do consumidor, que pode se inscrever no Programa de Coleta e na Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell gratuitamente, por meio do site (http://www.terracycle.com.br/pt-BR/brigades/brigada-de-instrumentos-de-escrita-faber-castell.html).

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Artigo Gestão Estratégica - Hugo Weber

Água: a crise e a inércia política global


“A água de boa qualidade é exatamente como a saúde ou a liberdade: ela só tem valor quando acaba”
João Guimarães Rosa (Escritor)

A UNESCO divulgou oficialmente um relatório cujo teor é a ameaça de redução das reservas mundiais de água em cerca de 1/3 nos próximos 20 anos.
            
Esse documento adverte os governos sobre a “inércia política” que só agrava a situação, marcada pela permanente redução dos mananciais do planeta, pelo grau de poluição e pelo aquecimento global, e deixa claro que não há água suficiente para a agricultura, que hoje se tornou a maior consumidora de água no mundo (a irrigação responde por 70% do consumo).
            
O estudo coordenado pela UNESCO é o maior já realizado sobre a disponibilidade de água doce no planeta, e demonstra que a meta mundial em erradicar a fome até 2020 é impossível de alcançar, sendo necessários pelo menos 30 anos a mais para que esse objetivo seja alcançado. O motivo é a falta de água para a produção de alimentos.
            
Segundo esse relatório, o maior obstáculo ao combate da crise da água é a vontade política. “De todas as crises sociais que enfrentamos, a da água é a que mais afeta nossa sobrevivência e a sobrevivência do planeta, Nenhuma região será poupada dessa crise, que abala desde a saúde das crianças até a capacidade das nações assegurarem comida aos seus cidadãos. Globalmente, o desafio é político. É preciso consciência para mudar os padrões de consumo de água’’ disse o diretor da UNESCO Koichito Matsura.
            
Os números mostram que a humanidade nunca consumiu e sujou tanta água. Desde 1950, o consumo mundial quase dobrou e a poluição aumentou drasticamente. Hoje há mais água poluída do que o conjunto das dez maiores bacias hidrográficas do planeta. Mesmo em países como o Brasil – que abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia Amazônica – não estão livres da escassez, já que as maiores reservas de recursos hídricos ficam distantes dos grandes centros urbanos e das zonas agrícolas, onde são mais necessárias.        
            
Matérias sobre o relatório publicadas nos principais jornais mostram que 20 dos 180 países cobertos pelo estudo usam mais de 40% de seus recursos hídricos renováveis em irrigação. “Alguns países já são obrigados a escolher entre produzir alimentos ou levar a água para a população beber” destaca o relatório. A pior situação é prevista para o Sul da Ásia, o Oriente Médio e o Norte da África. Outras regiões, entretanto, poderão nos próximos 30 anos, ver sua fronteira agrícola expandida e o combate à fome intensificado, já que contam com boas reservas de água. São elas a América Latina, o Leste da Ásia e a África Subsaariana.
            
Uma das metas assumidas pela comunidade internacional é reduzir à metade a proporção de pessoas do mundo que não tem água potável e saneamento básico. No Brasil, 92,7% das residências têm rede de água potável, segundo o Ministério das Cidades, mas no Nordeste o sistema de abastecimento não consegue garantir água todo dia. No que diz respeito à rede de esgotos, a situação é oposta. Apenas 37,7% dos domicílios estão ligados à rede de coleta. O resto do esgoto é lançado nos rios e no mar.
            
É essa poluição – somada aos dejetos industriais – que está na base da crise da água. Atualmente, estima-se que haja 120.000 Km3 de água contaminada no mundo – uma quantidade maior do que o total existente nas dez maiores bacias hidrográficas do planeta. Se o ritmo de contaminação não se alterar, esse número pode chegar a 180.000 km3 em 2050. Ainda segundo a ONU, um litro de água com dejetos contamina oito litros de água pura.

            
De uma coisa poderemos estar certos: se a água se transformar numa espécie de commodity, não pagaremos por ela o que pagamos agora.  O padrão de consumo não poderá ser mantido e gastadores terão grandes dores de cabeça e nem poderão esfriá-la com uma “ducha de água fria” porque sairá muito caro. 

Hugo Weber JR. - Consultor em Gestão Verde. Diretor da AGRESSOR ZERO - Sustentabilidade Corporativa







_______________________

Veja outros conteúdos dessa edição:


Matérias:

- Capa: Sustentabilidade além da matéria-prima
- Entrevista: Lourival dos Santos e Souza
- Visão Sustentável: Gesso reciclado vira fertilizante para agricultura
- - Responsabilidade Social Corporativa: Educando na Sustentabilidade
- Desenvolvimento Local: Eficiência Energética no WTC

Artigos:
- Artigo: O sonho acabou? (Jerônimo Mendes)
- Artigo: Oportunidade e realização (Rafael Giuliano)
- Artigo: O mito do PIB (Daniel Thá)

  
_________________________

Seja assinante da Geração Sustentável



Com o valor de R$ 79,90 (parcela anual única) você receberá seis exemplares da revista Geração Sustentável e terá acesso ao melhor conteúdo sobre sustentabilidade corporativa.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Desenvolvimento Local - Edição 34

Eficiência energética no WTC


Sustentabilidade é uma das metas do Business Club, que reúne várias empresas que buscam proteção ambiental por meio de boas práticas

O WTC Business Club é um dos maiores clubes de negócios do mundo, está presente em mais de 300 cidades, em mais de 100 países, com o objetivo de criar uma grande rede que facilite o contato para negócios tanto nacional quanto internacionalmente. Para atingir essa meta, o WTC tem três pilares: Networking, Conteúdo e Internacionalidade. Pontos considerados fundamentais para a prosperidade dos negócios.

Mas o WTC também está interessado em como as empresas estão crescendo, como estão tratando a sustentabilidade no seu processo de prosperidade. Tanto que o Club tem dezenas de comitês permanentes, que promovem cerca de 300 eventos por ano, e entre eles está o Comitê de Sustentabilidade, que promove a discussão das sustentabilidades social e ambiental, um dos assuntos mais falados dos últimos anos e que, cada vez mais, faz parte do desenvolvimento estratégico das empresas. “Mensalmente são realizadas reuniões do grupo que compõe esse comitê nacional. Fazemos inclusive, esforços para que os associados de outros WTC regionais possam participar e contribuir com suas experiências, assim como buscar nesse grupo versátil novas informações e novos conteúdos para suas gestões”, explica o Alberto de Paula Lenz Cesar, diretor regional do WTC Curitiba.

O Comitê de Sustentabilidade discute vários temas focados no crescimento sustentável e reúne empresários, executivos das grandes empresas e representantes do poder público em palestras gratuitas e eventos especiais com conteúdo exclusivo para os participantes do clube de negócios. O comitê trata, ainda, da preservação ambiental como parte da imagem que a empresa passa para o público e para o mercado.

Nesse contexto, a eficiência energética tem se tornado um dos pontos principais. Atividades que promovem a economia de energia fazem parte  tanto grandes quanto de pequenas empresas que já compreenderam que a redução dos custos com energia elétrica é essencial para manter a competividade.  Segundo o diretor regional do  WTC Curitiba, as empresas que atuam com essas determinações tecnológicas e sustentáveis vem ao encontro dos conceitos do WTC, que aproxima empresas com tendências inovadoras e modernas, visando a melhoria de produtividade na governança corporativa, vislumbrando economia e maior interatividade. “Temos acompanhado a evolução das empresas de um modo geral, entendendo que esse tema deve ser parte integrante de suas agendas corporativas. É um caminho necessário a ser traçado em suas gestões e incluídos junto a seus stakeholders. Um caminho sem volta, apenas para reforçar os passos dados”, comenta Alberto de Paula Lenz Cesar.

Entre os associados do WTC Curitiba, encontramos ótimos exemplos de eficiência energética, entre eles a HAG Consulting, que traz soluções e oportunidades para o mundo corporativo e o
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), que adota boas práticas para a economia de energia.

De olho no mercado

Por 22 anos, Rodrigo Alvarenga atuou em várias áreas estratégicas de grandes corporações financeiras e uma das suas principais funções era ajudar os clientes a identificar oportunidades, avaliar condições de crédito e optar pela melhor forma de obter apoio financeiro. Nessas duas décadas, Alvarenga colecionou lições, uma das mais importantes segundo ele foi perceber que as empresas que pensam e agem de forma mais sustentável apresentam melhor resultado em longo prazo.

Foi com essa premissa na cabeça que, em 2010, Alvarenga fundou a HAG Consulting, em parceria com sua esposa. “Criamos a empresa com foco nas questões estratégicas de gestão, desenvolvimento e treinamento de pessoas de forma a incorporar a sustentabilidade aos negócios ou ainda desenvolver negócios que atuassem nos mais variados aspectos da sustentabilidade, como eficiência energética, gestão de resíduos, etc”, explica.

No ano passado, a convite do diretor do WTC/Brasil, Diego Petinazzi, Alvarenga passou a acompanhar os eventos promovidos pelo WTC Club, em Curitiba, e logo se tornou associado. "Participar do WTC Club foi fundamental tanto para construir e reforçar o networking com empresas, empresários e executivos, como também pela oportunidade de contribuir, por meio dos eventos e fóruns, com a troca de ideias, experiências, identificação de problemas e oportunidades comuns, mas principalmente construir um grupo que pode e deve buscar mudar a cara e o jeito de se ver e construir o Brasil de forma mais sustentável”, afirma o empresário.

Um dos projetos viabilizados pela HAG é a ACS Energia, que entrou no mercado em fevereiro deste ano para atuar no segmento de eficiência energética e representa no Brasil algumas empresas e marcas alemãs como Sweet Light e GFR, cujas tecnologias visam fornecer diferentes e complementares benefícios aos clientes, desde adaptadores/reatores para lâmpadas T5, que economizam de 20 a 62% de energia, até hardware e softwares de automação predial que permitem controlar todos os equipamentos de ar-condicionado, iluminação, controles de entrada e perimetrais de forma a otimizar o uso de energia reduzindo o consumo em até 40%, conforme pode ser verificado nos vários cases de sucesso já implantados na Europa. “A HAG procura prestar assistência e apoio aos clientes empreendedores, bem como aos projetos nos quais participa. Podemos afirmar que existe uma demanda reprimida enorme no Brasil para esse tipo de solução, tanto para os mercados de energias renováveis como de construção sustentável, nanotecnologia, entre outros”, comenta.

Com um mercado tão promissor, Alvarenga diz que a ACS Energia é apenas o primeiro projeto da HAG Consulting, que muitos outros já estão no “forno”, entre eles energias renováveis como biogás e projetos de inovação e biosegurança, para os quais o empresário ainda está avaliando potenciais investidores.



Medidas simples

No Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná, a economia de energia é obtida com atitudes simples e inteligentes. Há anos a entidade adota boas práticas relacionadas à eficiência energética, como o gerador movido a biodiesel, que foi instalado na unidade em Curitiba, em 2009, para evitar a suspensão de atividades durante blackouts, o que evita imprevistos e gastos extras. Segundo Vitor Roberto Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR, a iniciativa tem garantido a proteção de dados e o funcionamento regular do sistema de informática que interliga a entidade em todo o estado, mesmo durante interrupções de energia. “O equipamento é moderno, possui catalisadores e filtros que neutralizam poluentes, não emite a fumaça e o cheiro característico dos motores diesel comuns. Optamos por um sistema que não agride o meio ambiente, e, ao mesmo tempo, nos dá mais segurança de trabalho”, explica.

Para reduzir a conta de energia elétrica, a mais largamente utilizada pela indústria e pelo comércio, o Sebrae/PR ainda executa outras ações complementares. A entidade implantou em todas as unidades do Paraná sensores de presença, com o quais o uso de energia só ocorre quando necessário. Outra atitude pensando na eficiência energética é o uso de torneiras de pressão, que evitam o desperdício de água, que também é fonte de energia.

As ações não param por aí. O Sebrae/PR está conseguindo evitar o desperdício de energia com a redução da quantidade de impressoras, que passaram a ser instaladas em áreas comuns, para que vários setores dentro da entidade possam usá-las. O resultado até agora foi a redução do número de impressões. Uma ação que exigiu um pouco mais de investimento foi a substituição de coberturas por telhados com isolamento, o que diminui o uso do ar condicionado, pois o ambiente se mantém climatizado mesmo com o aparelho operando em uma potência menor. “O Sebrae/PR também iniciou um estudo para a implantação de iluminação led, com lâmpadas eletrônicas e com capacidade de 50 mil horas, que, num futuro próximo, pode representar mais economia”, comenta o diretor-superintendente.

Segundo Tioqueta, a entidade não tem estimativas em números com relação à economia gerada por essas ações, mas ele garante que a consciência do uso racional de recursos naturais é cada vez maior. Mesmo com a redução de alguns equipamentos, como no caso das impressoras, o diretor-superintendente afirma que o Sebrae/PR está conseguindo fazer as mesmas coisas, algumas vezes até mais, utilizando menos recursos. “A eficiência energética e a adoção de boas práticas são fundamentais nos tempos de hoje, em que o planeta precisa mais do que nunca ser preservado. O Sebrae/PR, que apoia o empreendedorismo e as micro e pequenas empresas, precisa dar o exemplo. Temos responsabilidade nesse processo, razão pela qual iniciamos – e prosseguimos – com uma política de preservação e de boas práticas que, mesmo simples, podem fazer a diferença”, comemora Tioqueta.


WTC Curitiba - 41 4141-1020 
www.wtcclub.com.br
______________________________________

Veja outros conteúdos dessa edição:


Matérias:

- Capa: Sustentabilidade além da matéria-prima
- Entrevista: Lourival dos Santos e Souza
- Visão Sustentável: Gesso reciclado vira fertilizante para agricultura
- - Responsabilidade Social Corporativa: Educando na Sustentabilidade
- Energias Renováveis

Artigos:
- Artigo: O sonho acabou? (Jerônimo Mendes)
- Artigo: Oportunidade e realização (Rafael Giuliano)
- Artigo: O mito do PIB (Daniel Thá)
- Artigo: Água: A crise e a inércia política global (Hugo Weber Jr)
  
______________________________________

Seja assinante da Geração Sustentável



Com o valor de R$ 79,90 (parcela anual única) você receberá seis exemplares da revista Geração Sustentável e terá acesso ao melhor conteúdo sobre sustentabilidade corporativa.