----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PSG Editora recebe troféu MPE Brasil


PSG Editora é a única empresa curitibana vencedora do MPE Brasil - Paraná

Das 20 finalistas, 11 empresas foram as vencedoras do Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – Prêmio MPE etapa Paraná. Além da revelação das campeãs de 2009, durante a cerimônia foi anunciado também o lançamento do novo edital do programa Pappe-Subvenção, que prevê o repasse de R$ 11,4 milhões a projetos inovadores de micro e pequenas empresas paranaenses. Em meio a muita torcida, receberam o MPE Paraná as empresas:


Categoria Indústria:
- Plast’bel (Francisco Beltrão)
Categoria Comércio:
- Patrimonium Com. e Instalação de Equipamentos de Segurança (Maringá)
- Adilon Emidio da Silva ME (Prudentópolis)
- Pão e Vinho Editora (Guarapuava)
- E-Mid Desenvolvimento de Sites (Ampére)
- DB1 Informática (Maringá)
- Softpharma Desenvolvimento e Edição de Softwares Comerciais (Cascavel)
Categoria Serviços:
- Cems Complexo Esportivo MS S/C (Maringá)
- Centro Amperense de Ensino Superior (Ampére)
- Borkenhagen Soluções Contábeis (Foz do Iguaçu)
- PSG Editora Ltda. (Curitiba).



O Prêmio MPE - Paraná é uma realização do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), do Movimento Paraná Competitivo (MPC), do SEBRAE/PR, da Gerdau, da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Itaipú Binacional. Conta, ainda, com o apoio da Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (FACIAP), da Federação do Comércio do Estado do Paraná (FECOMERCIO/PR). Seu objetivo é promover e destacar as iniciativas, as ações e as atividades das micro e pequenas empresas, sediadas no Estado do Paraná, quanto à aplicação de tecnologias e métodos de gestão que tenham resultados significativos na comunidade.


Veja também:


Editora da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL recebe Prêmio Estadual de Gestão

GERAÇÃO SUSTENTÁVEL fica com o 1º lugar no VI Prêmio Ocepar de Jornalismo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Editora da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL recebe Prêmio Estadual de Gestão

** Comemoram o recebimento do prêmio MPE Brasil - Etapa Paraná: Antenor Demeterco Neto (articulista), Giovanna de Paula (diretora corporativa), Pedro Salanek Filho (diretor executivo), Valdir Bello (Monte Bello Eventos), Mariluce Zepter (Terra Azul Consultoria) e Criselli Montipó (jornalista)



A PSG Editora recebeu no auditório da FIEP em Curitiba, na noite do dia 17 de dezembro, o prêmio MPE Brasil – etapa Paraná.


A PSG Editora foi uma das vencedoras do Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – Prêmio MPE etapa Paraná, que chegou à reta final com 20 empresas de nove municípios paranaenses. A premiação aconteceu na quinta-feira, 17, no auditório da FIEP, em Curitiba. Além de ser uma das finalistas, a PSG também foi uma das empresas premiadas e poderá concorrer à etapa nacional do Prêmio.


Criada há três anos pelos Administradores de Empresas, Pedro Salanek Filho e Giovanna de Paula, a PSG tem como seu principal produto a revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL - publicação focada na sustentabilidade dos negócios.


Esse reconhecimento demonstra que a empresa contemplou as diretrizes de planejamento avaliadas, bem como a aplicação de ferramentas de gestão. Após o envio de diversos documentos comprovando a regularidade documental e fiscal da PSG Editora, ocorreu também a visita de dois consultores que acompanharam como são realizados os principais procedimentos de gestão de pessoas, finanças, marketing, logística, projetos socioambientais e planejamento estratégico. (Na foto ao lado, o diretor Pedro Salanek Filho recebendo o trofeu de José Gava Neto do Sebrae/PR.


O MPE está em sua sexta edição e, neste ano, contou com 2.537 inscritas, 25% a mais do que em 2008. Ao passar por várias etapas, agora das 20 finalistas, onze empresas foram reconhecidas nas categorias indústria, comércio e serviços. O MPE Brasil é realizado pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) e coordenado pelo Movimento Paraná de Competitividade (MPC), em parceria com o Sebrae/PR, Sistema Fiep e Gerdau. São apoiadores do prêmio, Fecomércio/PR, Faciap, Governo do Estado, Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC).


Na abertura do evento houve o pronunciamento do Superintendente do SEBRAE-PR, Allan Marcelo de Campos Costa, que comentou as dificuldades que as empresas tiveram neste ano de crise. Segundo ele, no Paraná a crise não foi mais intensa em virtude do dinamismo das pequenas empresas. Em seguida o presidente do Sistema FIEP, Rodrigo da Rocha Loures, destacou a importância das pequenas empresas no contexto econômico do Estado. Rocha Loures também enalteceu a energia que o grupo de empresários e seus colaboradores estavam proporcionando durante a cerimônia de premiação. Para Eduardo Righi, presidente do IBQP, que realiza o prêmio no Paraná, reforçou o objetivo do MPE, de destacar as empresas de micro e pequeno porte que inovam, que se tornam mais competitivas, e que disseminam os critérios de excelência da gestão e a cultura da qualidade. Ele comentou ainda, que as micro e pequenas empresas hoje representam 98% das empresas brasileiras e detém quase 50% do PIB.



Para Giovanna de Paula, o ano de 2009 foi um ano muito complicado para o segmento de mídia. “É uma imensa satisfação receber esse prêmio na área de gestão. Durante o ano tivemos muitas dificuldades e tivemos que aprender com elas para corrigir rotas e encontrar alternativas para manter e repensar os produtos da empresa”. Já para o diretor executivo Pedro Salanek Filho, durante os seus agradecimentos, dedicou o prêmio para todas as pessoas ligadas ao projeto. “Se os organizadores me permitem vou quebrar o protocolo e dedicar este prêmio para todos os colaboradores, parceiros, anunciantes e leitores da revista... Pois são essas pessoas que acreditam no nosso projeto e de fato merecem o nosso aplauso.”






Veja também:

PSG Editora recebe troféu MPE Brasil

GERAÇÃO SUSTENTÁVEL fica com o 1º lugar no VI Prêmio Ocepar de Jornalismo



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"Panorama dos negócios pós-Copenhague", por Ricardo Young

Quem não levar em conta a dimensão do mercado, da nova governança global e da explosiva convergência entre crise climática e pobreza não estará preparado para o futuro.

Enquanto seguem indefinidas as discussões oficiais sobre os mecanismos embrionários de uma nova governança do planeta, parece que os empresários já fecharam a agenda dos negócios para os próximos anos. Talvez porque eles pensem de maneira transversal, talvez porque necessitem de estratégias de longo prazo, uma coisa e inegável: as empresas já aterrissaram no pós-Copenhague. E já acordaram para o fato de que pelo menos três grandes áreas terão mudanças cujos impactos afetarão os negócios irreversivelmente, obrigando inclusive alguns setores da economia a praticamente se reinventarem. Essas três áreas de grande impacto são carbono, energia e tecnologia. Elas, sem dúvida, vão exigir investimentos e atenção nos próximos anos.

O primeiro desafio das empresas é o da energia. E, nesse aspecto, eficiência será a palavra-chave. Por isso, toda sorte de novas tecnologias para produzir, distribuir e armazenar energia estará em pauta. Uma pequena amostra do que virá pode ser vista na exposição Bright Green, de tecnologias de baixo carbono, realizada entre os dias 12 e 13 de dezembro no Fórum de Copenhague. Modelos arrojados de carros elétricos chamavam a atenção do público. Mas o interesse mesmo estava nas inovações que mudam processos, como o da célula-combustível, uma invenção que usa o conhecimento mais avançado em física para armazenar energia e movimentar fábricas inteiras sem petróleo e com um mínino de consumo de recursos. E consumir menos energia será um vetor importante no futuro. As empresas terão que encontrar novas formas de se abastecer se não quiserem ser penalizadas pelo poder público e pelos próprios consumidores, cada vez mais conscientes.

O segundo desafio será a internalização do carbono, em decorrência do primeiro desafio. Explico. Se é verdade que uma das principais razões da alta emissão de GEE está no uso de matrizes energéticas baseadas em recursos não renováveis, não é menos verdade que a eficiência energética será medida pela quantidade de carbono concentrada em qualquer processo, produto ou serviço. Na prática, isso significa que um custo até aqui externalizado e tratado apenas na dimensão das políticas públicas passa agora a ser precificado. No curto prazo, fará parte das demonstrações financeiras das organizações, isto é, passará pelo escrutínio dos investidores, entre outras partes interessadas. Assim como já existem fundos buscando empresas eficientes em energia, há projetos como o da Bovespa e do BNDESpar, lancado hoje em Copenhague, de valorar as ações de acordo com a pegada de carbono das empresas. Com isso, empresas que não estiverem inventariando e monitorando seu carbono serão triplamente castigadas: pelo mercado, por meio da depreciação de suas ações; pelos governos, por meio de políticas fiscais penalizadoras; e pelo consumidor, que rejeitará os produtos e serviços.

O terceiro desafio, portanto, é justamente internalizar o custo do carbono. E esse desafio vai exigir um nível de inovação tecnológica ainda não devidamente avaliado. Para poder produzir e consumir com baixo carbono, precisamos de tecnologias de alto calibre, a maioria delas ainda sequer imaginada. Portanto, estamos em vias de viver o início de uma nova corrida em busca da next new thing, como se dizia nos idos de 1980 e 1990 para a onda de inovações que tomou conta das empresas e da sociedade. O setor financeiro já começa a analisar os investimentos em função do risco de carbono e da inércia de baixa inovação do negócio. Por outro lado, tradicionais empresas do setor petroquímico, como Dow e Brasken, estão vendo nas tecnologias da biomassa o grande salto que as libertará da dependência do petróleo.

O tripé eficiência energética-pegada de carbono-inovação tecnológica será o grande propulsor da competitividade da década. Mas não só. Esta década também vai se caracterizar pela corrida contra o tempo: em termos de metas de redução de carbono, 2020 será um fracasso político e de negócios ou, ao contrário, representará o auge da capacidade da ciência, da política, dos negócios e da sociedade civil organizada de inverter a tendência da autoextinção.

No Brasil, continuamos em berço esplêndido e sabemos que não é a qualidade do berço que forma a criança saudável. Achamos que vencemos a batalha da matriz energética limpa, em função da água e do etanol. Achamos também que essa coisa de carbono é um problema dos países altamente emissores e podemos passar ao largo. Até pode ser. Mas e quanto à tecnologia? O mundo será outro em pouco tempo e o Brasil é, entre os países em desenvolvimento, aquele com menor capacidade de formar capital intelectual bruto para fazer frente às necessidades desse novo mundo. Se as lideranças empresariais não tiverem força para romper com a autocomplacência e entender as consequencias desses três vetores nos negócios, não sairemos do século 20. Se ousarmos quebrar paradigmas, estaremos no século 21. O leitor pode considerar que estou exagerando. Mas quem não levar em conta a dimensão do mercado, da nova governança global e da explosiva convergência entre crise climática e pobreza não estará preparado para o futuro. Já se passaram dez anos do século 21 e muito pouco foi feito. Vamos continuar assim?

Por Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, de Copenhague

Artigo publicado no site de Época Negócios, na seção “Direto de Copenhague”.
Foto: Brenda Brito

Representam o Instituto Ethos na COP-15 o presidente Ricardo Young e Cristina Spera, assessora de imprensa, acompanhados pela jornalista Célia Rosemblum, do jornal Valor Econômico. Eles viajam a convite da Natura e do Walmart

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MAIS DE 800 MINIEMPRESÁRIOS SÃO FORMADOS EM CURITIBA

Participantes do programa Miniempresas da Junior Achievement, os jovens, que estudam em escolas da capital e região, trabalharam durante 15 meses e formaram 27 miniempresas

O potencial empreendedor de 800 estudantes do ensino médio de escolas de Curitiba e Região Metropolitana foi reconhecido na última sexta-feira (11). Participantes do programa Miniempresas da Junior Achievement Paraná, eles se formaram como miniempresários, após terem vivenciado durante 15 meses todos os aspectos de um negócio: desde a formação de equipe de diretores, produto, fabricação e venda, marketing e pagamento de impostos, até a formação de 27 miniempresas dentro das próprias escolas.

A formatura, realizada no Cietep, foi uma grande festa com a presença dos jovens formandos, seus familiares, voluntários do programa e também os representantes das empresas e instituições que apoiam e mantêm a Junior Achievement no Paraná, como o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, e as empresas Brafer e a Hübner.

O presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, primeiro a saudar os jovens, disse estar impressionado com as propostas dos alunos e também com a rapidez com que aprenderam conceitos de administração. “Vocês andam depressa. Sinto que estamos em boas mãos, pois esta geração está comprometida com questões atuais, como a preocupação com o meio ambiente, observada em todos os produtos elaborados”, afirmou Rocha Loures, que também é presidente do Conselho Consultivo da Junior Achievement Paraná.

Marino Garofani, presidente da Brafer e do Conselho Diretor da Junior Achievement Paraná, agradeceu o apoio do Sistema Fiep e dos empresários. Segundo ele, sem as parcerias o sucesso da Junior no Paraná não seria como é atualmente. “A Fiep abraçou a nossa causa, assim como o Sesi, que por meio de seus colaboradores, fez nosso projeto crescer em todo o Estado”, reconheceu Garofani. “Agredeço também às ‘empresas que exergam longe’. Quando apoiam projetos como esses, estão plantando sementes para beneficiar a sociedade”, completou o presidente.

O patrono da turma de formandos deste ano foi o empresário Nelson Hubner, sócio-diretor da Hübner. Ele falou sobre o que é ser empreendedor e destacou que o papel dos empresários é motivar o jovem para que ele empreenda e se comprometa com a sociedade, sempre atuando com foco na ética e na sustentabilidade. “Não há limites para sonhar”, aconselhou o empresário.

Além dos 810 jovens que se formam em Curitiba, o Programa formou 300 miniempresários e 10 miniempresas em Londrina (dia 03) e 240 miniempresários e 8 miniempresas em Maringá (dia 04).

Premiações – Os jovens formandos também comemoraram com as premiações oferecidas após uma votação promovida pela Junior Achievement, que elegeu os melhores alunos e empresas em diversas categorias. Cada miniempresário premiado recebeu um trofeu. A surpresa maior, no entanto, ficou para o vencedor da categoria “Melhor Achievement”, que ganhou uma viagem para Bariloche, na Argentina.

Saiba mais da Junior Achievement: www.japr.org.br

(Fonte: Comunicação Social - FIEP Foto: Rogério Theodorovy)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial realiza sua 10ª reunião ordinária


O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) do Sistema Fiep realizou no dia 11 de dezembro mais uma reunião extraordinária e enfatizou que o incentivo ao trabalho voluntário é uma das principais atividades desenvolvidas pelo Conselho.


Criado no final de 2004, o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial é formado por indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviço, instituições de ensino, organizações do terceiro setor, instituições associativas e sindicatos. O grande objetivo do Conselho é promover o desenvolvimento sustentável do Estado. "Nesses cinco anos, notamos um amadurecimento das empresas em relação às questões sociais. O empresariado está se convencendo de que o desenvolvimento sustentável é fruto da soma dos investimentos nas áreas social, ambiental, econômica e política", disse o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, que também preside o CPCE.

Rocha Loures destacou que os avanços conquistados pelo Paraná no alcance dos Objetivos do Milênio são consequência da filosofia do CPCE. "Este ano, envolvemos universitários para discutir sobre os ODM. Foi muito positivo, pois os jovens têm muita força de vontade e disposição para se envolver em projetos sociais", disse, citando os Círculos de Diálogo do Movimento Nós Podemos Paraná, realizados em parceria com o Núcleo Instituições de Ensino Superior do CPCE. Cidadania empresarial - Na reunião desta sexta-feira, também foi aprovado o orçamento do CPCE para 2010. As empresas, instituições de ensino, sindicatos, associações e organizações do terceiro setor terão R$ 203 mil para investir em ações de responsabilidade social no ano que vem. O investimento será assumido pelo Sistema Fiep.

O recurso será destinado ao custeio das ações sociais que serão potencializadas com a atuação voluntária de empresários, colaboradores de empresas, integrantes de instituições do 3º setor e de instituições de ensino e a sociedade civil organizada. Dentre os projetos já realizados pelo CPCE e que serão mantidos para 2010 estão o trabalho da Rede Saúde da Gestante, o programa Valorizar é Preciso!, o trabalho com os Objetivos do Milênio nas universidades e as ações em prol das pessoas com deficiência.


Durante a reunião foi votada a aprovação do orçamento para as ações de 2010 e também a posse de novos conselheiros, entre eles o Diretor Executivo da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL, Pedro Salanek Filho. Salanek comentou que é uma grande satisfação, para um veículo de comunicação em sustentabilidade, fazer parte desse seleto grupo. Destacou também que sentiu uma energia muito positiva e que o grupo está comprometido com o trabalho voluntário e com as ações socioambientais no Paraná. O diretor da revista passa a compor o Núcleo Comércio, Serviços, também foi indicada como representante ao Fórum de Desenvolvimento a articulista da revista Rosimery Fátima de Oliveira. (Foto: Pedro Salanek Filho. diretor executivo da GERAÇÃO SUSTENTÁVEL e Rodrigo da Rocha Loures, Presidente do Sistema FIEP/PR).
** Saiba mais sobre o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (http://www.cpce.org.br/)
(Fonte: Fiepr - fotos: Gilson Abreu)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Prêmio Expressão de Ecologia: grandes empresas a favor do meio ambiente

Projeto socioambiental da Risotolândia está na lista da maior premiação ambiental da região sul do país


Um dos projetos da Risotolândia Indústria e Comércio de Alimentos está na lista das 149 ações ambientais do Prêmio Expressão Ecologia 2009. A empresa inscreveu o projeto “O Negócio é Reflorestar” na categoria Recuperação das Áreas Degradadas e foi um dos destaques da 17ª edição do Prêmio, promovido pela Editora Expressão. O projeto finalista tem como objetivo valorizar o meio ambiente por intermédio de atividades voltadas à recuperação de áreas devastadas de Floresta de Araucária e também se preocupa com a ressocialização de internos do sistema penal do Estado do Paraná. Para isso, a empresa oferece cursos relacionados ao cultivo de plantas nativas e reflorestamento e também contribui com a redução da pena dos detentos para cada dia trabalhado.

O Projeto

Considerada uma das espécies de árvore que mais corre risco de extinção, a Araucária Angustifólia, popularmente conhecida como Pinheiro Araucária é a principal protagonista de um importante projeto que visa à responsabilidade social e a preservação ambiental. O projeto é idealizado entre a Risotolândia e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Paraná. O objetivo é plantar cerca de 15 milhões de mudas do pinheiro, que é símbolo do estado, em um prazo de 10 anos, contribuindo com a recuperação de áreas devastadas. Além disso, o projeto demonstra preocupação com a ressocialização de detentos na sociedade, por meio da profissionalização. Os internos do Sistema da Colônia Penal Agrícola de Piraquara fazem o plantio de mudas da árvore e a cada três dias de trabalho, um dia da pena é reduzido. Essa atividade fortalece as noções de cidadania para os presos, pois eles já cumpriram parte de suas penas em regime fechado e precisam de um contato maior com a sociedade.

As mudas plantadas são doadas por órgãos públicos, entidades filantrópicas e também pela própria comunidade. Segundo o diretor-presidente da Risotolândia, Carlos Antonio Gusso, os cuidados e a preocupação com a cidadania e com o meio-ambiente sempre foram presentes na empresa. “Optamos pelo plantio da Araucária porque é o símbolo do Paraná, e por envolver os detentos no plantio porque queremos ajudá-los a retomar o trabalho, como forma de se prepararem para quando ganharem a liberdade”, explica.

Resultados:

O projeto conta com um canteiro de mudas localizado na Colônia Penal Agrícola – CPA, que fica sob a orientação de Engenheiros Florestais. Os internos da CPA são os responsáveis pelo plantio e cultivo das mudas até o desenvolvimento necessário para que as mesmas possam ser distribuídas para projetos de reflorestamento. Segundo a engenheira florestal Rosemary Eisenberg, este projeto possibilita a recuperação de áreas com a Araucária, que é uma espécie que quando se estabelece em uma área viabiliza o ressurgimento de outras espécies da flora e da fauna pertencentes ao seu ecossistema. “Além disso, o projeto é de extrema importância para os detentos, pois oferece a estes uma profissão e também a adaptação ao trabalho como funcionário de uma empresa, cumprindo horários, obedecendo a ordens e recebendo salário como um cidadão comum”, afirma. Desde 2005, quando o projeto entrou em funcionamento, os resultados são expressivos. Para se ter uma idéia, até o momento as árvores plantadas representam a recuperação de dois mil hectares.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sustentabilidade Corporativa e Longo Prazo

Falar de sustentabilidade corporativa sem associá-la à idéia transformação é impossível. E é justamente essa a maior dificuldade e desafio ao se implementar o conceito em uma empresa. Transformar implica visão em longo prazo, aumentando, por si só a complexidade de um projeto sustentável. Quero que um, somente um, profissional de RH se manifeste dizendo que consegue conduzir um projeto de transformação que só contemple resultados em curto prazo.

A transformação proporcionada pela sustentabilidade corporativa é muito profunda. Ela lida com mudança de valores, novas formas de se produzir, negociar, comunicar, relacionar e, até mesmo, lidar com problemas. Os resultados não aparecem em um mês, em alguns meses ou um ano. É preciso tempo, longos anos, para que todo investimento de dinheiro, tempo e força de trabalho faça sentido. Aí que mora o problema.

No Brasil, principalmente, as empresas não têm cultura de planejar em longo prazo. Quer dizer, tem, mas o que elas consideram longo prazo é o período de três anos do planejamento estratégico, podendo chegar, em alguns casos, até cinco anos. É pouco. Projetos de sustentabilidade requerem, muitas vezes, períodos de dez, quinze anos para que os resultados justifiquem o investimento.

Minha experiência corporativa me fez perceber que muita dessa urgência por resultados rápidos tem a ver com a questão dos bônus que as empresas pagam pelo desempenho dos funcionários. Quando escrevi sobre as características dos projetos sociais / ambientais sustentáveis, dei como exemplo a construção de uma fábrica próxima à determinada comunidade. Peguemos novamente esse exemplo.

Suponhamos que um dos resultados para bônus anual da área de sustentabilidade ou RH da empresa seja a redução de 50% dos conflitos com a comunidade do entorno das fábricas. O caminho mais fácil é a criação de projetos paternalistas que geram retorno rápido. Assim o conflito é reduzido e todos ficam felizes, principalmente os profissionais que alcançaram suas metas e verão depositado em suas contas três, quatro, sabem-se lá quantas vezes mais, o valor do seu salário.

Mas aí faço a pergunta do milhão: onde foi parar a sustentabilidade? Será que um projeto melhor desenhado e com mais profundidade não é capaz de trazer melhores resultados mais para frente? E se somarmos o custo de diversos projetos superficiais feitos com base nas metas anuais de desempenho dos profissionais, não seriam mais caros que a implementação de um longo projeto de sustentabilidade? Eu tenho toda segurança do mundo para dizer que sim, eles são mais caros.

Se analisarmos mais criticamente a situação, não é apenas a área de sustentabilidade que sofre com o imediatismo. É qualquer área. Quantas marcas precisaram ser descontinuadas porque o diretor de marketing não pensou nela no longo prazo? Quantos produtos não deram prejuízo porque não tiveram a paciência para investir na maturidade de um mercado? Qual o custo da oportunidade em ser barrado num mercado porque não se adequou a fabricação às restrições impostas pelo país importador, pois o planejamento estratégico de três anos não contemplou ampliação de mercado internacional?

Situações desse tipo são corriqueiras no dia-a-dia das empresas e refletem o egoísmo e a falta de comprometimento das lideranças. Mas sejamos realistas, que diferença fará para um executivo uma transformação cujo resultado pleno é perceptível daqui a uma década ou de como a empresa estará daqui a 20 anos, se ele mesmo não sabe se estará à frente dela quando esses resultados estiverem sendo colhidos. Que venham, então, os bônus anuais!

(texto publicado originalmente: http://www.sustentabilidadecorporativa.com/)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Copenhague discute "fundo verde"


Eles sugerem também que pelo menos metade da quantia seja destinada aos países em desenvolvimento para ajudá-los a combater as secas, enchentes e o aumento do nível do mar provocados pelo aquecimento da Terra.

Grã-Bretanha, Austrália, México e Noruega propuseram na quarta-feira princípios norteadores de "fundos verdes", que irão arrecadar e gerir bilhões de dólares para ajudar os países pobres a se adaptarem e combaterem a mudança climática.
"O financiamento terá de ser ampliado significativa e urgentemente, começando rápido e aumentando com o tempo", disseram os q0uatro países num documento conjunto divulgado na cúpula do clima da ONU em Copenhague.


Eles sugerem também que pelo menos metade da quantia seja destinada aos países em desenvolvimento para ajudá-los a combater as secas, enchentes e o aumento do nível do mar provocados pelo aquecimento da Terra. Os quatro países não citaram cifras para os fundos, mas a ONU diz que seriam necessários 10 bilhões de dólares por ano entre 2010 e 2012, aumentando significativamente o valor até 2020. Em longo prazo, o custo anual do combate ao aquecimento global pode custar 300 bilhões de dólares por ano.


"Precisamos de um financiamento de longo prazo previsível", disse a ministra norueguesa Hanne Bjursrom, chefe da delegação do seu país. "Mas este não é um documento que diz que 'se deve fazer assim e assim'". Ela louvou o fato de a proposta ter partido de três países desenvolvidos e de um em desenvolvimento. Discordâncias sobre quem pagará os custos e sobre os cortes nas emissões dos gases-estufa pelos países ricos são os principais entraves à adoção de um novo tratado climático global no evento de Copenhague, que vai até o dia 18.


O documento lembra que o México sugeriu no passado que todos os países contribuíssem com o fundo. Menciona também que a Noruega propunha leilões de quotas de carbono para arrecadar dinheiro a ser usado pelos países pobres. Os quatro países afirmaram ainda que há um "consenso emergente" de que os futuros fundos devem ser supervisionados por um conselho de alto nível, em que haja representação igual de países ricos e pobres. Os países em desenvolvimento acusam os ricos de tentarem impor condições demais à verbas. As nações desenvolvidas argumentam que é preciso fiscalizar adequadamente o destino do dinheiro.


(publicado originalmente http://www.gazetadopovo.com.br/)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Artigo: A Gestão Ambiental na Empresa

Há algumas décadas as pessoas perceberam que a preservação do planeta Terra significa também a preservação da própria vida. Inicialmente, a preocupação era pela extinção dos animais, mais tarde a questão da derrubada das florestas, a poluição do ar. Em seguida, a poluição industrial e agrícola e também a preocupação com a poluição gerada nos países em desenvolvimento, pela falta de infra-estrutura urbana. Finalmente foram identificadas as grandes conseqüências da poluição mundial e seus riscos, como o efeito estufa e a camada de ozônio.

Se inicialmente tínhamos alguns idealistas alertando para problemas que pareciam surreais, mais tarde passou-se a contar com organizações especialistas na questão ambiental, organizações internacionais e alguns poucos governos comprometidos com a preservação do Planeta. Hoje, milhões de pessoas em todo o mundo lutam por esta nobre causa, tentando mostrar os perigos iminentes de uma postura agressiva ao meio em que vivemos, e os riscos concretos que corremos.

Esta consciência coletiva vem crescendo dia-a-dia, transformando culturas, quebrando velhos paradigmas e obrigando todos a darem sua colaboração por uma justa causa, a saúde do nosso Planeta. Um dos últimos grupos a integrar esta luta, e talvez o que traga resultados mais diretos em menos tempo, é o setor empresarial. Movidos pela exigência de seus consumidores, inicialmente europeus, as empresas começaram a perceber que seus clientes estavam dispostos a pagar mais por produtos ambientalmente corretos, e mais, deixar de comprar aqueles que contribuíam para a degradação do Planeta.

Além disto, esta pressão popular atingiu também os governos, os quais passaram a estabelecer legislações ambientais cada vez mais rígidas, fazendo com que as empresas tivessem que adequar seus processos industriais, utilizando-se de tecnologias mais limpas. Esta mudança na percepção da questão ambiental obrigou o setor industrial, a desenvolver e implantar sistemas de gestão de seus processos de maneira que atendessem a demanda vinda de seus clientes e cumprissem com a legislação ambiental vigente. A estes sistemas denominaram Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Com estes sistemas, os empresários começaram a verificar que uma postura ambientalmente correta na gestão dos seus processos refletia diretamente em produtividade, qualidade e conseqüentemente melhores resultados econômico-financeiros.

Além disto, como uma forma de verificar e divulgar quais as empresas que realmente apresentam uma postura ambientalmente correta, estabeleceu-se sistemas de avaliação de desempenho ambiental, com normas e critérios padronizados para o mundo todo. O conjunto de normas mais conhecido é o da série ISO 14000.

A implantação de um sistema de gestão ambiental, por uma empresa, pressupõem e exige um forte comprometimento de sua direção e colaboradores com o meio ambiente. Não basta apenas anunciar que seus processos não causam danos ambientais, é preciso provar.

A implantação de um SGA e a obtenção de um certificado ISO 14001 jamais pode ser simplesmente uma jogada de marketing ou o cumprimento de uma cláusula comercial, pois mais cedo ou mais tarde, esta verdade será mostrada, com prejuízos ainda maiores para a empresa. Esta decisão deve ser baseada em uma análise criteriosa dos benefícios a serem obtidos e dos recursos a serem utilizados. É fundamental lembrar que uma vez obtida a certificação, este compromisso passa a ser permanente, exigindo uma mudança definitiva da antiga cultura e das velhas práticas.

Contudo, o gerenciamento de um processo, por meio das ferramentas de um Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) possibilita inúmeros ganhos de produtividade e qualidade, além da satisfação das pessoas envolvidas diretamente naquele processo, pois estes aprendem que sempre é possível fazer melhor e percebem a evolução da qualidade de seus serviços. O mais importante neste processo: o cliente passa a confiar muito mais na empresa e em seus produtos. Atuar de maneira ambientalmente responsável é ainda hoje um diferencial entre as empresas, destacando-as neste competitivo mercado.

Porém, em breve, este diferencial se transformará em um pré-requisito e quanto antes as empresas perceberem esta nova realidade maior será a chance de se manterem no mercado.

Péricles S. Weber, Engenheiro Químico, Coordenador do Grupo Específico de Meio Ambiente da Sanepar. Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Brasil promove evento paralelo sobre biocombustíveis durante a COP15

Bioenergia e mudança do clima é o tema do evento paralelo promovido pelo governo brasileiro durante a COP15. O painel “The contribution of biofuels to climate change mitigation”, será realizado no dia 08 de dezembro, das 13h às 14h30, na sala Victor Borg do Bella Center, em Copenhague. O objetivo do evento brasileiro será esclarecer questões relacionadas à bioenergia enquanto fonte energética de baixa emissão de gases causadores do efeito estufa. Especialistas e cientistas dedicados ao tema oferecerão respostas aos principais negociadores da COP15, contribuindo com informações consistentes para embasar o processo negociador. Além do Brasil, foram convidados para este segmento os chefes de delegação dos Estados Unidos e da Suécia, países desenvolvidos com posições de vanguarda sobre o tema. O evento será presidido pelo Subsecretário-Geral de Energia e Alta Tecnologia, Embaixador André Mattoso Maia Amado, e contará com a participação do Diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais, Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, chefe da delegação brasileira à COP15 nesse momento.

Já o painel de especialistas será moderado pelo Diretor do Departamento de Energia, Ministro André Aranha Corrêa do Lago. Como especialistas, foram convidados: Ricardo Dornelles, Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do MME; Melinda Kimble, vice-presidente sênior e responsável pela “International Bioenergy Initiative” da UN Foundation; José Domingos Gonzalez Miguez, Secretário-Executivo da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima; e Thelma Krug, Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Na qualidade de “guest speakers” dedicados ao tema da diminuição das emissões em comunidades de baixa renda em países em desenvolvimento através da bioenergia foram convidados os senhores Eduardo Mallmann, da USI (Usinas Sociais Inteligentes), que compartilhará experiências sobre micro-destilarias; e Harry Stokes, do Projeto Gaia, que falará sobre biocombustíveis para cocção, em substituição a combustíveis fósseis ou lenha e carvão vegetal. Participarão igualmente acadêmicos, representantes do setor privado (como a UNICA) e da sociedade civil (como a ONG The Nature Conservancy). Fonte: www.cop15brazil.gov.br

Programa:

13h00 – Palavras de abertura do Bem AMMA, Seguido de Suécia e EUA

13h15 – 13h45 – Painel de Especialistas

José Miguez (Secretário-Executivo da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima); Thelma Krug (Pesquisadora do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais - INPE); Ricardo Dornelles (Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do MME) e Guest Speakers (Eduardo Mallmann (USI); Harry Stokes (Projeto Gaia); representantes do setor privado e da sociedade civil.

13h45 – Debate

14h30 – Almoço

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Novas empresas do ISE

A BM&FBovespa divulgou hoje a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que entrará em vigor a partir de 1º de dezembro. A nova lista inclui Copel, Even, Itaúsa, Indústrias Romi, Redecard, SulAmérica, Usiminas e Vivo. Das 28 empresas que constavam na carteira anterior, 26 foram selecionadas também para a nova carteira. Da lista anterior, apenas Odontoprev e Celesc ficaram de fora.

A nova carteira, que vai vigorar até 30 de novembro de 2010, reúne 43 ações de 34 companhias, distribuídas em 15 setores (com a inclusão de construção civil e seguros), somando R$ 730 bilhões, o equivalente a 32,21% do valor de mercado total das companhias com ações negociadas na Bolsa em 24 de novembro.

A mudança na metodologia, segundo a BM&FBovespa, deve diminuir a concentração setorial do indicador. A versão anterior da carteira era composta por 38 ações de 30 empresas distribuídas em 13 setores, somando R$ 1,21 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 39,6% da capitalização total da BM&FBovespa em 1º de dezembro de 2008.

Devido a fusões e aquisições no período, atualmente, a careira do ISE é composta por 36 ações, de 28 empresas, uma vez que Sadia e Perdigão passaram a ser representadas por BRF Foods e Itaú e Unibanco se juntaram. A VCP, por sua vez, foi substituída pela Fibria.

(fonte: uol.com.br)

Expediente verde

O aumento gradual da temperatura na Terra criou uma preocupação inédita com o meio ambiente nos últimos anos. Nesse cenário, em que pega bem mostrar-se interessado na salvação do planeta, pipocam iniciativas para supostamente minimizar o aquecimento global. Criado em 1998 pela ONG americana U.S. Green Building Council, o Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) é o mais importante certificado para atestar a qualidade ambiental tanto de prédios comerciais e residenciais quanto só de escritórios.

Em outubro, a sede brasileira do laboratório alemão Boehringer Ingelheim tornou-se o primeiro escritório a passar pela fase de certificação do selo Leed Gold (há ainda a classificação platinum). “Cumprimos todas as exigências da ONG”, afirma Sérgio Pacheco, gerente de inovação e estratégia da companhia e responsável pela implementação do projeto. “Estamos aguardando apenas a auditoria final.” Pleiteado em todo o mundo por mais de 29 000 empreendimentos - 148 dos quais no Brasil-, o selo foi concedido a apenas dez no país, cinco deles em São Paulo. A sede da Boehringer Ingelheim ocupa um andar e meio de uma das duas torres do complexo Rochaverá Corporate Towers, no Brooklin, que também é considerado pela ONG americana como ecologicamente correto. Nenhum dos outros escritórios do prédio, no entanto, tem o selo verde.

A ideia surgiu no começo do ano, em uma das reuniões do comitê criado para planejar a reforma da antiga matriz brasileira da Boehringer Ingelheim, em Santo Amaro. “Chegamos à conclusãode que seria mais vantajoso mudar de endereço e investir na criação de um espaço ecologicamente correto”, conta Pacheco. As principais características verdes do novo escritório, de 2 000 metros quadrados e que concentra 257 funcionários, são as seguintes:

- O uso de copos e colheres descartáveis não é permitido. Canecas, pratos e talheres ficam à disposição dos empregados em uma cozinha montada no hall de entrada. Após o uso, a louça utilizada deve ser lavada por eles mesmos.

- As luzes do teto acendem-se automaticamente, para aproveitar a iluminação natural, e 34 sensores de calor impedem que o ar-condicionado funcione em áreas que estejam vazias. Com as medidas, a conta de luz baixou de cerca de 12 000 para 7 200 reais mensais.

- O desperdício de papel foi contido com a instalação de um sistema que obriga todos a se locomover até a impressora para autorizar cada impressão. A economia semanal com esse item foi de 70%.

- Existem apenas 200 estações de trabalho, com computador e telefone. Resultado: todos os dias, cerca de vinte pessoas precisam trabalhar em casa. 'Não faz sentido obrigar os funcionários a realizar na empresa tarefas que poderiam ser executadas em sua residência', explica Pacheco. 'Com isso, contribuímos para a melhora do trânsito e da poluição.'

Apesar de sair mais caro, construir um prédio verde pode ser vantajoso a longo prazo. 'Os gastos com água e energia elétrica de um imóvel como esse são 35% mais baixos'”, diz Nelson Kawakami, diretor executivo do braço brasileiro do Green Building Council. A expectativa da Boehringer Ingelheim é recuperar os 5 milhões de reais desembolsados com a nova sede em até três anos.

E tem mais: com o objetivo de melhorar o desempenho dos funcionários, foram montadas uma sala de massagem e outra para jogar videogame, além de uma biblioteca com cerca de 1 000 títulos, emprestados pela Livraria Cultura. 'Nossa meta é fazer com que as pessoas terminem o expediente mais contentes que no início do dia', afirma Martin Nelzow, diretor geral do laboratório no país.

(texto publicado originalmente: planetasustentavel.com.br)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Governo divulga lista dos veículos mais poluidores vendidos no Brasil


Governo divulga lista dos veículos mais poluidores vendidos no Brasil

O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta terça-feira uma lista que pontua os veículos vendidos no Brasil de acordo com o grau de emissão de gases poluentes. Os 402 carros --todos produzidos em 2009-- receberam pontuação de uma a cinco estrelas, em que quanto menor a poluição maior a quantidade de estrelas. De acordo com o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), o objetivo é informar o consumidor, para que ele possa fazer uma escolha consciente.
Veja a lista dos 10 mais poluidores:
VW JETTA VARIANT 2.5 (CCC) GASOLINA
VW JETTA 2.5 (CCC) GASOLINA
PSA/PEUGEOT 407 SSD A 2.0 2.0 L GASOLINA
PSA/PEUGEOT 407 SW 2.0 2.0 L GASOLINA
PSA/PEUGEOT 407 2.0 2.0 L GASOLINA
PSA/PEUGEOT 407SW20SA ALL 2.0 L GASOLINA
PSA/PEUGEOT 407SD20SA ALL 2.0 L GASOLINA
PSA/CITROËN PICASSO 20CONF A 2.0 L GASOLINA
PSA/CITROËN PICASSO II 20GLXA 2.0 L GASOLINA
PSA/CITROËN PICASSO II 20EXCA 2.0 L GASOLINA
PSA/CITROËN XSARA PICASSO EXA 2.0 L GASOLINA
Leia mais e veja a lista completa!


Fonte: LORENNA RODRIGUES - Folha Online, em Brasília

Cidades e Soluções

Acompanhe as últimas matérias:

a) Preservação remunerada
b) Empregos Verdes
c) Aquecimento global determina mudanças no mercado de trabalho
d) Nova York e Paris promovem revolução urbanística com foco em soluções sustentáveis:


Clique na imagem ao lado e tenha acessos aos vídeos!

Afinal, quanto carbono uma árvore sequestra?

A internet está cheia de calculadoras para identificar quantas árvores precisamos plantar para compensar nossas emissões de gás carbônico e, com isso, reduzir nossa parcela de culpa pelo efeito estufa. O problema é que, por trás de cada uma dessas calculadoras, metodologias e referências distintas fazem com que os resultados variem bastante. Afinal, uma muda de jequitibá cresce de forma e com velocidade completamente distinta de uma muda de picea (espécie de clima frio) plantada na Rússia.

Diante dessa dúvida, fomos a campo para verificar com quanto contribuímos para fixação de carbono a partir do plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. O trabalho, publicado agora pela revista Metrvm, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), avalia os modelos de biomassa florestal e o teor de carbono de espécies nativas amplamente utilizadas em áreas de restauração florestal no Estado de São Paulo.

O modelo gerado estima o carbono fixado pelas árvores num horizonte de 20 anos, tendo como variável dependente o diâmetro das árvores. Ou seja, agora, para povoamentos de Mata Atlântica semelhantes aos medidos, pode-se estimar o teor de carbono fixado pelas árvores a partir de uma simples medição de diâmetro delas. Porém, para que o modelo apresente uma confiabilidade maior, será necessário que sejam feitas remedições bianuais, nas mesmas árvores, para que o modelo seja constantemente ajustado e seu grau de confiabilidade vá aumentado com o tempo.

Na etapa do projeto já desenvolvida, além da coleta de amostras para análises laboratoriais, de carbono e densidade básica, foram também medidos outros elementos, como o diâmetros e o comprimento do tronco das árvores, e o peso da madeira e das folhas. Foram avaliadas áreas de quatro reflorestamentos distintos implantados entre 2000 e 2005 no estado de São Paulo.

Os resultados mostram que há grande variação no crescimento das florestas plantadas com essências nativas. Além de aspectos de clima e solo locais, essas diferenças se devem aos tratos culturais recebidos pelas plantas e à qualidade das mudas plantadas.

O material genético também faz diferença, visto que, em cada região, os plantios foram executados por diferentes instituições. Não obstante, cada região tem uma idade de plantio distinta da outra, o que acaba impossibilitando a definição de uma curva de crescimento comum.

Os cálculos resultaram numa estimativa média de 249,60 quilogramas de CO2 equivalente fixados, até o vigésimo ano, pelas árvores amostradas. Porém, dadas todas as restrições da pesquisa, aliadas ao fato de a curva de crescimento das árvores provavelmente não ser linear, concluiu-se que esse indicador poderia estar superestimado. Para que pudesse ser feito um cálculo mais exato seria necessário acompanhar a curva de crescimento das árvores por mais tempo. Como indicado acima, esse acompanhamento já está previsto na continuidade da pesquisa.

O problema é que a demanda por um índice de compensação de CO2-equivalente é imediata, sendo necessário agora um número para balizar as conversões feitas no Brasil.

Assim, com uma atitude conservadora, foram adotados os resultados identificados na pior amostra observada (na região de Valparaíso-SP), tendo sido projetada a captação de 140 kg CO2-equivalente por árvore aos 20 anos de idade. Desse modo, enquanto não dispusermos de uma curva de crescimento totalmente confiável, podemos trabalhar com o número de 7,14 árvores da Mata Atlântica para compensar cada tonelada de CO2-equivalente emitida.

*Jeanicolau Simone de Lacerda é consultor em negócios florestais da KEYASSOCIADOS
(texto publicado inicialmente no site http://www.oeco.com.br/)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Curso de Legislação Ambiental


Legislação Ambiental para Profissionais ligados às Ciências Agrárias

Data: 9, 10 e 11de Dezembro de 2009

Palestrante: Eng. Agrônomo e Advogado Odair Sanches

Promoção:
Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba
AEAPR-Curitiba

Objetivos:
Capacitar os participantes a entender a dinâmica da Legislação Ambiental Brasileira afeita a sua realidade profissional bem como corretamente utilizar as ferramentas disponíveis na necessária adequação ambiental, discutir as tendências futuras do meio ambiente e inserir-se neste contexto.

Público Alvo:
Profissionais que atuam nas ciências agrárias e ambientais interessados em ampliar seus conhecimentos nesta área complexa e multidisciplinar e que pretendam aumentar o seu senso crítico a respeito do assunto.

Horário:
18h às 22 horas

Local:
FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Av. Candido de Abreu, 200. 7º Andar.
Curiitba/PR

Carga horária:
12 horas

Inscrições e Informações:
http://creaweb.crea-pr.org.br/webpublica/procrea/cursos/informacoes_curso.aspx?CODCURSO=492
Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba
e-mail: aeapr@aeaprcuritiba.com.br
Telefone/Fax: 41.3354.4745
http://www.aeaprcuritiba.com.br/

Valor do Investimento:
R$ 150,00 para associados da AEAPR-Curitiba
R$ 200,00 para demais interessados
R$ 150,00 para estudantes


Conteúdo programático:

- Evolução da temática ambiental nacional e internacional
- Aspectos gerais da legislação ambiental
- Princípios do direito ambiental e sua inserção na legislação ambiental brasileira
- Competências em matéria ambiental: SISNAMA e a função dos órgãos Ambientais
- Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente
- Responsabilidade ambiental: responsabilidade civil, responsabilidade administrativa e responsabilidade penal
- Termo de Compromisso
- Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
- Crimes Ambientais / multas
- Recursos administrativos
- Política Nacional de Recursos Hídricos
- Lei de Proteção à Fauna
- Proteção da Flora (APP e Reserva Legal)
- Unidades de Conservação

Instrutor: Odair Sanches

Eng. Agrônomo formado em 1992 pela UFPR, especialista em “Gestão Ambiental com ênfase em Auditoria e Perícia Ambiental” pelo IMEC em 2005. Advogado formado pela Faculdade de Direito de Curitiba – 2005. Especializando em “Processo Civil Contemporâneo” PUC-PR. Trabalhou na Federação da Agricultura do Estado do Paraná como assessor técnico em meio ambiente é membro da Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Paraná. Advogado e consultor.

Leitura: Pequenas Empresas e APL's


Leitura: meios de educar para a sustentabilidade

Afinal, o que queremos sustentar com o nosso modo de vida e produção atuais? É com essa pergunta que o empresário paranaense Rodrigo da Rocha Loures, presidente da FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná e vice-presidente da CNI – Confederação Nacional da Indústria, inicia seu livro, no qual propõe uma mudança econômica na sociedade, que acompanhe as atuais necessidades sociais e ambientais. Para isso, a obra, intitulada “Sustentabilidade XXI – Educar e Inovar sob uma nova consciência”, pretende traçar um panorama entre o presente e o futuro das empresas, citando iniciativas de responsabilidade empresarial, como os “Princípios de Boa Governança Corporativa” e os “Princípios de Educação Responsável de Gestão Empresarial do Pacto Global”, propostos pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O livro propõe, ainda, uma análise sobre a posição brasileira em relação aos negócios e mercados mais éticos, incitando uma reflexão a respeito do desafio de se oferecer uma educação sustentável de qualidade para as empresas do país.

Sustentabilidade XXI – Educar e Inovar sob uma nova consciência
Autor: Rodrigo da Rocha Loures
Editora Gente
Preço: R$ 59,90
256 páginas
1ª edição

(texto publicado originalmente: http://www.planetasustentavel.com.br/)