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quinta-feira, 28 de março de 2013

Artigo - Água: cooperar para economizar

No Dia Mundial da Água, destaca-se a importância de haver cooperação de todas as pessoas, nações e sociedades na execução de ações que promovam a preservação dos recursos hídricos para manter o desenvolvimento de todas as regiões do mundo


*Por Antonio Luis Francisco (PJ)

Esforços conjuntos trazem resultados mais consistentes e rápidos. Isso ocorre, também, quando se trata de preservar um dos mais valiosos recursos naturais, a água. No período em que se comemora mais um Dia Mundial da Água – em 22 de março -, é importante que se avalie a real dimensão do tema proposto pela Organização das Nações Unidas para 2013: Ano Internacional para a Cooperação pela Água.

O Brasil e o mundo enfrentam enormes desafios em relação aos recursos hídricos, tanto em termos qualitativos como quantitativos, e não há como pensar em soluções sem que haja colaboração entre os povos, governos, empresas e consumidores e sem que cada um faça a sua parte. Este talvez seja o único caminho para que os cerca de 7 bilhões de pessoas que vivem na Terra possam usufruir de um bem indispensável à vida humana.

Sabe-se, entretanto, que esta cooperação é também um desafio para as sociedades. Transformar em realidade os projetos assumidos no papel nos âmbitos local, nacional, regional e internacional exige a participação dos setores público e privado, da sociedade civil e universidades. E mais do que meta, exige vontade, racionalidade e ação.

Estamos na Década Internacional para Ação “Água, Fonte de Vida” – 2005 a 2015 – e se faz urgente acelerar as ações que promovam as melhorias. Ainda hoje, diversas regiões do mundo sofrem pela falta de água potável, de serviços básicos de abastecimento de água e esgoto – por ineficiência ou devido à extrema pobreza – e pelas consequências de graves secas.

Prover acesso à água de qualidade e gerir as questões relacionadas aos recursos hídricos é essencial para o progresso econômico e social das nações, uma vez que permite proporcionar qualidade de vida da população, reduzir a pobreza, diminuir as taxas de mortalidade e os gastos com saúde pública e favorecer o desenvolvimento como um todo.

O que está às nossas mãos, entretanto, é a possibilidade de cooperar, fazer a nossa parte sem esperar a atitude de outros para economizar água e sem que isso dependa de políticas públicas. Vale adotar desde hábitos mais básicos – como fechar as torneiras ao escovar os dentes e tomar banhos mais rápidos, passando pela revisão regular dos encanamentos – até a utilização de produtos que contribuam para a redução do consumo de água – dentre eles, metais e bacias sanitárias dotadas de válvula de acionamento de 3 a 6 segundos, eletrodomésticos como lavadoras de roupa com programas econômicos e lavadoras de alta pressão que, de acordo com o tempo de uso, resultam num consumo de água muito menor, se comparado a uma torneira comum, etc.

Da mesma forma, esta conscientização deve se estender aos responsáveis por todas as atividades, comerciais, industriais, agrícolas, etc. De acordo com o “Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos”, estes setores correspondem a um percentual muito alto do consumo de água doce e têm, portanto, sérios desafios a enfrentar em relação às questões hídricas. Sem dúvida, também se beneficiariam com ações cooperadas, o que poderia significar a diferença entre a ineficiência e prejuízo e produtividade e sucesso, com ganhos financeiros, humanos e ambientais.

Nunca é demais reforçar a necessidade de conscientizar as pessoas e buscar o comprometimento desde a infância sobre os cuidados com os recursos hídricos e meio ambiente, bem como sobre os benefícios de ações cooperadas em todas as etapas da vida. O espírito de cooperação deve ser plantado dentro de cada família e agindo proativamente contribuiremos para fazer a diferença.

* Antonio Luis Francisco (PJ) é Diretor Geral da JactoClean, referência nacional em equipamentos para serviços de limpeza.

terça-feira, 26 de março de 2013

Sustentabilidade no Varejo


*Por Ana Carolina Carpentieri da Onduline Brasil

Atualmente, os veículos de comunicação falam muito sobre sustentabilidade e construção verde, e todas as empresas comunicam ao público que são sustentáveis. Mas o que isso realmente significa?

Uma boa definição para sustentabilidade é o desenvolvimento que vai de encontro às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras suprirem suas próprias necessidades. Ou seja, fazer algo no presente sem comprometer o futuro.

Essa definição carrega dois conceitos principais: o de necessidade, em particular as necessidades essenciais de todos os humanos; e o de limitações, impostas pelo estado da tecnologia, pela organização social e pela habilidade do meio ambiente em convergir as necessidades presentes e futuras.

Há alguns anos, na construção civil, a falta de mão de obra especializada e de materiais industrializados (que cheguem prontos para serem usados na obra) gerava uma quantidade de resíduos muito grande. Alguns estudos mostravam que, ao construir três casas iguais, você construiria uma quarta só com os resíduos – um desperdício de 33% de material. O destino final desses resíduos especiais também não era controlado. Muitos eram descartados em aterros não especializados e não havia iniciativas de reutilização.

Com o advento da ideia da sustentabilidade, a construção civil passou a ser uma categoria muito visada pela alta geração de resíduos. Começaram a aparecer vários estudos para a confecção de materiais de construção com resíduos da própria obra, por exemplo, a produção de blocos de concreto com a utilização de entulhos. Além disso, alguns materiais da obra, como vidro e metal, são infinitamente recicláveis e facilmente reaproveitados, gerando materiais completamente novos.

Da mesma forma, o varejo de materiais de construção passou a ver nos materiais sustentáveis ou ecológicos uma possibilidade de diferenciação perante a concorrência. De acordo com a Pesquisa Anamaco de 2012, cerca de 20% das revendas de materiais de construção adotam algum tipo de ação sustentável.

Os grandes home centers passaram a destacar os produtos sustentáveis, que usam algum tipo de reciclagem na composição ou cujas empresas têm iniciativas de cunho social. Materiais de ponto de venda comunicam o diferencial desses produtos e como, ao adquiri-lo, o consumidor estará ajudando o meio ambiente e a comunidade em que vive.

Os varejistas de materiais de construção também passaram a construir lojas somente com materiais sustentáveis e a divulgar essas iniciativas no mercado. Criaram centros de reciclagem em seus estacionamentos para receber papel, metal e vidro, além de oferecer o descarte correto de materiais perigosos, como pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. Outros apoiam iniciativas de reflorestamento e projetos de casas ecológicas, ou adotam programas de racionalização de energia elétrica, água e combustível em suas lojas. Alguns construíram casas modelo, para mostrar esses materiais aplicados aos consumidores.

Infelizmente, muitas empresas se apoiam na causa da sustentabilidade apenas para fazer propaganda, comunicando ao consumidor que o produto é sustentável, mesmo utilizando de matéria-prima extraída da natureza sem reposição. Em consequência disso, os próprios fornecedores começaram a buscar certificações que comprovem que seus produtos e práticas são de fato sustentáveis.

Todas essas iniciativas do varejo e da indústria de materiais de construção só aconteceram porque se viu uma resposta positiva do mercado. Mais esclarecidos, os consumidores passaram a buscar por esse tipo de material, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Não sabemos até que ponto o consumidor está disposto a pagar mais caro por um produto reciclado ou sustentável. Muitos acreditam que, por usarem matéria-prima reciclada, esses produtos deveriam ser mais baratos do que os tradicionais, sem pensar em todo o trabalho que a empresa tem em recolher esse material e processá-lo de forma ecologicamente correta.

Somente quando o consumidor estiver realmente consciente de todo diferencial de um material de construção sustentável, com procedência confiável, mesmo tendo que pagar a mais por isso, é que veremos os bons resultados das iniciativas da indústria e do varejo de construção civil.

*Ana Carolina Carpentieri é Supervisora de Marketing e Aplicações da Onduline Brasil, multinacional francesa fabricante de telhas ecológicas produzidas com fibras vegetais.



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segunda-feira, 25 de março de 2013

POSITIVO LANÇA COLÉGIO INTERNACIONAL E SUSTENTÁVEL

Crédito: Daniel Derevecki

Lançamento da escola marca a semana de aniversário de Curitiba, que completa 320 anos no dia 29. O prefeito da cidade, Gustavo Fruet, estará presente

No próximo dia 26 de março, às 14h, será lançado oficialmente o Colégio Positivo Internacional, que oferece ensino bilíngue (português e inglês) para alunos da Educação Infantil até o 5.º ano do Ensino Fundamental. Lançado na semana do aniversário de Curitiba, que completa 320 anos de fundação no dia 29, o colégio confere um diferencial à capital paranaense, com uma proposta inovadora de ensino e uma estrutura que prioriza a sustentabilidade. Estará presente na inauguração o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.

CONTEÚDO E FORMA - COLÉGIO PROMOVE A SUSTENTABILIDADE COM SUA ESTRUTURA

Além do conteúdo diferenciado, o colégio também se preocupou com o ambiente em que os alunos iriam adquirir os conhecimentos. Sua estrutura é inovadora, totalmente voltada ao consumo consciente de recursos naturais. Projetado pelo escritório Manoel Coelho Arquitetura e Design, o colégio passou pela consultoria Petinelli, que assina o enquadramento da construção nos moldes da sustentabilidade.

A ventilação e iluminação naturais são priorizadas nas salas de aula, biblioteca e pátio. Sensores nas luminárias das salas controlam a quantidade de luz artificial com base na quantidade de luz natural que entra, evitando o alto consumo de energia. “Esse equipamento é um investimento do Colégio Positivo Internacional, tanto em termos de eficiência energética quanto em qualidade tecnológica”, afirma Tereza Regina Monteiro, diretora do Colégio Positivo Internacional. A tinta usada nas paredes internas foi cuidadosamente escolhida, para que liberasse o mínimo de compostos voláteis, agravadores de problemas como asma e dores de cabeça entre as crianças.

No térreo, um sistema de tubulação de água abaixo do piso permite o aquecimento das salas em dias de frio. A água é da chuva, armazenada em três reservas com capacidade de 5 mil litros cada e aquecida a gás. As águas pluviais também são aproveitadas nas descargas dos vasos sanitários e mictórios. Nos vasos, o acionamento é duplo, de 3 e 6 litros, e, nas torneiras, arejadores instalados nas bicas misturam ar à água, reduzindo a evasão de 6 litros por minuto para 1,8 litro por minuto.

A água também foi uma grande preocupação durante a construção, por conta da terra e poeira produzidas. Para que não sedimentassem o lago localizado no terreno da Universidade Positivo (UP), em que o colégio está localizado, foram feitas bacias de contenção ao redor da obra e colocados filtros nos bueiros.

SERVIÇO:

Lançamento oficial do Colégio Positivo Internacional
DATA: 26 de março de 2013
HORA: 14h
LOCAL: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Ecoville - Curitiba/PR




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sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Internacional das Florestas e da Água

Artigo Edição 31 - Gestão Estratégica - O MARKETING E O CICLO DE VIDA SUSTENTÁVEL DE PRODUTO


“Todo produto é constituído somente por duas coisas:

cérebro e matéria-prima. Quanto mais cérebro for usado

menos matéria-prima será preciso”.

Quando um profissional de Marketing vai lançar um produto novo no mercado, ele deverá estabelecer estratégias que contemplem o ciclo de vida deste produto. A empresa produtora desse novo produto espera que ele tenha vida longa e produtiva. Embora não espere que o produto vá durar e vender para sempre, deseja obter lucro razoável para cobrir todos os esforços e riscos investidos.

Os padrões de venda e lucro em um típico Ciclo de Vida de um Produto (CVP) são marcados por cinco estágios, assim definidos:
a) Desenvolvimento do produto: começa quando a empresa descobre e desenvolve uma nova ideia para um produto;
b) Introdução: o período em que é introduzido no mercado;
c) Crescimento: é o período da rápida aceitação no mercado;
d) Maturidade: quando alcançou a aceitação da maioria dos compradores em potencial,
e) Declínio: quando já está em obsolescência, as vendas caem e o produto pode sumir do mercado. Esse é o Ciclo de Vida do Produto trabalhado pelo Marketing tradicional.

Quando esse mesmo produto é desenvolvido pelo Marketing com a visão da sustentabilidade, o Ciclo de Vida Sustentável de Produto é estabelecido em nova dinâmica, tais como:
a) Projeto de produtos: São consideradas em seu projeto todas as variáveis da Sustentabilidade nos diversos estágios do Ciclo de Vida desse Produto, apoiando as decisões com respeito à composição de todos os componentes específicos do produto;
b)Matéria-prima e insumos: são os produtos primários que comporão o novo produto mais os insumos, energia, água, manutenção, transporte, embalagens, etc. São tratados com os critérios da sustentabilidade, inclusive os produzidos por fornecedores e terceiros em todas as suas variáveis ambientais, sociais, econômicas, culturais e conjunturais;
c) Processo de produção: é a manufatura desses produtos dentro da fábrica, os diversos insumos e produtos sendo trabalhados a fim de originar o novo produto, incluindo aí também o trabalho realizado e seus aspectos laborais e legais;
d) Uso e consumo: são considerados os aspectos de uso e consumo desse produto, se sua utilização é ou não impactante ao meio ambiente, à saúde, bem como suas implicações sociais, legais, etc.;
e) Disposição final: analisa-se a disposição final, o destino de suas embalagens e todos os seus componentes, sua reaplicabilidade, condições de reaproveitamento póstumo e, ainda, sua conversão em outros produtos.

Agora, também, deverão ser observados mais dois aspectos, de suma importância, inclusive com implicações legais, tal como a logística reversa (Lei 13.205), que é dar solução e retorno ao fabricante ou a empresas constituídas do produto obsoleto ou fora de uso, de suas embalagens e seus componentes para que sejam dispostos de modo responsável no meio ambiente e que ainda tenham um fluxo social e serem tratados como uma nova atividade econômica pelos seus captores.

Outro aspecto primordial nessa nova questão é a manufatura reversa, que é a desmontagem do produto e de seus componentes, de modo que, após a logística reversa, eles sejam manipulados, desmanufaturados e dispostos de maneira ambientalmente responsável, impedindo assim a colocação inadequada e em locais impróprios e serem reaproveitados/ reutilizados de maneira mais nobre, criando um novo ciclo social e econômico.

Esses subsídios às estratégias de Marketing das empresas são baseados em análises mais amplas do sistema de produção, identificando oportunidades de melhoramentos nos aspectos ambientais, na sua performance como produto e, principalmente, no seu posicionamento perante seu mercado consumidor, com a marca expressiva da sustentabilidade.

Os novos profissionais de Marketing em negócios sustentáveis podem aprender essas habilidades no decorrer de anos de trabalho e experiências acumuladas. Outra opção cada vez mais aceita é acelerar o conhecimento participando de programas de pós-graduação ou MBA executivo, cujo foco é a sustentabilidade no Ciclo de Vida de Produto. Os melhores entre esses programas são conduzidos por reconhecidos especialistas que compartilham não só seus conhecimentos, mas também sua visão e suas experiências para auxiliar outros profissionais a desenvolverem suas competências, orientando-os a navegar pelas complexidades sociais, ambientais, culturais e econômicas, rumo a um futuro melhor e mais saudável para toda a humanidade.

Hugo Weber Jr. é Consultor em Marketing Ambiental e Sustentabilidade. Diretor da AGRESSOR ZERO – Sustentabilidade Corporativa.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:

- Capa: O Desafio da destinação dos resíduos sólidos
- Entrevista: Marina Silva
- Visão Sustentável: Cativa Natureza promote beleza de forma sustentável
- Tecnologia e Sustentabilidade: Parana Metrologia - Da teoria para a prática
- Responsabilidade Social Corporativa - Relembre quais foram as ações mais importantes de 2012 para o CPCE e conheça os novos projetos.
- Desenvolvimento Local: A sustentabilidade como inspiração.



Artigos:

- Artigo: O " Pibão" da Presidente Dilma ( Jerônimo Mendes)
- Artigo: Turismo Sustentável - Have you heard about it? (Rosimery de Fátima Oliveira)

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quarta-feira, 20 de março de 2013

Até que enfim, painel solar vai compensar na conta!

Custou, mas enfim o governo brasileiro mudou, ainda que timidamente, a legislação que passa a permitir a cidadãos e empresas que gerarem energia por meio de painéis fotovoltaicos obterem benefícios financeiros na conta de luz. A medida também vale para geradores eólicos.

Antes o investimento na instalação de um painel fotovoltaico, por exemplo, poderia levar anos para se compensar financeiramente, por meio da economia de gastos com energia elétrica. Com a medida, ficou mais fácil recuperar o investimento, com a inclusão da energia gerada no sistema de distribuição energética das concessionárias.

Ao final do mês, o valor pago na conta de luz será apenas da diferença entre a energia produzida e consumida, e, em caso de excedente, a energia produzida servirá de crédito para os próximos meses.

A expectativa é que nesse ano o aumento das vendas de painéis fotovoltaicos signifique redução do preço de venda dos painéis. A instalação do sistema atualmente gira em torno de R$ 25 mil.

De acordo com reportagem publicada no portal da UOL em 17 de dezembro de 2012, a previsão quanto ao preço do medidor digital para a geração em residências gira em torno de R$ 200 e R$ 300. Para o consumo de energia em uma casa padrão, com dois moradores, o cálculo aponta 250 quilowatts/hora/mês, o que requer pelo menos seis painéis fotovoltaicos a um custo de R$ 15 mil.

É importante que a instalação tenha o devido acompanhamento técnico para o dimensionamento do sistema. Após instalado, é necessário contatar a concessionária local para solicitar a conexão e inclusão do sistema à rede.

Conforme reportagem publicada pela organização Deutsche Welle em 3 de janeiro do 2013, na Alemanha, o uso de placas fotovoltaicas não para de crescer. Somente em 2012, cerca de 1,3 milhões de sistemas fotovoltaicos produziram 28 milhões de quilowatt-hora (kWh), fornecendo energia elétrica para 8 milhões de casas.

A geração de energia em casa traz muitas vantagens, como a descentralização e diversificação da matriz de geração energética e menos dependência de grandes usinas hidrelétricas, além da redução das perdas de transmissão.

Além disso, painéis fotovoltaicos aproveitam um espaço ocioso que são os telhados, sem produzir ruídos, em um Brasil privilegiado - em que o sol está presente o ano todo!

Agora, já é possível sonhar com milhões de telhados gerando sua própria energia e vendendo o excedente à rede que passa na rua! E assim não precisaremos mais de grandes usinas hidroelétricas que causam tantos danos ao meio ambiente.

Fernando de Barros é engenheiro civil, especialista em Planejamento e Gestão Ambiental e responsável técnico da Master Ambiental.





Dia Internacional da Floresta e Dia Mundial da Água lembram a necessidade de preservação do meio ambiente


Nos próximos dias 21 e 22 de março, comemora-se o Dia Internacional da Floresta e Dia Mundial da Água, respectivamente. As datas chamam a atenção para a necessidade de preservação do meio ambiente, lembrando a sociedade sobre a importância deste tema. Consciente do seu papel socioambiental, a Faber-Castell aproveita estes dias especiais para mostrar que o respeito à natureza é parte integrante de todas as etapas que envolvem seu negócio.

Um dos destaques neste sentido é a produção do EcoLápis, feita com 100% de madeira plantada e certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Nas áreas onde mantém seus plantios, a empresa realiza um extenso trabalho de monitoramento e preservação de mananciais de água, da flora e fauna nativas. Esse cuidado também se reflete nas fábricas, com processo industrial ambientalmente responsável, que vai desde desenvolvimento de programas de destinação correta de resíduos até a educação ambiental de colaboradores e da comunidade.

Florestas

No Brasil, a Faber-Castell trabalha exclusivamente com madeira reflorestada: este projeto teve início nos anos 80, na cidade de Prata (MG), onde a empresa fomentou o plantio para a produção de EcoLápis. Ao todo, a Faber-Castell mantém em Prata 9.6 mil hectares, divididos em 10 parques florestais. Desse total, 2.6 mil hectares são de áreas de preservação permanentes e 6.7 mil de áreas plantadas com pinus caribaea - matéria-prima para a produção dos seus EcoLápis. Hoje, do total de 1,9 bilhão de EcoLápis, produzidos por ano no País, 98% são de madeira certificada pelo FSC, principal órgão internacional na área de manejo florestal sustentável; o restante é proveniente de madeira de reflorestamento.

Nestes parques florestais, a preservação da fauna e da flora está entre as preocupações permanentes da empresa. Os projetos Arboris e Animalis foram criados muito antes da biodiversidade tornar-se uma questão real da sociedade. O Projeto Animalis, que teve início há 20 anos, monitora e identifica os animais que vivem dentro dos parques florestais da empresa. Nesse período, já foram identificadas 55 diferentes espécies de mamíferos e 232 de aves, 13 das quais estão na lista de animais sob risco de extinção como o lobo-guará, o tamanduá bandeira e a onça parda e 149 espécies de formigas .

O projeto Arboris consiste na preservação, recuperação e adensamento de remanescentes da flora nativa presente nos parques florestais da empresa. Mais de 300 espécies nativas já foram identificadas nos inventários executados. O conhecimento detalhado da flora existente, ao lado do conhecimento da fauna, definem as ações da empresa para a criação de ambientes propícios à manutenção e atração das espécies.

Números

Área total do projeto – 9.600 hectares

Área plantada – 6.700 hectares

Área de Preservação Permanente e de Reserva Legal – 2.700 hectares (26%)

Áreas Próprias – 63%

Áreas Arrendadas – 37%

Estas áreas estão divididas em 10 parques florestais situados nos municípios de Prata e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Um dos parques florestais possui a importante função de servir como área de pesquisa e desenvolvimento, com plantios geneticamente melhorados e com pomares de produção de sementes clonais e outro totalmente utilizado para preservação ambiental.

Tratamento de água

Hoje, a Faber-Castell utiliza em suas fábricas 100% da matéria-prima plantada, seja no aproveitamento de galhos com adubo orgânico ou no uso da serragem para a geração de energia limpa para a própria fábrica. Da mesma forma, a água dos mananciais que cruzam suas florestas é analisada periodicamente, sendo um os parâmetros para técnicas de manejo e conservação florestal.

Além disso, a Faber-Castell possui desde 1992, uma Estação de Tratamento de Efluentes, na unidade fabril de São Carlos (SP). Por meio de processos físico-químicos, toda a água é purificada. Após o tratamento, esta água passa por um aquário repleto de peixes, mostrando que está completamente livre de impurezas antes de ser devolvida ao meio ambiente e às redes públicas.


Fotos das florestas da Faber-Castell na região de Prata (MG).


Faber-Castell

SAC: 0800-7017068



terça-feira, 19 de março de 2013

WORKSHOP - Estratégias de Marketing 3.0 e Sustentabilidade

A proposta é colocar o marketing no centro da discussão sobre a sustentabilidade e demonstrar qual a conexão entre esses dois contextos que parecem afastados. O processo de marketing ocorre pelo atendimento às demandas do consumidor, todavia do novo consumidor que exige produtos sustentáveis e empresas que respeitam o meio ambiente e as práticas comerciais éticas. Esse é o desafio das lideranças nas empresas que buscam negócios sustentáveis. Reconhecer a importância dos temas da atualidade como estratégia corporativa e inovar o composto do marketing é promover a consciência sobre os métodos para atingir a sustentabilidade.

Objetivos

• Qual o significado do marketing 3.0?

• Como o marketing se integra com a sustentabilidade?

• Como a inovação e a tecnologia podem contribuir?

• Como se estrutura o novo cenário de negócios e quais são os seus desafios?

• Como estruturar, operar e conduzir a eficácia da comunicação e do marketing por meio do triple botton line e valores sistêmicos?

São algumas das perguntas que devemos responder para aperfeiçoar competências gerando novas habilidades e atitudes frente às demandas da gestão moderna.

Metodologia

Apoiada na exposição de conceitos, construção de definições, distribuição de papéis aliados à transmissão de experiências profissionais e à apresentação de casos práticos abrangendo métodos e técnicas pedagógicas diversificadas. A abordagem dos conteúdos programáticos são feitas de forma dialogada e participativa aliada a recursos audiovisuais e dinâmica de grupo baseada no conceito do “PBL – Problem-Based Learning”.

Conteúdo:

• Alinhamento conceitual: responsabilidade social empresarial e sustentabilidade

• Cenário dos negócios sustentáveis

• Novos paradigmas da gestão e do relacionamento nas organizações

• Governança e ética empresarial: a importância do propósito

• Elementos do marketing verde e 3.0

• Mecanismos e regulação: comunicação da sustentabilidade

• Embalagens sustentáveis - Norma ABNT NBR 15448-1

• Planejamento de comunicação e marketing 3.0: incorporando às práticas de gestão

• Cases e dinâmica de grupo

Facilitadores:

Val Sátiro - Diretora executiva e fundadora do Seu Mundo Sustentável, educação, cultura e soluções, na sustentabilidade é educadora, consultora e ministra cursos, palestras e workshops em Gestão, Liderança e Planejamento em Sustentabilidade Corporativa, Marketing 3.0, Educação na Sustentabilidade, Empreendedorismo Sustentável, Marketing Digital e Redes Sociais (também como Inclusão Social e Digital) e Gestão de Eventos Sustentáveis. Atuou em empresas nacionais e multinacionais em cargos de Gestão nas áreas Comercial/ Vendas, Marketing Estratégico e Marketing de Relacionamento, Digital e Sustentabilidade. Membro do conselho deliberativo da Abraps. Mestranda em Antropologia - PUC, MBA Marketing - FGV, Extensão em Marketing de Relacionamento - FGV e Empreendedorismo Sustentável - Gaia Education.

Claudio Andrade - Coaching executivo para o tema da sustentabilidade e marketing verde. Professor na ESPM, PUC e Mackenzie. Mestre em Relações Públicas e Propaganda pela Universidade São Paulo. Extensão em Teorias da Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero e Responsabilidade Social Empresarial pelo Instituto Ethos. Credenciado GRI. Instrutor do UNIETHOS e Sócio-diretor da RELLATO Comunicação e Sustentabilidade.


Formato: Workshop - presencial

Duração: 08 horas - das 9 às 18 horas.

PÚBLICO-ALVO: O curso é direcionado a profissionais e alunos das áreas de Administração, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade Corporativa, Responsabilidade Social Empresarial, Recursos Humanos, Terceiro Setor, ou que buscam aprimorar sua capacitação para atuação para ações sócio-ambientalmente responsáveis.

Investimento: R$ 550,00 - 10 % desconto associados ABRAPS.

Data: 10/05/2013

Maiores informações envie-nos um e-mail: atendimento@seumundosustentavel.com.br




segunda-feira, 18 de março de 2013

Sustainable Brands Rio - 08 e 09 de maio

A Conferência Sustainable Brands é o marco zero para os profissionais de inovação, sustentabilidade e comunicação, que se reúnem ao redor do mundo e desejam se inspirar, se engajar e se equipar para construir melhores marcas. Acontece pela primeira vez no Rio de Janeiro nos dias 8 e 9 de Maio de 2013, no Hotel Windsor Atlântica, na Praia de Copacabana.

A plataforma Sustainable Brands foi fundada na crença de que, estimulando o melhor da engenhosidade e inovação do homem, podemos alterar a forma dos negócios e, com isso, o mundo. Nosso desejo é despertar novas ideias e conectar pessoas de diferentes perspectivas e disciplinas em um ambiente otimista e colaborativo. Queremos, assim, criar uma visão compartilhada de que é possível transformar e ainda ampliar nossa consciência a partir de exemplos concretos de como os atuais líderes se beneficiam de inovação sustentável.

Ao reunir a comunidade Sustainable Brands no Brasil na SB Rio 2013, vislumbramos a oportunidade de expandir as conexões de profissionais de todo o mundo que trabalham ativamente na direção a um novo modelo de desenvolvimento. “Estamos muito animados por trazer o Sustainable Brands ao Rio e poder integrar a energia criativa de um mercado emergente como o brasileiro à rede SB”, afirma KoAnn Skrzyniarz, fundadora do Sustainable Brands. “Acreditamos que as marcas têm a capacidade única de disseminar ideias por meio da discussão de novas tendências culturais e pela sugestão de soluções que poderão responder efetivamente às novas demandas da sociedade”, completa KoAnn.

O SB Rio 2013 apresentará experiências concretas de empresas nacionais e internacionais sobre como viabilizar tecnologias e negócios transformadores. O programa da Conferência reunirá palestras inspiradoras de líderes empresariais e empreendedores e sessões temáticas, onde serão aprofundados aspectos como inovação em rede, mudança de cultura empresarial, comunicação, empreendedorismo, entre outros.


Plenárias - Apresentações de líderes empresariais nacionais e internacionais focadas em iniciativas concretas de transformação dos negócios por meio de tecnologias limpas, inovação, cultura organizacional, comunicação, engajamento de consumidores etc.

Expo – Exposição de 15 casos de iniciativas empresariais totalmente conectadas com o conteúdo das plenárias e sessões temáticas, de maneira a tornar tangível as apresentações e ampliar a conectividade entre a teoria e a prática.

Sessões temáticas – Painéis de aprofundamento dos temas centrais da Conferência com a participação de três convidados que poderão ser mediados por especialistas nacionais e internacionais.

Saiba mais!


ONG NORTE-AMERICANA RECONHECE CRESCIMENTO DE EVENTO BRASILEIRO REFERÊNCIA NA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Green Building Council dos Estados Unidos (USGBC) enxerga similaridades entre a versão original da exposição e sua versão brasileira. Vice-presidente de LEED do USGBC fala sobre nova versão LEED e papel da educação nas boas práticas de construção.

São Paulo, março de 2013 – A Greenbuilding Brasil Conference & Expo tem seguido um caminho similar à versão norte-americana, que vem sido organizada já há 11 anos. É o que acredita Scot Horst, vice-presidente para LEED da ONG estadunidense, em entrevista. “É muito animador ver que o GBC Brasil tem crescido a cada ano, de maneira exponencial É interessante notar como a exposição brasileira foi progredindo, buscando espaços maiores, e atraindo mais expositores”. A 4ª edição do Greenbuilding Brasil - Conferência Internacional & Expo acontece de 27 a 29 de agosto de 2013, no Expo Center Norte, em São Paulo, capital.

O especialista aponta que, em 2013, novas mudanças chegarão ao sistema de certificados LEED. “O LEED v4 está chegando e, com ele, queremos estabelecer padrões globais para práticas de construção. Todo o sistema irá mudar, mas quem está adaptado ao LEED v3 não precisará mudar automaticamente. Nossa intenção é mantê-lo simultaneamente por pelo menos mais três anos. O LEED v4 terá uma abordagem mais holística”. Horst acredita que a certificação LEED é, justamente, uma ferramenta para que a indústria e mercado possam descobrir o que é o prédio verde ideal, e aponta práticas brasileiras que ainda precisam se transformar em hábito em diversas partes do mundo. “Vejo no Brasil hábitos que são considerados boas práticas, e que não vejo em outros lugares. Então, precisamos dividir conhecimento e práticas. O governo federal brasileiro também tem feito um bom trabalho e uma conferência como o Greenbuilding é uma ótima chance de fazer com que mais gente entenda a importância dessas discussões. Não é papo de maluco, são atitudes simples, mas é preciso disciplina”.

A reação do mercado imobiliário aos empreendimentos verdes também foi comentada por Horst, que considera que a reação, até hoje, foi positiva. “Bom, em primeiro lugar, ninguém gosta de mudar, então o desafio existe. O mercado mudou porque as práticas mudaram. Tivemos [nos Estados Unidos] uma recessão, o número de construções caiu. Mas as práticas LEED são abrangentes, e é por isso que atividades de retrofit são tão importantes - como podemos melhorar os edifícios ao longo do tempo? Aí é que está a oportunidade real”. Entretanto, não são apenas a grandes corporações e edifícios comerciais que estão na mira do GBC. “Estamos sempre criando programas para atrair pessoas interessadas. Queremos levar as práticas sustentáveis para as casas e escolas. Nesse sentido, não fala de certificação, mas de educação. Porque certificar é quantificar benefícios, mas educar é mudar comportamentos”.

A transformação da cultura de construções e suas técnicas desempenham papel importante na qualidade de trabalho e convivência social. “Não bastam leis para que um local seja seguro. É importante a parceria entre o Estado, organizações e empresas. Quando você constrói ou gerencia um prédio, é necessário cuidar das coisas constantemente”. Dando forma a todos esses fatores, juntos, surge o desafio de manter investidores, construtores e público interessados. Segundo Horst, a chave para isso é a criatividade. “Exposições como o GBC, a Copa do Mundo, os incentivos federais, todos eles são exemplos de como fazer as pessoas entenderem que ‘melhor’ precisa significar ‘melhor qualidade’, porque assim, todos podem ganhar mais dinheiro, através de seus interesses reais, é o que queremos motivar nas pessoas”.

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações. Trata-se do selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em no Brasil. Os benefícios de prédios ecologicamente corretos são imensos e já não assustam o orçamento da construção: hoje o custo adicional é de 1% a 7% em relação a um edifício convencional. Em média o valor do edifício aumenta 10,9% para novas construções e 6,8% para projetos de edifícios existentes, bem como o retorno do investimento aumenta 9,9% para novas construções e 19,2% para projetos de edifícios existentes. A demanda e o interesse crescente baratearam as opções verdes, que proporcionam, por exemplo, redução de gastos em um condomínio em até 30%. O cálculo é realizado com base nas reduções do consumo de energia, água e do custo operacional do edifício (manutenção e reformas).

Serviço
4ª Greenbuilding Brasil - Conferência Internacional & Expo
Data: De 27 a 29 de agosto de 2013
Local: Expo Center Norte, São Paulo
Horário: Exposição - das 10 às 19h, Conferência - das 9h às 18h

Desenvolvimento Local - Edição 31


Associados do WTC contam de que forma aplicam esse conceito em seus negócios

Jornalista Bruna Robassa

Não é de hoje que o tema sustentabilidade faz parte dos grupos de discussões do mercado corporativo. Além de ser discutida, a temática já serve de inspiração para criação de novos negócios. É o caso da Madeplast – Madeira Ecológica, que surgiu depois de ser incubada em uma universidade de Curitiba em 2008. “Desde sempre o que motivou o desenvolvimento da empresa foi a sustentabilidade”, conta Guilherme Bampi, superintendente da empresa.

O empresário relata que a equipe responsável pela ideia tinha em mente desenvolver um produto ecológico substituto da madeira nobre extrativa. “Como a Madeplast faz parte de um grupo de empresas que surgiu no ramo florestal em 1945, já possuíamos o conhecimento sobre a madeira e sobre a quantidade de resíduos que sobra na serraria. Nossa ideia era plastificar os resíduos e dar a durabilidade do plástico à madeira. Tudo isso com resíduos tanto da m¬adeira quanto do plástico”, conta.

A Madeplast é uma das 54 empresas e mais de 200 empresários que fazem parte do World Trade Center Business Club (WTC) em Curitiba, entidade que tem como objetivo aproximar pessoas e empresas para o desenvolvimento de novos negócios. Entre as atividades realizadas pelo WTC para possibilitar o networking e a troca de ideias estão workshops, mesas redondas, minicursos, ações culturais e atividades lúdicas. A entidade também possui a preocupação de disseminar conceitos que permeiam o mercado corporativo, entre eles a sustentabilidade.

Organizações como a TOTVS (software), o IBQP (produtividade e qualidade), a Itaipu Binacional, AG7 Partners (construção civil) e a Madeplast estão entre as empresas de destaque no quesito sustentabilidade, segundo Luiz Alberto de Paula Lenz Cesar, diretor regional do World Trade Center. “Não somos uma consultoria, trabalhamos para aproximar empresas com o objetivo de promover a integração e a troca de ideias. Para isso, criamos fóruns e espaços para que os associados apresentem seus cases financeiros, alternativas de mercado, sustentabilidade, entre outros, para que sirvam de exemplo e inspiração uns para os outros”, relata.

Madeira + Plástico

Depois de incubada na universidade, a ideia de criação da Madeplast foi submetida na forma de projeto para diversas entidades que fomentam a inovação no Brasil. “Em 2009, fomos agraciados com três prêmios: PRIME FINEP do Ministério de Ciência e Tecnologia, SENAI Inovação e CNPq RHAE Pesquisador na Empresa. Esses prêmios viabilizaram a concretização da empresa. Fomos graduados na incubadora e começamos a comercializar as primeiras peças no final daquele mesmo ano”, conta o superintendente da empresa.

Entre 2010 e 2012, a Madeplast desenvolveu seis linhas de produtos com aplicações para deck modular, deck básico, deck estruturado, passarela, pergolado e revestimento. O alvo da empresa é atender o segmento de construção civil de alto padrão. Os principais clientes da fábrica são as construtoras e as revendas, tanto os revendedores especializados que vendem o produto instalado quanto as revendas de materiais de construção (bricolagem).

O público-alvo dos produtos são os consumidores de produtos sustentáveis e de alto padrão. “Atualmente, os consumidores têm cada vez mais buscado soluções sustentáveis e muitas construtoras têm procurado atingir esse público, adquirindo produtos ecológicos para seus empreendimentos. A conscientização sobre a sustentabilidade é feita por meio dos materiais de divulgação do produto, da publicidade espontânea e do boca a boca”, conta.

Sustentabilidade além do produto

Além de desenvolver um produto sustentável, a Madeplast desenvolve um trabalho social importante por meio da aquisição da matéria-prima 100% reciclada, fomentando assim cooperativas de catadores e de separação dos resíduos. “A Prefeitura Municipal de Curitiba há décadas tem um programa de separação do lixo que é referência no Brasil e no mundo. Aproveitamos essa cadeia de reciclagem e utilizamos os insumos reciclados, em especial o plástico que é obtido das embalagens de produtos de limpeza. Essa matéria-prima, somada à madeira moída, é o principal componente da Madeplast. Geramos um produto sustentável com responsabilidade social”, explica. Para este ano, a empresa planeja maior investimento em cooperativos focado em capacitação ou em integração com a sociedade.

Conquistas

A atuação inteligente da empresa rendeu dois importantes prêmios no quesito sustentabilidade no último ano, o Selo Verde da Master Ambiental, que consiste em ampla auditoria efetuada na fábrica e nos fornecedores, para assegurar que o produto seja 100% ecológico, e o Prêmio Selo Verde do Instituto Chico Mendes, um reconhecimento público de que a Madeplast atua com um substituto ecológico da madeira. “Além disso, tivemos a honra de representar o Paraná no maior evento de sustentabilidade do mundo, o Rio+20, a convite do Sebrae Nacional”, conta.

Desafios

O grande desafio da empresa é baixar o custo do produto mantendo a mesma qualidade. “Não temos escala de produção suficiente para fazer frente ao custo da madeira extrativa que ainda existe no mercado, então o produto acaba saindo mais caro do que a madeira natural. Para bater o preço, precisamos sacrificar nossa pequena margem de resultado ou até mesmo baixar o preço abaixo do nosso custo para entrar em obras referenciais”, conta Bampi. Ele também reclama que ainda não há incentivo fiscal por parte do Governo Federal em relação aos tributos.

Outros exemplos

O Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) é outra entidade de destaque no quesito sustentabilidade, segundo o WTC. “O IBQP vem evoluindo ao longo dos últimos anos na articulação de projetos e programas que tem como orientadores estratégicos a sustentabilidade e responsabilidade social. De forma mais intensa, nos últimos cinco anos, por intermédio do programa Movimento Paraná Competitivo, realizado pelo IBQP em parceria com diversas organizações, o tema de responsabilidade social tem sido mais apropriadamente desenvolvido”, conta Sandro Nelson Vieira, do IBQP.

As ações diretas em sustentabilidade e responsabilidade social do IBQP têm sido executadas em parcerias e alianças estratégicas com entidades do terceiro setor, tais como o Instituto Arayara, que é focado na educação para sustentabilidade e IPD – Instituto de Promoção do Desenvolvimento, onde ações de desenvolvimento local, ORBIS (Observatório de Indicadores de Sustentabilidade) e ODMs (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) que são executados em cooperação com o SESI. “A principal conquista do IBQP, como entidade mobilizadora/estimuladora desses temas tem sido o interesse que outras empresas e organizações têm mostrado em relação ao assunto”, comemora.

A empresa de software, serviços e tecnologia TOTVS também é considerada um destaque em sustentabilidade para o WTC. Segundo conta o CEO da TOTVS Curitiba, Claudinei Benzi, a empresa tem suas ações voltadas à sustentabilidade e responsabilidade social desde 1998. “Em Curitiba, iniciamos os trabalhos em 2009, em formato adaptado à realidade regional. Nosso alvo é a inserção de jovens no mercado de trabalho, com formação básica de conceitos e práticas tecnológicas em sistemas de gestão. Nesse sentido, obtivemos nos últimos três anos em nossa região o índice de mais de 50% de jovens formados inseridos no mercado de trabalho. Os principais beneficiados do projeto, além dos jovens, são nossos clientes e a própria unidade da TOTVS em Curitiba”, conta.

WTC

O Clube de Negócios WTC é integrante da rede internacional da World Trade Centers Association, que se estende por mais de 300 cidades, em mais de 100 países. Fazer parte desse seleto clube tem como principal benefício “a oportunidade de relacionamentos profissionais que o clube fomenta”, segundo diz o superintendente da Madeplast. “Surgem ideias e negócios das conversas. O grupo da WTC é bastante seleto e envolve grandes empresários, isso é excelente para o networking. Os temas abordados nas reuniões também são muito relevantes para os negócios”, relata Bampi.

Para Sandro Vieira do IBQP, “a possibilidade de estar conectado diretamente em uma rede de relacionamento forte que o WTC estabelece é o principal benefício de ser um associado. O fato de o IBQP estar conectado a um espectro amplo de empresas e organizações, que fortalecem nossa cadeia de valor, é fator fundamental para sermos associados”, conta.

O CEO da TOTVS Curitiba conta que o WTC tem apoiado a empresa na busca de sinergia entre instituições de ensino associadas e o mercado. “O que nos ajuda a multiplicar nossas ações, buscando a manutenção do índice de inserção, porém com aumento do número de participantes nas diversas camadas, jovens, empresas contratantes e instituições de apoio”, comemora.






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Veja outros conteúdos dessa edição:


Matérias:

- Capa: O Desafio da destinação dos resíduos sólidos
- Entrevista: Marina Silva
- Visão Sustentável: Cativa Natureza promote beleza de forma sustentável
- Tecnologia e Sustentabilidade: Parana Metrologia - Da teoria para a prática
- Responsabilidade Social Corporativa - Relembre quais foram as ações mais importantes de 2012 para o CPCE e conheça os novos projetos.

Artigos:

- Artigo: O " Pibão" da Presidente Dilma ( Jerônimo Mendes)
- Artigo: O Marketing e o ciclo de vida sustentável de produto (Hugo Weber Jr)
- Artigo: Turismo Sustentável - Have you heard about it? (Rosimery de Fátima Oliveira)

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sábado, 16 de março de 2013

AIESEC promovem Ideia Social

Evento que acontece no próximo dia 20 de março pretende reunir ONGs de Curitiba e Região para que interajam sobre as principais questões relativas à sua estruturação.

O Instituto GRPCOM e a AIESEC promovem na próxima quarta-feira, dia 20 de março de 2013, o Ideia Social, evento que pretende reunir gestores e colaboradores de ONGs de Curitiba e Região para que discutam sobre temas de interesse ao desenvolvimento do terceiro setor. O fórum acontece no Estação Business School e terá a palestra de Liziane Dranka, empreendedora da INK e multiplicadora para o Brasil da certificação internacional PMD Pro1 (Project Management for Development).

Abaixo, segue o folder de divulgação. São 80 vagas e cada organização pode inscrever até três pessoas para participar. Para acessar o formulário de inscrição, clique no folder.

Acesse aqui para fazer sua inscrição!

terça-feira, 12 de março de 2013

Setor calçadista lança o Programa Origem Sustentável


Com o crescimento do setor, o Brasil agora dará certificados para as empresas com ações ecológicas em suas produções

O Brasil hoje ocupa a terceira posição no setor calçadista, gerando mais de 300 mil empregos no país. A novidade nesse mercado é o lançamento do Programa Origem Sustentável. Originado da parceria do Laboratório de Sustentabilidade (LASSU) da Escola Politécnica (Poli) da USP, a Associação das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal), essa iniciativa tem como objetivo certificar o nível de ações sustentáveis nas produções de empresas brasileiras.

Um grande exemplo de empresa que, desde seu nascimento, possui um conceito sustentável é a Comparoni. Parte do Grupo Natural Cotton Color, a empresa produz todos os seus sapatos com algodão colorido. Essa matéria prima, que foi desenvolvida pelo EMBRAPA, já nasce com cor, evitando o tingimento químico, processo que economiza 70% de água, e não faz uso de substâncias químicas.

Com um amplo catálogo, a marca conta com rasteirinhas, saltos e anabelas, além de possuir estampas exclusivas e detalhes em coro de peixe. A Comparoni já exportou para Japão, Estados Unidos, Chile, Canadá, Inglaterra e Arábia Saudita e hoje está com iniciativas, junto com o Grupo, de lançar produtos com seda reciclada e o algodão colorido em novas cores, através do tingimento natural.


Para mais informações sobre a Comparoni acesse o site http://comparoni.wordpress.com


segunda-feira, 11 de março de 2013

Responsabilidade Social Corporativa - Edição 31

Retrospectiva

Relembre quais foram as ações mais importantes de 2012 para o CPCE e conheça os projetos para este ano

Jornalista Bruna Robassa

Desenvolvimento, inovação e criatividade são apenas algumas das qualidades utilizadas para definir o trabalho realizado pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). “O CPCE foi idealizado e almeja ser um ator importante na arte do desenvolvimento, da inovação, da criatividade, da consciência ambiental, dos direitos humanos e animais, do estabelecimento de parcerias”, disse Victor Barbosa, presidente da entidade, durante discurso da última reunião de 2012, do Conselho Superior do CPCE.

No decorrer do ano que passou, a entidade reforçou por meio de ações, parcerias e projetos desenvolvidos o seu objetivo de educar, estimular e ajudar pessoas e empresas a tornar o mundo cada vez mais sustentável e melhor por meio de simples mudanças de hábitos e adoção de novas atitudes.

O ano de 2012 foi de muito trabalho, avanços e conquistas para o CPCE. Desde cafés da manhã, diálogos, cursos, seminários, oficinas até congressos fizeram parte dos eventos da entidade no ano passado. Cada qual com seu objetivo e público, todas as ações promovidas contribuíram efetivamente para o crescimento não apenas das pessoas e empresas diretamente envolvidas com o conselho, como também para a sociedade. “Mais de 22 mil pessoas foram indiretamente impactadas em projetos de cidadania desenvolvidos pela entidade”, conta a coordenadora executiva do CPCE, Rosane Fontoura.

Também fazem parte das conquistas e avanços de 2012 o lançamento do Portfólio de Produtos do CPCE, o fortalecimento do Núcleo Indústria e Sindicatos (NIS), a realização do Curso de Ensino a Distância (EaD) Empresário do Terceiro Milênio, as novas adesões das empresas paranaenses ao Pacto Global, a distribuição de 5.000 cartilhas sobre Incentivos Fiscais, o Programa de Qualificação do Terceiro Setor, formação da Rede Paranaense do Voluntariado, além do apoio à realização de outras ações institucionais do SESI.

Última reunião do Conselho em 2012

A última Assembleia do Conselho Superior do CPCE do ano foi diferente das anteriores, já que Victor Barbosa optou por convidar cada um dos conselheiros a falar um pouco sobre o conselho e as ações das empresas, em vez de ele mesmo resumir essas ações. Por isso, alguns conselheiros tiveram espaço para apresentar um case do que pensavam ser as melhores práticas desenvolvidas durante o ano.

“É com a visão de um Paraná de excelência, em desenvolvimento progressista, criativo e competitivo que o CPCE desenvolve e organiza os seus programas e encoraja os seus núcleos de competências a estabelecerem plataformas e a idealizarem novos projetos, integrando pequenas e médias empresas, organizações do terceiro setor e sindicatos, convidando as grandes companhias, e algumas fazem parte do nosso Conselho, compartilharem do seu conhecimento, das melhores práticas e dos seus múltiplos e proveitosos saberes. E isso está acontecendo!”, destacou Barbosa no discurso de abertura da assembleia.

Pacto Global

Eduardo José Nicolau Feliz, presidente da Granotec do Brasil S.A, escolheu como case a adesão das empresas ao Pacto Global. “A primeira sensação que temos ao conhecer o Pacto Global é algo impactante. É mais que um contrato, é algo visceral, como um pacto de sangue, é um compromisso de fidelidade absoluta, e o global, então, nem se fala, pois é uma coisa planetária”, disse.

Feliz contou que pensou em recusar o convite para adesão ao pacto, por pensar que já era grande sua dificuldade em aderir a pactos menores, imaginou o quanto seria complicado fazer parte de um pacto global. Mudou de ideia. Sua empresa tem cerca de 100 funcionários, os quais, junto de suas famílias, representam um universo de cerca de 300 ou 400 pessoas que já foram impactados pelas ações realizadas.

“A assinatura do pacto tem causado relevância para dar dignidade da ação do trabalho e da correlação do trabalho com a comunidade. O Pacto Global tem e merece ser divulgado de forma permanente e isso não só por parte das federações e das associações, como também por seus comportamentos do dia a dia, convidando, explicitando, e deixando claro daquilo que nós estamos fazendo. Ninguém precisa começar nada do zero, pois já existem diversas ações estruturadas de grandes empresas”, conta. Na empresa de Feliz, isso tem sido feito por meio de um voluntariado interno de seus funcionários e dos seus familiares.

ODM nas empresas e sindicatos

A aplicação dos Objetivos do Milênio (ODM) nas empresas e nos sindicatos foi o case escolhido por Rui Gerson Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel). Desde o ano passado ele assumiu o papel de diretor executivo do Sinpacel e passou a olhar os aspectos que ficam em torno das empresas de uma forma diferente. “Principalmente a questão da sustentabilidade, porque o setor de papel e celulose normalmente é um setor em evidência quando se fala em meio ambiente”, analisa.

O empresário ainda faz questão de esclarecer que existe um mito em relação à produção de papel. Ele se refere especialmente às pessoas e empresas que utilizam frases de rodapé junto à assinatura de e-mails com mensagens negativas sobre a impressão. “Florestas usadas para a fabricação de papel são florestas plantadas dentro de requisitos básicos, principais, fundamentais, especiais, de proteção ao meio ambiente”, esclarece.

Entre as ações do sindicato, que atendem aos ODM, está a mobilização para criação de um projeto que vise à logística reversa. “Trabalhar com a geração de renda (ODM1) e a reciclagem(ODM7) são algumas das ações mais efetivas nesse sentido”, explica Brandt.

Inclusão de PcDs no mercado de trabalho

Andrea Koppe, presidente da Universidade Livre para Eficiência Humana (UNILEHU) destaca a inclusão de Pessoa com Deficiência (PdD) no mercado de trabalho como case. Ela comenta que a inclusão da pessoa com deficiência como tema estratégico do CPCE a deixa triste e contente ao mesmo tempo.Isso porque ainda existe a necessidade de colocar isso como um problema social que deve ser tratado prioritariamente e, geralmente, com um esforço muito grande. “Por outro lado, a alegria de estar com esse tema nessa reunião é que conseguimos, de certa forma, fazer com que todos entrem em uma concepção efetiva de inclusão. Pois, o que estão trabalhando com as empresas é que elas se transformem em ambientes coorporativos inclusivos, e não tentem fazer com que as pessoas com deficiência adaptem-se ao mundo que não foi feito para elas”, relata.

Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade

O coordenador geral dos cursos de administração, economia e turismo das Faculdades Integradas do Brasil (UNIBRASIL), Claudio Skora, narrou sua experiência no Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade. Na escola de negócios, que contempla vários outros cursos além de administração, estão sendo implantados, gradativamente, os princípios do PRME. Segundo Skora, “a reciclagem da mentalidade dos professores, alunos e da instituição precisa ser constante”.

Destinação de Incentivos Fiscais

Já o representante do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Maurício Roberto Candido, deu destaque para a destinação de incentivos fiscais, trabalho que tem sido feito em nível nacional com relação a voluntariado e incentivos fiscais. “As instituições de assistência social têm desenvolvido a campanha de mobilização, distribuição de cartilhas patrocinadas pelo CPCE e orientando o profissional da classe contábil. Também estamos fazendo um trabalho junto ao Congresso Nacional por cerca de quatro anos para conseguir mudar o espelho da declaração do imposto de renda, para que fosse possível a destinação no ato do fechamento do imposto de renda”, relata.

Outros cases de 2012

A Responsabilidade Socioambiental Corporativa, o Curso EaD Empresário do Terceiro Milênio, Parcerias Estratégicas e Observatório Brasil foram mais alguns dos cases destacados na última reunião do Conselho.

Para Karina Martins, da Robert Bosch Ltda., falar da responsabilidade socioambiental coorporativa da Bosch é também falar um pouco de sua história profissional dentro da empresa. “É um tema extremamente importante, porque isso está no DNA da empresa. Robert Bosch, quando fundou a empresa há 125 anos, disse que a companhia dele teria que promover educação, saúde, reconciliação dos povos”, conta.

O presidente da Saint Germain Alimentos Industrializados, Heitor Côrtes Netto, falou sobre o Empresário do Terceiro Milênio. De acordo com ele, esse profissional é um empresário muito mais comprometido com a qualidade de vida dos seus funcionários e da comunidade, buscando sempre a inovação.

Também foram apresentadas a atuação do Observatório Social do Brasil, pelo presidente Ater Cristófoli, a parceria entre a Secretaria de Estado para Assuntos Estratégicos e o CPCE, pela Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado para Assuntos Estratégicos, Clecy Maria Amadori Cavet. O case “Sustentabilidade, um caminho para inovação”, foi apresentado por Leticia Passini, do marketing da região Sul da Natura Cosméticos

2013

Se o ano de 2012 foi de muito trabalho e conquistas para o CPCE, 2013 não vai ser diferente. Como principais parcerios para o desenvolvimento no ano que passou, a coordenadora do CPCE destaca o SESI e a contribuição efetiva de diversas empresas que fazem parte do conselho, principalmente aquelas que têm como os seus dirigentes os vice-presidentes do CPCE: Plant BemFertilizantes (Sérgio Luiz Baccarin – Maringá), Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii (Kimiko Yoshi – Londrina), Bresolin Ind. e Comércio de Madeiras (Guido Bresolin – Cascavel) e Ney da Nobrega Ribas (IPrint Campos Gerais) e os representantes dos núcleos de competência: Ezilda Furquim – Núcleo de Competência Indústria e Sindicatos; Dauro Bond - Núcleo de Competência Comércio e Serviços; Sonia Ana Charchut Leszczynski - Núcleo de Competência Instituições Ensino Superior; e Nilda Mott Loiola - Núcleo de Competência Organização do Terceiro Setor.

Entre os principais objetivos a serem alcançados neste ano, ainda de acordo com a coordenadora Rosane Fontoura, estão a implantação do Portal Sustentabilidade, a realização de quatro encontros sobre a Sustentabilidade da Indústria e Sindicatos (NIS), iniciar as ações do Núcleo Saúde e Segurança (NSS) e o lançamento do Catálogo das Boas Práticas. “Além disso, em 2013, pretendemos aumentar, incrementar e ampliar diversas ações que já estão em andamento, como é o caso do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade, Reatiba, Campanha de Incentivos Fiscais, Diálogo de Parcerias Sustentáveis (NCS) e do apoio ao Voluntariado”, conta.

Victor Barbosa, presidente do CPCE, também almeja o desenvolvimento de outros projetos. “Alcançaremos novos voos em 2013 e alinhar-nos-emos aos projetos de maior envergadura do Sistema FIEP, particularmente do SESI”, prevê.

Conheça mais algumas ações do CPCE para 2013:

. Incrementar a divulgação da Destinação dos Incentivos Fiscais

. Realizar o VI Reatiba – Inclusão de Pessoa com Deficiência;

. Incrementar as ações do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade com adesão de instituições de ensino ao PRME e ao Pacto Global;

. Promover o voluntariado no Estado do Paraná;

. Fortalecer a capacitação das organizações do Terceiro Setor;

. Promover a Responsabilidade Socioambiental Corporativa e Responsabilidade Social Sindical;

. Fortalecer as ações das regionais dos Campos Gerais, Oeste l, Londrina e Maringá;

. Incentivar o debate dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;

. Aumentar a interatividade nas redes sociais, entre outras, e dar continuidade aos outros projetos.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:

- Capa: O Desafio da destinação dos resíduos sólidos
- Entrevista: Marina Silva
- Visão Sustentável: Cativa Natureza promote beleza de forma sustentável
- Tecnologia e Sustentabilidade: Parana Metrologia - Da teoria para a prática
- Desenvolvimento Local: A sustentabilidade como inspiração (WTC)

Artigos:

- Artigo: O " Pibão" da Presidente Dilma ( Jerônimo Mendes)
- Artigo: O Marketing e o ciclo de vida sustentável de produto (Hugo Weber Jr)
- Artigo: Turismo Sustentável - Have you heard about it? (Rosimery de Fátima Oliveira)

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