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terça-feira, 29 de julho de 2014

ThyssenKrupp Elevadores apresenta soluções para a eficiência energética nos edifícios na 5ª edição da Greenbuilding Brasil


A ThyssenKrupp Elevadores participa da Greenbuilding Brasil 2014 – Conferência Internacional & Expo com soluções e produtos para a construção sustentável. Em sua 5ª edição, o evento reunirá empresas e profissionais da indústria da construção, entre os dias 05 e 07 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. 
Contribuir para que a vida nas cidades seja mais inteligente e amigável, por meio de tecnologias em transporte vertical é uma das políticas da empresa. Com o crescimento da população urbana – que deve atingir 60% da população mundial até 2030, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) – e os desafios impostos com a questão energética, os elevadores desempenham um papel importante no futuro sustentável das cidades.
Hoje, os edifícios já respondem por 40% do consumo de energia do mundo, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), e a tendência é reduzir este índice, buscando soluções mais eficientes dentro de um padrão de construção sustentável.
As novas tecnologias em elevadores podem melhorar a sustentabilidade econômica e ambiental dos edifícios, reduzindo o consumo de energia em edifícios novos; além de ganhos com soluções para a modernização de elevadores antigos.
O sistema regenerativo de energia da ThyssenKrupp Elevadores é um dos produtos que a empresa destacará na Greenbuilding. O sistema é a tecnologia mais aplicada para a redução do consumo de energia em elevadores. Com ele, o prédio recebe parte da energia devolvida pelo motor de tração do elevador em dois momentos: quando sobe com a cabina abaixo da metade da sua capacidade ou quando desce com a capacidade acima de 50%.
Os elevadores da nova torre do One World Trade Center, em Nova York (EUA), são um exemplo de ganho com o sistema regenerativo. A capacidade de gerar energia será suficiente para alimentar todo o sistema de iluminação do edifício com 104 andares e inauguração prevista para 2015.
No Brasil, o Eldorado Business Tower, prédio de escritórios localizado em São Paulo, é referência da eficiência energética dos elevadores com o sistema regenerativo. Medições feitas pela empresa registraram uma economia de 1600 kW por mês com cada elevador, o que equivale a 37% de economia no consumo de energia.  O sistema já está em operação em outros prédios com elevadores da marca ThyssenKrupp e sua aplicabilidade deve crescer significativamente, principalmente, em projetos comerciais. 
A máquina de tração sem engrenagem é outra solução sustentável que estará em exposição. Como não precisa de óleo lubrificante, a gearless contribui com o meio ambiente; além de melhorar o desempenho do motor com impacto na redução do consumo de energia do elevador. Este modelo de máquina é usado em diferentes projetos, inclusive em prédios onde a casa de máquinas já não é necessária. Nestes casos, a máquina é acoplada à própria caixa de corrida do elevador. Fabricado com contrapesos mistos de concreto e sucata de aço, o Synergy - elevador sem casa de máquinas da ThyssenKrupp - reduz o volume de sucata gerado pela empresa e, consequentemente a emissão de CO2
Outro produto desenvolvido para tornar o ciclo do elevador mais sustentável é a corrediça verde. Peça importante para o funcionamento do elevador, na versão “ecológica”, a corrediça também não utiliza óleo para reduzir o atrito resultante do contato entre a corrediça e as guias, com benefícios para o meio ambiente e a performance dos elevadores.
A área de engenharia da ThyssenKrupp Elevadores desenvolveu também modelos de cabina com lâmpada LED, que reduz o consumo de energia em até 30% em comparação com as lâmpadas fluorescentes. O módulo eletrônico da lâmpada LED é totalmente lead-free, ou seja, seus componentes e o processo produtivo são livres de chumbo, substância altamente tóxica ao ser humano e ao meio ambiente. Também ajuda a reduzir os índices de gases de efeito estufa porque emite 82% menos de CO2 na atmosfera, se comparada com outros tipos de iluminação.

Negócio sustentável
A sustentabilidade é parte da estratégia de negócio da ThyssenKrupp Elevadores. Além do desenvolvimento de novos produtos com maior eficiência energética, alinhando soluções em movimento à realidade das edificações e cidades sustentáveis, a empresa adota várias iniciativas para que o processo produtivo seja cada vez mais limpo.
         A plataforma de sustentabilidade é conduzida por duas equipes diferentes. Uma delas desenvolve ações focadas na unidade fabril, em Guaíba (RS), e a outra atua nas unidades de negócios da empresa. As iniciativas vão desde as ações ambientais até os processos relacionados com a área de atuação da empresa como o de manutenção de elevadores.
Como parte da política mundial de sustentabilidade, a fábrica foi a primeira do setor de elevadores no Brasil a conquistar o selo “Emissão Zero” para Gases de Efeito Estufa (GEE), além das certificações da ISO 14064 (referente ao inventário de emissão de gases de efeito estufa) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental).

A empresa é membro do Green Building Council Brasil desde 2011, possui um colaborador com a certificação LEED Green Associate e 120 colaboradores treinados em prédios verdes para um melhor atendimento ao cliente. 


Greenbuilding Brasil 2014 – Conferência Internacional e Expo
Data: de 05 a 07 de agosto de 2014
Horário: das 10 às 20 horas
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues – São Paulo – SP
Visite o estande da ThyssenKrupp Elevadores: Rua D20

Para mais informações sobre a empresa acesse:

@seuelevador
SeuElevador
ThyssenKruppElevadores 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos entra em vigor no dia 2 de agosto de 2014

Há 10 anos a Eurofios utiliza os resíduos das indústrias têxteis e transforma em fios e barbantes ecológicos. Já são mais de 112 mil toneladas recicladas
Imagem: Fernanda Sensi

O objetivo da normativa é monitorar a desativação dos lixões por parte das prefeituras e a destinação correta dos resíduos pelas empresas. Companhia de Blumenau (SC) desenvolve produtos a partir do descarte de indústrias têxteis

A destinação correta dos resíduos é uma das questões mais discutidas no país. E este debate deve crescer ainda mais. A partir de 2 de agosto deste ano entra em vigor a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, que propõe a reciclagem do lixo e a forma correta de manusear produtos utilizados com alto potencial de contaminação.

A lei também incentiva a logística reversa: o retorno dos produtos às indústrias após o consumo. Isso deve acontecer com fabricantes de pilhas, lâmpadas e outros itens que devem ser coletados e receber a destinação correta. Algumas marcas já possuem caixas coletoras em pontos de vendas e realizam campanhas de arrecadação para iniciar este processo.

Destinação correta como negócio
Enquanto algumas indústrias pensam apenas em como descartar os seus resíduos, outras pensam em como aproveitar esse material. É o caso da Eurofios, de Blumenau (SC). A indústria recolhe descartes de companhias têxteis e transforma em barbantes e fios para trabalhos manuais e até em componentes de cortinas. A operação existe há 10 anos e já retirou mais de 112 mil toneladas de retalhos do meio ambiente.

“O nosso principal desafio é ser reconhecido pela sociedade e pelo poder público como uma empresa que tem o compromisso em reduzir os passivos ambientais e que se preocupa com a sustentabilidade”, afirma Paulo Roberto Sensi Filho, diretor da empresa. “Muitas artesãs nem imaginam que os barbantes utilizados por elas são feitos de produtos recicláveis. E isso mostra que não há diferença entre a qualidade de uma peça feita com matéria-prima reciclada e produtos sem essa característica”, explica Paulo.

Todo o processo para o desenvolvimento do produto é feito pela empresa: desde a coleta do material até a classificação e produção do barbante ecológico. Os resíduos são de cortes coloridos que, depois da coleta dos retalhos, são separados por cores, fazendo com que o processo não utilize nenhum tipo de procedimento químico de tingimento e seja ainda mais ecologicamente correto.

Atualmente a empresa conta com 200 colaboradores, representantes em todo o país e uma filial em Ascurra (SC). No início de 2014, a Eurofios foi a primeira empresa a receber o certificado Ceatex, na categoria Controle Ambiental. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Unidade Resinas da Celulose Irani reduz 87% do consumo de água no processo fabril


Após a instalação de uma torre de resfriamento e de melhorias em estruturas já existentes, a unidade Resinas da Celulose Irani acaba de identificar uma redução de 87% no consumo de água por tonelada no processo de produção de breu e terebintina, matérias-primas de resinas e aplicações em produtos como vernizes, tintas, adesivos e esmaltes.

Durante os meses de março e abril deste ano, a unidade (localizada em Balneário Pinhal, no litoral do Rio Grande do Sul) concluiu o fechamento do circuito hidráulico existente e deu início a um novo sistema de resfriamento para o processo fabril. A água é utilizada para geração de vapor na caldeira e no resfriamento do processo de destilação na produção de breu e terebintina.

Em todos os seus processos, a Celulose Irani busca contribuir para obter melhorias e reduzir significativamente o impacto ambiental gerado por suas atividades. “Procuramos manter o desempenho das atividades da unidade fabril alinhado aos objetivos da política ambiental da IRANI”, explica Leandro Farina, gerente de gestão para excelência da IRANI.

O anúncio da redução do consumo de água na unidade de Resinas vem ao encontro da divulgação do Relatório de Sustentabilidade 2013 da IRANI em que um dos destaques foi a redução do consumo de água na Empresa durante o ano passado.
Mais informações 
MSLGROUP Espalhe
facebook.com/espalhe

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Edição 38: Sinal verde para iniciativas sustentáveis no setor de transporte

Esta edição traz um olhar diferenciado sobre o processo de sustentabilidade corporativa. A abordagem objetiva uma compreensão dos impactos criados (e como mitigá-los) no processo logístico.

Geralmente, os debates e as iniciativas ficam mais centrados nas soluções para os impactos causados pela matéria-prima ou por criatividade e inovações no processo produtivo, bem como na gestão de toda a cadeia dos resíduos gerados, tanto na produção como no consumo.

De forma geral, o debate ainda está muito mais direcionado para o impacto na industrialização direta dos produtos e pouco para os serviços ligados, direta ou indiretamente, a esses produtos. Um dos serviços que entram nesse debate, devido ao volume de emissão de gases poluentes, é o transporte. Para um entendimento do impacto dessa atividade, o último inventário de emissões de gases de efeito estufa realizado na cidade de São Paulo mostrou que mais de 60% das emissões são provenientes dos serviços de transporte. Dentro dessa atividade, o combustível chega a representar até 40% dos custos variáveis de manutenção de uma frota. Visando reduzir os impactos e encontrar soluções, algumas empresas de gerenciamento de frotas desenvolveram mecanismos para que seus clientes monitorem e controlem as emissões de CO2, provenientes da circulação dos seus veículos. Soluções para o gerenciamento desse abastecimento, que é uma maneira de tornar mais eficiente a operação, a qual, combinada ao gerenciamento das demais necessidades das frotas, está ajudando a reduzir as emissões de gases e garantir créditos de carbono.

Conforme informado pelo site cargobr, tratando-se dos EUA, até 2020, são esperadas 90,1 milhões de toneladas de mercadorias movendo-se diariamente nos Estados Unidos. E, nesse ritmo, espera-se um aumento de emissões de carbono em 40% nas próximas décadas, de acordo com o “Department of Energy’s Annual Energy Outlook”. Esses fatores combinados significam que empresas que transportam qualquer tipo de carga vão enfrentar uma importante pressão para tornar suas operações mais ecológicas e sustentáveis.

Com o intuito de provocar mais esse debate e também de ampliar a visão sistêmica da sustentabilidade dos negócios, esta edição traz, na sua temática de capa, entrevistas e opiniões de profissionais que atuam no setor de transporte. Esta edição ainda traz uma matéria, do CPCE regional, sobre as iniciativas das empresas dos Campos Gerais, além de conteúdos sobre reciclagem de óleo de fritura e acerca da atuação do WTC (Word Trade Center) da região Sul.

Boa leitura!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

17 de Julho: no Dia de Proteção às Florestas, Faber-Castell dá exemplo de responsabilidade socioambiental

Empresa investe em projeto pioneiro de reflorestamento na Colômbia e traz novas perspectiva para agricultores locais

No próximo dia 17 de julho será comemorado o Dia de Proteção às Florestas. A Faber-Castell, comprometida com a responsabilidade ecológica e social, comemora esta data com um novo projeto de reflorestamento localizado na Colômbia. Junto ao Estado e apoiadores da iniciativa privada, a empresa abraçou a luta contra a erosão que avança no norte rural do país, implementando um projeto de eco-florestas. Com o projeto, agricultores locais vêm se beneficiando e ajudando florestas inteiras a crescerem em suas terras antes estéreis.

Cerca de 51 agricultores trabalham na plantação e cultivo de 2.000 hectares de eco-florestas de Gmelina arborea, vulgarmente conhecida como "Melina"para a Faber-Castell no norte da Colômbia, com o objetivo de oferecer matéria-prima para a produção da empresa. Para isso, os agricultores forneceram parte de suas terras - que já haviam sido usadas principalmente para pastagem de gado. Em troca do cuidado com as árvores, os agricultores se beneficiam com parte das receitas de venda da madeira. A empresa prevê a ampliação da área de florestas para 3.000 mil hectares, número capaz de suprir toda a demanda de produção do processamento de madeira da empresa no Brasil, na Indonésia e na sede alemã em Stein, em médio prazo. A empresa também acaba de inaugurar na região uma serraria, para dar suporte ao trabalho feito pelos agricultores.

O projeto florestal faz parte de um programa de reestruturação em larga escala nos municípios ao longo do Rio Magdalena, que foram seriamente afetados pelo excesso de pastoreio e a erosão natural do solo. O projeto não visa apenas salvar a região ecologicamente (que ainda é atingida por inundações e perdas de colheitas), mas também estabilizar economicamente e politicamente estes municípios. A Faber-Castell é uma das poucas empresas da iniciativa privada envolvidas no projeto, e graças a esse compromisso, a empresa vem conseguindo suprir a demanda de produção de suas fábricas com matérias-primas de origem ecologicamente correta, e auxiliar economicamente os agricultores locais.

Redução Certificada de Emissões

Além do desenvolvimento local, o projeto florestal ganhou um alto reconhecimento a nível global: Em 2012, a ONU concedeu ao projeto o "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo" (MDL) para projetos ambientalmente compatíveis. Com esta certificação, a Faber-Castell tornou-se a primeira empresa privada do mundo autorizada a vender certificados de redução de emissões de suas florestas, como prevê o Protocolo de Kyoto para a redução das emissões de dióxido de carbono no planeta. Estima-se que a quantidade de emissões chega a 33.500 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que levará ao aquecimento global de pelo menos 6 graus Celsius em longo prazo - com consequências desastrosas para o planeta.

No que diz respeito às questões sustentáveis, a Faber-Castell vem comemorando resultados bastante positivos ao longo dos anos: No Brasil, a empresa já iniciou o reflorestamento de 10 mil hectares de floresta de pinheiros para abastecer sua principal e maior fábrica de lápis de madeira no mundo, situada em São Carlos, interior de São Paulo, e que tem uma capacidade de produção de 2 bilhões de lápis de madeira por ano. Toda a madeira, bem como a unidade de produção da empresa, recebeu a certificação de Cadeia de Custódia (CoC) - selo de qualidade emitido pelo Forest Stewardship Council (FSC) e que atinge as mais altas expectativas em termos de sustentabilidade.

No Brasil, o projeto florestal que a Faber-Castell iniciou é referência no segmento. Há 23 anos a empresa começou a cultivar árvores nas áreas antes improdutivas e já devastadas por antigas pastagens na região de Prata, MG. As florestas manejadas pela empresa fazem do grupo uma das poucas corporações que não apenas neutralizou seu balanço de CO2, mas que absorve muito mais dióxido de carbono do que produz.

Faber-Castell
SAC: 0800-7017068

terça-feira, 15 de julho de 2014

Hydro Z confirma presença na Fenasan 2014

Empresa confirma primeira participação no evento de saneamento e meio ambiente




A Fenasan. evento dedicado a temas relacionados a sustentabilidade e meio ambiente, completa este ano 25 anos de história, e contará com a participação de uma nova empresa expositora, a Hydro Z.

A empresa brasileira, que desenvolve, produz e comercializa soluções que permitam o consumo inteligente de água, se junta a outras empresas para apresentar suas soluções e novidades.

Um dos destaques no estande Hydro Z será a Caixa Separadora de Água e Óleo, o modelo Super -flow, com capacidade de tratamento de 12.000 litros de efluente por hora, tem se  tornado uma alternativa popular mundialmente por atender as requisitos normativos dos diversos países onde é utilizada, e conta com praticidade tanto para integradores como usuários do produto.

A Hydro Z se tornou especialista no tratamento desse tipo de efluente, com mais de 16.000 sistemas em uso em todo o mundo, e conta com diversos modelos de Caixa Separadora de Água e Óleo, prontas para atender inumeras demandas.

Além desta, a Hydro Z levará  também sua Estação de Tratamento de Esgotos, um sistema flexível e robusto que permite o tratamento de efluentes sanitários em residências, comércios ou indústrias. O sistema completamente modular conta com uma “Unidade de Tratamento”, que realiza o tratamento da água. E de forma opcional uma “Unidade de Reúso” que permite a reutilização da água tratada em regas de jardins, irrigações, sanitários, lavagem, e outras.

A empresa também irá apresentar ao público o Ampere, sistema de reúso de água que vem surpreendendo a todos como no último evento que esteve  a Uniti Expo em Stuttgart na Alemanha. O equipamento não adiciona produtos químicos ao processo de tratamento e conta com software de autogestão que automatiza todo o processo, e também realiza a limpeza de seus componentes internos e dispensa a necessidade de intervenção humana pra seu perfeito funcionamento.

A Fenasan acontece de 30 de julho até 01 de agosto no Pavilhão Azul do Expo Center Norte. Visite o estande da empresa e conheça todas as soluções da Hydro Z ou acompanhe a cobertura através das redes sociais da empresa.


TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO BASEADA EM SENSORES PARA A RECICLAGEM MODERNA DOS VEÍCULOS FORA DE USO


Os sistemas de separação baseada em sensores da TOMRA Sorting Recycling permitem recuperar matérias-primas secundárias, aumentar a pureza dos produtos e separar impurezas, recuperando em até 95% metais como alumínio, aço inoxidável, cobre, fios ou bronze. Esta avançada tecnologia oferece à indústria brasileira de reciclagem de veículos a oportunidade de recuperar com facilidade, precisão e elevada rentabilidade as matérias-primas mais preciosas, impulsionando o crescimento necessário ao setor.

Economia de matérias-primas, menor contaminação ambiental e grandes oportunidades de negócios. São três razões de peso para reciclar veículos fora de uso (VFU ou ELV  “End of Life Vehicles”), um tema ainda pouco abordado no Brasil, onde apenas 2% dos componentes dos veículos em fim de vida são recuperados, de acordo com dados do Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo-SP (Sindinesfa).

Com uma frota de automóveis que já superou 40 milhões de veículos, o mercado automotivo brasileiro está em constante crescimento. Simultaneamente, há carros, motos, ônibus e caminhões velhos, abandonados ou apreendidos que se amontoam em depósitos de sucatas e nos pátios dos Departamentos de Trânsito. Este cenário piora se acrescentarmos a quantidade de veículos obsoletos que continuam a circular de maneira perigosa e altamente poluidora, em especial os mais de 230.000 caminhões acima dos 30 anos ainda em atividade.

Por isso, tanto a renovação de frotas quanto a reciclagem dos veículos não utilizados constituem, de fato, uma prioridade para o país. Tais veículos não representam apenas um perigo ambiental e físico, mas também uma grande perda, já que toda essa matéria-prima poderia regressar à cadeia produtiva, gerando postos de trabalho e fazendo crescer a economia brasileira.

O setor brasileiro de reciclagem de veículos crescerá em 2014

Apesar da legislação ainda insuficiente, a reciclagem dos VFU no Brasil é um mercado ativo e considerado um negócio com futuro. As empresas de reciclagem de caminhões preveem um crescimento de 20% nos lucros do setor em 2014 e, por isso, insistem na implementação do Programa Nacional de Renovação da Frota de Caminhões, que permitirá manter esse crescimento no futuro.  Com este mesmo objetivo, está em curso um projeto para a construção de um grande Centro de Reciclagem de Veículos de alta tecnologia em Belo Horizonte, Minas Gerais, que deverá estar operacional em 2015.

De acordo com os dados do Sindinesfa, no Brasil existem cerca de 10 milhões de veículos aptos para a reciclagem. Isto significa cerca de 5 milhões de toneladas de sucata de metais ferrosos, o material mais abundante em um automóvel. Ainda assim, um veículo é muito mais do que ferro, sendo possível recuperar outros materiais como plástico, borracha e vidro, bem como materiais de alto valor industrial, como metais não ferrosos - cobre, bronze, latão, alumínio e zinco, por exemplo.  Isso sem contar as placas de circuitos impressos e cabos elétricos, que são recursos muito preciosos: servem para a produção de novos veículos e o seu valor no mercado é mais elevado que o das misturas de materiais ferrosos recuperadas.

A reciclagem de metais não ferrosos é cada vez mais importante em termos de rentabilidade. No caso do alumínio, por exemplo, um dos recursos primários mais caros e difíceis de obter, a proposta de recuperação é ainda mais atrativa, já que existe uma enorme procura de alumínio no mercado e, além disso, a reciclagem permite poupar até 90% dos custos energéticos que a sua extração implica.


Sistemas modernos de separação por sensores, elevadas capacidade, eficiência e rentabilidade

Enquanto no passado era comum recuperar apenas os metais ferrosos do triturador, a reciclagem moderna de VFU vai além da separação do ferro, segregando metais não ferrosos e componentes metálicos, como fios de cobre e placas de circuitos impressos.

Os processos tradicionais de fragmentação de veículos podem reciclar uma porcentagem elevada de metais ferrosos e não ferrosos da carroceria dos carros triturados; no entanto, os resíduos que seguem para descarte ainda contêm até 20% de metais não ferrosos e aço inoxidável. Isto representa uma grande oportunidade de negócios, pois ainda é possível recuperar muitas matérias-primas que, atualmente, são colocadas em depósitos controlados.

Para atualizar a atividade de reciclagem de VFU no Brasil e recuperar todos esses metais valiosos, são necessárias não apenas mais fábricas, mas também tecnologias mais eficientes, que contem com sistemas de separação modernos, capazes de recuperar o máximo de recursos possível com uma qualidade elevada, minimizando ao mesmo tempo os custos de tratamento e eliminação. Entre os sistemas mais inovadores destaca-se a tecnologia de separação baseada em sensores da TOMRA Sorting Recycling, como o TITECH finder que detecta, através do sensor eletromagnético, as menores partículas de metal, entre elas cabos elétricos, fios de cobre ou placas, obtendo concentrados de metais não ferrosos com elevado grau de pureza e frações sem metais.

Quer seja em instalações novas ou em expansões de fábricas já existentes, estes equipamentos avançados de separação com sensores são instalados nos trituradores depois dos separadores por Correntes de Foucault, para recuperar todos os metais que este último não consegue separar. A excelente combinação dos diferentes sensores da TOMRA permite o funcionamento em turnos separados e com diferentes programas, recuperando até 95% das frações de metais como aço inoxidável, cobre, fios ou bronze.

A recuperação definitiva dos valiosos fios de cobre

Os equipamentos da TOMRA Sorting Recycling adaptam-se a aplicações especiais de separação de metais, criando uma solução tecnológica adequada a cada tarefa de separação. Um exemplo disso é a reciclagem de fios de cobre, que aparecem tanto na fração pesada quanto na fração leve do triturador.

As tecnologias convencionais de separação não permitem obter frações de um único material concentrado de cobre e fio com pureza elevada; no entanto, o TITECH finder [poly] não somente detecta frações de metal muito finas, através de um sensor eletromagnético de elevada sensibilidade (EM), como seu sensor adicional de infravermelhos próximos de alta resolução (NIR) também pode identificar a camada de polímero de isolamento de PVC, PP, PE ou borracha.  Ambos os sinais em conjunto permitem identificar um fio sem erros.

Outro exemplo de novos processos no  triturador seria a combinação do TITECH x-tract e do TITECH combisense, o qual, por um lado, pode converter uma fração do separador de Foucault (chamada Zorba) em uma fração de alumínio de valor elevado e, por outro, em uma fração de metais pesados altamente enriquecidos depois de passar pelos dois equipamentos. Isto sem aplicar processos de flotação e passando primeiro por um sensor de raios X, capaz de separar de acordo com a densidade atômica, obtendo uma fração que, por sua vez, se pode dividir em frações separadas de cobre, bronze, zinco e aço inoxidável, através da separação por cor e em diferentes passagens pelo TITECH combisense.

Tal como em outros países vizinhos, a tendência no Brasil é implantar medidas de sustentabilidade que obrigarão fabricantes e consumidores a serem responsáveis pelos produtos no final da sua vida útil, quer sejam veículos, eletrodomésticos ou outros objetos recicláveis. A tecnologia de separação por sensores da TOMRA Sorting Recycling oferece à indústria brasileira de reciclagem de metais a oportunidade de recuperar, com facilidade e precisão, as matérias-primas secundárias e impulsionar esse crescimento que já se vislumbra. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ações na construção civil priorizam a sustentabilidade


MRV Engenharia realiza atividades que envolvem todos os trabalhadores nos canteiros de obra

Ações de sustentabilidade são rotina nos canteiros de obra da MRV Engenharia, no Paraná. A construtora desenvolve ações pontuais em suas obras, como a gestão de resíduos e o treinamento dos colaboradores para melhor utilização dos recursos naturais.

Na obra do empreendimento Spazio Campodoro, em Araucária, no Paraná, assim como nas demais obras da construtora, o processo começa logo na entrada, por meio de lixeiras de coleta seletiva identificadas por cores, conforme explica o Engenheiro de Segurança do Trabalho, Sandro José Paula e Silva: “Em nossas obras e alojamentos, temos lixeiras identificadas por cores para separação dos resíduos e envio para reciclagem”.

Todos os resíduos gerados nas obras têm destino certo, os entulhos são separados das madeiras por meio de compartimentos diferenciados para descarte e reaproveitamento. A companhia mantém um programa de reciclagem, em que os resíduos são separados e reaproveitados e, além disso, até mesmo a água é reutilizada. “Utilizamos um sistema de reaproveitamento da água utilizada em nossos lavatórios. A água das torneiras retorna para uso nos vasos sanitários, evitando o desperdício, diminuindo o consumo do recurso e contribuindo para o meio ambiente”, diz Silva.



A empresa também realiza treinamentos constantes com os seus colaboradores sobre ações de consciência ambiental, separação de resíduos, reciclagem, uso da água, consumo de energia, preservação do meio ambiente, palestras com foco em saúde, entre outros.

Plantio de árvores
Entre as ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, está o plantio de árvores realizado pela companhia. Somente no primeiro trimestre de 2014, foram plantadas mais de 20 mil árvores pela MRV nas regionais em que a companhia mantém negócios.


“O Ano da Sustentabilidade visa criar exatamente esse engajamento entre os funcionários. Além disso, a MRV quer mostrar que ser sustentável é muito mais que apenas se preocupar com o Meio Ambiente. Ser sustentável requer pensar e agir nas diversas dimensões da vida: bem estar social, econômico, ambiental e como cidadão, e aos poucos estamos alcançando todas essas esferas”, analisa Sérgio Lavarini, Diretor de Relações Institucionais.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cidade do Container


Projeto utiliza mais de 60 mil m² do sistema de cobertura metálica Roll-on, reconhecido por suas características sustentáveis

Com mais de 112 mil metros quadrados, será inaugurada, em outubro de 2015, no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, a Cidade do Container. Um exemplo de Arquitetura Sustentável, já que está sendo projetada com  eficiência e utilização de recursos renováveis, como energia eólica, aquecimento solar, com a utilização de placas solares, iluminação e ventilação natural e passiva, com o uso de prateleiras de luz, e o Sistema de Cobertura Metálica Roll-on, feito em aço galvanizado (100% reciclável), a construção será a nova sede do Grupo Milanez.

Considerado um projeto ousado, a obra é forte candidata a receber o 1º Selo LEED Platinum da América Latina para um parque fabril por agregar inúmeras soluções sustentáveis, que vão desde coberturas verdes até o piso mais adequado. Projetada pela arquiteta Maria José de Mello, da Arktectus - Arquitetura Sustentável, o novo espaço se apresenta como uma grande inovação da construção civil. "O pioneirismo, empreendedorismo, tamanho da construção com 112 mil m² e a certificação, ainda inéditos no Brasil, fazem desse um projeto diferenciado", diz, Maria José.

Para a Cidade do Container, a arquiteta está utilizando, por exemplo, cerca de 60 mil m² do Sistema Roll-on, fabricado pela Marko Sistemas Metálicos, que além de contribuir para a diminuição de ilhas de calor, por ser de cor branca, facilita o uso e captação das águas pluviais, conduzindo-as para a armazenagem e reuso em atividades industriais como lavagens de pátios e conteiners. "O Roll-on é um material com certificado LEED, eficiente e com altas performances. Além de possuir fácil montagem, por ser modular, é uma cobertura branca, portanto muito mais reflexiva", explica Maria José, acrescentando que, desta forma, ganharão alguns pontos muito importantes em eficiência energética, termo-acústica, reuso de água de chuvas, e qualidade do ar interno através da redução da ilha de calor.

O Gerente de Marketing da Marko, Christophe Schwarzberg, ressalta que o produto otimiza projetos para aquisição de selos ambientais, como o LEED e ACQUA ou HQE, entre outros. A refletividade da cobertura e o alto índice de reflexão garantem maior conforto térmico e menor consumo de energia e climatização, o que ajuda a pontuar requisitos importantes da certificação com consumo do uso de energia e redução do consumo de água potável. O mínimo exigido pelo LEED é o Indice de Refletância Solar (SRI, na sigla em inglês) maior ou igual a 0.78. "Ensaios comprovam que por sua galvanização, pintura, espessura e forma, o fator SRI do Sistema Roll-on é superior a 0,80", diz Schwarzberg.


Segundo Schwarzberg, o Roll-on é 100% Green, pois desde sua concepção até a usabilidade atende as exigências de desempenho ambiental antes, durante e depois da construção. "Outra característica do sistema é a espessura mais grossa e a forma da bobina em 'u'. Comprovados em testes realizados pela UNESP - Universidade Estadual de São Paulo - e IPI, estes atributos evitam as indesejáveis ilhas de calor e a reverberação do som, melhorando o conforto térmico e acústico para o usuário", explica, acrescentando ainda que o produto permite a utilização de complementos padronizados, como ventilação, iluminação natural, isolamento termo-acústico, entre outros, proporcionando assim redução de gastos com energia elétrica.

Ainda de acordo com Maria José, a característica mais importante para esta cobertura é que, para projetos grandes, como é o caso da Cidade do Container, este material facilita o manuseio, a logística, o transporte e reparos sem perda de material. "Isso é possível, pois o produto é pre-concebido e fabricado, além de composto por peças padronizadas modulares. Na obra só existe a atividade de montagem, que por ser ágil e limpa, reduz o volume de resíduos da construção, permite a rápida desmobilização do canteiro e o breve início da atividade fim", conclui Schwarzberg.