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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Com sustentabilidade integrada a sua estratégia de negócio, Amanco transforma crise em oportunidade

Relatório de Sustentabilidade faz uma reflexão das oportunidades e dos aprendizados ao longo de 2009 e mostra que a visão da busca de resultados econômicos, sociais e ambientais está integrada com todas as áreas da empresa e seus stakeholders

Apesar do cenário econômico mundial, a Amanco, um dos líderes mundiais e líder absoluto na América Latina em tubos e conexões, implementou em 2009 todos os investimentos previstos antes da crise e cresceu acima do mercado. Para o varejo, a fórmula de expansão da empresa somou treinamento, capacitação e acesso ao crédito. Internamente, a empresa buscou o envolvimento de todos os colaboradores, otimizou processos, manteve a empregabilidade, a eficiência e a economia de recursos.

O ano de 2009 começou com um cenário de desafio: superar a crise de liquidez internacional e, no caso do Brasil, manter o crescimento. Com o tema “Transformando a crise em oportunidade”, o Relatório de Sustentabilidade da Amanco Brasil, recém-publicado, mostra como a empresa, que tem a sustentabilidade integrada a sua estratégia de negócio, encarou a crise financeira. A presidente da Amanco, Marise Barroso, fala, em entrevista exclusiva, de que forma a companhia, que já conta com a visão do triplo resultado incorporada à cultura corporativa, é mais competitiva nesses momentos de dificuldade.


O relatório faz uma reflexão das decisões, dos dilemas, das oportunidades e dos aprendizados da Amanco ao longo de 2009. A visão da busca de resultados econômicos, sociais e ambientais é uma realidade que se conquista e se complementa por meio de pequenas e grandes ações de todas as áreas da empresa e em conjunto com todos seus stakeholders: fornecedores, colaboradores, clientes, comunidades vizinhas e sociedade em geral. É isso que a companhia pretende transmitir em seu segundo relatório de sustentabilidade exclusivo para suas atividades no Brasil.



Triplo resultado

“Enfrentar a crise econômica com atuação sustentada nos permitiu – mesmo num cenário no qual é preciso cortar gastos e ter uma preocupação maior em gerar receita – manter o diferencial competitivo. Aprendemos, no dia a dia, a fazer mais com menos e agregar valor para todos os agentes da nossa cadeia de produção”, diz Marise Barroso, presidente da Amanco Brasil. Para ela, empresas que já têm a visão do triplo resultado (econômico, social e ambiental) incorporada à cultura corporativa é mais competitiva nos momentos de crise econômica.

A Amanco manteve os investimentos e focou na gestão de liquidez e fortaleceu a gestão sustentável. “Sabíamos que teríamos menos créditos e que precisaríamos buscar ferramentas para o melhor controle possível do nosso fluxo de caixa”, explica Marise. Iniciativas como a análise de todos os stakeholders, ações comerciais focadas no crescimento juntamente com os clientes, envolvimento dos colaboradores na busca de soluções, comunicação transparente e no momento certo, criação de programas para otimizar processos, manutenção da empregabilidade, busca da eficiência e a economia de recursos trouxeram à Amanco resultados de curto prazo e também trarão no longo prazo. “A gestão de sustentabilidade deve permear toda a atuação da empresa e gerar oportunidades sempre”, diz a presidente.


Resultados e investimentos

E foi sob a perspectiva sustentável que a empresa apresentou um crescimento em suas vendas líquidas de 4% em relação a 2008, sendo 9% de crescimento em volume. As vendas líquidas totalizaram R$ 658 milhões, valor que representa 30% de todo o negócio da Amanco na América Latina. A empresa apresentou um crescimento de 59% no Ebitda (resultado operacional antes da depreciação, despesas financeiras e impostos) em comparação com 2008.

Uma das ferramentas com grande impacto no ano passado foi o CredConstrução, um cartão que permite ao lojista oferecer crédito a seus clientes. Com uma base de 20 mil cartões no início 2009, a empresa fechou o ano com mais 160 mil emissões. A expectativa é terminar 2010 com 320 mil unidades emitidas e R$ 215 milhões financiados em compra de material de construção.

Além da parceria com o Senai para formação de instaladores hidráulicos, a empresa investiu fortemente na capacitação de balconistas e dos próprios donos de lojas de material de construção. Outra ação foi levar 80 lojistas que obtiveram as melhores performances de vendas em produtos da Amanco a Nova York para participar do congresso da National Retail Federation (maior associação de varejo mundial). E mais 80 a Paris, para a Batimat 2009, maior feira de construção civil do mundo.

Segundo o diretor comercial da Amanco, Mauro Napolitano, o grande aprendizado da empresa foi ter continuado com o foco no mercado e tido a coragem de investir nos clientes num momento adverso. “Enquanto todo o mundo está fazendo o não, nós estamos fazendo o sim. Estamos há quatro anos apostando no relacionamento, na relação ganha-ganha”.

Com empreiteiras, construtoras e instaladoras, o foco da Amanco continua sendo o de desenvolver de forma conjunta novas tecnologias, no sentido de lançar produtos que otimizam suas obras. Para distribuidores atacadistas, a empresa Amanco também inovou. “Dentro de uma visão de longo prazo focada no crescimento conjunto, a empresa oferece um programa de consultoria externa com o objetivo de aprimorar e tornar sustentável seus negócios nas áreas de logística, gestão e trade marketing”, completa Mauro Napolitano, diretor comercial a Amanco.



Fornecedores

De olho no trabalho das transportadoras que fazem os fretes de seus produtos, a Amanco criou um sistema de qualidade no transporte, o SQT, no qual todas as empresas fornecedoras são avaliadas nos quesitos: cumprimento de prazo de entrega, reclamações relacionadas ao transporte, planejamento e produtividade, inspeção de veículos e retorno de informação.

Motivada por sua cultura de trazer melhorias para os que atuam ao seu redor e evitar os desperdícios, o programa Excelência em Prática foi estendido aos fornecedores. Em 2009, deu início ao Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas, que, em parceria com o Instituto Evaldo Lodi (IEL), Fiesc e Senai, oferecerá capacitação da equipe de seus parceiros na filosofia de administração japonesa Lean Manufacturing.


Ecoeficiência

A empresa manteve o rendimento dos indicadores de consumo de água e de energia, geração e estoque de scrap e sobrepeso. O destaque foi o aumento de aproximadamente 13% no consumo de materiais usados provenientes de reciclagem. A reciclagem dos resíduos gerados pela empresa é superior a 75%.

Nos últimos nove anos, as ações ecoeficientes renderam à Amanco economias de mais de U$ 40 milhões. Foram proporcionadas oportunidades no mercado com produtos mais adequados do ponto de vista ambiental e com melhoria de rentabilidade para a empresa.

Transparência

Respeito integral a legislação e atitudes politicamente corretas estão presentes no dia a dia da empresa. De todos os contratos firmados pela Amanco em 2009, 38% possuem cláusula específica sobre restrições ao trabalho infantil e não há casos registrados de discriminação em qualquer uma de suas unidades no Brasil. No entorno de suas fábricas, a empresa promove reuniões periódicas com a participação da comunidade com objetivo de impedir eventuais situações de desagrado por parte da vizinhança local.



Relatório de Sustentabilidade - metas cumpridas em 2009


FINANCEIRO
• 59% de crescimento em EBITDA versus 2008.
• Aumento de 58% o pagamento de impostos em comparação a 2008
• Folha de pagamento total acumula um crescimento de 7% se comparada a 2007, não havendo, durante todo o ano nenhuma demissão por redução de custos.
• Redução de dívidas bancárias para 0,3 vezes a relação entre dívida e EBITDA, contra 1,3 vezes em 2008.


FORNECEDORES
• Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas, em parceria o Instituto Evaldo Lodi (IEL), Fiesc e Senai, que oferece capacitação a fornecedores na filosofia Lean Manufacturing.

AMBIENTE
• Tripla recertificação: ISO 9001 – Gestão da Qualidade, ISO 14001 – Gestão Ambiental e OHSAS 18001 – Gestão de Saúde e Segurança, nas quatro fábricas da empresa, sendo a única fabricante no segmento de tubos e conexões que possui um Sistema Integrado de Gestão desde 2004.
• Manutenção do rendimento dos indicadores de consumo de água, consumo de energia, geração e estoque de scrap, e sobrepeso. Com destaque no aumento de aproximadamente 13% no consumo de materiais usados provenientes de reciclagem.

COLABORADORES
• Eleita, pela oitava vez consecutiva, como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil” em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.

SEGURANÇA NO TRABALHO
• Melhora significativa nos indicadores de segurança, baseado na norma OHSAS 18001, sendo que em 2008 obteve o índice de zero acidente e em 2009, apenas 4 acidentes.

COMUNIDADES VIZINHAS
• Todas as melhorias do programa de gerenciamento de impactos socioambientais foram informadas por meio de cartilhas, distribuídas a quase 500 residências.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
• Pelo terceiro ano consecutivo, eleita uma das 20 empresas brasileiras modelo de responsabilidade social corporativa no Brasil, do Guia Exame de Sustentabilidade.
• Publica a segunda edição da série fotográfica Hydros, com o objetivo de sensibilizar lideranças nacionais, regionais e mundiais, bem como toda a sociedade, sobre a importância dos recursos hídricos.

PRODUTOS
• Principal lançamento em 2009 foi a linha Amanco Biax, para distribuição de água bruta ou potável na rede pública, introduzindo uma tecnologia inédita no mercado brasileiro para ocupar uma fatia atualmente atendida apenas por materiais como ferro e PRFV.
• Conquista do selo ambiental SustentaX para Produtos Sustentáveis, pela reformulação do Adesivo Plástico para Tubos e Conexões de Amanco.

CRÉDITO E CAPACITAÇÃO
• Mais de 1500 lojas passaram a contar com o CredConstrução, com a emissão de mais de 150 mil cartões no país
• Parceria com o Senai formou 10 mil instaladores hidrossanitários, em aproximadamente 600 turmas - um crescimento de mais de 40% em relação ao ano anterior.
• 14 mil novos trabalhadores treinados pelo programa Doutores da Construção.



Sobre a Amanco Brasil

A Amanco Brasil Ltda. é a subsidiária brasileira da Amanco, uma das líderes mundiais e líder absoluta na América Latina em tubos e conexões. Com quatro fábricas no País – única fabricante de tubos e conexões do Brasil a ter a tripla certificação em suas fábricas – a empresa atua nos segmentos predial, infraestrutura e agrícola. Seu escritório principal localiza-se em São Paulo, Brasil.

Toda atuação da Amanco é sustentada pelo conceito de triplo resultado: econômico, social, e ambiental. Ou seja, toda e qualquer ação/produto desenvolvido pela empresa deve apresentar vantagens econômicas, oferecer benefícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente. Por isso, conta com programas de ecoeficiência em todas as suas unidades fabris, o que a colocou entre as 20 empresas brasileiras modelo, selecionadas por três anos consecutivos (2007, 2008 e 2009), do Guia Exame de Sustentabilidade. Foi eleita em 2008 pela oitava vez seguida como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.



Sobre a Amanco na América Latina
A Amanco é uma companhia industrial, parte da Mexichem, líder latino-americana absoluta na produção e comercialização de tubos e conexões para a condução de fluidos, principalmente água. Os produtos Amanco são comercializados em 20 países do mundo por meio de uma extensa rede de mais de 50 mil pontos de venda. A Amanco conta com 27 fábricas em 11 países da América Latina, oferecendo soluções inovadoras, produzidas com a mais alta tecnologia, ecoeficiência e qualidade.



Sobre a Mexichem

Mexichem é um grupo mexicano de empresas químicas e petroquímicas e controladora da Amanco. Com respaldo de mais de 50 anos de trajetória, a Mexichem atua nas cadeias produtivas do flúor e do cloro-vinil, sendo líder em toda América Latina nos dois segmentos de negócio. Exporta para mais de 50 países.


Fonte: Ketchum Estratégia

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Proficiens Ecodesign vence Prêmio AEA de Meio Ambiente 2010


Pelo segundo ano consecutivo a Proficiens tem o reconhecimento nacional por suas atividades ao vencer o Prêmio AEA de Meio Ambiente 2010 na categoria acadêmica.

Na noite do dia 14 de junho de 2010, no espaço Rosa Rosarum em São Paulo, Márcio Lazzari, CEO da Proficiens, recebeu das mãos de Cledorvino Belini, presidente da ANFAVEA, o troféu de primeiro lugar pelo trabalho “A importância efetiva do ecodesign automotivo”.

Receberam menção honrosa na mesma categoria a Escola Politécnica da USP, o Centro de Ensino Superior de Mauá e a Unesp.

Nas demais categorias, FIAT, MAN, Fundação Volkswagen, Bosch e Revista Auto-Esporte receberam os primeiros lugares.

Na avaliação do coordenador da comissão organizadora do 4º Prêmio AEA de Meio Ambiente, Alfredo Castelli, “a cada ano constatamos que a qualidade dos trabalhos inscritos é mais expressiva. Nesta edição do prêmio, as pontuações ficaram muito próximas. Por isso, todos os 36 trabalhos concorrentes são vencedores e deram uma contribuição inestimável ao meio ambiente”.

O Prêmio AEA de Meio Ambiente, é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva e tem como objetivo reconhecer as iniciativas ambientais na mobilidade automotiva.

Maiores informações:

http://www.aea.org.br/pt_br/fiat-man-fundacao-volkswagen-bosch-auto-esporte-e-proficiens-ecodesign-levam-premio-aea-de-meio-ambiente/

+55 41 8427-2645

terça-feira, 22 de junho de 2010

Rede Social CONFRARIA SUSTENTÁVEL atingue 300 membros


Uma das maiores redes de debates sobre sustentabilidade vem se destacando como uma importante ferramenta de networking e interação virtual

A Rede Social – Confraria Sustentável atingiu no mês de junho o total de 300 membros participantes. Essa rede, idealizada pelos empreededores da revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL, tem como principal objetivo aproximar os diferentes público que interagem com o tema sustentabilidade.

A rede foi criada no final de 2009 com a intenção de gerar um espaço virtual para as pessoas interessadas em debater a questão do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões. Os participantes além de expressarem suas opiniões poderão interagir com outras pessoas de mesmo interesse. Além da interrelação, as pessoas, que fazem parte dessa rede, podem cadastrar seus eventos, artigos, textos para debates, incluir fotos e vídeos - promovendo assim um debate em grupo, mesmo de forma virtual, de alto nível.



A importância de pertencer a uma rede social

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas que possuem afinidades quanto aos seus interesses pessoais, profissionais ou mesmo quanto aos seus hábitos e crenças. Essas pessoas estão conectadas por um ou vários tipos de relações e trocam informações e geram conhecimento.

Em sua forma mais simples, uma rede é um mapa que demonstra os laços relevantes entre todos os participantes, gerando a troca de experiência e fortalecendo a confiança, mesmo em um ambiente virtual. A relação em rede surgiu como uma técnica moderna de fortalecer grupos em suas áreas de interesses.



Divulgue para a sua rede de contatos: http://confrariasustentavel.ning.com/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sustentabilidade está em voga... Na teoria!


Sustentabilidade está em voga... na teoria
Congresso da Abep mostra pesquisas no Brasil sobre o tema e resultado está longe do ideal


A quarta edição do Congresso Brasileiro de Pesquisa mostrou que as empresas estão buscando entender o consumidor e a sua relação com ações sustentáveis. TNS Ri e Recherche apresentaram estudos sobre o envolvimento e as práticas de pessoas e companhias quanto à causa verde. O que chama a atenção é que, apesar de existirem diversas marcas envolvidas com o tema por meio de projetos já em prática, o Marketing é visto pelos consumidores como o grande vilão da sustentabilidade.

De acordo com um estudo apresentado pelo Ibope Inteligência, o consumo pós-crise começa a dar sinais de que voltará ao normal. A boa notícia é que os brasileiros - que diminuíram em até 50% o consumo de produtos como roupas e calçados - estão voltando a comprar tanto quanto antes e parecem dispostos a adquirir mais produtos sustentáveis.

O que ainda incomoda os mais assíduos defensores das práticas sustentáveis é a grande quantidade de indivíduos que sequer ouviram falar sobre o tema. A TNS Ri dividiu esses consumidores em três grupos e os avaliou como “engajados”, “envolvidos” e “ausentes”, de acordo com sua participação e atitude quanto ao tema.



Brasileiros em estágio embrionário de práticas sustentáveis


A relação dos brasileiros com a sustentabilidade é preocupante. Hoje, 8% da população jamais escutou e muito menos praticou alguma atividade sustentável. Mas o que a TNS Ri apurou é que entre as preocupações dos consumidores, a mais citada foi o aquecimento global, seguido de falta d’água e poluição da mesma. A maior parte dos brasileiros está inserida no grupo de envolvidos (51%) e somente 4% se enquadram nos “engajados”. “Porém, apenas 1% destes engajados são, realmente, pessoas que mudaram seus hábitos radicalmente em prol da causa”, acredita Elizabeth Salmeirão (foto), diretora de varejo da TNS Ri, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A pesquisa “Os consumidores estão fazendo os empresários verdes amarelarem?” registrou que 45% dos entrevistados são ausentes às práticas sustentáveis. Dos engajados, a maioria se encontra em São Paulo e Porto Alegre, enquanto Rio de Janeiro e Salvador se destacam por terem consumidores mais ausentes. No meio estão os envolvidos que, de acordo com Elizabeth, são atraídos mais pelo bolso do que pela consciência.

Já os ausentes estão em um processo embrionário de conscientização e, por isso, a melhor maneira é usar estratégias a longo prazo. Estes consumidores serão mais difíceis porque não são atraídos nem pela economia. “Estes são os indivíduos que usam a água do prédio para retirar as folhas que ficam entre as pedras da calçada. Temos que começar a adotar medidas mais rígidas como uma multa, por exemplo”, explica Elizabeth.




Conscientização, responsabilidade e queda no consumo


Neste caso, fica a questão: quem será responsável pela educação e conscientização destes consumidores? O estudo mostra que este é um papel exclusivo do Governo. “Mas não é uma obrigação só do Governo. A educação pode e deve partir do empresário, porque, se ele ficar esperando pelos órgãos públicos... Sem falar que ele ganhará com isso, principalmente quanto à imagem da marca”, diz a diretora de varejo da TNS.

Responsabilidades à parte, o certo é que 24% dos brasileiros nunca se preocuparam em comprar produtos “verdes”. Para 52% deles, o motivo principal é, segundo a pesquisa da TNS Ri, a dificuldade para encontrá-los nas prateleiras. O que fazer então para atrair os olhares destes indivíduos? Entre os conceitos criados para que o consumidor opte por produtos verdes, a recompensa está em primeiro lugar. "Recompensa é a melhor maneira de mobilizar as pessoas neste sentido. Os benefícios devem ser dados de imediato e precisam ser tangíveis. Do tipo quem comprar um produto verde ganha desconto na próxima compra, ou oferecer pontos no cartão de fidelidade para quem não pegar sacolas de plástico”, sugere a executiva.

Uma pesquisa da Recherche aponta para a decadência do hiper-consumismo e que, há mais de 40 anos, o consumo é o grande vilão das práticas sustentáveis. Mas ainda existe espaço para boas notícias. De acordo com o estudo, o Dia do Consumidor comemorado no último dia 15, que até então falava sobre os direitos do consumidor, teve como principal preocupação a redução do consumo. Porém, o cenário é paradoxal. Segundo Diva de Oliveira (foto), sócia da Recherche, muito se fala em sustentabilidade, mas nunca se consumiu tanto como agora.





O prazer de não consumidor tanto



As evidências de que o consumidor está mais preocupado com as questões ambientais é que a simplicidade, a reciclagem, a busca de práticas ecológicas e o conceito de que menos é mais, estão se refletindo em seus hábitos. Prova disso é a preferência por artesanatos comerciais, ao invés de lojas, e alimentação consciente. A pesquisa mostra o tom da nova década e o reflexo no futuro. “É crescente a preocupação com o meio ambiente e com as questões políticas. Ainda há muitas dúvidas e o consumidor culpa o Marketing pelo consumo desenfreado. Sem falar da crise de credibilidade em relação aos discursos ecológicos das empresas”, afirma Diva.

Apesar de o consumo significar prazer, identificação e inclusão social, as pessoas estão enxergando o seu lado ruim, como a perda de controle dos gastos, dívidas e frustração. “Hoje, o consumo é quase o oitavo pecado capital”, compara Raquel de Oliveira Siqueira, sócia da Recherche. Trata-se da demonização do consumo e da reverência à sustentabilidade. Para o consumidor, a solução está ligada principalmente às ações individuais e o “Ser” começa a ser mais importante do que “Ter”.

Deve-se lembrar de empresas como Walmart e Pão de Açúcar, que possuem atividades e práticas sustentáveis. Mas, apesar disso, os consumidores não as percebem. Para reverter este quadro, Raquel aconselha. “Nada de dar bronca ou fazer com que o consumidor se sinta culpado. Basta criar soluções amigáveis e que facilitem a vida deles e do planeta”, completa Raquel.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/
Por Thiago Terra - mailto:Terrathiago@mundodomarketing.com.br

Bosch recebe prêmio AEA de Meio Ambiente



Empresa foi vencedora na categoria Gestão Ambiental com o programa Redução da emissão de CO2

Ações implantadas pela Bosch podem ser utilizadas por empresa de diversos setores

A Robert Bosch recebeu ontem o Prêmio AEA de Meio Ambiente na categoria Gestão Ambiental - durante cerimônia realizada, em São Paulo, pela AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva). A premiação tem o objetivo de reconhecer os melhores trabalhos da Indústria Automotiva que, através da efetividade das suas ações, demonstram benefícios concretos para o meio ambiente.

O case que garantiu à empresa essa premiação foi o programa de redução de emissões de CO2, implantado em 2009 nas fábricas da Bosch presentes no Brasil para atender à diretriz mundial da empresa que define a proteção do clima como uma meta corporativa global.

O desafio, lançado pela alta direção do grupo Bosch no final de 2008, prevê a redução de 15% das emissões de CO2 de todo o grupo até 2012 e em 25% até 2020. As ações nesse sentido tiveram início no ano passado e têm como base comparativa o inventário de emissões de 2007.

Além das metas, para a implantação do programa foram estabelecidas também diretrizes alinhadas com o GHG Greenhouse Gás Protocol, uma ferramenta para entender, quantificar e gerenciar as emissões. A estratégia utilizada pelas fábricas brasileiras abrange medidas técnicas e ações de conscientização dos colaboradores. Os resultados obtidos em 2009 incluem a redução de 18,5%, o equivalente a 4.515 toneladas de CO2.

A premiação da AEA é um importante reconhecimento desse trabalho realizado pela Bosch, que pode ser aplicado também em outras empresas de diversos setores, além do automotivo, afirma Theóphilo Arruda, gerente de Engenharia de Pres ervação do Meio Ambiente da Robert Bosch América Latina.

O Grupo Bosch é um líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços. Em 2009, seus cerca de 275 mil colaboradores contribuíram para gerar um faturamento de 53 bilhões de dólares (38.2 bilhões de euros) nos setores de tecnologia automotiva, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e suas mais de 300 subsidiárias e empresas regionais presentes em mais de 60 países. Incluindo os representantes de vendas e serviços, a Bosch está presente em aproximadamente 150 países. Esta rede mundial de desenvolvimento, produção e distribuição é a base para continuidade do crescimento. A cada ano a Bosch investe mais de 5 bilhões de dólares (3.5 bilhões de euros) em pesquisa e desenvolvimento, e requer registro de cerca de 3.800 patentes em todo o mundo. Com s eus produtos e serviços a Bosch oferece soluções úteis e inovadoras para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

No Brasil, o Grupo Bosch oferece produtos automotivos para montadoras e para o mercado de reposição, ferramentas elétricas, sistemas de segurança, termotecnologia, máquinas de embalagem e máquinas industriais. Presente no País desde 1954, a Bosch emprega atualmente cerca de 11 mil colaboradores. Em 2009, o grupo no Brasil registrou um faturamento líquido de R$ 3,8 bilhões.

Para mais informações, visite o site: http://www.bosch.com.br/

Artigo: Fazendas aqui, florestas aqui

Foi publicado recentemente nos Estados Unidos um trabalho técnico patrocinado pela União Nacional dos Agricultores chamado "Fazendas aqui, florestas lá", mostrando as vantagens que os produtores rurais daquele país poderiam obter se houvesse a redução/eliminação do desmatamento nos países tropicais, como o Brasil.

O estudo, elaborado pela David Gardner & Associates, mostra que a Indonésia é o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa e o Brasil é o quarto, ambos por causa do desmatamento e depois da China e dos Estados Unidos (estes por outras razões).

O propósito central do estudo é mostrar que o pagamento pela preservação das florestas tropicais, deixando-as em pé, representaria um grande benefício para os agropecuaristas americanos e quantifica esta vantagem: se fosse possível reduzir o desmatamento tropical em 50% até 2020 e eliminá-lo completamente até 2030, o rendimento adicional para os produtores rurais dos Estados Unidos poderia chegar a US$ 270 bilhões.

Boa parte desse resultado seria obtida com a redução da concorrência provocada pelos eficientes produtores brasileiros de soja e carne bovina nas áreas desflorestadas. O aumento da renda dos americanos também viria com a economia dos fertilizantes e de energia, pela menor competição. O estudo mostra ainda o potencial do impacto anual para os cenários de redução do desmatamento, de 50% a 100%.

No caso da soja, para uma redução de 50%, o aumento anual da renda para os sojicultores americanos seria de até US$ 405 milhões (tendo como referência os valores de 2008), aumentado para até US$ 590 milhões na hipótese de desmatamento zero. Para as carnes, os valores poderiam chegar a US$ 1,9 bilhão com 50% e a US$ 2,3 bilhões com redução de 100% de desmatamento.

São números espetaculares que justificam o interesse dos produtores rurais dos Estados Unidos pela diminuição da concorrência com brasileiros e outros produtores de países tropicais.

Como a concorrência se daria pelo aumento da produção nesses países devido ao desmatamento, o trabalho propõe uma política climática que viabilize o pagamento pela manutenção da floresta tropical em pé. Essas ideias têm pelo menos duas interessantes vertentes para análise: por um lado, fica claro o interesse dos nossos concorrentes em evitar o crescimento de produção rural no Brasil e outros países tropicais, o que justifica ações de outra natureza contra o desmatamento nessas regiões.

Por outro lado, é muito bem-vinda a tese da remuneração pela floresta em pé, que também defendemos no Brasil. É curioso: o medo que os agricultores americanos têm de concorrer conosco os leva a propor o pagamento de floresta preservada...

E isso faz muito sentido: a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) acabam de publicar um importantíssimo estudo mostrando que durante os próximos dez anos o Brasil será de longe o país com maior crescimento da produção agrícola.

De acordo com o relatório, a expansão do agronegócio brasileiro será de 40% até 2019/2020, o dobro da média mundial, enquanto nos Estados Unidos (e também Canadá) o crescimento ficará entre 10% e 15%. Mesmo em países agrícolas fortes, como Rússia e Ucrânia, a expansão não chegará a 30% no período, enquanto na China será de 26%, e na Índia, de 21%; a Austrália não chega a 10%, e a União Europeia, só a 4%.

Portanto, estão certos os americanos em colocar as barbas de molho.

ROBERTO RODRIGUES, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp -Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula).

FIBOPS 2010 - Evento São Paulo (27 a 29 de julho)


terça-feira, 15 de junho de 2010

Revista Geração Sustentável na TV SEBRAE



Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL participa da TV SEBRAE – Canal IBQP – O Empreendedorismo está no ar.

Acesse e conheça um pouco mais da trajetória desse veículo de comunicação focado na sustentabilidade empresarial!

Acesse aqui o vídeo!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Palladium implanta programa de compensação de carbono

O Palladium Shopping Center, em Curitiba, inicia um novo projeto de sustentabilidade. É o Programa de Compensação de Carbono, que envolve colaboradores, lojistas e, principalmente, os clientes e a comunidade.

Dentro do shopping estão sendo entregues calculadoras ecológicas. Com ela, os consumidores poderão calcular o quanto eles emitem, anualmente, de gases de Efeito Estufa (CO²).

Com esses dados, os clientes podem entrar no site do Palladium e compensar o Meio Ambiente. No hot site do projeto, eles também podem escolher se querem buscar as mudas de árvores nativas e plantá-las, naturalmente, com a devida consciência de que essas árvores precisam de espaço (chácara – sítio) para crescerem, ou se querem que o Palladium plante essas árvores. “Espero que os clientes dêem preferência para que o Palladium plante suas árvores. Temos o apoio técnico dos órgãos ambientais parceiros do projeto, e poderemos certificar de que tudo foi realizado conforme planejado. Nossa preocupação consiste em fazer com que todas as árvores plantadas cheguem na idade adulta. Não podemos controlar, por exemplo, que o cliente ao plantar sua muda na frente de sua casa, que a arvorezinha, ao crescer, prejudique os cabos elétricos ou eventual ampliação da via pública, vindo a ser cortada” diz João Marcos.

Compensação de Carbono

A ação, que foi iniciada com o público no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente e da Ecologia, em um só dia foram distribuídas duas mil e quinhentas calculadoras ecológicas e o resultado é surpreendente, em menos de cinco dias, o Palladium irá plantar árvores para mais de 3.000 clientes.

Com um fluxo médio de 1,5 milhão de pessoas, o Palladium Shopping Center espera, em um ano, plantar 50 mil árvores e colaborar para a recuperação de áreas próximas aos rios Iraí e Palmital, localizados em Pinhais (PR) e outras nascentes e mananciais que abastecem Curitiba. “Essa ação é muito importante, pois recuperar e preservar essas nascentes são a garantia de água potável para as próximas gerações”, explica João Marcos Alves Costa, gerente de Operações do Palladium e responsável pelo projeto.

Segundo ele, a proposta do shopping é recuperar e preservar, fazendo todo o acompanhamento das áreas que serão recuperadas. “Não podemos só recuperar e plantar novas árvores. Temos que acompanhá-las, replantar o que for preciso, cuidar para que cresçam e, realmente, certificar que a ação tenha efeito. É um compromisso que assumimos agora e que continuará, pois a ação não terá fim”, afirma Costa.

Uma ação com a comunidade

O plantio das árvores nas áreas dos rios Iraí e Palmital, em Pinhais (PR) não será feita só pelo shopping. Cerca de 14 mil crianças da rede pública municipal de ensino participarão da ação, fazendo o plantio e o acompanhamento da recuperação desses locais.

A ação tem o apoio da Prefeitura Municipal de Pinhais, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente; da Roadimex, empresa de consultoria ambiental que atende o shopping, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que fornecerá as mudas de árvores nativas, além de apoio técnico ambiental, para a recuperação dos mananciais. “Essa é uma prova de que um projeto feito em parceria com o setor público e privado pode dar muito certo. Além de tudo, essa é uma grande possibilidade de uma ação ampla de educação e conscientização ambiental. O apoio dos alunos nesse processo fará com que a informação sobre a importância da preservação ambiental seja amplamente divulgada, chegando até as famílias, irmãos, enfim, toda a comunidade. Não jogar lixo nas ruas e nos rios, não derrubar as matas nativas, o plantio adequado das árvores, o consumo consciente, tudo isso é e continuará sendo trabalhado com este projeto”, destaca Costa.

Problema

A questão do lixo e da degradação ambiental é tema recorrente nos dias atuais. Mas, muitas vezes, as pessoas não conseguem perceber, de modo prático e direto, o quanto isso impacta nas suas vidas.

Neste ano, com a grande quantidade de chuvas e a atual situação de degradação dos rios Iraí e Palmital, muitas enchentes assolaram as comunidades locais. Segundo informações da Prefeitura de Pinhais (PR) essas foram as piores, dos últimos anos. Muitas famílias ficaram desabrigadas. “Neste momento fizemos uma grande ação de conscientização de nossos alunos da rede pública e das famílias, mostrando realmente o impacto que o lixo nos rios e a degradação ambiental podem causar na vida de todos. Hoje, as crianças, quando perguntamos sobre as enchentes, sabem dizer por que elas acontecem e sabem que não podem jogar lixo nas ruas, nos rios ou nas matas. Incentivar e educar para a preservação do meio ambiente é pensar no futuro de todos”, diz o prefeito Luiz Goularte Alves.

Início do processo de recuperação

Os mananciais já começaram a ser recuperados. Nesta etapa, estão sendo feitas obras de limpeza das margens e o desassoreamento (processo de remoção de material de sedimentação que fica dentro do curso da água) dos rios para, após essa etapa, as árvores começarem a ser plantadas. “Hoje já é possível mostramos a quantidade de lixo que estavam dentro desses rios. Sofás, latas, plásticos, areias. Tudo está sendo tirado, reunido e usaremos, também, essas imagens para as ações de educação ambiental. Precisamos mostrar como o meio ambiente é agredido quando tudo o que compramos e não queremos mais, jogamos fora de maneira inadequada, acaba afetando a vida de todos”, destaca João Marcos, gerente de Operações do Palladium.

Para conhecer mais sobre o projeto, basta acessar o site do Palladium: www.shoppingpalladium.com.br



Fonte: Lide Multimídia – Assessoria de Imprensa

Curitiba sedia maior evento de gestão ambiental do país


Curitiba recebe nessa semana a quinta edição do maior evento voltado à sustentabilidade ambiental do país, a ReciclAção – Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental. O evento acontece entre os dias 16 e 19 de junho no Expo Unimed Curitiba e pretende dar visibilidade a soluções sustentáveis do setor privado e público com a apresentação de experiências bem sucedidas no segmento.

O Brasil deixa de lucrar R$ 8 bilhões por ano com reciclagem, segundo dados do Relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O evento que reúne mais de 70 expositores visa incentivar a geração de negócios e discutir temas de grande relevância nos eventos técnico-científicos que acontecem parelelamente. Segundo a Montebello Eventos, empresa organizadora, o segmento de reciclagem se destaca como um nicho de grandes oportunidades e está relacionado ao aumento da qualidade de vida da sociedade. “É por meio de muitas das soluções apresentadas durante a ReciclAção que surgem soluções para problemas de responsabilidade de todos: o lixo”, comenta Valdir Bello, diretor do evento.
O panorama realmente merece atenção, não só no país, como no mundo todo. O brasileiro produz em média 1 kg de lixo por habitante/dia e os aterros estão abarrotados. Curitiba, eleita a cidade mais sustentável do mundo (Globe Award Sustainable City, pela Globe Forum, da Suécia), enfrentou recentemente um embate sobre a destinação de seus resíduos, já que o aterro da Caximba já está além de sua capacidade.

São soluções e alternativas para problemas como este que embalam a realização dos eventos paralelos à feira da ReciclAção. O Seminário de Reciclagem Agrícola: Resíduos de origem Urbana, Industrial e Rural, realizado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, (AEAPR-Curitiba), irá debater a destinação dos resíduos para serem reciclados como fonte de nutrientes e de matéria orgânica para solos cultivados em sistemas agrícolas de produção. A terceira edição do Seminário de Saneamento Ambiental, promovido pela empresa curitibana 3R Ambiental, que também expõe na feira, vai focar a integração para o desenvolvimento sustentável, controle e prevenção da poluição, garantindo a sobrevivência da biodiversidade e questões prioritárias como o bem estar da população e a preservação ambiental.

Ainda como evento paralelo, o programa de Mestrado Profissional em Gestão Ambiental da Universidade Positivo vai realizar o II Simpósio de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas (SIMGAMC). Nesta edição as atenções devem ser direcionadas para as perspectivas do mercado de carbono, da implantação e operação dos diferentes projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) até a negociação de seus direitos de emissão. Para completar a grade, o portal Recicláveis.com promove o Curso de Introdução ao Mercado de Reciclagem, voltado para empreendedores que desejam iniciar atividades dentro deste importante segmento.

Praticando a sustentabilidade


Além de promover a sustentabilidade, a ReciclAção também cumpre seu papel com uma ação de neutralização do carbono do evento com o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. Para tanto, serão levadas em conta todas as atividades envolvidas na realização da ReciclAção 2010, desde a energia elétrica demandada para o evento em seu planejamento até os gastos de combustível no deslocamento até fornecedores e clientes.

A certificação de neutralização do carbono com o selo “Mudanças Climáticas” será feira pela organização PRIMA – Projeto de Reflorestamento Integrado da Mata Atlântica. O trabalho resulta de um levantamento de todas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do evento que possam permitir um estudo e cálculo seguro do que é necessário para garantir a compensação ambiental do carbono emitido. A partir de então são plantadas as árvores que possuem capacidade de sequestrar aproximadamente cinco toneladas de carbono cada uma num período de 21 anos.

Expositores

A diversidade de empresas é o ponto alto do evento. Elas oferecem desde soluções para o chorume de aterros, empresas com tecnologia para tratamento de efluentes, máquinas capazes de triturar resíduos e tratamento de resíduos rurais, até reciclagem de óleo de cozinha.

A empresa Ag Solve de São Paulo estará com um estande apresentando soluções para a descontaminação de aterros sanitários e o chorume, com a possibilidade, ao mesmo tempo, de gerar energia com o gás proveniente do aterro. O artista plástico Sil Alvarez participa da ReciclAção apresentando pela primeira vez ao público os sete quadros de sua mais recente produção, a série Arte e Sustentabilidade. A multinacional Parkson, líder em tecnologia na área de gradeamento, trará para o evento as soluções de equipamentos e sistemas para água potável, água de processo, tratamento de efluentes, gerenciamento de logos e tratamento de sólidos nos mercados municipal e industrial.

Já a Marquitec desenvolve sistemas de tecnologia aplicada a tratamento de resíduos e reciclagem industrial. Para a ReciclAção 2010 apresentará seus trituradores e usinas de reciclagem para as mais diversas matérias primas, como madeira, pneus, cobre, entre outros. O Grupo Pena, que possui 10 usinas em operação e construção na França e está com uma filial estratégica em Curitiba, mostrará sua tecnologia de compostagem para a produção de compostos com resíduos orgânicos e tecnologia para a produção de um combustível de substituição com resíduos sólidos não perigosos e não orgânicos.

Esses são apenas alguns dos expositores que estarão na feira. A entrada é gratuita mediante o preenchimento de ficha de cadastro. Quem desejar maiores informações o endereço do site é http://www.montebelloeventos.com.br/ ou pelo telefone (41) 3203-1189.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no link:
http://www.montebelloeventos.com.br/

14 de Junho - Dia dos Parques Nacionais


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Áreas Verdes têm desconto no IPTU


Veja também:
Licenciamento no campo
Licença Ambiental passará a ser obrigatória até para se obter financiamento bancário

Em grandes propriedades, é comum a existência de pequenos postos de combustíveis para abastecer máquinas, tratores e caminhões. Apesar de não servir ao público em geral, estes pequenos postos também devem obedecer a legislação ambiental. Nestes casos, o tanque deve ser aéreo. Há necessidade, em seu entorno, de uma bacia estanque para que, no caso de vazamento de combustível, haja a contenção do material, para evitar o derramamento e a contaminação do solo. O planejamento de nossas atividades, sob o ponto de vista ambiental, deve, em primeiro lugar, prevenir a ocorrência de acidentes; e, em segundo lugar, preparar planos de controle para limitar os danos no caso de algum problema.

Também a área de abastecimento, isto é, o local onde o veículo é abastecido, deve ter piso de concreto e impermeabilizado, com instalação, em seu perímetro, de canaletas de drenagem. O local também deve ser coberto e o efluente das canaletas enviado para uma caixa separadora de água e óleo com placas coalescentes - que têm a função de reter impurezas e reduzir a contaminação do efluente.

No local onde se faz a lavagem de veículos, tratores e colheitadeiras, em especial para retirar a lama e sujeira que aderem aos equipamentos, também é necessário um cuidado especial. Todo o efluente da lavagem deve ser conduzido inicialmente a uma caixa de sedimentação, onde ficará retido o grosso da lama e sujeiras, e seu efluente deve ser encaminhado para a caixa separadora de água e óleo com placas coalescentes, que pode ser a mesma do posto de abastecimento, se a distância for pequena.

Convém lembrar que os resíduos de terra retidos tanto na caixa de sedimentação quanto na caixa separadora de água e óleo são resíduos contaminados com óleo e hidrocarbonetos e, por esta razão, não podem ser descartados no solo, devendo ser encaminhados para empresas especializadas e licenciadas que darão a destinação correta a eles. Também o óleo retido na caixa deve ser recolhido periodicamente e encaminhado a empresas licenciadas para esta prestação de serviço.

Todos estes cuidados devem ser considerados pelo proprietário rural se ele quer evitar a contaminação do solo e da água - elementos importantíssimos à sobrevivência da própria atividade. Além disso, vai permitir que a propriedade possa se licenciar e viabilizar financiamentos bancários - que agora passam a exigir a Licença Ambiental - como também poder certificar para seus fornecedores que sua atividade empresarial está licenciada.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

NESTLÉ EM PARCERIA COM FGV INCENTIVA ESTUDANTES

Companhia investe em jovens com potencial de crescimento e contribui com a formação acadêmica dos alunos

A Nestlé anunciou no mês de junho/2010, os vencedores do Prêmio FGV – Nestlé Inovação em Sustentabilidade, em parceiria com a Fundação Getúlio Vargas. Foram selecionados três estudantes dos cursos de Graduação de Administração e Economia, que desenvolveram projetos relacionados ao tema. Os integrantes da equipe vencedora apresentaram um projeto com foco em embalagens e serão contemplados com estágio remunerado durante seis meses na sede da empresa.

O prêmio está em sua segunda edição e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento acadêmico e gerar valor compartilhado entre a Nestlé e a sociedade. Durante os seis meses de estágio, os estudantes poderão se aprofundar nas áreas de Responsabilidade Social, Finanças e Consumer Knowledge, sempre supervisionados e avaliados pelos profissionais da Nestlé.


Sobre a Nestlé

A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e opera em 83 países com marcas mundialmente consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores.

A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos de mercado achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica e de performance, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar.

Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos. A Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 98% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada este pela Kantar Worldpanel. A empresa tem 30 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 18 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.


Fonte: CDN – Comunicação Corporativa
Patricia Melendi – (11) 3643-2841 patricia.melendi@cdn.com.br

Artigo: Sustentabilidade precisa chegar à área de Recursos Humanos

Empresas terão que repensar suas atividades.

Por José Augusto Minarelli, Diretor-Presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em outplacement e aconselhamento de carreira

As áreas de Recursos Humanos das empresas terão que repensar suas atividades, estruturando-as de modo a atender as emergentes estratégias de sustentabilidade das empresas. Essa é a constatação de uma pesquisa realizada em parceria entre o Massachussets Institute of Technology (MIT) e o Boston Consulting Group (BCG) sobre como as empresas estão adaptando seus negócios para torná-los mais aderentes a uma nova realidade social que clama por práticas e atitudes responsáveis no que diz respeito à gestão das empresas. O estudo envolveu 1.500 organizações em todo o mundo que atuam em vários segmentos econômicos e até no terceiro setor. (...)

No entanto, para aqueles que acreditam que a sustentabilidade tem a ver apenas com questões ambientais, a pesquisa vai mostrar que, ao menos para as lideranças sênior das empresas, a sustentabilidade pode e deve ser vista de modo amplo, envolvendo, inclusive, questões ligadas a relações de trabalho entre as organizações e seus empregados, bem como aspectos de responsabilidade econômica e social. (...)

Demissões em massa e impessoais, tratamento dos demitidos como “inimigos”, inexistência de programas que ajudem estas pessoas a alcançar novas oportunidades. Além de criarem novos empreendimentos, estas práticas terminam por minar as imagens de “empresas sustentáveis” que muitas companhias tentam alcançar, como vimos em episódios recentes envolvendo grandes corporações, inclusive no Brasil, que demitiram milhares de empregados ao menor sinal de uma crise que pouco as afetou.

Assim, enquanto as lideranças empresariais consideram as práticas sustentáveis como vitais para a estratégia das empresas, uma vez que a própria pesquisa do MIT aponta que 92% das companhias estão pensando em sustentabilidade, falta ainda às áreas de Recursos Humanos pensar sua atividade de modo a humanizar, inclusive, os momentos problemáticos em que elas precisam dispensar pessoas.

Fonte: www.mundosustentavel.com.br

Brasil fica em 2º lugar em ranking de consumo verde

O Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Índia, no ranking de consumo verde organizado pela National Geographic Society, o Greendex 2010, e divulgado na última quinta-feira, 3 de junho. Realizado pelo terceiro ano consecutivo, o levantamento mediu o comportamento e o estilo de vida de 17 mil pessoas em 17 países.

Os Estados Unidos são o último país do ranking. De acordo com a entidade, os norte-americanos se mantiveram como um dos povos com os hábitos menos sustentáveis do planeta nos últimos três anos. Austrália, França, Canadá e Alemanha também estão entre os piores colocados. "Consumidores em economias emergentes continuam a se posicionar no topo do ranking, enquanto os seis últimos são consumidores de países industrializados", destaca o documento. Além de Índia e Brasil, o levantamento listou nas primeiras colocações a China e o México.

O melhor desempenho brasileiro foi registrado no quesito moradia, que avalia o impacto ambiental de residências por conta da baixa utilização de aparelhos de ar condicionado ou de aquecimento. O levantamento destaca o alto grau de utilização de energia proveniente de fontes renováveis no país. Mas o consumo de energia verde também está se tornando comum na China, Alemanha, Espanha e Suécia. (...)
Apesar do segundo lugar no ranking geral, o Brasil ficou em 6º lugar no item transportes por causa do crescente uso do automóvel para tarefas diárias, como a ida ao trabalho, e da precária infraestrutura de transporte público. O país ficou atrás de Índia, China, Rússia, Hungria e Argentina nesse quesito. No item alimentação, o Brasil ficou em penúltimo lugar por causa do elevado consumo de carne vermelha.

Leia mais: Procel Info

Gestão de resíduos: o exemplo do Japão


A recente aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos chamou a atenção para o tratamento que damos ao nosso lixo. Por que isso é importante? A resposta é simples. Quanto menos resíduos, mais eficiente é o uso dos recursos naturais. No Brasil, onde há abundância de recursos naturais e muito espaço para enterrar o lixo, essa questão parece estar longe de ser urgente. Mas e onde estes dois fatores, são escassos, o que se faz? Temos aí o exemplo do Japão.

De fato, a própria dimensão do território japonês induz maior diligência na gestão de resíduos. O adensamento populacional dificulta ainda mais a instalação de aterros, que demandam muito espaço. Esses fatores, aliados à carência de recursos naturais, levaram à criação de um quadro institucional que privilegia a redução do lixo, o reuso e a reciclagem.

Parece mentira, mas a primeira lei japonesa sobre lixo entrou em vigor em 1º de abril de 1900. Nessa época, o foco era a saúde pública. A preocupação com o meio ambiente só veio no início da década de 90. Nessa época começou a se formar o atual sistema legal de gestão de resíduos.

A estrutura do sistema é piramidal. No topo, há uma lei geral que outorga os princípios da gestão de resíduos. Abaixo dela, leis específicas para cada tipo de lixo: embalagens, eletrodomésticos, alimentos, construção civil, automóveis. A idéia é dar tratamento diferenciado a cada material, considerando-se suas peculiaridades.

Há, no entanto, uma linha mestra. Todo o sistema se sustenta sobre três pilares.

O primeiro deles, divisão de responsabilidades. Consumidores, Indústria, Comércio, Poder Público, todos tem seus papéis definidos em lei, e respondem pelo seu descumprimento. A Indústria de eletrodomésticos, por exemplo, é obrigada a reciclar seus produtos, uma vez descartados pelo consumidor.

O segundo, mecanismos econômicos. Jogar lixo fora, inclusive o doméstico, custa dinheiro. O consumidor arcará com os custos de transporte e reciclagem do eletrodoméstico que jogar fora. Quanto menos lixo, menos custos adicionais.

Finalmente, implementação gradual. Nossos hábitos em relação ao lixo não mudam de uma hora para outra. Por isso, ao entrarem em vigor, as leis de tratamento de resíduos admitem um prazo para que empresas e consumidores se adaptem às novas regras.

Driblar o sistema não vale a pena. A disposição ilegal de qualquer lixo, doméstico inclusive, pode dar cadeia.

Em resumo, os três pilares do sistema japonês induzem Consumidores a gerarem menos lixo, e Indústria a criar produtos fáceis de reciclar, amigáveis, portanto, ao meio ambiente. Eis o exemplo do Japão. Que ele sirva de inspiração para que o Senado aprove rapidamente a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Afinal, com o atual ritmo de exploração ambiental, mais 19 anos poderão ser suficientes para que se compreenda que a abundância de espaço e recursos naturais do Brasil não é eterna.

Por Tiago Trentinella, especialista em Direito Ambiental, mestrando da Faculdade de Direito da Universidade de Osaka (Fonte: http://www.mundosustentavel.com.br)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Prêmio Eco inscrições até dia 11/06


Após quase três décadas de experiência, hoje o Prêmio ECO tem seu foco na inovação sustentável e no impacto positivo que idéias inovadoras trazem para as empresas, a comunidade e o meio ambiente.

Inscrições até 11/06/2010

Saiba mais: http://www.premioeco.com.br/

Agenda: Feira RECICLAÇÃO começa na próxima semana





Parceria para plantio de árvores no RS

Antonio Meneghetti Faculdade e Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul firmam parceria para o plantio de 60 mil mudas de árvores nativas na Quarta Colônia de Imigração Italiana

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul (SEMA) e a Antonio Meneghetti Faculdade (AMF) firmaram um protocolo de intenções para que essa instituição de ensino, localizada na cidade de São João do Polêsine (RS), receba 60 mil mudas de árvores nativas como parte do programa “Árvore é Vida”, do qual o Governo do Rio Grande do Sul faz parte. O protocolo agora tem seis meses para se realizar, nos quais a AMF deverá apresentar o planejamento que vai viabilizar o plantio dessas mudas em todos os nove municípios da Quarta Colônia de Imigração Italiana do RS, dentre os quais está São João do Polêsine, onde está localizada a Faculdade (próximo ao município de Santa Maria). O objetivo da ação é a preservação ambiental, mais especificamente, prevenindo a erosão e o assoreamento dos riachos da região.

O Protocolo de Intenções foi assinado durante o evento “Árvore é Vida – Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental” realizado na sede da AMF, no dia 28 de maio, em que o Secretário do Meio Ambiente do Estado, Giancarlo Tusi Pinto, ministrou palestra para jovens estudantes da rede pública de ensino da região. “Questão ambiental é uma questão cultural e é preciso se aculturar”, explicou o Secretário. Presentes ao evento também autoridades políticas dos municípios próximos, que, juntamente ao Secretário do Meio Ambiente, plantaram algumas mudas nativas no campus da Faculdade após a palestra.

O evento foi também ocasião para se apresentar à comunidade as últimas ações do Projeto Oikos, que é desenvolvido no distrito Recanto Maestro (onde está situado o campus da Faculdade), para promover a preservação do meio ambiente. Coordenado por jovens, o Projeto realiza hoje ações como: plantio de árvores, implantação da coleta seletiva do lixo, coleta e destinação adequada de pilhas e baterias usadas, promoção de eventos educativos para a comunidade e parcerias institucionais em prol da sustentabilidade ambiental, além do desenvolvimento de projetos para preservação do aqüífero que abastece essa região. Sobre o Projeto Oikos, o Secretário de Meio Ambiente se disse fortemente impressionado. “Reflete justamente a idéia que é o nosso norte na Secretaria: trabalhar a questão ambiental focado na questão social”.

Mais informações sobre a Antonio Meneghetti Faculdade, no site http://www.faculdadeam.edu.br/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bunge recebe prêmio mundial de sustentabilidade por embalagem biodegradável da Margarina Cyclus



O pote biodegradável da margarina Cyclus Nutrycell, lançado de forma pioneira no Brasil pela Bunge em 2009, vai receber no próximo dia 1º de junho o prêmio "The Sustainability Award Gold" concedido pela WPO - World Packaging Organization, entidade mundial do setor. O prêmio é destinado aos desenvolvimentos mais significativos em embalagens sustentáveis, e é concedido em três categorias: bronze, prata e ouro, para iniciativas relevantes nos diferentes setores da economia. A Bunge conquistou o prêmio máximo, a medalha de ouro.

Nesta premiação, o júri, formado por representantes de 14 países associados à WPO, avaliou 237 casos de 35 países, inscritos a partir da premiação em nível nacional - o pote de margarina da Bunge já havia sido premiado no Brasil pela Embanews e pela ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) que escolheu a Bunge como a Empresa do Ano de 2009. Os prêmios são concedidos a partir do consenso do júri que a embalagem representa um avanço real e é a melhor inovação em sua categoria, a partir de dez critérios como: facilidade de descarte, benefícios à sociedade, menor uso de energia e materiais, reciclagem, redução de peso e informação aos usuários.

Preparado com o uso de resina PLA (poli-ácido láctico), o pote da margarina Cyclus Nutrycell se degrada em 180 dias em condições adequadas de compostagem, sem contaminar o solo. Para se ter uma idéia do quanto isso significa, basta lembrar que uma embalagem plástica comum pode levar mais de 100 anos para se degradar.

A resina PLA é obtida a partir de matéria prima renovável, por fermentação do amido de milho. Além de atender às normas de biodegradabilidade e compostabilidade do Brasil (ABNT 15448), Europa (EN 13432) e Estados Unidos (ASTM D6400 e ASTM D6868), a embalagem Cyclus recebeu a certificação do Instituto de Produtos Biodegradáveis (BPI) nos EUA.

Segundo a WPO, a premiação concedida à Bunge, e outras empresas em diferentes segmentos, mostra os crescentes avanços do setor de embalagem no mundo e serve de referência para outras organizações.

"A sustentabilidade é um dos principais valores que guiam a atuação da Bunge em todo o mundo. A empresa orgulha-se de ser pioneira no país a buscar, com sucesso, a substituição de embalagens tradicionais por embalagens biodegradáveis em um segmento alimentício tão importante quanto o de margarinas e cremes vegetais. Este Prêmio da WPO na categoria Ouro é mais um estímulo para continuarmos na busca da sustentabilidade", acrescenta Steven Rumsey, PhD, Gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Bunge Brasil.

Presente no Brasil desde 1905, a Bunge é das maiores empresas de alimentos e do agronegócio do País, atuando de forma integrada, do campo à mesa. É uma das maiores exportadoras atuando também nos setores de açúcar, bionenergia e fertilizantes. Está em 16 estados brasileiros, possuindo hoje cerca de 17 mil colaboradores e centenas de unidades, entre indústrias, centros de distribuição, silos e instalações portuárias. Na área de alimentos, suas marcas mais tradicionais e conhecidas dos consumidores brasileiros são Delícia, Primor, Cyclus, Salada, Soya e Bunge Pro- esta última dirigida exclusivamente para o segmento de food service.

SAC Bunge - 0800 727 5544

Fonte: CL-A COMUNICAÇÕES




sexta-feira, 4 de junho de 2010

05 de junho - Dia do meio ambiente

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Fonte: Brasil Escola

Prêmio Jovem Cientista valoriza iniciativas sustentáveis



Inscrições encerram no dia 30 de junho. A participação é gratuita.
http://www.jovemcientista.cnpq.br/

Últimos dias para fazer inscrições no Prêmio Jovem Cientista

Com o tema Energia e Meio Ambiente - Soluções para o Futuro, o Prêmio Jovem Cientista irá premiar estudantes do Ensino Médio, do Ensino Superior e Graduados com um total de R$ 145 mil, equipamentos de informática e bolsas do CNPq. Os orientadores, que têm papel fundamental no fomento à pesquisa, também serão agraciados com premiação, e a escola ou universidade que tiverem o maior número de trabalhos inscritos receberão R$ 30 mil. O Prêmio é considerado o principal da área científica na América Latina e disponibiliza para download um kit pedagógico que pode ser acessado por professores para debates e realização de atividades em sala de aula.

Quem tem interesse em concorrer ao maior prêmio científico da América Latina apresse o passo. No próximo dia 30 de junho encerram as inscrições do XXIV Prêmio Jovem Cientista, que este ano tem como tema Energia e Meio Ambiente - Soluções para o Futuro. Entre as propostas de estudo, estão fontes renováveis, não renováveis e geração de energia, desenvolvimento humano e uso de energia, efeito estufa, aquecimento global, Protocolo de Kyoto, poluentes e camada de ozônio e exploração sustentável dos recursos energéticos, entre outros. De iniciativa do CNPq, Grupo Gerdau e Fundação Roberto Marinho, o Prêmio tem por objetivo incentivar os jovens pesquisadores a buscarem soluções simples a problemas do dia-a-dia e, nesta edição, desafia a pensarem em alternativas que diminuam os impactos ambientais causados pelo uso de diferentes fontes de energia. São R$ 145 mil em prêmios, equipamentos de informática e bolsas do CNPq. Os orientadores, que têm papel fundamental no fomento à pesquisa, também serão agraciados com premiação, e a escola ou universidade que tiverem o maior número de trabalhos inscritos receberão R$ 30 mil. "A estabilidade do clima e a qualidade de vida das pessoas vão depender de nossa capacidade de utilizar novas tecnologias e novas fontes de energia", comenta a vice-presidente do CNPq, Wrana Panizzi.

A premiação ocorre em cinco categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior e Estudante do Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional, e há, ainda, uma Menção Honrosa ao Pesquisador Doutor, que recebe R$ 15 mil. Por tradição, a entrega ocorre em Brasília, com a presença do Presidente da República e de autoridades da área de ciência e tecnologia, e os vencedores participam de eventos ligados ao setor, tais como a reunião anual da SBPC, maior encontro da ciência no país. Outras informações podem ser obtidas no site www.jovemcientista.cnpq.br, onde também é possível baixar o Kit Pedagógico desenvolvido para professores interessados em trabalhar o tema em sala de aula. O PJC também está no Twitter (@jovemcientista).


Kit Pedagógico para professores do Ensino Médio

O Prêmio Jovem Cientista apresenta uma ferramenta de estímulo para professores do Ensino Médio: um kit pedagógico composto por roteiros interdisciplinares, sugestões de exercícios e propostas de abordagens do tema Energia e Meio Ambiente - Soluções para o Futuro. O material está disponível para download no site www.jovemcientista.cnpq.br. A ideia é oferecer subsídios que ajudem a provocar o debate sobre o tema dentro da sala de aula em diferentes disciplinas, atividade que pode despertar nos jovens o interesse pelo Prêmio. Gerente de Meio Ambiente e uma das coordenadoras do PJC, Andrea Margit lembra que a participação do estudante do Ensino Médio é simples: basta elaborar uma redação sobre algum dos temas propostos, desenvolvida com ajuda do professor. Entre as possibilidades, estão fontes renováveis, não renováveis e geração de energia, efeito estufa, aquecimento global e exploração sustentável dos recursos energéticos.

No kit encontrado na internet, são propostas diferentes abordagens ao tema desta edição do Prêmio, entre elas, o potencial do Brasil no que diz respeito ao uso da energia eólica e ao uso da energia solar, a utilização das hidrelétricas e o consumo energético do país. Reflexões como a possibilidade de o próprio estudante efetuar mudanças em seu dia-a-dia de forma a contribuir para a redução do consumo enérgico também são apresentadas. Os assuntos podem ser tratados em todas as disciplinas. Na Matemática, por exemplo, o aluno pode calcular o gasto de energia de determinados aparelhos, avaliar quais estão entre os mais econômicos e analisar o total da economia que se faz ao optar por estes aparelhos.


Saiba mais sobre o Prêmio Jovem Cientista

A premiação

Categoria Graduado
1º lugar – R$ 20.000,00 (vinte mil reais)
2º lugar – R$ 15.000,00 (quinze mil reais)
3º lugar – R$ 10.000,00 (dez mil reais)

Categoria Estudante de Ensino Superior
1º lugar – R$ 10.000,00 (dez mil reais)
2º lugar – R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais)
3º lugar – R$ 7.000,00 (sete mil reais)

Categoria Estudante de Ensino Médio e Categoria Orientador
Equipamentos de informática
Menção Honrosa ao Pesquisador Doutor
R$ 15.000,00 (quinze mil reais)

Categoria Mérito Institucional
R$ 30.000 para Ensino Médio
R$ 30.000 para Ensino Superior



Como concorrer
Confira os as linhas de pesquisa propostas para a redação do Ensino Médio:
Energia: geração e uso

A energia move o universo
Fontes renováveis, não renováveis e geração de energia
Desenvolvimento humano e uso de energia

Impactos ambientais da geração e do uso de energia
Efeito estufa, aquecimento global e protocolo de Kyoto
Poluentes e a camada de ozônio
Geração de energia e impactos sobre o ambiente e a biodiversidade

Impactos sociais da geração e do uso de energia
Energia, economia e desenvolvimento
Energia e exclusão social
Saúde humana


Soluções: sustentabilidade e energia

Fontes alternativas de energia não poluente
Exploração sustentável dos recursos energéticos
Geração de energia elétrica e ambiente
Controle da emissão de poluentes
Tecnologias energéticas sustentáveis aplicadas ao campo e às cidades
Mudanças de hábitos e de padrões de desenvolvimento

Categorias Graduado e Estudante do Ensino Superior (exemplos)
Fontes alternativas de energias não poluentes
Impacto socioambiental da geração de energia hidrelétrica e da produção de biocombustíveis
Controle da emissão de poluentes e efeito estufa no setor energético
Edificações inteligentes com uso racional de energia e recursos naturais
Produção sustentável de biodiesel
Tecnologias energéticas apropriadas a pequenos produtores rurais (produção e uso)

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Kit Pedagógico para professores do Ensino Médio

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Artigo: Sustentabilidade em Ação

A Samsung, empresa global de origem coreana, está em sintonia com o futuro. Até 2020, deseja fazer crescer em seu portifólio produtos para a saúde, baterias solares e negócios na área ambiental.

A conhecidíssima esponja de aço Bom Bril, velha amiga da dona de casa brasileira e que já teve mil e uma utilidades, descobriu mais uma e agora tem mil e duas: pretende conquistar consumidores pelo apelo ambiental, com o bom e velho “spokesman” da marca, Carlos Moreno, reciclado pela nova W/McCann.

Os pneus também querem ser ecológicos. A Goodyear está investindo no desenvolvimento de um pneu feito a partir de resíduos da cana-de-açúcar, do milho e até da grama. O material será à base do BioIsopreno, substituto da borracha sintética. Teremos, assim, pneus feitos de biomassa.

O Walmart, que já marcou sua posição em busca da sustentabilidade, quer que suas lojas mexicanas sejam supridas por energia eólica. A Usina Oaxaca I Lamataventosa firmou contrato de 15 anos para abastecer com energia a rede varejista, o que reduzirá significativamente as emissões de dióxido de carbono.

Na Amazônia, a mineradora Vale, por meio do Fundo Vale, criado para financiar ações de combate ao desmatamento e à degradação ambiental, vai trabalhar com ONGs e institutos de pesquisa, para promover o desenvolvimento sustentável na região. A floresta é fonte de matérias-primas para cosméticos e medicamentos e é preciso promover o extrativismo sustentável.

Empresas como Natura (cosméticos), Agropalma (Biodiesel), Native (peixes amazônicos enlatados) estão atuando dentro deste escopo e ajudando a criar empregos e gerar renda na região, sem prejuízo ao meio ambiente. Ainda que não na velocidade de cruzeiro que necessita atingir, a sustentabilidade vai firmando raízes na cultura empresarial.

O “Reputation Institute”, no Brasil representado pela Profª. Dra. Ana Luisa Almeida, da PUC de Minas, acaba de promover no Rio de Janeiro sua 14º Conferência Internacional, reunindo executivos e acadêmicos de trinta países e quarenta universidades, para discutir o tema “O imperativo da sustentabilidade: um papel estratégico na gestão da reputação corporativa”.

Segundo o instituto, a reputação corporativa manifesta-se em sete dimensões: produtos e serviços; inovação; ambiente de trabalho; governança corporativa; cidadania; liderança; desempenho financeiro. Deve ser medida por meio da estima, admiração, empatia e confiança. Precisa ser analisada por meio de cinco comportamentos dos seus “stakeholders”: comprar; recomendar; falar bem; confiar; investir.

Empresas que não consigam passar neste crivo, tem seu desempenho futuro comprometido. E para passar com louvor, a sustentabilidade deve estar no coração de sua gestão, ser elemento central de sua estratégia, unindo seus interesses aos da comunidade.

Autor: Hiran Castello Branco
CNP/ADVB/ESPM/CENP

Fonte: www.unomarketing.com.br/Colunistas

Sustentabilidade veio para ficar?

A responsabilidade socioambiental das empresas tornou-se uma notável preocupação para a sociedade nos últimos 10 anos, mais precisamente na segunda metade da década quando o termo sustentabilidade ganhou notoriedade pelas páginas de jornais e revistas no mundo todo. Muito disso foi motivado diretamente após divulgação do estudo da ONU sobre a irreversibilidade do aquecimento global.

Por esse motivo muitas companhias passaram a adotar um viés socioambiental inédito ou pouco explorado anteriormente, modificando sua imagem institucional e seu conceito de marca, aliando-o, invariavelmente, ao conceito eco-friendly. Algumas fizeram isso bem, outras fizeram com boas intenções, outras ainda falham em tentar adotar a qualquer custo uma conduta verde. Se a motivação é real ou não, é cedo para apontar.

Mas o que não se pode negar é que, independente da motivação, as empresas finalmente se conscientizaram da necessidade de rever valores, conceitos e posturas. Se não foi a ameaça de catástrofes ambientais, o risco da debandada de clientes conscientes e exigentes colocou as empresas em um novo rumo.

Agora, elas tentam se virar para se adequarem ao novo paradigma instituído de forma abrupta no cenário nacional e se arriscam para encontrar o melhor caminho para a sustentabilidade. A consultora Ana Paula Arbache, especializada em sustentabilidade ética, social e ambiental, avalia a mudança de comportamento de forma positiva. Para ela, seja qual for a razão inicial que impulsiona as mudanças, todos saem ganhando.

As empresas porque passaram a ajustar seus processos produtivos e seus produtos à tendência global da sustentabilidade, dando à sua marca maior legitimidade junto aos seus consumidores - aliando sua estratégia de sustentabilidade ao Marketing Verde e alavancando sua performance no mercado. Os consumidores, com isto, ganharão podendo escolher diferentes produtos produzidos por processos mais limpos que não agridem o meio ambiente”, justifica.


Mudanças que aliviam o bolso

Se não for por meio de uma atitude consciente, a mudança de conduta pode acontecer quando o bolso começar a doer. Se as empresas não se deixam convencer por questões socioambientais, o aumento da competitividade no mercado se torna um aliado na adoção de novas posturas. “Inicialmente as posturas mais verdes têm, além da própria responsabilidade ambiental, vantagens competitivas junto ao mercado mundial, que a diferenciará dos demais concorrentes. Ao adotar postura verde, a empresa enquadra-se nas normas da ISO 14000, permitindo a ela tornar-se capacitada a exportar seus produtos ou serviços para diversos países e clientes que exigem tal certificado. E se a empresa for local? Em um mercado globalizado, exportar passará a ser condição sine qua non para sobreviver à concorrência crescente”, salienta Arbache.

A consultora lembra ainda que as certificações ajudam a reduzir custos efetivos e diretos na empresa e algumas práticas simples têm efeito semelhante. “Com a reciclagem, por exemplo, passa-se a padronizar modelos de descarte de papéis, o que organiza processos internos minimizando uma série de procedimentos e reduz custos”.


Moda passageira, não!

Muitos ainda temem que a mudança de hábito nas empresas seja temporária, apenas para contornar uma situação de emergência. Quando o assunto não estiver mais em voga, as empresas continuarão a sustentar o novo paradigma criado? Para o jornalista Ricardo Voltolini, Publisher da revista Ideia Socioambiental, a resposta é sim – e o assunto, em si, não abandonará as páginas dos jornais tão cedo.

“Não pode ser considerada moda alguma coisa que está sendo discutida num âmbito de um novo paradigma de civilização. Discutimos sustentabilidade porque temos informações que nos permitem observar os fatos que ocorrem no mundo hoje sob a perspectiva do esgotamento dos recursos naturais. Isso evidentemente tem a ver com nossa vida porque houve uma aceleração do senso de urgência. Não foi coincidência o fato de que isso foi deflagrado a partir do anúncio feito pelo painel intergovernamental de cientistas do clima da ONU que, no final de 2007, o planeta estava em processo de aquecimento permanente e que grande parte da responsabilidade por esse aquecimento se deve à intervenção do homem”.

A chegada da geração Y ao mercado de trabalho é também um fator favorável à manutenção do comportamento responsável. Para Ana Paula Arbache, essa geração nasceu e está crescendo sob o pensamento sustentável e já possui hábitos cotidianos moldados com base num padrão consciente. “Um jovem da geração Y já sabe que, se não preservar o meio em que vive, possivelmente as gerações futuras não poderão desfrutá-lo de modo adequado. Nossos currículos já trabalham este conteúdo nas salas de aula do ensino fundamental e médio, bem como muitas escolas de negócios, que formam as lideranças, já inseriram em suas grades conteúdos voltados para a sustentabilidade ética, social, ambiental e financeira. Considerando estes argumentos, acredito que não se trata de um modismo, e sim, de um caminho longo a ser percorrido coletivamente”.


Como comunicar?

Devido à novidade do tema, muitas empresas ainda tropeçam na comunicação das ações de sustentabilidade. Ora apelam para ações de fachada – o chamado geenwashing – ora pecam ao determinar o foco das ações, que não condizem com a essência da empresa.

Para evitar esses erros comuns, alguns profissionais experientes dão algumas dicas importantes. Alejandro Pinedo, diretor da Interbrand no Brasil, acredita na autenticidade e na simplicidade do processo comunicativo: As marcas devem entender o que são, qual a sua razão única de ser, no que acreditam e quais valores têm definidos. E devem agir coerentemente com estes valores, o tempo todo, em todas suas ações. Se vão comunicar preocupação com sustentabilidade, devem agir assim em tudo que fizerem. Se isto não for uma preocupação autêntica, melhor não pretender que seja”.

As ações de greenwashing são facilmente detectadas pelos consumidores, informa Fred Gelli, sócio-diretor da Tátil Design. Para ele, o mais difícil é conseguir se livrar dos estigmas deixados pelos ações de comunicação fracassadas. “Existe um ranço enorme em comunicação quando tema é sustentabilidade, porque muitas marcas fizeram comunicações completamente vazias sobre o tema e as pessoas não são bobas, elas percebem isso e criaram certa antipatia por parte desse discurso e inclusive pelos signos usados nesse discurso. Essas coisinhas todas verdinhas com folhinhas, as pessoas batem o olho e já acham que é greenwashing, marketing vazio”, comenta.

A solução, para Gelli, é encontrar uma postura única e verdadeira, que corresponda à essência da empresa, em vez de tentar trilhar caminhos adotados por empresas bem sucedidas. “As empresas não têm que querer ser a Natura, cada uma tem que achar na sua essência o caminho para ser sustentável”.

Fonte: www.unomarketing.com.br/noticias

terça-feira, 1 de junho de 2010

Com sustentabilidade integrada a sua estratégia de negócio, Amanco transforma crise em oportunidade

Relatório de Sustentabilidade faz uma reflexão das oportunidades e dos aprendizados ao longo de 2009 e mostra que a visão da busca de resultados econômicos, sociais e ambientais está integrada com todas as áreas da empresa e seus stakeholders

São Paulo, maio de 2010 – Apesar do cenário econômico mundial, a Amanco, que tem a sustentabilidade integrada à sua estratégia de negócio, implementou em 2009 todos os investimentos previstos antes da crise e cresceu acima do mercado. Para o varejo, a fórmula de expansão da empresa somou treinamento, capacitação e acesso ao crédito. Internamente, a empresa buscou o envolvimento de todos os colaboradores, otimizou processos, manteve a empregabilidade, a eficiência e a economia de recursos.

O ano de 2009 começou com um cenário de desafio: superar a crise de liquidez internacional e, no caso do Brasil, manter o crescimento. O Relatório de Sustentabilidade da Amanco Brasil, recém-publicado, mostra como a empresa, que tem a sustentabilidade integrada a sua estratégia de negócio, encarou a crise financeira. A presidente da Amanco, Marise Barroso, fala, em entrevista exclusiva, de que forma a companhia, que já conta com a visão do triplo resultado incorporada à cultura corporativa, é mais competitiva nesses momentos de dificuldade.

O relatório faz uma reflexão das decisões, dos dilemas, das oportunidades e dos aprendizados da Amanco ao longo de 2009. A visão da busca de resultados econômicos, sociais e ambientais é uma realidade que se conquista e se complementa por meio de pequenas e grandes ações de todas as áreas da empresa e em conjunto com todos seus stakeholders: fornecedores, colaboradores, clientes, comunidades vizinhas e sociedade em geral. É isso que a companhia pretende transmitir em seu segundo relatório de sustentabilidade exclusivo para suas atividades no Brasil.



Triplo resultado

“Enfrentar a crise econômica com atuação sustentada nos permitiu – mesmo num cenário no qual é preciso cortar gastos e ter uma preocupação maior em gerar receita – manter o diferencial competitivo. Aprendemos, no dia a dia, a fazer mais com menos e agregar valor para todos os agentes da nossa cadeia de produção”, diz Marise Barroso, presidente da Amanco Brasil. Para ela, empresas que já têm a visão do triplo resultado (econômico, social e ambiental) incorporada à cultura corporativa é mais competitiva nos momentos de crise econômica.

A Amanco manteve os investimentos e focou na gestão de liquidez e fortaleceu a gestão sustentável. “Sabíamos que teríamos menos créditos e que precisaríamos buscar ferramentas para o melhor controle possível do nosso fluxo de caixa”, explica Marise. Iniciativas como a análise de todos os stakeholders, ações comerciais focadas no crescimento juntamente com os clientes, envolvimento dos colaboradores na busca de soluções, comunicação transparente e no momento certo, criação de programas para otimizar processos, manutenção da empregabilidade, busca da eficiência e a economia de recursos trouxeram à Amanco resultados de curto prazo e também trarão no longo prazo. “A gestão de sustentabilidade deve permear toda a atuação da empresa e gerar oportunidades sempre”, diz a presidente.



Resultados e investimentos

E foi sob a perspectiva sustentável que a empresa apresentou um crescimento em suas vendas líquidas de 4% em relação a 2008, sendo 9% de crescimento em volume. As vendas líquidas totalizaram R$ 658 milhões, valor que representa 30% de todo o negócio da Amanco na América Latina. A empresa apresentou um crescimento de 59% no Ebitda (resultado operacional antes da depreciação, despesas financeiras e impostos) em comparação com 2008.

Uma das ferramentas com grande impacto no ano passado foi o CredConstrução, um cartão que permite ao lojista oferecer crédito a seus clientes. Com uma base de 20 mil cartões no início 2009, a empresa fechou o ano com mais 160 mil emissões. A expectativa é terminar 2010 com 320 mil unidades emitidas e R$ 215 milhões financiados em compra de material de construção.

Além da parceria com o Senai para formação de instaladores hidráulicos, a empresa investiu fortemente na capacitação de balconistas e dos próprios donos de lojas de material de construção. Outra ação foi levar 80 lojistas que obtiveram as melhores performances de vendas em produtos da Amanco a Nova York para participar do congresso da National Retail Federation (maior associação de varejo mundial). E mais 80 a Paris, para a Batimat 2009, maior feira de construção civil do mundo.

Segundo o diretor comercial da Amanco, Mauro Napolitano, o grande aprendizado da empresa foi ter continuado com o foco no mercado e tido a coragem de investir nos clientes num momento adverso. “Enquanto todo o mundo está fazendo o não, nós estamos fazendo o sim. Estamos há quatro anos apostando no relacionamento, na relação ganha-ganha”.

Com empreiteiras, construtoras e instaladoras, o foco da Amanco continua sendo o de desenvolver de forma conjunta novas tecnologias, no sentido de lançar produtos que otimizam suas obras. Para distribuidores atacadistas, a empresa Amanco também inovou. “Dentro de uma visão de longo prazo focada no crescimento conjunto, a empresa oferece um programa de consultoria externa com o objetivo de aprimorar e tornar sustentável seus negócios nas áreas de logística, gestão e trade marketing”, completa Mauro Napolitano, diretor comercial a Amanco.



Fornecedores

De olho no trabalho das transportadoras que fazem os fretes de seus produtos, a Amanco criou um sistema de qualidade no transporte, o SQT, no qual todas as empresas fornecedoras são avaliadas nos quesitos: cumprimento de prazo de entrega, reclamações relacionadas ao transporte, planejamento e produtividade, inspeção de veículos e retorno de informação.

Motivada por sua cultura de trazer melhorias para os que atuam ao seu redor e evitar os desperdícios, o programa Excelência em Prática foi estendido aos fornecedores. Em 2009, deu início ao Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas, que, em parceria com o Instituto Evaldo Lodi (IEL), Fiesc e Senai, oferecerá capacitação da equipe de seus parceiros na filosofia de administração japonesa Lean Manufacturing.



Ecoeficiência

A empresa manteve o rendimento dos indicadores de consumo de água e de energia, geração e estoque de scrap e sobrepeso. O destaque foi o aumento de aproximadamente 13% no consumo de materiais usados provenientes de reciclagem. A reciclagem dos resíduos gerados pela empresa é superior a 75%.

Nos últimos nove anos, as ações ecoeficientes renderam à Amanco economias de mais de U$ 40 milhões. Foram proporcionadas oportunidades no mercado com produtos mais adequados do ponto de vista ambiental e com melhoria de rentabilidade para a empresa.

Transparência

Respeito integral a legislação e atitudes politicamente corretas estão presentes no dia a dia da empresa. De todos os contratos firmados pela Amanco em 2009, 38% possuem cláusula específica sobre restrições ao trabalho infantil e não há casos registrados de discriminação em qualquer uma de suas unidades no Brasil. No entorno de suas fábricas, a empresa promove reuniões periódicas com a participação da comunidade com objetivo de impedir eventuais situações de desagrado por parte da vizinhança local.





Relatório de Sustentabilidade - metas cumpridas em 2009



FINANCEIRO

• 59% de crescimento em EBITDA versus 2008.

• Aumento de 58% o pagamento de impostos em comparação a 2008

• Folha de pagamento total acumula um crescimento de 7% se comparada a 2007, não havendo, durante todo o ano nenhuma demissão por redução de custos.

• Redução de dívidas bancárias para 0,3 vezes a relação entre

dívida e EBITDA, contra 1,3 vezes em 2008.



FORNECEDORES

• Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas, em parceria o Instituto

Evaldo Lodi (IEL), Fiesc e Senai, que oferece capacitação a fornecedores na filosofia Lean Manufacturing.



AMBIENTE

• Tripla recertificação: ISO 9001 – Gestão da Qualidade, ISO 14001 – Gestão

Ambiental e OHSAS 18001 – Gestão de Saúde e Segurança, nas quatro fábricas da empresa, sendo a única fabricante no segmento de tubos e conexões que possui um Sistema Integrado de Gestão desde 2004.

• Manutenção do rendimento dos indicadores de consumo de água, consumo de energia, geração e estoque de scrap, e sobrepeso. Com destaque no aumento de aproximadamente 13% no consumo de materiais usados provenientes de reciclagem.



COLABORADORES

• Eleita, pela oitava vez consecutiva, como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil” em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.



SEGURANÇA NO TRABALHO

• Melhora significativa nos indicadores de segurança, baseado na norma OHSAS 18001, sendo que em 2008 obteve o índice de zero acidente e em 2009, apenas 4 acidentes.



COMUNIDADES VIZINHAS

• Todas as melhorias do programa de gerenciamento de impactos socioambientais foram informadas por meio de cartilhas, distribuídas a quase 500 residências.



RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

• Pelo terceiro ano consecutivo, eleita uma das 20 empresas brasileiras modelo de responsabilidade social corporativa no Brasil, do Guia Exame de Sustentabilidade.

• Publica a segunda edição da série fotográfica Hydros, com o objetivo de sensibilizar lideranças nacionais, regionais e mundiais, bem como toda a sociedade, sobre a importância dos recursos hídricos.



PRODUTOS

• Principal lançamento em 2009 foi a linha Amanco Biax, para distribuição de água bruta ou potável na rede pública, introduzindo uma tecnologia inédita no mercado brasileiro para ocupar uma fatia atualmente atendida apenas por materiais como ferro e PRFV.

• Conquista do selo ambiental SustentaX para Produtos Sustentáveis, pela reformulação do Adesivo Plástico para Tubos e Conexões de Amanco.



CRÉDITO E CAPACITAÇÃO

• Mais de 1500 lojas passaram a contar com o CredConstrução, com a emissão de mais de 150 mil cartões no país

• Parceria com o Senai formou 10 mil instaladores hidrossanitários, em aproximadamente 600 turmas - um crescimento de mais de 40% em relação ao ano anterior.

• 14 mil novos trabalhadores treinados pelo programa Doutores da Construção.



Sobre a Amanco Brasil

A Amanco Brasil Ltda. é a subsidiária brasileira da Amanco, uma das líderes mundiais e líder absoluta na América Latina em tubos e conexões. Com quatro fábricas no País – única fabricante de tubos e conexões do Brasil a ter a tripla certificação em suas fábricas – a empresa atua nos segmentos predial, infraestrutura e agrícola. Seu escritório principal localiza-se em São Paulo, Brasil.

Toda atuação da Amanco é sustentada pelo conceito de triplo resultado: econômico, social, e ambiental. Ou seja, toda e qualquer ação/produto desenvolvido pela empresa deve apresentar vantagens econômicas, oferecer benefícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente. Por isso, conta com programas de ecoeficiência em todas as suas unidades fabris, o que a colocou entre as 20 empresas brasileiras modelo, selecionadas por três anos consecutivos (2007, 2008 e 2009), do Guia Exame de Sustentabilidade. Foi eleita em 2008 pela oitava vez seguida como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.



Sobre a Amanco na América Latina

A Amanco é uma companhia industrial, parte da Mexichem, líder latino-americana absoluta na produção e comercialização de tubos e conexões para a condução de fluidos, principalmente água. Os produtos Amanco são comercializados em 20 países do mundo por meio de uma extensa rede de mais de 50 mil pontos de venda. A Amanco conta com 27 fábricas em 11 países da América Latina, oferecendo soluções inovadoras, produzidas com a mais alta tecnologia, ecoeficiência e qualidade.



Sobre a Mexichem

Mexichem é um grupo mexicano de empresas químicas e petroquímicas e controladora da Amanco. Com respaldo de mais de 50 anos de trajetória, a Mexichem atua nas cadeias produtivas do flúor e do cloro-vinil, sendo líder em toda América Latina nos dois segmentos de negócio. Exporta para mais de 50 países.


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