----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Patrulha Ambiental ganha Prêmio Sustentabilidade do DMLD





Patrulha Ambiental da AMASL / LCC Mercês ganha Prêmio Sustentabilidade do DMLD - Distrito Múltiplo LD - da Associação Internacional de Lions Clubes

Durante a Convenção do Distrito Multiplo LD (Lions Clubes do PR, SC e RS), a Patrulha Ambinetal do Mercês recebeu o Prêmio Sustentabilidade do DMLD, pelo trabalho realizado em conjunto com a Rede Comunitária de Gestão Ambiental - representada pela AMASL e LCC Mercês e seus parceiros nos projetos.

Leia mais em
http://patrulhaambiental.blogspot.com/2010/05/patrulha-ambiental-ganha-premio.html
Leia a matéria sobre a patrulha ambiental que foi publicada na revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hospedagem de site contribui com meio ambiente

A AST Facilities, empresa gaúcha de limpeza e higienização de ambientes corporativos, encontrou uma forma de ser sustentável até na rede. Em parceira com a Comglobal, o site da companhia passou a ser hospedado no maior datacenter do mundo, o The Planet, que por utilizar energia limpa, gera um benefício ambiental semelhante ao plantio de mais de 3 milhões de árvores por ano.

A central de dados localizada em Dallas, nos EUA, é certificada como 100% verde por utilizar 5 mil MWh oriundos de coletores solares e captadores eólicos instalados no Texas. Dessa forma, se deixa de emitir 3,5 mil toneladas de dióxido de carbono ao meio ambiente e se colabora com o sétimo Objetivo do Milênio estabelecido pela ONU, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.

“Ser sustentável envolve um leque de ações que a empresa precisa tomar, desde a conscientização dos seus colaboradores sobre o uso racional de água e energia, por exemplo, até iniciativas efetivas para reduzir o impacto do homem no meio ambiente”, avalia o diretor da AST Facilites, Flávio Nascente dos Santos. “Queremos que outras empresas enxerguem esses benefícios e passem a se responsabilizar mais com o que deixarão para as gerações futuras”.


Emissão de CO2 atinge pico

Em março deste ano, a estação norueguesa Zeppelin, instalada no arquipélago ártico de Svalbard, registrou que o nível médio de CO2 subiu para 393,71 partes por milhão na atmosfera no começo do mês, contra 393,17 partes por milhão do mesmo período de 2009.

O painel de cientistas climáticos da ONU diz que o aumento da concentração de carbono vai causar mais enchentes, deslizamentos de lama, ondas de calor, tempestades de areia e elevações do nível dos mares.

Fonte: Agência Reuters

Instituto RPC lança projeto de servi;cos para ONGS


Relatórios GRI - tendências

Seis tendências para o futuro dos relatórios

De olho nos desafios para o relato da sustentabilidade, a GRI lançou nesta quinta-feira (27/maio/2010) a publicação “A economia transparente”, elaborado em parceria com a consultoria Volans, nova iniciativa de John Elkington. “O objetivo foi abrir nossas mentes para realmente pensar de maneira crítica sobre o resultado das práticas de relato e o seu futuro”, afirma Nelmara Arbex.

O estudo mira em 2020 e apresenta seis tendências para o futuro do relato:

• Traceabilidade (capacidade de ampliar o alcance da informação ao longo da cadeia de valor);
• Integração de dados econômicos, sociais e ambientais;
• Liderança em iniciativas de governo (regulação);
• Novas fronteiras ambientais;
• Ratings e rankings (filtros para a sustentabilidade);
• Economias obscuras (o enfrentamento das práticas e setores ilegais).


Entre os exemplos de boas iniciativas em cada uma das seis dimensões estão duas empresas brasileiras: Natura, como relatório integrado, e BM&FBOVESPA , no aspecto ratings e rankings por conta do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE.

Fonte: http://blogdareport.blogspot.com/

GRI - Evento Maio/2010 em Amsterdã

GRI (Global Reporting Initiative) é um relatório de desempenho econômico, ambinetal e social elaborado por organizações que atuam com transparência e focadas no desenvolvimento sustentável. Nessa semana está acontecendo um evento de Amsterdã para tratar da evolução desse relatório.

Relatar com transparência e em tempo real os avanços em sustentabilidade das empresas, em um ambiente interativo. Esta foi a plataforma apresentada durante o painel “The future of stakeholder engajament using interactive technology”, nesta quinta-feira, durante a Conferência da GRI, em Amsterdam. A ideia é incentivar o uso de novas tecnologias, como a internet 2.0 e até mesmo jogos online, para fazer a comunicação da sustentabilidade, de forma integrada.

Tais ferramentas permitem criar canais que facilitam e amplificam o diálogo da empresa com diferentes públicos ao mesmo tempo e tem o potencial de alterar significativamente o processo de relato. A periodicidade anual de atualização praticamente deixa de existir e a publicação de informações, assim como o engajamento , acontecem em tempo real. A interação possibilita também desenvolver ferramentas para reunir dados, analisar tendências e identificar fluxos de informação que podem alimentar rapidamente os diversos setores da empresa. O modelo pode tornar o processo mais ágil e dinâmico.

O jornal britânico The Guardian já adota uma plataforma interativa de relato que segue o modelo proposto. Segundo Jo Confio, que há oito anos é responsável pela publicação, porém, não basta a plataforma: “A tecnologia é a porta de entrada, mas é preciso estabelecer um processo de gestão da informação gerada pela ferramenta. Os comentários dos stakeholders precisam ter um endereço certo dentro das empresas para que as mudanças aconteçam, de fato”.

Para vencer o desafio, diz Confio, é preciso parar de ver o diálogo como um risco e começar a percebê-lo como uma oportunidade. Segundo o jornalista, os relatórios atuais não conseguem engajar. Por isso, são incapazes de promover as mudanças de comportamento nos indivíduos e nas organizações, que todos esperamos ver.

Fonte: http://blogdareport.blogspot.com/

ECOBUSINESS - 31/08 a 02/09/2010 - São Paulo









Saiba mais sobre o evento: http://www.ecobusiness.net.br/


quarta-feira, 26 de maio de 2010

ISAE/FGV oferece workshop em Mercado de Carbono com Julien Dias

O curso abordará qual a melhor forma de trabalhar com o carbono

No dia 11 de junho o ISAE/FGV oferece o workshop “Mercados de Carbono”, com o especialista Julien Dias. Atualmente na Brokfield Energia Renovável, onde trabalha com créditos de Carbono desde 2003, Julien participou da COP-15 e é responsável por 5 dos 105 projetos brasileiros de crédito de carbono registrados na ONU.

O curso abordará a prática do mercado de carbono, seus principais conceitos, tendências e desafios. Além disso, o fenômeno das mudanças climáticas, o setor de energia no Brasil, acordos internacionais, um estudo de caso envolvendo uma pequena central hidrelétrica e a elaboração de modelos de projetos para a obtenção dos créditos de carbono são diferenciais do programa.


Mercado de oportunidades

O workshop em Mercado de Carbono é uma oportunidade de capacitação profissional em uma área em ascensão. Com o Brasil no grupo dos países com metas de redução (entre 36,1% a 38,9% até 2020), o mercado interno deve aquecer e passar a consumir ao invés de apenas exportar créditos. “Muitas organizações terão que apagar sua pegada de carbono e devem procurar empresas especializadas não apenas em vender os créditos, mas em mensurar e estabelecer inventários, para definir metas e ações”, diz Julien.

Na mesma linha, a demanda por profissionais capacitados também aumentará. Segundo Julien, a carência pelos chamados “colarinhos verdes”, ou seja, profissionais que atuam nesta área, é mundial. Este nicho de mercado que se abre, frente às recentes preocupações com a sustentabilidade do planeta é uma oportunidade ainda pouco aproveitada. Como o mercado é novo, até mesmo em países desenvolvidos, a mensuração das emissões de carbono por empresas é incipiente.


DATA: 11/06 (8h duração)


LOCAL: ISAE/FGV – Av. Visconde de Guarapuava, 2943

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: (41) 3388 7800
E-mail: atendimento@isaebrasil.com.br
http://www.isaebrasil.com.br/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Acesso livre a nova edição da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL

Aqui você tem acesso online a todo o conteúdo da edição 17 da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL. Basta você clicar no link (quero acessar a revista online) e se cadastrar em nosso site.

Nessa edição você encontrará vários conteúdos sobre sustentabilidade corporativa, veja os principais:

1) Entrevista com Mario Barra - Inovação e Sustentabilidade são as duas faces da mesma moeda;
2) Matéria de Capa - Desenvolvimento Local vem da união que transforma;
3) Visão Sustentável - Marketing Verde: Muito além da maquiagem;
4) RSC - Fitoterapia ganha espaço no mercado e conquista novos consumidores;
5) Gestão de Resíduos - Bitucas, latas e restos de tintas estão com os dias contados no Paraná;
6) Artigo: Por um Brasil Sustentável;
7) Artigo: Avaliando o Impacto da Insustentabilidade

Acesse agora!!!

GERAÇÃO SUSTENTÁVEL - A revista do Desenvolvimento Sustentável Corporativo

Reciclagem Sustentável em TI




Destinação adequada de cabeamento e material de suporte a TI evita danos ao meio-ambiente e à saúde; como complemento, o cobre pode ser reutilizado para a fabricação de novos cabos, com preço reduzido

O conceito de sustentabilidade é relativamente novo no segmento tecnológico. No que diz respeito à reciclagem sustentável de cabos, no Brasil, apenas a fabricante Furukawa realiza ações de descarte correto de cabeamento para empresas preocupadas com danos que podem ser causados ao meio-ambiente e à saúde.

Com a reciclagem adequada, o cobre é reutilizado para a fabricação de novos cabos, com custo reduzido, e o PVC é incorporado nos processos produtivos de fábricas de artefatos plásticos, como pás de lixo, vassouras, entre outros artigos.

Na reciclagem artesanal, processo que ainda é muito utilizado em diversos estados do País, apesar das inúmeras agressões que causa ao meio ambiente e à saúde, muitas vezes, estruturas como cabos e seus derivados são descartadas de maneira inadequada. Nesse processo, o cobre é separado do PVC dos cabos através da queima, liberando vários componentes químicos, como cloro, chumbo, cádmio, cromo e dióxidos, diretamente na natureza.

“Esse tipo de agressão pode causar irritação nos olhos, deformações genéticas, poluir o lençol freático e contribuir para o aquecimento global. Empresas antenadas e ligadas à tecnologia e que respeitam o meio-ambiente já perceberam as vantagens do descarte adequado de material e não utilizam esse tipo de reciclagem”, analisa o gerente comercial da unidade de Florianópolis da Delta Cable, Jorge João de Souza.

Na reciclagem adequada, o cabo retirado passa por um processo aprimorado, que evita a decomposição do plástico, reduz a extração de minério de cobre e petróleo. “A reciclagem do cobre consome cinco a sete vezes menos energia que a pirometalurgia e os produtos de cobre e PVC que passam por esse processo possuem a mesma qualidade do produto novo”, explica o gerente comercial da unidade de Florianópolis da Delta Cable, Jorge João de Souza.

Em 2006, a Furukawa lançou no mercado uma linha de produtos ecologicamente corretos, que atendiam a diretiva européia ROHS (2002/95/EC). A diretiva ROHS (Restriction of Hazardous Substances) restringe a utilização de substâncias como o chumbo, cádmio, mercúrio, bifenilos polibromados, éteres difenil-polibromados e cromo hexavalente, já que essas substâncias são consideradas nocivas ao meio-ambiente e aos seres humanos.

A Delta Cable, principal distribuidor da marca Furukawa na região sul do Brasil, acompanhou essa evolução mercadológica e também colocou à disposição de seus clientes e parceiros produtos com esse diferencial, que acompanham seus trabalhos de infraestrutura em cabeamento. Um conjunto de ações de destaque podem ser observadas pelas empresas, como redução significativa da utilização de recursos não renováveis, economia de energia, garantia de incentivos comerciais aos seus integradores e de proteção do ambiente com relação a materiais nocivos à natureza e à saúde.

Segundo Jorge João de Souza, além da reciclagem de cabos e estruturas, os empresários, independentemente de seu ramo de atuação, devem estar constantemente ligados em medidas ecológicas como a utilização de computadores que consomem menos energia, otimização da temperatura das salas de datacenter e descarte correto de monitores e aparatos tecnológicos obsoletos, que não serão mais utilizados.





Jornalista responsável:
Gustavo Zielonka V. Rodrigues DRT 6176 PR
gustavo@pg1com.com
(55 41) 3018 3377 9912 0049
www.pg1com.com

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Artigo: Sustentabilidade Corporativa

PRATICAR A SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PENSANDO NA CONTINUIDADE DO NEGÓCIO

*Pedro Salanek Filho

A sustentabilidade vem se difundido e se intensificando no ambiente corporativo, apesar do conceito ainda não estar totalmente formado, o termo já começa a fazer parte da pauta das reuniões e do planejamento estratégico da maioria das empresas.

A tendência normal de qualquer atividade empresarial pressupõe a geração de resultados satisfatórios ao negócio e aos investidores. O lucro é necessário e deve ser buscado sempre pelas empresas, além de ser visto como uma espécie de combustível que permite alcançar os objetivos e a missão. Além deste contínuo objetivo econômico, novos fatores passam a compor a diretriz estratégica das empresas, visto que a geração de empregos e o recolhimento de impostos não são mais suficientes para manter sua responsabilidade junto à sociedade.
Neste cenário que vem se formando, muitas corporações estão direcionando recursos ou realizando grandes investimentos nas questões socioambientais. Essas atitudes nos ficam evidente quando acessamos a maioria dos sites empresariais e lá encontramos um ícone, uma reportagem ou mesmo um extenso programa dos projetos sociais e ambientais que as empresas desenvolvem. Mas... Qual a real finalidade desses projetos? Trazem mesmo retornos sociais e/ou ambientais? São instrumentos de marketing para agradar o público consumidor? Visam apenas aumentar o número de páginas do balanço social? Enfim, efetivamente, está se trabalhando na sustentabilidade do negócio, da comunidade e do meio ambiente?
A sustentabilidade empresarial, definida pelo Instituto Ethos, consiste em: “assegurar o sucesso do negócio no longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, com um meio ambiente saudável e uma sociedade estável”. Neste intuito, as corporações necessitam agregar novas idéias e trabalhar dentro de uma nova realidade. Aspectos como responsabilidade social, desenvolvimento limpo, gestão ambiental e ética empresarial começam a ser temas recorrentes no mundo dos negócios e passam a fazer parte das definições estratégicas e da visão de negócio das organizações. As empresas necessitam contribuir efetivamente para uma evolução socioambiental, pois passam a serem vistas como importantes agentes locais para a promoção do desenvolvimento sustentável, contribuindo diretamente para os aspectos econômicos e sociais da comunidade. O conceito de sustentabilidade é baseado no tripple bottom line, ou tripé da sustentabilidade e visa atingir efetivos resultados em três dimensões: econômico, social e ambiental. Este posicionamento empresarial é cada vez mais valorizado por seus stakeholders (acionistas, colaboradores, clientes e a própria comunidade). Uma nova visão passa a ser um fator determinante para o sucesso das empresas, pois estimula a capacidade de interação e integração com o meio, com a localidade, pois a empresa não está sozinha, ela faz parte de uma sociedade. Estes aspectos começam a ser vistos como diferenciais competitivos em um futuro que já está chegando.
Outro termo que começa a ser utilizado é o de cidadania corporativa. O objetivo principal é definir um padrão de conduta ética em relação aos funcionários, à sociedade e ao meio ambiente. A elaboração de programas que visam implantar políticas internas e externas nesta área também faz parte da governança corporativa. As ações sociais e o voluntariado são estimulados junto aos colaboradores o que propicia um maior comprometimento com a empresa, gerando satisfação pessoal e aumento da produtividade. O marketing social ganha destaque, pois vem se apresentando como uma ferramenta eficaz na divulgação dessas ações. Os consumidores, que estão cada vez mais exigentes e adotando uma postura diferenciada, também querem interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional e que atuem de forma responsável, assim um novo conceito visando à perenidade do negócio deve ser incorporado, o conceito de empresa cidadã.
A responsabilidade socioambiental não deve se limitar a ações isoladas, que poderiam até ser intituladas como “boas ações” ou até mesmo de filantropias. Uma corporação que adota a estratégia de sustentabilidade para o seu negócio, rompe as limitações lucrativas de curto prazo e estabelece um planejamento sistêmico relacionado aos aspectos internos e externos do negócio. Pensar somente no lucro, como já foi dito, é premissa básica para a existência de qualquer negócio. No âmbito interno, as empresas necessitam absorver o conceito de sustentabilidade também no seu processo de produção. Uma corporação sustentável deve avaliar o seu processo produtivo, ampliar sua visão para toda a cadeia do processo e buscar fornecedores comprometidos e também responsáveis, além de encontrar alternativas para os resíduos gerados na produção e para o destino final das embalagens descartadas pelos consumidores. Uma corporação sustentável estimula o processo criativo de seus colaboradores e busca constantemente encontrar soluções produtivas e matéria-prima com o menor impacto social e ambiental possível. Buscar a sustentabilidade nos processos produtivos não deve ser vista como uma obrigação para atender uma legislação ou um ato de responsabilidade isolado, mas sim como uma nova oportunidade para o negócio.
No âmbito externo, o mercado de uma forma geral já está questionando uma nova postura de avaliação e de estruturação do processo produtivo. Um reflexo desta tendência já começa a se refletir nos empréstimos junto a instituições financeiras, onde começam a ser avaliadas as influências dos processos empresariais e de suas políticas e ações com responsabilidade ambiental e social. Empresas com processos produtivos sustentáveis terão taxas de juros mais atrativas. No mercado de ações, com a tendência para investimentos socialmente responsáveis, os investidores buscam empresas sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Observando a ascendência deste mercado a BOVESPA criou, em dezembro de 2005, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial, o principal objetivo foi criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade atual e estimular a responsabilidade ética das corporações. Utilizado sob um aspecto de sustentabilidade corporativa, este indicador é uma ferramenta para a elaboração de análises comparativas da performance das empresas emissoras das ações mais negociadas na BOVESPA. O indicador é baseado na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa. Enfim o desafio por uma sustentabilidade empresarial se faz possível e necessário.

*Administrador de Empresas, Professor do Estação Business School e Diretor Executivo da Revista Geração Sustentável.

Concessionária Honda Prixx alia compromisso social e ambiental




A Prixx tem carros adaptados para test drive, possui tratamento próprio de água e destina corretamente o lixo gerado pela empresa

A concessionária Honda Prixx, de Curitiba, certificada recentemente como uma das dez melhores concessionárias Honda no Brasil, se destaca por sua preocupação socioambiental, com a venda de automóveis adaptados para portadores de necessidades especiais, destinação correta de resíduos e uma estação própria de tratamento de água.

De acordo com o Gerente da Honda Prixx, Cristian Letti, a adaptação dos veículos é feita por oficinas especializadas, mas a assessoria prestada pela concessionária na hora da compra do carro é fundamental e auxilia o cliente na adaptação do veículo. A Prixx oferece esse serviço há três anos. Segundo Letti, a procura por automóveis adaptados vem crescendo: ‘‘De 2009 para 2010, já aumentamos cerca de 15%, nossas vendas nesse segmento’’, afirma. A Honda Prixx é a única revenda Honda em Curitiba que disponibiliza o test drive com carros adaptados.

Além da adaptação do carro, a concessionária oferece um seguro para portadores de necessidades especiais, que tem como diferenciais a indenização de 100% da tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a quitação dos impostos IPI e ICMS em casos de perda total, como furto, roubo ou colisão com destruição total. ‘‘Estes benefícios impedem que o cliente perca seu poder de compra e possibilitam a aquisição de um veículo semelhante ao que ele possuía anteriormente’’, explica o gerente. Outra vantagem é a prioridade no atendimento da assistência 24 horas e a garantia de reparo em caso de acidente, exclusivamente, na rede de concessionárias Honda em todo país.

A consciência ambiental também motivou a implantação de uma estrutura de tratamento de efluentes provenientes da lavagem de veículos. A água é separada de óleos e graxas em uma unidade de pré-tratamento, responsável pela quebra da emulsão e retenção dos mesmos, reduzindo-os em 80% em média e contribuindo para um resultado mais eficiente.

Depois de tratada, a água pode voltar a ser utilizada na lavação dos veículos ou ser descartada, pois atende aos padrões exigidos pela legislação das normas ambientais. A estação tem capacidade de tratar 24 mil litros de água por dia e, segundo o Supervisor administrativo da Honda Prixx, Emerson Faune de Lima, com isso, foi possível reduzir em 70% o consumo desse recurso para fins de lavação.

O compromisso com a sustentabilidade levou a concessionária Honda Prixx a encaminhar todo o resíduo gerado na prestação de serviços para reciclagem. Lima explica que a escolha das empresas que farão esse trabalho é muito importante, pois é necessário certificar-se de que as mesmas darão um destino correto ao material recolhido. “É exigido a apresentação de documentos como Alvará de Funcionamento, licenças de operação, autorizadas pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná), e a Certificação de destinação correta dos materiais por meio da emissão do certificado e nota fiscal”, afirma.

De acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de 2009 da Honda Prixx, foram geradas 30 toneladas de resíduos, das quais, aproximadamente, 24 toneladas foram destinadas a reciclagem e seis toneladas, de resíduos sólidos contaminados, foram encaminhadas a uma empresa especialista na coleta desse tipo de material.

Honda Prixx - Revenda de automóveis Honda em Curitiba, a Honda Prixx se destaca pela modernidade do seu showroom e pelo atendimento personalizado na comercialização e nos serviços de manutenção dos veículos Honda. A concessionária conta com o Express Service, atendimento rápido. O cliente pode optar por aguardar o veículo por cerca de 90 minutos e, para que seu dia-a-dia não seja interrompido, ele tem à disposição conexão wireless, Prixx small office, Prixx Coffee, jornais diários das principais capitais e Espaço Kids.

Grupo Servopa - Empresa 100% paranaense. Há 54 anos é referência na comercialização de veículos e serviços automotivos no Sul do Brasil. O Grupo conta com diferentes marcas no segmento automotivo, como as revendas Honda PRIXX, Audi Munich, Hyundai Sevec, Servopa Caminhões e Ônibus, Servopa Automóveis, Vecodil Caminhões, Servopa Motos, revendas Peugeot, além das empresas Consórcio Servopa, Protecta Corretora de Seguros e Movida Locação de Veículos. O Grupo atua nos estados do Paraná, Santa Cantaria e Rio Grande do Sul. A solidez e o desempenho do Grupo Servopa ao longo do tempo renderam importantes prêmios do setor automobilístico, com destaque para o “Diamond Pin” – o maior prêmio Volkswagen aos concessionários da marca – e, em 2009, pela quarta vez, a Servopa Automóveis recebeu o “Gold Pin” por estar entre as quinze melhores concessionárias do Brasil em volume de vendas, estrutura física e, principalmente, pela qualidade no atendimento dos serviços de vendas e pós-vendas.

Fonte: Lide Multimídia – Assessoria de Imprensa

Educação para a Sustentabilidade

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DEBATE CONSUMO DESCONTROLADO


O tema foi abordado nesta quarta-feira (19) pelo especialista mexicano em educação ambiental Edgar González Gaudiano

O consumo desenfreado no mundo foi tema de debate nesta quarta-feira (19), na Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em Curitiba, no Cietep. O presidente do Conselho Nacional de Educação Ambiental para a Sustentabilidade e representante da Universidade Autônoma do México (UNAM), Edgar González Gaudiano, falou sobre as dificuldades da educação em estimular o consumo sustentável frente à globalização.

Segundo ele, o campo do consumo sustentável está crítico. “Cada vez mais a sociedade é bombardeada por mensagens publicitárias, que mais parecem verdadeiros imperativos para que se consuma”, afirmou. “Desde os anos 90, o consumo no mundo é descontrolado. A comunicação, através da publicidade, contribui muito para isso. As mensagens nos mostram que precisamos consumir para sermos felizes, realizados. Os atuais padrões de consumo devem ser reorientados”, indicou o especialista.

Essa reorientação, de acordo com Gaudiano, pode começar pela educação. “A educação ambiental deve ser crítica e sugerir propostas de longo alcance, não apenas medidas pontuais. Com essas propostas devem surgir ações cidadãs pró-sustentabilidade, organizadas de forma coletiva, permanentes e com visibilidade política.”

Segundo ele, a escola também tem competência para recomendar boas práticas no uso de produtos tecnológicos e estar atenta a campanhas publicitárias indutivas. O especialista faz apenas um alerta: “Só a escola não pode alcançar todos os resultados esperados”. Ele acredita que o problema do consumo é uma luta que deve ser organizada, com participação da sociedade e amparada pelos governos.

As discussões sobre o papel da educação para o desenvolvimento sustentável continuam nesta quinta-feira (20), último dia de Conferência. O evento, aberto na terça, é uma promoção do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade das Nações Unidas (UNU) e o Centro Regional de Integração de Expertise (CRIE). Mais informações e a programação completa no site: www.prppg.ufpr.br/eds2010.

Fonte: SESI/FIEP

IBQP desenvolve Sistema logístico do APL moveleiro do PR

Com o objetivo de melhorar a competitividade do pólo moveleiro de Arapongas, o principal do Estado e quarto colocado no ranking nacional, o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) está iniciando a segunda etapa do Projeto Sistema de Gerenciamento Logístico para as Micro e Pequenas Empresas do setor moveleiro do Estado. O projeto é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e tem por objetivo suprir as MPEs com informações econômicas que auxiliem os empresários na tomada de decisões.

O projeto será concluído em abril/2012 e deverá ter impacto expressivo no setor. Segundo o coordenador do projeto, Evânio Felippe, “em reunião realizada neste mês com Luciana Botafogo Brito, especialista setorial do Fundo Multilateral de Investimentos do BID, foram definidas novas metas de trabalho”. Para esta etapa serão contratados novos profissionais e selecionadas 50 MPEs do APL moveleiro de Arapongas para coleta de informações sobre a realidade econômica dessas empresas. Essas informações serão comparadas a um estudo do setor já realizado no Estado, tendo como base questões relativas a competitividade, produtividade, processos, tecnologia, logística, características inovativas, entre outros fatores que influenciam na rentabilidade das empresas.

Além desse levantamento, o projeto será utilizado como suporte na implementação de um sistema logístico para as empresas, visando elevar sua produtividade fabril e gerar novos empregos no setor. De acordo com Felippe, “a proposta é que o projeto cause uma transformação industrial no Estado, refletindo na melhoria do desenvolvimento socioeconômico, especialmente na região onde estão concentradas as empresas”. Ele comenta ainda, que as MPE representam mais de 80% das empresas do setor no Paraná.

Divulgação

Em função do Projeto, o IBQP criou o boletim online Universo Móvel, para divulgar notícias relativas ao setor. O boletim traz informações sobre inovação, gestão empresarial, design, economia, agendas de eventos, feiras e congressos relacionados a móveis. A publicação é trimestral e deverá trazer também pesquisas e enquetes com atores importantes do cenário moveleiro. O Universo Móvel está disponível no portal do IBQP, título Inovação. Interessados em assinar ou divulgar suas empresas no informativo podem entrar em contato com Rafael, pelo email rafael.oliveira@ibqp.org.br

A sustentabilidade do mercado profissional do futuro está na educação


Esta é a aposta da Fundação Educere que teve um painel apresentado no segundo dia da Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, em Curitiba

O empresário e coordenador do Sistema Fiep – Unidade Campo Mourão, Ater Cristófoli apresentou nesta quarta-feira (19), durante a palestra “Educação e Sustentabilidade para a Empregabilidade, os resultados obtidos em dez anos da Fundação Educere, uma organização criada por Cristófoli que investe em educação profissional para adolescentes no município de Campo Mourão, Região Noroeste do Paraná.

Em uma região onde a agricultura movimenta a economia, Cristófoli resolveu apostar em tecnologia e abriu uma empresa de produtos médicos e odontológicos. O primeiro, e talvez o maior desafio enfrentado por ele foi a falta de mão-de-obra especializada. Contrariando as tendências de mercado, o empresário optou em investir na educação de jovens da região em vez de buscar profissionais prontos fora da região. A partir da Fundação Educere, passou, então, a capacitar jovens com potencial inovador para preparar futuros empreendedores do setor produtivo de biotecnologia na região. “Os jovens da Fundação são, na maioria, alunos de escolas públicas locais, que recebem motivação para o empreendedorismo por meio de atividades sócio-educacionais de caráter multidisciplinar”, completa Cristófoli que defende a ideia de que a empregabilidade sustentável só é possível por meio da educação.


Parcerias sustentáveis


Em dez anos de atuação, a escola da Fundação Educere apresentou bons resultados e despertou o interesse de outras organizações interessadas em contribuir com a iniciativa inovadora. Na lista de parceiros estão duas empresas do Sistema Fiep, o SESI PR e o SENAI. Com o apoio do empresariado, a escola já formou cerca de 100 jovens para o mercado de trabalho. “Boa parte dos jovens que passaram pela Fundação estão empregados”, destaca Cristófoli.

A Fundação Educere mantém, ainda, uma incubadora tecnológica com o objetivo de incentivar o empreendorismo entre os jovens. Dois ex-alunos da Fundação aprenderam bem a lição e montaram uma fábrica de equipamentos médicos que hoje vende os produtos desenvolvidos para os principais estados brasileiros.

A Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável é organizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em conjunto com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade das Nações Unidas (UNU) e o Centro Regional de Integração de Expertise (CRIE).

Legenda Foto: Ater Cristófoli destacou a importância da inovação na educação
Crédito: Gilson Abreu

Projetos da SPVS conservam áreas naturais e geram benefícios econômicos e sociais



Dia da Biodiversidade alerta para degradação de ecossistemas

O dia 22 de maio é conhecido como o Dia Internacional da Biodiversidade, mas neste ano, que também foi escolhido pela ONU como o Ano Internacional da Biodiversidade, a data deve servir como alerta para a situação que o tema se encontra.

Segundo um relatório divulgado este mês pelas Nações Unidas, o Global Biodiversity Outlook (GBO), os ecossistemas estão sendo explorados em uma velocidade que já afeta a produção de alimentos e outros bens de consumo, como água, e que o aumento da pobreza no mundo está diretamente ligada à queda da biodiversidade e ao aumento do número de espécies em extinção. O relatório ainda destaca que vários países que tinham se comprometido a diminuir a exploração de áreas naturais e preservar o meio ambiente não atingiram suas metas.

No combate deste cenário, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) já trabalha há alguns anos com projetos que visam a conservação de áreas naturais que, além dos reesultados para o meio ambiente, ajudam a manter a geração dos serviços ambientais – benefícios como água, equilíbrio climático, polinização, conservação do solo, entre outros, gerados pela natureza e seus processos ecológicos.

Dentre estas ações da SPVS, estão as iniciativas dos projetos de manutenção de estoque de carbono em ambientes nativos que a instituição desenvolve nas áreas de Floresta com Araucária e no litoral paranaense. Estes projetos ajudam no combate às mudanças climáticas e no equilíbrio ecossistêmico da região, oferecendo à sociedade serviços ambientais e a manutenção da biodiversidade

Dentre as áreas protegidas por estes projetos, estão três importantes reservas naturais mantidas pela SPVS em parceria com a organização não governamental The Nature Conservacy (TNC). Por meio de uma lei estadual, estas áreas rendem um total de R$ 2 milhões aos municípios de Antonina e Guaraqueçaba com o chamado ICMS Ecológico, que destinam um montante de 5% do que é arrecadado com o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado para os municípios que mantêm unidades de conservação ou áreas de mananciais em seus territórios.

Guaraqueçaba recebeu R$ 421 mil com a Reserva Natural Serra do Itaqui, mantida pela SPVS, e Antonina, que abriga as reservas do Morro da Mina e Rio Cachoeira, recebeu cerca de R$ 1,6 milhão por conta destas RPPNs. Estes valores somados às outras áreas mantidas na região resultam em um total de R$ 6 milhões em recursos aos dois municípios, segundo dados do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

A população do litoral norte paranaense também se beneficia com outros projetos. As comunidades que anteriormente trabalhavam com a exploração da vegetação ou com a criação de búfalos, hoje preservam estas áreas trabalhando com o ecoturismo e a meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão). A SPVS oferece a capacitação dos cidadãos locais para que desempenhem estas atividades, que servem como fonte de renda.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Agenda de Sustentabilidade - 2010

Manual de Instruções 2010 - agenda do desenvolvimento sustentável.
Começa assim:

Na maior parte das vezes quando se fala em desenvolvimento sustentável fala-se de ambiente. Na verdade, a questão ambiental é fundamental para salvar o nosso planeta, a forma como consumimos os recursos, poluímos e reduzimos a biodiversidade é verdadeiramente insustentável, mas sustentável é mais do que isso: tem como objectivos tornar o mundo viável, habitável e equitativo, o que só é possível se conseguirmos desenvolver acções do âmbito ambiental, económico e social. São essas as três vertentes.
...
Alcançá-lo depende de nós e do que fazemos todos os dias.
...
É imenso o que podemos fazer e que tem um impacto na sustentabilidade. Naturalmente há coisas mais simples que outras, aspectos perfeitamente evidentes e outros em relação aos quais temos muitas dúvidas. Mas vamos a isso! Esta agenda dá-te pistas para construíres o teu plano de acção. Em cada semana há propostas de actividade, informação e aspectos sobre os quais é importante reflectir. O objectivo é saber o que cada um de nós que a usa conseguiu fazer, quais foram as actividades que nos deram mais prazer, quais as mais eficazes, quais as que nos fizeram mais sentido e partilhar experiências. Depois há as tuas ideias e o resultado das tuas acções e para partilhar.
COMO seguir, e partilhar, a agenda, na net?
Pelo BLOG-Agenda de Sustentabilidade-,, onde vão sendo colocadas as propostas.
Pela página facebook da Agenda .
A ideia é da Inspire. Os textos são da Ana Roque e as ilustrações do Miguel Dominguez.

a culpa é dos acontecimentos Cristina at 10:03 AM

Labels: Agenda de Sustentabilidade-2010

2010 - O Ano Internacional da Biodiversidade





O ano de 2010 foi declarado o Ano Internacional da Biodiversidade pela ONU. Nele, todas as pessoas são convidadas a refletir e a reduzir a perda da biodiversidade, que hoje atinge o alto nível de 150 espécies animais e vegetais extintas por dia.

De acordo com Oliver Hillel, secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, em entrevista para a a Folha Online, "Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra. Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%."

Neste ano também culmina a promessa que 191 países fizeram em 2002 para atingir uma significativa redução na taxa de perda de biodiversidade em níveis globais, regionais e locais. Será também publicado o Global Biodiversity Outlook 3 (GBO-3), que informará os progressos feitos no encontro 2010 Biodiversity Target.

Para conscientizar a população e celebrar este ano, a UNESCO programou diversos eventos ao redor do mundo. No Brasil, o primeiro deles ocorreu no dia 08 de janeiro, em Curitiba e o próximo será em 24 de junho, em Brasília.

Para conferir o site oficial do Ano Internacional da Biodiversidade e obter mais informações acesse: http://www.cbd.int/2010/welcome/

Postado por Report Comunicação at 12:18

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Entre na Onda Verde pela Biodiversidade!


SOBRE A ONDA VERDE

A Onda Verde é uma campanha plurianual que visa conscientizar as pessoas sobre a importância da biodiversidade. Ela reforça o trabalho em Comunicação, Educação e Conscientização do público dentro do programa da Convenção para a Diversidade Biológica (CDB), entidade que lidera o movimento no mundo.

Desde 2007, a Onda Verde celebra mundialmente o Dia Internacional da Diversidade Biológica (IDB). Ela também apóia outras iniciativas nacionais, internacionais e globais de plantio de árvores, tais como a campanha “Um Bilhão de Árvores”, liderada pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Os públicos principais da Onda Verde são crianças e jovens que têm como ação comemorativa simbólica da data o plantio de árvores. No Brasil, a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza será líder do movimento em 2010, agregando, além deste público, também empresas, prefeituras, Ongs e grupos específicos que se interessam pelo tema, fornecendo um menu mais amplo de atividades comemorativas.

Todos serão convidados a realizar uma atividade no dia 21 de maio, data que antecede o Dia Internacional da Diversidade Biológica. A idéia é promover uma contagem regressiva para que às 10h (horário local), todos se mobilizem pela proteção da biodiversidade, criando uma “onda verde” mundial, de leste a oeste do planeta.

Durante todo o dia, os participantes poderão disponibilizar fotos e textos sobre as atividades realizadas no site da Onda Verde. Assim, será formada uma grande rede colaborativa em benefício da vida. Com a contribuição das pessoas e organizações, será formado um grande mapa interativo visando a troca de informações e registro das ações no mundo inteiro.

Prepare-se para a Onda Verde!

Informações:contato@fundacaoboticario.org.br


Quando a sustentabilidade inviabiliza um negócio




Por Julianna Antunes

Por mais que a frase soe estranha, ela é mais comum do que imaginamos; a sustentabilidade inviabiliza, sim, um negócio. Para os leigos, fica um pouco difícil de entender, mas a lógica e a realidade da sustentabilidade corporativa são muito diferentes da lógica do terceiro setor, principalmente das grandes instituições que, vira e mexe, aparecem na televisão em protestos contra diversas empresas. Elas estão erradas? Não do ponto de vista dos seus objetivos.

Acontece que o objetivo das empresas é bem diferente e seria uma baita demagogia falar de sustentabilidade corporativa sem levar em conta o aspecto financeiro. Uma empresa não é uma organização filantrópica; o lucro é, querendo ou não, personagem principal para ela. Cabe à área de sustentabilidade ou aos profissionais responsáveis pelo processo, que o lucro não se dê a qualquer custo.

Ser sustentável não sai barato

A questão é que muitas vezes a sustentabilidade é um longo caminho a ser percorrido. E por mais que deva ser considerada investimento, dependendo do negócio, ela não sai barato. É aí que a sua prática pode ser inviabilizada. Pergunto: o que fazer nessas horas? Fechar as portas, demitir todos os funcionários e sumir do mapa? Adotar o processo e falir por perda de mercado? Continuar atuando sem levar em consideração a sustentabilidade? Em todas essas hipóteses o resultado seria ruim. A diferença seria o tempo que a empresa duraria.

A principal característica da sustentabilidade, e um de seus maiores desafios no mundo empresarial, é que a maioria dos resultados é percebida em longo prazo. Mas nem por isso as estratégias têm de deixar de ser feitas no tempo presente. Vejamos o exemplo da então British Petroleum, que há mais de uma década percebeu que o negócio não era exatamente petróleo, mas sim energia. O que seria dela daqui a, sei lá, 30 anos, se no passado ela não mudasse seu escopo de atuação?

Sustentabilidade é para todas as empresas?

O tema é mais fácil de ser entendido e praticado quando falamos de grandes empresas. De empresas que trabalham com planejamento estratégico para, ao menos, médio prazo, de empresas que têm profissionais que analisam as tendências e movimentações do mercado e, principalmente, de empresas que têm margem financeira para bancar a necessidade de mudança. Foi isso que a BP e muitas outras fizeram.

Mas, e quando a realidade é outra? E quando o caso se trata de uma média ou pequena empresa onde qualquer impacto, por menor que seja, pode significar o fim do empreendimento? Por mais tenso que possa parecer, é uma situação muito comum e na maioria das vezes os donos optam por levar a empresa até quando der. Obviamente não é o ideal, mas como julgar?

Querendo ou não, dependendo do caso, a sustentabilidade encarece o produto final. E por mais que o discurso das grandes empresas e da própria sociedade seja bonito, a maioria não está disposta a pagar mais por isso. Ainda. A minha sugestão pessoal, que também está muito longe do ideal: faça o possível. Faça o basicão, se for a única coisa viável. Mas faça. Qualquer ação de sustentabilidade é melhor que nada. Agora se a empresa ainda está no papel, por favor, que tal procurar outro segmento para atuar?

Jornalista (com diploma), corredora de alto rendimento físico e baixo rendimento financeiro (ou seja, só gasto dinheiro!), pós-graduada em responsabilidade social empresarial e terceiro setor, diretora da Agência de Sustentabilidade e editora do blog Sustentabilidade Corporativa.

O Luxo se rende ao verde!




Por Caio Ribeiro


Em tempos onde a sustentabilidade é o assunto mais comentado, as grifes de luxo aproveitaram para se lançar nesta onda e agregar valor aos seus negócios e produtos, mostrando os seus consumidores uma atitude mais limpa e consciente.

De uns anos pra cá, a relação luxo + sustentabilidade tem ficado mais estreita e forte. O conceito de luxo vem se fundindo à necessidade da preservação do meio ambiente e com isso as grifes não se preocupam apenas em ser a mais cara e exclusiva, é preciso também ser “verde”.

O universo da sustentabilidade abrange além da evolução no processo de produção, um novo estilo de vida: o de consumidor ativo, engajado na recuperação do meio ambiente e que procura através de seus atos, trazerem um consumo consciente para sua vida. Esse consumidor ajuda a aumentar a qualidade de produtos elaborados nas propostas sustentáveis, dotados de conteúdo ecológico e de qualidade agregada passando a ser considerados valores de luxo e exclusividade.

Marcas tornando-se conscientes

A conscientização ecológica está ganhando terreno mundialmente e as grifes enfrentam um dos seus maiores desafios: descobrir como operar de maneira sustentável sem reduzir em muito a sensação de luxo.

Algumas marcas já se mostram engajados nos problemas ambientais e diversos exemplos se colocam como opção mercadológica. Batizadas de ecofriendly, referem-se às novas tendências que surgem com a temática da sustentabilidade.

A primeira a aderir ao “ecoluxo” foi a LVMH que adquiriu participação de 50% na grife Edum, marca criada por Bono Vox, vocalista do U2, que só utiliza algodão cultivado por pequenos produtores da África, garantindo retorno social a essas comunidades. Temos exemplos brasileiros como à marca Osklen, pioneira em desenvolver artigos de luxo com forte apelo sustentável. A Osklen aderiu ao couro de látex natural, advindo da Amazônia e que beneficia centenas de famílias que sobrevivem da extração controlada de látex.

O momento parece propício para os novos pensamentos e atitudes, o componente simbólico é determinante na escolha dos produtos, é por esse caminho que se desenvolvem as novas configurações do luxo, tornando um diferencial para aquelas grifes que já perceberam os novos valores presentes nos dias de hoje e na crescente preocupação ambiental por parte da sociedade.

Levantar a bandeira do ecologicamente correto e da consciência sócio-ambiental se tornou uma estratégia de marketing muito atraente para as marcas do segmento de luxo. Inclusive na maneira de mostrar o luxo, que vai além da ostentação e da riqueza material, mostram um valor procurado pelo consumidor na hora da escolha da marca com o conceito que mais o atrai. Conscientizando com o luxo a sociedade através da emoção e democratização.

Caio Ribeiro é formado em Marketing, Atua como Consultor de mídia e marketing de luxo. Editor do blog Marketingnaweb, direcionado ao mercado de luxo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sustentabilidade como estratégia empresarial


Sustentabilidade como estratégia empresarial

Por Cláudio Boechat, Professor e Coordenador do Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral.

Nos dias atuais, é fundamental que todo profissional que pretende ou ocupe cargos de liderança nas organizações, encare as questões da sustentabilidade sob uma ótica empresarial estratégica.

A princípio, você pode pensar as ações de sustentabilidade como respostas a dois motivadores: riscos e oportunidades para os negócios hoje e no curto prazo. Mas, há um terceiro viés, decorrente da percepção de que grandes mudanças ocorrerão como conseqüência da evolução da sociedade e devido a imperativos ambientais.

Em outras palavras, a rota pela qual temos caminhado não nos atende mais. É certamente mais inteligente e mais perspicaz identificar os desafios impostos pela sociedade e pelo planeta às empresas e ao mercado hoje, buscando novas estratégias de negócios para estarmos presente em um futuro desejado, em alguns aspectos, e inexorável, em outros.

Observe, por exemplo, as mudanças climáticas. Ocorre, há décadas, uma emissão exagerada de gases de efeito estufa pelo homem, um fenômeno natural pelo qual uma camada de gases na atmosfera retém no ambiente uma parcela da energia recebida do sol.

Isso acontece, entre outros fatores, quando queimamos combustíveis fósseis nos automóveis, indústrias e usinas de energia, quando incendiamos as florestas ou mesmo pelos gases emitidos na criação de gado. Quando essa camada fica mais densa, mais energia fica presa na biosfera, resultando no seu aquecimento. E, as conseqüências são inúmeras: mudanças de regimes de chuvas e de temperaturas, maior ocorrência de catástrofes climáticas (como secas e inundações), elevação do nível dos mares e derretimento das geleiras. Este é um aspecto inexorável do futuro.

Quais seriam as formas de uma empresa pensar estrategicamente as mudanças climáticas? O planejamento de riscos e de oportunidades pode levar uma empresa a estratégias que “aproveitem” enquanto os custos não são afetados pelas mudanças que ainda virão. Isto pode beneficiar alguns no curto prazo, mas certamente agravará o problema no longo prazo. Nesses casos, é comum ouvirmos argumento como “no futuro, os custos serão divididos por todos” ou “afinal de contas, eu não estarei aqui mesmo...”

Porém, planejar estrategicamente para a sustentabilidade significa construir, a partir de hoje, o futuro desejável, considerando os efeitos do que é inexorável. Ou seja, reduzir ao mínimo as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar a mudanças inevitáveis, ao mesmo tempo em que se reduzem a pobreza e as diversas desigualdades entre pessoas e regiões, recuperando a natureza para todas as espécies de vida do planeta.

Assim, as empresas podem hoje tomar atitudes pró-ativas de inserção de novos processos no seu modelo de negócio. É possível perceber que os fenômenos climáticos ampliarão o mercado do setor da construção com a relocação de cidades e estradas, as construções de diques e obras de preservação dos litorais e a reconstrução de áreas destruídas por catástrofes. Entre outras mudanças, será necessário também alterar os locais e as formas de produção agrícola e pecuária, aprender como explorar as riquezas de florestas e produzir matérias primas de maneira sustentável.

Na medida em que crescem as demandas decorrentes de maior consciência ambiental e de justiça social, é certo que as empresas com tal pensamento estratégico se posicionarão em condição competitiva absolutamente diferenciada, garantindo antecipadamente um novo posicionamento no mercado e assegurando bons resultados econômicos.

Marketing e Comunicação Corporativa

O que os relatórios, o marketing e a comunicação corporativa não contam – um real olhar sobre a sustentabilidade através do caso BP

Muito se tem falado a respeito do vazamento de petróleo que ainda ocorre no Golfo do México, nos EUA. Para quem não sabe exatamente o que aconteceu, recapitulemos: Depois de dois dias em chamas, a plataforma Deepwater Horizon, de propriedade da empresa Transocean, a serviço da antiga British Petroleum, atual Beyond Petroleum, afundou em 22 de abril, deixando além de imenso rastro de óleo, onze desaparecidos.

Desde então, três vazamentos em dutos submarinos a mais de 1500 metros de profundidade despejam na área, diariamente, o equivalente a cinco mil barris de petróleo (lembrando que o problema ocorreu há duas semanas). Para se tentar ter uma noção do impacto ambiental, o estado da Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues dos Estados Unidos e é habitat de inúmeras espécies de aves e peixes.

Pois bem, situação contextualizada, olhemos o problema sob outra ótica, e é aí que fica o grande alerta: a ótica da sustentabilidade corporativa.

No mercado em geral, não apenas o de Oil & Gas, a BP até então tinha (ou ainda tem) uma imagem de sustentabilidade muito austera. Considerada uma das empresas mais inovadoras e visionárias do setor, (foi a primeira a enxergar que o negócio não era exploração de petróleo, mas energia) ainda no final da década de 90 ela já sinalizava preocupação com questões ligadas ao meio ambiente, mostrando interesse em biocombustíveis e buscando alternativas para minimizar o efeito das mudanças climáticas. Tudo isso quando o assunto ainda era muito pouco discutido.

Em 2006, instituições reputadíssimas como a Utopies, consultoria voltada para negócios sustentáveis, a AccountAbility, que defende a ética e a transparência na prestação de contas e a GRI consideraram o relatório de sustentabilidade da BP o modelo a ser seguido por todas outras empresas no mundo. No relatório em questão, pontos sensíveis como demissões, desmatamento e emissões de GHG foram abertamente citados, com apresentação de detalhes e estatísticas.

Ainda neste relatório, a BP mencionou um caso bastante delicado, que foi a explosão de sua refinaria no Texas em 2005, causando a morte de 15 funcionários e considerado, até então, um dos maiores acidentes da história da empresa. Opa, um acidente! Vamos pensar: em um bom relatório de sustentabilidade apontamos não apenas os nossos problemas, mas o que vem sendo feito para minimizá-los ou eliminá-los, além da gestão dos riscos do negócio.

Mesmo que a natureza do acidente seja diferente do que aconteceu em abril, o fato dele ter sido há cinco anos nos levava a crer que a BP estaria mais bem preparada para evitar que problemas dessa magnitude viessem a ocorrer, principalmente na dimensão do de agora. Acidentes acontecem, ainda mais num setor tão atrelado a riscos, como é a exploração de petróleo. Mas o que vai indicar se uma empresa está ou não preparada é tamanho que o problema vai alcançar nos dias subsequentes. E neste caso digo que a coisa está muito feia.


Cinco anos de diferença entre dois grandes acidentes é muito pouco tempo. Não estamos falando de reputação, de comunicação eficiente, de imagem, de gestão de crise ou de relatórios impecáveis. Estamos falando de uma tragédia sem precedentes que põe o mundo inteiro em alerta. São fauna e flora em risco, praias e mananciais ameaçados, navegação e pesca comprometidas, sem contar a vida econômica de toda região.

Aí vem a pergunta: seria a BP uma empresa efetivamente sustentável? Os relatórios e a opinião pública dizem que sim. Pelo menos diziam até o dia 22 de abril. Mas na real, o que, está por trás das informações contidas nos relatórios de sustentabilidade? Aliás, qual a sustentabilidade realmente praticada no dia-a-dia corporativo, que não chega à mídia e que o público jamais vai saber?


Fonte: http://www.sustentabilidadecorporativa.com

Menos petróleo e mais vida

Segundo notícia no World Envirionment News, a Lufthansa deverá se tornar uma das primeiras linhas aéreas a misturar o bio-combustível com o tradicional querosene usado nos vôos comerciais. A empresa busca diminuir os custos elevados do combustível. Dentro de dois anos, a empresa deverá estar usando a mistura.

Só a Lufthansa é responsável por 2 a 4% das emissões de dióxido de carbono que agrava o problema do aquecimento global e provoca a alteração do clima com conseqüências desastrosas como as enchentes e secas.

No ano passado a empresa alemã se tornou a primeira a testar o bio-combustível num avião de passageiros, enchendo um dos quatro motores de um Boeing 747 para teste em vôo de uma hora e meia. A companhia pretende usar vôos com biofuel a partir de 2011.

A linha aérea americana Continental Air Lines se tornará a maior do mundo ao se juntar com a United Airlines e também já usou uma mistura de bio-combustível com o combustível de jato num teste.

Pensando em economizar dinheiro e ter uma recurso de segurança com os bio-combustiíveis no caso do preço do petróleo ficar inviável, as companhias estão também contribuindo para o menor dano ao meio ambiente. Etanol também polui, mas menos e sem riscos catastróficos.

O recente vazamento de Petróleo no Golfo do México vem provar, por exemplo, o quanto sistema de exploração do petróleo no mar é uma ameaça aos ecossistemas marítimos, aos animais que vivem neles e à cadeia alimentar da qual dependemos também para nos alimentar.

O PlanetAtivo acredita o que outros cientistas já declararam: “alguns combustíveis devem ficar no subsolo para sempre”.


Tecnologia para Tratamento de Efluentes

Lançamento B&F OxRing

Focada em tecnologia e buscando novos mercados, recentemente a B&F Dias lançou mais um produto para sua linha de sistemas para tratamento de efluentes: o B&F OxRing.

O B&F OxRing é um elemento plástico com formato cilíndrico e um conjunto exclusivo de ranhuras externas, onde em contato com o efluente em processos biológicos, proporciona a fixação de microorganismos em seu interior que oxidam a carga orgânica.

Esta tecnologia, conhecida também como meio suporte móvel, foi desenvolvida na década de 80 na Europa e, apesar de ser uma tecnologia relativamente nova, vem conquistando cada vez mais espaço no mercado por suas vantagens e alta eficiência. Sua principal função é auxiliar os sistemas convencionais de tratamento de efluentes, na oxidação da carga orgânica, possibilitando um incremento na vazão a ser tratada, sem alterar a configuração original do tanque. Por utilizar a movimentação produzida pelos sistemas de aeração, instalado no fundo dos tanques, não existe um consumo maior de energia elétrica.

As vantagens pela utilização do B&F OxRing são inúmeras: baixo custo de instalação, não demanda mão de obra para manutenção, alta eficiência, atóxicos e rápida instalação.

O B&F OxRing é recomendado para processos de MBBR, biofiltros aerados submersos, tratamento biológico de esgotos sanitários e industriais e na ampliação da capacidade de tanques de aeração existentes.

Para maiores informações acesse o site http://www.bfdias.com.br/ .

segunda-feira, 10 de maio de 2010

EVENTO: Conferência Internacional: Educação para o Desenvolvimento Sustentável


O objetivo do evento é construir plataformas inovadoras para compartilhar informações
e experiências internacionais de acordo com os seguintes temas:

• O papel da educação para a sustentabilidade nas universidades, empresas e governo
• Inovação e sustentabilidade para empregabilidade
• Energia renovável para a equidade
• Educação e cultura para a conservação

De 18 a 20 de Maio
Local: CIETEP, Avenida Comendador Franco 1341
Jardim Botânico – Curitiba Paraná.

Informações: www.prppg.ufpr.br/eds2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Evento: “Perspectivas do Brasil frente aos desafios da Sustentabilidade”


Data: 10 e 11 de junho de 2009
Local: Pavilhão de Engenharia ESALQ/USP
Professor Coordenador: Carlos Eduardo Pellegrino Cerri

Valor:
Estudantes: (até dia 04/junho) R$ 50,00 - (depois dia 04/junho) R$ 60,00
Profissionais: (até dia 04/junho) R$ 150,00 - (depois dia 04/junho) R$ 2000,00

Público alvo: Profissionais e empresários com vínculo direto ou interface de atuação com a conservação dos recursos naturais e cujas decisões tenham impacto direto ou indireto sobre o gerenciamento desses recursos, alunos de graduação e recém formados e interessados em abrir um negócio socialmente e ambientalmente sustentável.

Objetivo: Criar uma oportunidade para aprofundar a discussão das questões ambientais, trazendo para as empresas brasileiras e alunos da Esalq informações atualizadas e concretas sobre essa temática que deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade de mercado.
Foco: Apresentar ferramentas que colaborem com o desenvolvimento e implementação de negócios rentáveis e sustentáveis. Discutir sobre a nova realidade empresarial, políticas públicas em torno do tema das mudanças climáticas e de seus efeitos, marketing e mercado do crédito de carbono.

Organização e Realização:
GELQ Grupo de Estudos "Luiz de Queiroz" 2011

Inscrições e informações:
FEALQ: (19) 3417-6604 / (19) 3417-6601
www.fealq.org.br - cdt@fealq.org.br
GELQ: http://www.gelqesalq.com.br/ - gelq2011@esalq.usp.br




PROGRAMAÇÃO:
Quinta-feira, 10 de Junho de 2010
Painel Ambiental
14:00 Sustentabilidade Global (Senadora Marina Silva)
15:00 Código Florestal e Estatuto da Terra: Reserva legal e APP (Maria José Brito Zakia)
16:00 Coffee Break
16:20 Palestra Comercial
16:35 Código das águas (Paulo Afonso Leme Machado)
17:30 Mudanças climáticas e aquecimento Global (Carlos Clemente Cerri)
18:30 Mesa Redonda

Sexta-feira, 11 de Junho de 2010
Painel Econômico
08:00 Negociações Internacionais e a Gestão brasileira em relação às Mudanças Climáticas (João Paulo Capobianco)
09:00 Perspectivas do comércio brasileiro frente aos desafios da sustentabilidade (Silvia Miranda)
09:50 Coffee Break
10:10 Palestra Comercial
10:25 Seqüestro e Mercado de Carbono (Marcelo Theoto Rocha)
11:25 Mesa Redonda
12:00 Intervalo
Painel Social
13:30 Certificação (Lineu Siqueira, Imaflora)
14:30 Mobilizações civis se contrapondo às mudanças climáticas (Marcos Sorrentino)
15:30 Coffee Break
15:50 Palestra Comercial
16:05 Gestão da Biodiversidade em Sistemas Agroflorestais (Flávio Gandara)
17:05 Trabalho com Comunidades Indígenas (Arnaldo Carneiro Filho)
Apresentação de Estudos de Caso
18:05 Restauração Florestal e Quantificação do Sequestro de Carbono da AES (Paulo Yoshio Kageyama)
18:35 Sequestro de Carbono (Sérgio Camargo - Natura)
19:00 Encerramento do evento com a votação da carta.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Confecção sustentável

O crescente interesse na Itália por soluções sustentáveis levou uma empresa nórdica, que tem unidade no Brasil, a apresentar, em Milão, uma nova técnica capaz de reduzir os custos com água e emissões de CO² , além de melhorar a qualidade dos tecidos. A tecnologia, criada pela dinamarquesa Novozymes, diminui o impacto ambiental na produção têxtil pela economia de 70 mil litros d'água e porque deixa de lançar mil quilos de gás carbônico na atmosfera, a cada tonelada de malha confeccionada. As economias obtidas através do processo podem chegar a 630 bilhões de litros d'água e 9 milhões de toneladas de CO² por ano e não há custo de implementação. No Brasil, a Novozymes Latin America tem como principal produto enzimas especiais para a indústria de detergentes.

Fonte: www.enfoque.com

PROJETO SOCIAL: “ROUPAS PARA DEFICIENTES” REPRESENTA O PARANÁ NA MOSTRA DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

O projeto foi desenvolvido pela professora de Moda do Senai Paraná Leny Pereira. A Mostra acontece na próxima semana, em paralelo à Conferência Internacional: Empresas e Responsabilidade Social 2010 do Instituto Ethos, em São Paulo

O projeto Roupas para Pessoas com Deficiência (PcD), desenvolvido pela professora de Moda do Senai Cianorte, no Noroeste do Paraná, Leny Pereira, pode ganhar maior repercussão nacional e também fora do país. O trabalho foi selecionado para integrar a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010, que acontece em São Paulo, de 11 a 14 de maio, em paralelo à Conferência Internacional – Empresas e Responsabilidade Social do Instituto Ethos.

A Mostra, realizada há três anos, tem o objetivo de reunir e disseminar informações e conhecimentos sobre ideias inovadoras em prol da sustentabilidade ambiental, social e econômica, desenvolvidas no Brasil. Para esta edição, o evento recebeu mais de 190 inscrições. Do Paraná, foram selecionadas duas tecnologias, a do Senai e outra da Universidade Livre para a Eficiência Humana (Unilehu), que trata da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

A professora do Senai, avalia a participação na Mostra como uma oportunidade para divulgar ainda mais seu trabalho. “O projeto de Roupas para PcD tem uma essência muito humana e traz uma solução para aumentar a inclusão social. Acredito que a participação na Mostra será uma oportunidade para que mais pessoas tenham acesso e se interessem pela causa”, acredita.

Para a exposição, Leny levará uma coleção de roupas produzidas especialmente para pessoas com deficiência motora, a mesma que apresentou no Rio de Janeiro, quando participou do Inova Senai, uma mostra nacional de inovação, realizada durante a Olimpíada do Conhecimento. Serão 30 peças no total. A novidade para a Mostra em São Paulo, segundo a estilista, ficará por conta de uma coleção de vestidos de noiva adaptados.

A Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010 e a Conferência Internacional acontecem de 11 a 14 de maio, no Hotel Transamérica, em São Paulo (Avenida das Nações Unidas, 18.591). Informações no site www.ethos.org.br/ci2010.



Garoto tetraplégico inspirou início do projeto

O projeto Roupas para Pessoas com Deficiência ganhou vida após Leny conhecer Tiago, um garoto tetraplégico, de 12 anos. A professora garantiu ao adolescente que criaria uma roupa exclusiva para ele, com facilidades que ajudariam os atos de vestir e despir. Depois de muita pesquisa e estudos, Leny finalizou seu projeto com o desenvolvimento de uma coleção de roupas exclusivas para crianças e adolescentes com deficiência motora.

O tamanho das peças foi adaptado através de um estudo chamado 4ª dimensão da modelagem, que observa o movimento do corpo, como o das articulações. A ideia foi utilizada para a criação dos moldes especiais. As peças têm diversos detalhes que facilitam o ato de vestir, como um deslocamento de costura, recortes nas costas, acabamento de costura com “pences” mais suaves e aviamentos mais fáceis e confortáveis - como botões de plástico ao invés de ferro.

“Não existem roupas com modelagem especial para os deficientes teens que atendam a necessidade deles e que, ao mesmo tempo, sejam da moda, com cores alegres, estampas e cortes atuais”, justifica Leny. Grande parte das crianças deficientes, segundo ela, utiliza roupas de tamanho maior, com algum tipo de adaptação caseira. “Geralmente a mãe tem que improvisar, fazendo aberturas laterais para vestir com mais facilidade”, conta a professora.

O foco do projeto foi atender crianças e adolescentes com paralisia em membros superiores e inferiores, mas não tardou para que a professora expandisse sua ideia para adultos com deficiência. Além dos modelitos para a garotada, Leny adaptou vestidos de festa, ternos, camisas e casacos.


Coleção e grife novas

Premiado em concursos de inovação promovidos pelo Senai Paraná, o projeto de Leny ganhará o mercado da moda de fato. Neste ano, a professora vai lançar sua marca de roupas exclusivas para deficientes, disponibilizando as peças para quem necessita.

A “Toque de Seda”, nome da grife que acompanhará as roupas, atenderá não somente crianças e adolescentes, mas adultos também. As pessoas poderão encontrar desde moda casual, alfaiataria, com vestidos de festa, ternos, camisas e, se houver demanda, até vestido de noiva. A loja será virtual e deve ser lançada ainda neste ano.

Foto Crédito: Renan Pissolatto
Legenda: Leny Pereira e as crianças com deficiência, em um ensaio fotográfico para a criação de seu catálogo

Fonte: Comunicação Social
Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP

Reciclagem agrícola será tema de evento técnico simultâneo a RECICLAÇÃO 2010.



O grande potencial agronômico do lixo orgânico pode torna-lo um poderoso fertilizante e servir como alternativa sustentável para os grandes geradores de lixo

O esgotamento da capacidade dos aterros sanitários de muitas cidades brasileiras vem demonstrando a urgência em se lidar com a questão do lixo. Em Curitiba, alternativas para o destino do lixo orgânico serão apresentadas durante a RECICLAÇÃO 2010. O tema será discutido no II Simpósio Nacional de Reciclagem Agrícola de Resíduos de Origem Rural, Urbana e Industrial, que acontecerá simultaneamente a feira nos dias 16 e 17 de junho de 2010, no Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba.

Quando se fala em reciclagem do lixo, o pensamento imediato é de que apenas plástico, papel, vidro ou metal podem ser separados, para ganhar um destino mais adequado, como a reutilização. Mas os materiais orgânicos, tais como restos de alimentos, cascas e folhas também podem ser reutilizados, desafogando os aterros e contribuindo para a atividade agrícola.

Estudos demonstram que, devido ao seu enorme potencial agronômico, e suas propriedades químicas, físicas e biológicas, o lixo orgânico pode se tornar um ótimo adubo. “Poucas empresas conhecem as vantagens econômicas e ambientais da reciclagem agrícola. Mas no Paraná ela tem um bom campo, principalmente em decorrência da forte pressão sobre os grandes geradores de lixo, que estão impedidos de depositar seus resíduos em aterros sanitários”, afirma o coordenador do curso de agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luiz Antonio Lucchesi, atual presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba (AEAPR-Curitiba).

Coordenador técnico do Simpósio, Lucchesi assegura que, para os grandes geradores, a reciclagem agrícola se constitui em uma alternativa segura e mais atrativa. “Desde que atenda aos padrões adequados de tratamento e de aplicação no campo, o processo de transformação de resíduos orgânicos em adubo é extremamente viável, porque é mais barato, não gera passivo, além de promover uma grande economia para atividade agrícola”, opina.

Apesar das vantagens, há questões conceituais, técnicas, legais e comportamentais a serem vencidas para o aproveitamento racional dos resíduos como fertilizantes, condicionadores de solo e, ou corretivos, em sistemas agrícolas de produção. “Ainda temos muito a caminhar para que a reciclagem agrícola se torne uma realidade. Este II Simpósio vai traçar um panorama nacional sobre o lixo, debater questões legais, entender como as autoridades enxergam a questão, além de aprender com a experiência de outros estados e países”, define Lucchesi.

Estaremos trazendo grandes ícones do segmento para discorrer e falar sobre o tema, vamos discutir formas de se compostar resíduos sustentavelmente. A produção de resíduos na Região Metropolitana de Curitiba com potencial para reciclagem agrícola e seu mercado, a legislação ambiental e as necessidades do Paraná quanto aos resíduos orgânicos, os passos para o licenciamento ambiental de um projeto de reciclagem agrícola, a reciclagem agrícola de resíduos por meio outras tecnologias inovadoras e as vantagens da aplicação destes resíduos em solos agrícolas são temas de palestras que integram o II Simpósio.

A RECICLAÇÃO 2010 – Feira Brasileira de Reciclagem Preservação & Tecnologia Ambiental, será realizado no período de 16 a 19 de Junho de 2010 em Curitiba Paraná.

Empresas e profissionais interessados em apresentar suas marcas na área de reciclagem e preservação ambiental ou participar dos eventos técnicos cientifico que acontecerão simultaneamente a feira, poderão entrar em contato através dos fone: (41)3203-1189 ou www.montebelloeventos.com.br/reciclacao.

ECOBUSINESS - Evento promove sustentabilidade nos negócios

A ECO Business é um evento de disseminação de conceitos e práticas sustentáveis. A Feira e Congresso Internacional de Econegócios e Sustentabilidade, promovida pela MES Eventos desde 2008 em São Paulo, reúne empresas que desenvolvem projetos, ecoprodutos e serviços, com o intuito de gerar negócios, promovendo integração, troca de informações e geração de conhecimento nas esferas social, ambiental, cultural e econômica.

“O mundo está passando por grandes transformações nos últimos anos e, portanto, as empresas, os governos e a sociedade como um todo devem se reinventar também. Foi com este intuito, de fomentar o desenvolvimento de novos modelos sociais, econômicos e ambientais, que nasceu a ECO Business”, afirma Ricardo Guggisberg, idealizador do projeto.

Além da feira onde as empresas se apresentam em estandes, é realizado também o Congresso Negócios e Cidades Sustentáveis, que discute temas relevantes como projetos adotados por governos, empresas, ONGs e universidades, visando entendimento das estratégias e resultados obtidos para melhorar a vida nas cidades com a implementação de iniciativas sustentáveis e como podemos nos organizar para gerar riqueza e lucratividade nas cidades impactando menos o meio ambiente.

Para a edição 2010, o evento promoverá temas relevantes como:

-O Papel do Brasil nas Questões Climáticas

-Perspectivas para o México

-Mudanças Climáticas e Comércio Internacional

-As Perspectivas para o Mercado de Crédito de Carbono

-Fontes de Financiamento para Inovação e Sustentabilidade e Econegócios

-Empresas Carbono Zero – Neutralizando as Emissões

-Sustentabilidade como Ferramenta de Valorização da Empresa – Private Equity

-O Papel de Fomentos das Instituições Financeiras para a Sustentabilidade

-O Impacto de Ações de sustentabilidade e sua relação com o mercado de carbono de capitais – BM&F e CCX


Saiba Mais:


Este ano a ECO Business contará com grandes inovações para o segmento, como o Cinema 3D, no qual será transmitido um vídeo sobre a formação, desenvolvimento da terra e a degradação do planeta, com o intuito de fazer o público repensar seus atos, pois levaram-se milhões de anos para a formação da terra, e em tão pouco tempo, estamos destruindo-a.

O Acervo Sustentável será outro grande diferencial do evento, e funcionará como uma biblioteca, onde poderá ser encontrado um grande número de livros e revistas ligados à sustentabilidade. Este projeto conta com o apoio das principais editoras brasileiras, como Senac, Publifolha, Juruá e Cultrix, que aliadas a ECO Business proporcionarão ao público um maior conhecimento a cerca do tema.

A ECO Business promoverá também o Seminário Setoriais, que discutirá temas relevantes ao segmento da indústria, construção e transporte. E o Seminário, Maden 2, sobre Madeira Energética, que apresentará as oportunidades relacionadas ao uso energético sustentável da madeira que, apesar de representar 12% de toda a energia primária do Brasil, mesma ordem de grandeza que as hidrelétricas, é a fonte menos estudada.



Temas do Seminário – Indústria:

-MDL para Indústria (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo)

-Aterro Bandeirantes

-Lei de Inovação Tecnológica (Lei nº 10.973)



Temas do Seminário – Construção:

-Green Building e Retrofit

-Planta Industrial Sustentável

-Gestão de Resíduos: Gerando Valor do Lixo



Temas do Seminário – Transporte:

-O Transporte e a Sustentabilidade

-Veículos e Matriz Energética

-Padrões e Certificações: Do ISO 14000 a Auto-regulação

O projeto de cunho social, ECO Interação Eu sou 10, realizado pela ECO Business no decorrer do ano também será apresentado na feira. Em 2010 as principais ações que ocorreram foram o Concurso de Desenhos, aplicado às crianças do ensino fundamental I e o Lendo e Educando pela Sustentabilidade, para crianças da educação infantil. O objetivo do projeto é possibilitar o desenvolvimento de um pensamento mais crítico diante os problemas do mundo, e contribuir, mesmo com pequenas ações, para a sustentabilidade do planeta.



Serviço
Data: 31 ago, 1 e 2 set 2010
Horário: 13h às 21h
Local: Centro de Exposição Imigrantes
Mais informações: jadi.imprensa@ecobusiness.net.br
(11) 3060-2270
Site: www.ecobusiness.net.br