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domingo, 31 de julho de 2011

Acesso on-line gratuito - Edição 23



Junior Achievement realiza trabalho para estimular nos jovens o espírito empreendedor

Empreendedorismo como forma de inserção social e educação


A percepção da importância do estímulo aos jovens para o desenvolvimento fez surgir uma das mais antigas organizações de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo do mundo. Focada em investir no crescimento profissional de jovens através de programas educativos, a Junior Achievement desenvolve hoje parcerias com empresas para a formação de um futuro melhor e promissor para jovens de todo o mundo.

A Junior Achievement desenvolve atividades através de programas educativos criteriosamente formulados, aplicados junto aos jovens através de parcerias com escolas e voluntários dispostos a compartilhar suas experiências e conhecimentos com estudantes de diferentes faixas etárias. Por meio dos programas aplicados em escolas públicas e privadas, as ações de responsabilidade social mantidas por pequenas, médias e grandes empresas, propiciam esse modelo sustentável, em que o conhecimento é transmitido gratuitamente aos alunos. O sucesso da Junior Achievement é resultado da sinergia e da dedicação de todas as partes envolvidas: empresas, escolas, alunos, tendo como principal vínculo entre eles os voluntários.

No Brasil, aproximadamente 2.300.000 alunos foram beneficiados por 90 mil voluntários, e globalmente, cerca de 27.000 alunos por dia participam dos programas, consolidando a formação de uma cultura empreendedora ao redor do mundo, dentro de uma perspectiva ética e responsável.

O trabalho da Junior Achievement acontece em parceria com empresas que compartilham do mesmo ideal de contribuição para formação humana e social. Segundo Fabrício Campos, diretor executivo do Junior Achievement, explica que “as empresas engajadas neste projeto possuem grande credibilidade no mercado e rigor na escolha dos programas sociais que apóiam, sendo que muitas delas atuam ativamente na coordenação das atividades da JAPR.”

De acordo com João Guilherme Brenner, presidente executivo da Nutrimental, empresa parceira da Junior e mantenedora do projeto no Paraná, “a crença que a formação do jovem é a melhor forma de construir um futuro é o que leva investirmos no projeto. Partilhamos o mesmo princípio, de crescimento baseado na educação”. Hoje, a Nutrimental abre suas portas para que jovens possam aprender e vivenciar com os voluntários da empresa as experiências importantes para seu futuro, desde o estímulo à educação até a vivenciar experiências do mercado empresarial.

A Penacchi Distribuidora, outra empresa mantenedora da Junior Achievement, reforça a crença nos valores pregados pela organização junto aos jovens. “Vemos na Junior a oportunidade de dar aos jovens educação e conhecimento não só sobre empreendedorismo e vivência empresarial, mas também sobre questões importantes na vida, como responsabilidade e respeito”, afirma Paulo Penacchi, diretor comercial Penacchi. A empresa, que tem uma parceria há cinco anos com a Junior Achievement, faz questão de investir nos projetos em prol de um futuro melhor para os jovens de sua região. “É importante que as empresas estejam em projetos como esse. Através da Junior, nós, e outros empresários, podemos contribuir para a formação de um mundo melhor”, comenta Penacchi.

O trabalho é desenvolvido por voluntários das empresas mantenedoras, que doam tempo de suas rotinas e compartilham experiências com jovens que participam do projeto. Bruno Godoy é colaborador da Nutrimental e voluntário nas oficinas que a Junior Achievement promove. “Este já é o segundo ano que eu atuo como voluntário. No ano passado participei de um programa chamado ‘As Vantagens de permanecer na escola’, que combatia a evasão escolar. Nesse ano participo do programa ‘Miniempresa’. Me dedico a esse projeto pois acredito que todos podemos fazer a nossa parte e não apenas esperarmos iniciativas públicas para que algo aconteça na nossa sociedade. Alunos mais bem preparados certamente serão pessoas melhores e terão maiores oportunidades”, afirma Bruno.

Atualmente o Conselho Consultivo da Associação Junior Achievement Paraná é composto pelas seguintes empresas que enxergam longe e financiam os trabalhos em todo o Estado: Gerdau, Grupo Boticário, CCR Rodonorte, ALL, Brafer, Trombini, SESI/PR, CESBE Engenharia, UNIFAE, Nutrimental, Cassol, Volvo, AAM do Brasil, Bematech, Pennacchi, Águia Participações, Maxiprint, Indusfrio, Atlas Schindler, PESA, Grupo Hübner, Moinho Arapongas, Caramuru, Prodasa, Ultragaz, Brazilian Pet Foods, Masisa, Peróxidos do Brasil e Brookfield. Além dessas organizações que mantém a entidade, outras empresas também contribuem através do apoio com serviços e do envolvimento de seus colaboradores nas ações de voluntariado nas escolas.


Junior Achievement também é sustentabilidade

Um dos programas realizados pela Junior Achievement com muito sucesso no Paraná é o “As Vantagens de Permanecer na Escola”. Esse programa aborda o tema sustentabilidade, alinhando-se com os esforços globais em prol da promoção do desenvolvimento sustentável. Esse programa é realizado com alunos de 8° série/9° ano, que descobrem a relação entre educação, opções de carreira e o alcance de metas. Nessas atividades, os alunos visualizam os níveis de renda em relação ao nível de educação formal das pessoas. Aprendem a visualizar os custos e as vantagens de estudar, aprendem as dificuldades de viver e se sustentar independentemente, possuindo uma baixa escolaridade, realiza um planejamento de carreira e se preparam para uma entrevista de emprego. Os estudantes trabalham em grupos para levantar argumentos e debater sobre a evasão escolar e na conclusão escrevem uma carta a um amigo que esteja pensando em abandonar a escola.

“Assim os alunos aprendem os conceitos e habilidades de êxito, educação, opções de carreira, renda, oportunidades, entre outras coisas. Os conceitos são passados através de discussões orientadas, exercícios escritos, trabalhos em grupo, simulações e jogos, proporcionando um ambiente agradável para aprendizagem”, afirma Fabrício Campos. Atualmente, esse programa contempla o maior número de alunos atendidos pela JAPR. Desde 2004, foram beneficiados mais de 70.500 alunos em 578 escolas e, somente em 2011, 26.575 alunos em 290 escolas públicas paranaenses receberão o programa.

Conheça a Junior Achievement

A Junior Achievement, fundada em 1919, nos Estados Unidos, é uma associação educativa sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada, cujo objetivo é despertar o espírito empreendedor nos jovens, ainda na escola, estimulando o seu desenvolvimento pessoal, proporcionando uma visão clara do mundo dos negócios e facilitando o acesso ao mercado de trabalho. Atualmente está presente em 123 países, beneficiando mais de 9 milhões de jovens ao ano em todo o mundo. No Paraná iniciou as atividades em 2003 e já beneficiou mais de 200 mil alunos desde então e somente para o ano de 2011 a meta é beneficiar 100.000 estudantes do ensino fundamental e médio em 40 cidades paranaenses.

Projetos da Junior Achievement no Paraná
Os programas a seguir são os que beneficiam atualmente o maior número de alunos no Estado do Paraná.

Nossa Região
Leva os jovens a refletir sobre os recursos necessários para os negócios e sobre o planejamento de negócios baseados em recursos.

Vamos Falar de Ética
Leva aos jovens reflexões sobre uma conduta ética em suas vidas profissional e pessoal, contribuindo para a compreensão de seu papel como cidadãos.

Vantagens de Permanecer na Escola
Mostra aos alunos a importância de continuar estudando, integrando conceitos de empregabilidade, educação e qualificação.

Miniempresa
Proporciona uma experiência prática em negócios através da organização e da operação de uma empresa. Equipes de voluntários com diferentes experiências nas áreas de Recursos Humanos, Finanças, Produção e Marketing acompanham os alunos no decorrer deste projeto.

** Matéria divulgada originalmente na edição 23 da revista Geração Sustentável - Lyane Martinelli

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02 de agosto: Leonardo Boff apresenta palestra sobre Educação na Sustentabilidade

Autor de mais de 60 livros, participará do evento, que tem como objetivo sensibilizar instituições em relação ao tema e fortalecer as ações voltadas à área

O Núcleo de Instituições Educacionais do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), promove no dia 2 de agosto o lançamento do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade. O evento contará com a palestra do renomado professor Leonardo Boff, autor de mais de 60 livros.

A abertura será feita pelo presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa. Na sequência, Leonardo Boff falará sobre “Educação na Sustentabilidade” e, em seguida será realizada uma sessão de autógrafos.

Segundo a coordenadora do Núcleo, a professora Sônia Ana Leszczynsky, o movimento surgiu dos diálogos realizados em torno do tema sustentabilidade. Os diálogos suscitaram a necessidade de uma ampliação das discussões e fortalecimento das ações a ele relacionadas, e tem como norteadores de suas ações a Carta da Terra para Educação, o Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Informações e inscrições no site http://www.cpce.org.br/
ou pelo telefone (41) 3271-7467.



Serviço

Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade

Data: 2.08.2011

Horário: 13 horas

Local: auditório Mário de Mari do Cietep

Avenida Comendador Franco - 1341 – Jardim Botânico

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pós-Graduação à distância pela UFLA



A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está com inscrições abertas até o dia 26 de Agosto para os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu (especialização), na modalidade a distância, abrangendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Veja a relação de cursos por áreas de atuação:

Agricultura
PMM - Plantas Medicinais: Manejo, Uso e Processamento

Ciência dos Alimentos
CQA – Processamento e Controle de Qualidade de Carne, Leite e Ovos
TQA - Tecnologia e Qualidade de Alimentos Vegetais

Ciência da Computação
ARL - Administração em Redes Linux
GTI - Mba Executivo em Governança de Tecnologia da Informação
RDE - Tecnologia de Redes de Computadores

Energia Alternativa
FAE - Formas Alternativas de Energia

Saúde
FAP - Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas
NHS - Nutrição Humana e Saúde

Veterinária/Zootecnia
DEF - Defesa Sanitária Animal
PBL - Bovinocultura Leiteira: Manejo, Mercado e Tecnologia

Funcionamento: A metodologia abrange Ambiente Virtual de Aprendizagem, materiais impressos para leitura, encontros presenciais no campus da UFLA (avaliações e defesa de monografia).


Informações específicas, acesse http://www.openufla.com.br/ ou ligue (35)3829-1843 / 1839.



UFLA, tradição e excelência para sua carreira!

Gibi n° 1 do Oi! O Tucano Ecologista.

“Oi! O Tucano Ecologista – Aquecimento Global” é o gibi n° 01 da turma do Oi!, a edição é toda colorida e, além da historinha principal sobre os males do efeito estufa, apresenta história sobre a Antártida, os animais, quadrinhos das Formigueiras e do Sapatudo (personagens da turma do Oi!). http://www.loja.oiarte.com/


O gibi está sendo disponibilizado também em livrarias especializadas do Rio de Janeiro e Niterói. O desenhista e escritor Fernando Rebouças é formado em propaganda e marketing, pós-graduando em produção editorial. O artista desenvolve seus personagens desde a sua infância. Em 2000 e 2010 já havia publicado três livros p&b da turma do Oi!, obtendo divulgação na Televisão, no rádio e na imprensa. Nos últimos anos, Rebouças tem publicado as tiras do “Oi! O Tucano Ecologista” em português, espanhol e inglês em veículos impressos no Brasil, EUA, Inglaterra e Moçambique.

Site do personagem: http://www.oiarte.com/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Empresário vê possibilidade de investir em mais uma Usina de Reciclagem no Paraná

Com a Copa do Mundo a expectativa é ampliar a conscientização das empresas do destino correto dos resíduos da construção civil

O diretor presidente do grupo Higi Serv, Adonai Aires de Arruda, esteve presente na reunião da diretoria executiva do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon), para apresentar ao mercado as formas de reaproveitamento de resíduos de construção civil realizadas na Usina de Recicláveis Sólidos Paraná (Usipar) - a mais nova empresa do grupo Higi Serv e a primeiro do estado com esta finalidade.

Durante a apresentação foram detalhados o processo de reciclagem do material, desde a separação dos produtos, classificação até a trituração da matéria-prima que pode ser reutilizada na construção civil com preço ate 25% mais baixo do que o usual. Um alerta foi relatado pela equipe de engenheiros da Usipar, cerca de 30% das caçambas de itens de construção civil entregues na Usina são recusados porque possuem mais de 35% de materiais como plásticos e papelão ou itens como pedaços de árvores, colchões e até televisores. "Nosso objetivo é mostrar que a reciclagem destes materiais é importante para o meio ambiente, por isso precisamos conscientizar que a separação de lixo tem que ser efetuada desde o começo do processo, como fazemos em casa", afirma a engenheira Livia Ferreira, da 3R Ambiental.

Todo o material reciclado que é separado na triagem e não serve para a construção civil, como o plástico e o papelão, são prensados e encaminhados à empresas licenciadas para o destino correto destes produtos.

"Nossa ideia é investir em outras unidades em nosso estado. A construção civil esta em amplo crescimento e seremos uma das cidades sede de Copa do Mundo, tudo isso vai aumentar ainda mais a procura por estes produtos e também a destinação correta dos mesmos", disse Arruda.

Também foi apresentado pela equipe da Usipar as vantagens competitivas desta reutilização como a preservação ambiental com a redução da extração de areias e pedreiras, alem da correta destinação dos resíduos.


Usipar

Inaugurada na região metropolitana de Curitiba, em Almirante Tamandaré (PR), a USIPAR, Usina de Recicláveis Sólidos Paraná S/A. Com um investimento inicial de R$7 milhões, ocupando uma área de 54 mil m², a empresa vai atuar na reciclagem de sobra de materiais de construção civil de Curitiba e Região Metropolitana, sendo um grande serviço de apoio para o segmento da construção civil, um dos mais aquecidos do país.

Contando inicialmente com 30 colaboradores e com a expectativa de chegar ao final de 2011 com 60, a USIPAR levou três anos para sua total implantação. Período importante para a obtenção de todas as licenças ambientais e também a adequação do projeto as necessidades regionais. A empresa começa sua operação com a capacidade média de 8 mil toneladas de resíduos/mês, com a possibilidade de alcançar em médio prazo a demanda de 20 mil toneladas/mês.

Programada para atender a capital Curitiba e toda sua região metropolitana, a Usina promete ter 15% deste mercado até o final do ano, inclusive ampliando o projeto com a construção de novas unidades em outras regiões. A iniciativa da implantação da USIPAR se deu através de uma parceria estratégica entre Adonai Aires de Arruda, Adilson Penteado, Silvio Gaspar e Alexandre Graeser Blaszezyk.


O produto e o Meio Ambiente

Trabalhando com resíduos do tipo A, que inclui a caliça das obras de construção - como restos de material cerâmico, concreto e argamassa - a USIPAR após separar os materiais de acordo com sua classificação, tritura a caliça transformando-a em areia, brita, pedrisco e rachão, que são comercializados para nova utilização na construção civil.


Fonte:
http://www.mapacomunicacao.com.br/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Entregas sustentáveis em Curitiba?

EcoDelivery: o modelo de entregas que é a cara de Curitiba

Recentemente lançado na cidade, o serviço ofertado pela empresa EcoBike Courier é a mais nova opção para entregas de até três quilos. Utilizando bicicletas como meio de transporte, bikeboys pedalam por Curitiba queimando nada mais do que calorias em suas entregas. Além de altamente sustentável, o novo modelo promete até 30% de redução de custos e muita agilidade.

Com sede no Água Verde, a empresa atende clientes em um raio de até 10km da sua base, o que engloba a região central da cidade. Além de entregas esporádicas, os clientes da EcoBike Courier também contam com modalidades mais completas de serviço, em que um bikeboy pode ser alocado para atender uma única empresa durante uma parte do dia, ou ainda, em caráter integral.

Bastante difundido na Europa, o conceito de entregas com bicicletas foi trazido à Curitiba pelo empresário Cristian Trentin. “Acreditando que é possível mudar o mundo com pequenas atitudes, a empresa nasceu motivada pelo desejo de fazer mais pelas pessoas e pelo planeta. Ao adotar bicicletas como meio de transporte, construímos um mundo mais sustentável”, explica o empreendedor.

Além da preocupação com o meio ambiente, a EcoBike também zela pelo seu capital humano. Todos os funcionários são registrados, passaram por um check-up completo antes de serem admitidos e jamais pedalam sem seguro de vida. Para garantir uma apresentação e um atendimento diferenciado, os bikers trabalham uniformizados, transportam as encomendas em envelopes lacrados e possuem habilidades avançadas de comunicação.

Os serviços de EcoEntregas atendem as necessidades de coletas e entregas em geral. Bancos, cartórios, laboratórios, farmácias, profissionais liberais e empresas de todos os portes têm sido muito receptivos à proposta da EcoBike. Antes mesmo de iniciar atividades, a empresa já contava com uma admirável gama de clientes.

Para solicitar os serviços da EcoBike, basta ligar para (41) 3244-4880. Maiores informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico www.ecobikecourier.com.br, onde os clientes têm a opção de acessar o sistema Tarifa de Bike para calcular o valor da entrega e até conhecer os bikers da empresa. Os interessados também podem ficar por dentro das novidades da EcoBike seguindo o perfil da empresa no twitter (@ecobikecourier).

Fonte:
edelayne@flowcomunicacao.com
facebook.com/flowcomunicacao

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Case do Boticário sobre sustentabilidade em congresso nacional

IBEF-PR confirma apresentação de case do Boticário sobre sustentabilidade em congresso nacional

A diretora executiva da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Maria de Lourdes Silva Nunes, confirmou participação no 22º Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF), que será realizado de 28 a 30 de setembro deste ano em Curitiba. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças seccional Paraná (Ibef-PR), o evento trará cases de sucesso. Maria de Lourdes, que vai abordar o tema “Sustentabilidade: nossa resposta ao mundo”, deve relatar as experiências da empresa na área.

De acordo com ela, a empresa conduz suas práticas de sustentabilidade a partir do entendimento de que o futuro do planeta depende do comportamento dos seres humanos em relação à sociedade, aos negócios e aos recursos naturais existentes.
Por entender a correlação entre meio ambiente e manutenção da vida, o Boticário destina cerca de 1% da receita líquida para o Investimento Social Privado com foco na preservação do meio ambiente, por meio de sua Fundação.

SERVIÇO
22º Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF)
Data: 28 a 30 de setembro
Local: Cietep (R. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico)
Organização: Ibef-PR
Informações: (41) 3016-2499
Site: www.ibefpr.com.br/conef2011

SOBRE BEM-ESTAR DE ANIMAIS/BEA MANTIDOS EM CONFINAMENTO.




(Entrevista concedida pelo Biólogo Gastão Octávio Franco da Luz, sobre bem-estar animal para a edição 23 da Revista Geração Sustentável para a jornalista Criselli Montipó)

1. Os setores de produção agropecuária alegam que BEA é um tema controverso, dada a dificuldade de medir cientificamente. Como vê este posicionamento?
R- As dificuldades são inversamente proporcionais à existência de equipes pluridisciplinares, quando das tomadas de decisão, ou seja: projetos de bem-estar animal. Se apenas empresários e a visão econômica atuarem, a questão torna-se de fato impossível. Por outro lado, se profissionais das áreas de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, por exemplo, forem chamados às formulações, prescrições científicas serão elaboradas, pois o saber acumulado responde às necessidades de atuação correta sobre o tema.

2.Entretanto, as entidades ligadas aos setores produtivos admitem que o bem-estar animal é componente importante da qualidade. O único entrave, segundo eles, é o custo de produção. Poderia comentar sobre isso?
R- O custo do setor produtivo atuar apenas com o viés econômico, invariavelmente é muito maior. Quando os princípios (científicos) deixam de ser implementados, as conseqüências vão desde comprometimentos em termos de Saúdes Pública e Animal, até o próprio desastre econômico. Improcedências corporativas levaram a eventos como a BSE (Bovine Spongiform Encephalopathy), ou Encefalopatia Bovina Espongiforme, vulgarmente conhecida como Doença da Vaca Louca, tornou-se um clássico. O Prion, (também responsável pela DCJ/Doença de Creutzfeld-Jakob), resulta de uma contradição frente ao conhecimento biológico: não se produz alimento saudável a partir de partes de uma espécie, para nutrir indivíduos da mesma espécie. A literatura corrente (da Filosofia à Biologia) está aí para fazer lembrar que, o canibalismo, não está previsto na ordem da Natureza. E este é um marco referencial de que, a “esperteza” economicista, tem um preço elevado. Valendo-me da máxima popular, este é um caso em que “o barato (para os produtores), saiu caro (para toda a rede produtiva)!

3.Na maioria, tais entidades reforçam que o consumidor é quem vai pagar a conta, ou seja, o encarecimento do produto para a manutenção do bem-estar animal. Como analisa esta questão?
R- A primeira questão, é: e quando foi que o consumidor não pagou a conta? Segunda: o produtor paga a conta, quando suas incorreções comprometem a vida do consumidor? Terceira: será que a resistência, em relação às exigências lógicas da BEA, não decorrem da hegemonia do pensamento econômico de produção em escala? Eu também poderia ponderar com a conhecida fome de lucros ...

4.O Brasil é o maior exportador de carne, entretanto, está atrasado com relação à legislação sobre BEA. A que está relacionado este atraso?
R- Alguns slogans, ajudam a entender: “Desenvolvimento a qualquer custo!”. “Alavancar a Economia!”. “Celeiro do um mundo!”. “Commodity”. Sob estas regras e prerrogativas, de fato, não há espaço para conhecimento científico, prevenção, responsabilidade sócio-ambiental e quetais.

5.O fato de o Brasil exportar para a Europa, por exemplo, que tem legislação específica sobre BEA, pode influenciar a produção brasileira? De que maneira?
R- Sim, pode. Porém, há um condicionante: que os europeus desfavoreçam, combatam e boicotem os slogans que eu cito, na questão anterior. Mas, para quem tem sérios problemas de abastecimento interno, recursos exauridos (água, solo, ...) e habituou-se a importar dos “celeiros”, como fica?

6.As instruções normativas vigentes no Brasil sobre BEA, têm colaborado de alguma maneira?
R- Penso que: (a) no Brasil, haver lei, não significa haver legitimidade e/ou cumprimento de normas; (b) onde tudo pode ser negociado de última hora (acompanhe-se o anátema sobre o Código Florestal), nada implica em “certeza”; (c) enquanto a Economia de Escala for a meta, não há saber que resista ao querer e ao poder.

7.Quais os principais problemas observados no Brasil quando o assunto é bem-estar animal (no setor produtivo)?
R- (a) Fome de lucros. (b) No momento da praxe, a desqualificação (ou, o ignorar) do Conhecimento Científico (incluídos os saberes das Ciências Econômicas).

8.Há pontos fortes? Quais?
R- Até aqui, a provocação ao debate, por esta Revista.

Acesse a matéria completa sobre animais confinados e bem-estar animal. Como são tratados os animais criados para abastecer o seu consumo? As discussões sobre bem-estar de animais vêm ganhando novos adeptos, como os consumidores. Legislação da UE tem influenciado a produção brasileira. Você já parou para pensar sobre as formas de produção da carne, do leite e dos ovos que consome? Sabe como são tratados os animais criados para abastecer o seu consumo? A maioria das pessoas vai às compras sem atentar para este importante detalhe. Entretanto, aprende-se desde cedo que a pirâmide alimentar convencional exige uma dieta que contemple a proteína animal encontrada nestes produtos.





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PROGRAMA JOVENS EMBAIXADORES AMBIENTAIS

BAYER E NAÇÕES UNIDAS ANUNCIAM ÚLTIMOS DIAS DAS INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA JOVENS EMBAIXADORES AMBIENTAIS

Jovens engajados em projetos socioambientais têm até o dia 27 deste mês para se inscreverem na 8ª edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, uma iniciativa realizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

As inscrições podem ser realizadas pelo site www.bayerjovens.com.br. No formulário on-line, os interessados devem descrever o projeto do qual participam, incluindo atividades realizadas, benefícios da iniciativa e resultados alcançados. Os pré-requisitos para participar do Programa são: ter entre 18 e 24 anos, estar regularmente matriculado no ensino médio, cursos universitários ou de pós-graduação, reconhecidos pelo MEC, e participar ativamente de projetos socioambientais. O projeto pode ser próprio, em parceria com a iniciativa privada, associações, entidades e/ou Organizações Não Governamentais (ONGs).

Nessa edição, o número de estudantes beneficiados pelo o Programa aumentou, pois serão selecionados os oito melhores projetos do Brasil, e não quatro como nas edições passadas. Com essa mudança haverão duas premiações com o objetivo de promover a troca de experiências e conhecimentos sobre meio ambiente e responsabilidade socioambiental: uma no Brasil, para quatro estudantes que não dominam a língua inglesa, e outra na Alemanha, para um intercâmbio de uma semana em Leverkusen para os jovens com inglês fluente.

Para saber mais, acesse: www.bayer.com.br/bayerjovens
Facebook: www.facebook.com/bayerjovens
Twitter: @bayerjovens / http://twitter.com/BayerJovens



Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais

O Bayer Jovens Embaixadores Ambientais é realizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Para participar é preciso ser estudante, ter entre 18 e 24 anos e atuar ativamente em um projeto socioambiental. O Programa é realizado desde 1998, e já premiou quase 400 jovens de 18 países. A Bayer foi a primeira empresa a fazer uma parceria mundial, de longo prazo, com a PNUMA na área da juventude e do meio ambiente. Anualmente, a empresa destina ao PNUMA cerca de € 1,2 milhão.


Bayer: Ciência para uma Vida Melhor

A Bayer é uma empresa global com competências nas áreas da saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. Os produtos e serviços da Empresa são projetados para beneficiar a população e melhorar sua qualidade de vida. Ao mesmo tempo, a Bayer agrega valor pela inovação, crescimento e uma elevada rentabilidade. O Grupo é comprometido com os princípios de desenvolvimento sustentável e com o seu papel de empresa cidadã ética e socialmente responsável. Economia, ecologia e responsabilidade social compõem os objetivos da política corporativa e são igualmente importantes para a Empresa. No ano fiscal de 2010, a Bayer contou com 110.000 colaboradores e registrou vendas de € 35,1 bilhões. As despesas de capital totalizaram € 1,6 bilhão e os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento somaram € 3,1 bilhões. Para mais informações acesse http://www.bayer.com.br/.

Fonte:The Jeffrey Group

Revista Geração Sustentável é destaque no Portal Ctea

Revista Geração Sustentável, um veículo direcionado para a Sustentabilidade

A Sustentabilidade vem ganhando espaço, principalmente no segmento corporativo. Está se tornando cada vez mais comum o debate sobre este tema. Visando este crescimento, o administrador de empresas, Pedro Salanek Filho, desenvolveu uma revista voltada para este novo mercado: a Geração Sustentável. Ele comenta como surgiu a idéia de criar uma revista voltada para o Desenvolvimento Sustentável Corporativo: “Os primeiros passos no desenvolvimento do projeto surgiram na ocasião em que eu estava concluindo um mestrado na área de Sustentabilidade Socioeconômica. Na instituição, em que fiz esse mestrado, tinha uma forte característica corporativa e a sustentabilidade nos negócios era debatida praticamente em todas as etapas.Após essa fase do mestrado, juntamente com outras pessoas que compartilhavam desse tema, veio a ideia de estruturarmos um projeto voltado a disseminar as boas práticas e projetos socioambientais. Outro aspecto diz respeito a minha área de formação, que é em administração de empresa, igualmente a área de formação da minha sócia. Após a elaboração de um plano de negócio buscamos viabilizar a revista”, conta.

O projeto deu certo. E, com o bom trabalho executado, não demorou para que a revista ganhasse prêmios e o devido reconhecimento. “A revista, por tratar do tema sustentabilidade, recebeu, nesses quatro anos de existência, alguns prêmios e reconhecimentos. Foram três prêmios na área de jornalismo, dois como empreendimento e três como qualidade e gestão de negócios. Na área de jornalismo, foram duas premiações pela OCEPAR com matérias na área de agronegócio e sustentabilidade e um pelo SINDIJOR. Como empreendimento foram dois reconhecimentos pela assembléia legislativa do Paraná. Os outros três prêmios foram MPE (edição Paraná e Brasil) e um reconhecimento nacional, na área socioambiental, pela JCI (Junior Chamber International)”, destaca Pedro.

Leia a matéria completa no PORTAL CTEA

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Como são tratados os animais criados para abastecer o seu consumo?

(Não deixe de ler essa matéria... Um ótimo conteúdo da atual edição da revista Geração Sustentável, Pedro Salanek Filho - Editor)

As discussões sobre bem-estar de animais vêm ganhando novos adeptos, como os consumidores. Legislação da UE tem influenciado a produção brasileira


Você já parou para pensar sobre as formas de produção da carne, do leite e dos ovos que consome? Sabe como são tratados os animais criados para abastecer o seu consumo? A maioria das pessoas vai às compras sem atentar para este importante detalhe. Entretanto, aprende-se desde cedo que a pirâmide alimentar convencional exige uma dieta que contemple a proteína animal encontrada nestes produtos.

No Brasil, a média de consumo anual de carne de aves, por pessoa, é de 42 quilos. Em segundo lugar vem o consumo de carne bovina, uma média de 38 quilos, por pessoa, ao ano. Já a média de carne suína consumida pelos brasileiros anualmente é de 13 quilos por pessoa, sendo que destes, 11 quilos são compostos por embutidos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil se consolida como o principal produtor e exportador de proteína de origem animal. O país é o maior exportador mundial de carne bovina, maior exportador mundial de carne de aves, e o quarto maior exportador mundial de carne suína. De acordo com o MDIC, tal cenário está relacionado à intensificação das relações comerciais internacionais, ao aumento da renda e ao crescimento da população mundial.

Diante destes dados, imagine quantos animais são criados apenas para produzir carne, sem considerar os demais produtos. Somente para se ter uma ideia, de janeiro a março de 2011 foram exportadas 264.192 toneladas de carnes e derivados bovinos, que movimentaram US$ 1.224.611.446, conforme dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Para manter este padrão de consumo, o modelo de produção vigente é o da criação de bilhões de animais confinados em escala industrial, que nem sempre respeitam o bem-estar animal. Ou seja, estes animais vivem em espaços minúsculos, em galpões ou gaiolas, por exemplo, onde não podem expressar seu comportamento natural, como abrir as asas, fazer ninhos, tomar banho de areia ou amamentar seus filhotes de forma apropriada. A maioria nem sequer experimentou a sensação de viver ao ar livre, como o adequado para sua espécie. Grande parte deste animais também não têm nenhuma garantia de uma morte humanitária.

Neste ponto é importante lembrar que há diferenças entre bem-estar animal (em que os animais devem ser tratados humanitariamente, pois o homem é responsável por eles), e a linha de pensamento mais radical que trata dos direitos dos animais (defende que animais não devem ser utilizados para nenhum propósito, como alimentação, vestimenta, pesquisa).

Todavia, de forma geral, o tema bem-estar animal ainda não é suficientemente tratado em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, da sigla em inglês, World Society for the Protection of Animals) – federação de organizações de bem-estar animal que representa mais de 1 mil afiliadas em 156 países – o sistema intensivo de produção de animais teve início após a Segunda Guerra Mundial, quando houve grande escassez de alimentos na Europa e o modelo de produção industrial em larga escala e em série atingiu todos os setores, inclusive o pecuário.


Princípios de bem-estar animal

Conforme dados da WSPA, a primeira Lei geral sobre bem-estar animal surgiu no ano de 1822, na Grã Bretanha. Já os primeiros princípios sobre bem-estar animal começaram a ser estudados em 1965 por um comitê formado por pesquisadores e profissionais relacionados à agricultura e pecuária do Reino Unido, denominado Comitê Brambell, iniciando-se, assim, um estudo mais aprofundado sobre conceitos e definições de bem-estar animal. Esse comitê constituiu uma resposta à pressão da população, indignada com os maus tratos dados aos animais em sistemas de confinamento, denunciados no livro Animal Machines (Animais Máquinas), publicado pela jornalista inglesa Ruth Harrison em 1964.

Atualmente, há diversas definições sobre o bem-estar animal. A mais utilizada é a de Donald M. Broom (1986), adotada pelo Laboratório de Bem-Estar Animal (Labea) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ligado ao ensino de Medicina Veterinária e Zootecnia, o Labea foi criado 2004 e visa o desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisa que culminem em um aumento do grau de bem-estar dos animais. A definição de Donald Broom estabelece que bem-estar é o estado de um indivíduo em relação às suas tentativas de se adaptar ao meio ambiente em que vive. “Ou seja, quanto mais difícil for ao animal enfrentar os desafios que o ambiente lhe traz, pior será seu grau de bem-estar. Ele enfrentará dificuldades e sofrerá com isso. Quanto mais intensas e mais prolongadas forem estas dificuldades, a partir da perspectiva do animal, menor será seu grau de bem-estar”, explica a coordenadora do Labea, professora Carla Forte Maiolino Molento, médica veterinária que idealizou o laboratório.

No entanto, para avaliar o bem-estar dos animais é necessário que sejam mensuradas diferentes variáveis. Para isso, o Comitê Brambell desenvolveu o conceito das Cinco Liberdades, aprimoradas pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC - Conselho de Bem-estar na Produção Animal) do Reino Unido que têm sido adotadas mundialmente. São elas: Livre de sede, fome e má-nutrição; Livre de desconforto; Livre de dor, injúria e doença; Livre para expressar seu comportamento normal; Livre de medo e diestresse (estresse negativo, intenso, que gera sofrimento).

A professora Carla explica que as Cinco Liberdades representam uma excelente organização de ideias para que não se esqueça de nenhum aspecto importante para entender o grau de bem-estar de um animal. “A meu ver, elas tem grande valor diagnóstico, apontado onde estão os pontos críticos de restrição de bem-estar e, consequentemente, como podemos começar a agir no sentido de melhorar a situação”. Segundo ela, algumas liberdades têm uma relação direta com produtividade (embora haja exceções). “Por exemplo, a Liberdade Nutricional, em geral é respeitada nos sistemas produtivos. A Liberdade Sanitária é respeitada por meio de medidas de prevenção e tratamento geralmente empregadas nos sistemas produtivos, mas há vários exemplos de doenças e dor gerados pelo ser humano, em sua busca incessante de aumento de produtividade. Exemplos disso são todos os procedimentos invasivos sem controle da dor, como castração e corte de cauda e as doenças criadas pela seleção artificial, como a alta prevalência de problemas articulares em frangos de corte e de mastite em vacas holandesas”, explica.

Já a liberdade ambiental (os animais devem estar livres de desconforto), é em grande medida desrespeitada nas condições de criação intensiva, com seus pisos de concreto, pisos ripados e camas úmidas e sujas, amplamente distribuídos nos sistemas de produção mais comuns. As liberdades comportamental e psicológica são amplamente desrespeitadas na produção animal como vigente no mundo atual”, ressalta.

Outro ponto importante na discussão sobre bem-estar animal é a senciência animal (capacidade de ter consciência de sensações, sentimentos subjetivos). De acordo com Carla, há um conjunto de evidências que tornam a senciência animal a explicação científica mais plausível para vários grupos de animais. Este conjunto dá base para a chamada Teoria Cumulativa da Senciência Animal. As evidências são: os animais se comportam de forma compatível com a presença de sentimentos; os animais têm as estruturas anatômicas, principalmente em termos de sistema nervoso, que no ser humano são responsáveis pela geração de sentimentos; os animais dependeram de sentimentos durante o processo de evolução das espécies por seleção natural das espécies de forma similar ao ser humano; os animais respondem às drogas que controlam sentimentos, como por exemplo a abolição da dor pelo uso de um analgésico (o que comprova que estavam sentindo dor anteriormente) ou da ansiedade pelo uso de ansiolítico.

“Cada uma destas evidências vem sendo estudada com profundo grau de detalhamento, e os resultados permitem à comunidade científica atual o reconhecimento de, no mínimo, todos os animais vertebrados como seres sencientes. Com isso estamos falando de mamíferos (como o próprio ser humano), aves, répteis, anfíbios e peixes. Todos tem capacidade de ser feliz ou sofrer, dependendo de que tipo de vida lhes é imposto”, esclarece. Todavia, isso dificulta a adoção de práticas de bem-estar animal, pois certos animais são reconhecidamente sencientes para a maioria das pessoas, como o cão de estimação. No caso de outros animais, muitas vezes as pessoas preferem evitar esta reflexão. “Aliás, é bastante perturbador pensar que o bife que comemos é um pedaço de um animal que tem, como todos nós, vontade de viver e de desfrutar alto grau de bem-estar. Mas esta é a realidade”, lembra Carla.


Bem-estar animal e a legislação brasileira

As principais discussões sobre bem-estar animal então focadas na criação confinada e nos procedimentos pré-abate como privação de água e ração, fraturas na apanha, transporte, condições da espera e insensibilização.

No Brasil, a obrigatoriedade de atenção ao bem-estar animal integra o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA) conforme o Decreto 30.691/1952 que traz algumas normas específicas para cada espécie. Entretanto, é a Instrução Normativa 03/2000, com o Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue, que tem conseguido consolidar o tema. Há, também, a IN 56/2008, com Recomendações de Boas Práticas de Bem-estar para animais de produção e Interesse econômico, e a Circular 12, de março de 2010, que estabelece adaptações da Circular 176/2005, na qual se atribui responsabilidade aos fiscais federais para a verificação no local e documental do bem-estar animal através de planilhas oficiais padronizadas.

Firmado em 2008 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela WSPA, com consultoria da Animal-i, o Programa Nacional de Abate Humanitário - Steps visa implementar melhorias para o bem-estar dos animais de produção no Brasil. O Termo de Cooperação contou com a adesão da União Brasileira de Avicultura (UBA), da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango (ABEF - atualmente Ubabef) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). De acordo com a WSPA, cerca de 1,5 mil profissionais já foram treinados de agosto de 2009 a dezembro de 2010 em 217 frigoríficos no Brasil.

O presidente da Abrafrigo, Péricles P. Salazar, que é também presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne), afirma que a insensibilização antes da sangria é respeitada nos frigoríficos e abatedouros participantes dos serviços de inspeção como o SIF, sistema de controle do MAPA. No entanto, o abate clandestino ainda ocorre, mesmo com a redução da carga tributáia que incidia sobre o setor.

Também é de 2008 a criação da Comissão Técnica sobre o Bem-Estar Animal do MAPA. O intuito foi planejar, coordenar, supervisionar, fomentar e avaliar as atividades, programas, e ações sobre bem-estar animal, visando também os benefícios para o produtor. A fiscal agropecuária federal Andrea Parrilla, que integra a Comissão de Bem-estar Animal do MAPA, ressalta que o programa de capacitação sobre o tema foi ampliado em 2011 para atender também outros integrantes do processo produtivo, como docentes e técnicos de extensão rural.

“Hoje a fiscalização se dá no manejo pré-abate e abate”, explica Andrea, referindo-se à IN 03/2000. Já a IN 56/2008, traz apenas recomendações de boas práticas de bem-estar para animais de produção e interesse econômico, processo ainda não fiscalizado. “Esperamos que num futuro próximo possamos fiscalizar e ter maior controle. Um dos entraves é que o número de propriedades é bastante grande e o MAPA não possui corpo técnico suficiente”, ressalta Andrea.

Além da legislação, existem códigos voluntários da indústria, programas corporativos e acordos internacionais, certificados ou organizações intergovernamentais, como da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da União Europeia, que já possui legislação específica sobre o tema.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinou em 2010 seu apoio por uma Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA), idealizado pela WSPA, que visa a substituir a criação intensiva pela extensiva. A Humane Society International (HSI) Brasil também está trabalhando para combater o confinamento intensivo de animais de produção.

A zootecnista Sulivan Alves, coordenadora técnica da Ubabef, ressalta que as instruções normativas vigentes são diretrizes para a produção e a obrigatoriedade de seu cumprimento torna rotina as práticas de bem-estar. A professora Carla ressalta que a Instrução Normativa que regulamenta o Abate Humanitário no Brasil ampliou significativamente a clareza sobre as questões relacionadas à insensibilzação pré-abate no país. “Como sempre, há também o impacto sutil. Uma norma do MAPA que use termos como 'humanitário', no qual está implícito o reconhecimento dos animais como seres sencientes, consolida uma nova forma de relação com os animais. Quanto mais específicos e ativos formos na regulamentação de critérios de bem-estar, mais rapidamente se dará o avanço. Embora ainda haja percepções múltiplas sobre isso, uma análise mais profunda nos sugere que este avanço beneficiará a todos: animais, produtores, indústria e consumidor”, comenta a coordenadora do Labea-UFPR.

Segundo as especialistas, o fato de o Brasil exportar para a Europa, que tem legislação específica, pode influenciar a produção brasileira. “As empresas exportadoras já estão acostumadas com normas de bem-estar animal, e o fizeram antes da força legislativa. Muitas empresas cumprem exigências de clientes europeus, mesmo antes das diretivas europeias. Isso logicamente influencia na conduta da empresa para sua produção para outros mercados, inclusive o interno”, ressalta Sulivan.


O que pensam os setores de produção agropecuária

O Paraná é o maior produtor de aves do Brasil, o terceiro maior produtor de suínos no país e ocupa a décima posição na produção de bovinos no cenário nacional. Conforme dados do Sindicarne, em 2010 foram abatidas 1.351.306.802 cabeças de aves com inspeção federal no Paraná. No mesmo ano, foram abatidas no Paraná 5.237.350 cabeças de suínos e 1.190.025 cabeças de bovinos, com inspeção do SIF. De acordo com informações do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) em 2010 foram produzidas 190 mil toneladas de carne de frango pelas cooperadas para exportação, o que movimentou US$ 345 milhões. Para o mercado interno a produção foi de 700 mil toneladas.

O assessor técnico da Ocepar, o médico veterinário Alexandre Monteiro, ressalta que o desafio é manter o padrão de produção em condições que atendam às necessidades biológicas dos animais. Monteiro atenta que a adaptação deve acarretar custos e questiona se o mercado está disposto a pagar por isso. Opinião semelhante tem o médico veterinário do Departamento Técnico-Econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Fabricio Monteiro. “Bem-estar animal é componente importante da qualidade, o único entrave é o custo de produção”, acredita. Ele salienta que a posição da Faep é de que o setor produtivo não esteja fora dos debates. “Todos os cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) têm bem-estar animal e boas práticas implícitos, mas o conceito não pode ser limitante da produção”, sustenta.

Segundo Sulivan, os investimentos extras que se fizerem necessários para melhorias no bem-estar poderão repercutir nos custos de produção e consequentemente no preço final do produto. “Temos esse desafio, pois nos interessa que a carne de frango se mantenha acessível a todos os consumidores e não apenas a uma camada restrita da sociedade”, salienta. O biólogo, doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Gastão Octávio Franco da Luz questiona: “A primeira questão, é: e quando foi que o consumidor não pagou a conta? Segunda: o produtor paga a conta, quando suas incorreções comprometem a vida do consumidor? Terceira: será que a resistência, em relação às exigências lógicas da BEA, não decorrem da hegemonia do pensamento econômico de produção em escala? Eu também poderia ponderar com a conhecida fome de lucros”, enfatiza.

Para Carla, na discussão da viabilidade econômica do bem-estar, vale a pena discutir as possibilidades de se aumentar bem-estar e lucro em determinadas situações. “Quando fazemos treinamento de pessoal que transporta animais ao abatedouro, para que haja menos sofrimento animal por formas inadequadas de manejo, também diminuímos perdas de carne em quantidade e qualidade. Quando percebemos a intensidade e a duração do sofrimento enfrentado pelos animais por causa da altíssima densidade de lotação existente, por exemplo, na produção de frangos de corte, vemos que a única solução para tal problema é a diminuição desta densidade. Isto aumenta custos de produção”, exemplifica.

A professora acredita que uma maior transparência para a sociedade seja um componente importante da solução. “Será que a sociedade quer comprar um produto proveniente de um animal castrado sem anestesia? De uma porca que não pode nem se virar tal a restrição de espaço que ela enfrenta? Acredito que uma boa parte das pessoas não queira isso. Elas precisam saber o que acontece na produção animal”, questiona Carla. Vale lembrar que em 2007, a WSPA Brasil conduziu mil entrevistas presenciais com brasileiros maiores de 15 anos de idade sobre o tema. A maioria das pessoas entrevistadas (79%) acha que o tratamento de animais de produção no Brasil é importante e 74% acredita que o tratamento dado aos animais de produção no Brasil precisa ser melhorado.

Em geral, os setores ligados à produção agropecuária alegam que bem-estar animal ainda é um tema controverso, dada a dificuldade de medir cientificamente. “Embora haja verdade nesta afirmação, pois existem dificuldades para mensuração de bem-estar, o argumento é truncado. O fato de haver dificuldades não justifica ignorarmos deliberadamente nenhum assunto. Bem-estar animal tem por base uma preocupação genuína de não causar sofrimento ao outro, especialmente se o outro é menos forte ou está de alguma forma sujeito às nossas decisões, como é o caso dos animais. A tendência, à medida que as sociedades têm oportunidade de evoluir do ponto de vista ético, é que o assunto bem-estar animal ganhe cada vez mais espaço”, defende a professora Carla.

Ela também ressalta que a questão pontual mais importante é a formação de técnicos capacitados na área de bem-estar animal, pois zootecnistas e médicos veterinários, por exemplo, não têm o tema contemplado de forma adequada em suas formações. “Enquanto não tivermos recursos humanos, será difícil o desenvolvimento próativo, autônomo e eficiente das questões de bem-estar animal. Um dos maiores gargalos para este desenvolvimento é que ainda não superamos a fase da resistência, no ambiente produtivo e ainda também, muitas vezes, no ambiente acadêmico. Estamos perdendo oportunidades de melhorar a vida dos animais e de ganharmos vantagens competitivas no mercado de produtos de origem animal, pois o Brasil tem algumas características produtivas que intrinsecamente apresentam elevado potencial de bem-estar em várias cadeias produtivas”, comenta.

Luz enfatiza que as dificuldades são inversamente proporcionais à existência de equipes pluridisciplinares, quando das tomadas de decisão, ou seja: projetos de bem-estar animal. “Se apenas empresários e a visão econômica atuarem, a questão torna-se de fato impossível. Por outro lado, se profissionais das áreas de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, por exemplo, forem chamados às formulações, prescrições científicas serão elaboradas, pois o saber acumulado responde às necessidades de atuação correta sobre o tema”, acredita.


Pontos fortes

Sulivan lembra que o sistema vertical de produção, característico da avicultura brasileira, beneficia muito a adoção de práticas de bem-estar, uma vez que por meio da parceria, empresa e produtor, as orientações técnicas são acessíveis a todos aqueles que criam os animais. “O país já possui vocação natural para a atividade, com condições naturais favoráveis ao bem-estar dos animais e estrutura que facilita a divulgação e aplicação de normas. Precisamos especialmente trabalhar mais em prol da conscientização e capacitação de pessoal”, acredita.

A professora Carla compartilha desta opinião. “O Brasil tem uma posição privilegiada quando pensamos em sistemas produtivos de alto grau de bem-estar animal. Que outro país tem área e condições ambientais para manter seus animais em sistemas com acesso ao ar livre durante 365 dias ao ano? Somos intrinsecamente beneficiados pela inserção de questões de bem-estar animal em qualquer negociação de produtos de origem animal. Só que ainda não nos demos conta disso, pois ainda não desenvolvemos a autonomia necessária ao país nesta área”. Para ela, é preciso demandar a consideração de bem-estar animal em todos os ambientes de mercado, se não por questões éticas (o ideal, segundo ela), no mínimo por questões pragmáticas.


Certificação de bem-estar animal

A Ecocert Brasil - que realiza a certificação voltada para o mercado interno, conhecida pela certificação para produção orgânica – firmou acordo com a Humane Farm Animal Care para concessão do selo Certified Humane Brasil de sem-estar animal. O selo, com referenciais privados, de aplicação voluntária, é baseado em normas que incluem uma nutrição equilibrada livre de antibióticos e hormônios, abrigos e áreas de repouso para os animais, e espaço adequado para manifestação do comportamento natural da espécie. Já estão disponíveis padrões para certificação de frangos de corte, bovinos de leite, galinhas poedeiras, ovelhas, perus, bovinos de corte e suínos.

Segundo Consuelo Pereira, responsável pela área de bem-estar animal da Ecocert Brasil, há empresas brasileiras com esta certificação há três anos e o número de empresas que buscam o selo vem aumentado. “Temos recebido muitas solicitações de produtores interessados em certificar suas produções. Também temos recebido muita consulta de consumidores interessados em adquirir produtos, carne, ovos e leite certificados”, conta.

A Fazenda São Marcelo, integrante do Grupo JD, em Mato Grosso, foi a primeira empresa brasileira a receber a certificação internacional da Ecocert Brasil. O Programa de Bem-Estar Animal é desenvolvido desde 2009. O gado é criado solto, com alimentação e controle de doenças feitos com o uso de homeopatia e fitoterapia a partir de plantas medicinais cultivadas na própria fazenda que tem, também, certificação orgânica. Outra diferenciação é o manejo do gado. Uma bandeira branca sinaliza e orienta o animal para o local e a direção correta, não sendo necessário o uso de instrumentos que causem dor no animal, como explica Daniel Watanabe, diretor comercial do Grupo JD. Cerca de 40 mil bovinos são criados ao ano.

Há, também o Sistema Intensivo de Suíno ao Ar Livre (Siscal), em que os suínos são criados em piquetes ao ar livre com ambiente similar ao natural. O pasto, rico em vitaminas e nutrientes, torna o animal mais resistente. “Como o animal vive em meio à natureza, no sol e não fica agrupado, as doenças não se espalham como ocorre com os animais criados em confinamento”, conta. Além disso, a carne possui maior quantidade de Ômega-3, substância que auxilia a reduzir os níveis de triglicérides e colesterol no sangue. São 1,5 matrizes que geram 33 mil animais ao ano.

Toda a produção abastece o mercado interno, principalmente a Rede Pão de Açúcar. Segundo Watanabe, o custo da produção não está sendo repassado ao consumidor. “É a filosofia de trabalho do grupo que não faz isso pensando no mercado”, ressalta. Ele destaca que as pesquisas de mercado têm demosntrado um público mais preocupado com as questões de uma alimentação de qualidade, por isso aberto às questões de bem-estar animal.

A Unidade Produtora de Pintainhos da Cooperativa Agroindustrial Lar em Vila Celeste, Santa Helena, Paraná, inaugurada em maio, contempla princípios de bem-estar animal, de acordo com o gerente, Sérgio Luiz Lenz. Neste novo empreendimento são 450 mil matrizes, 9 milhões de ovos incubados aos mês, totalizando 7,5 milhões de pintainhos. Lenz ressalta que devido às normas para exportação, o tema já foi inserido no processo de produção, com funcionários capacitados para atuar dentro das normas de bem-estar animal. Parte da produção de frangos é exportado para 14 países, para empresas como o Grupo Mc Donald's, que exige densidade de 40 quilos por metro quadrado, por exemplo. “O bem-estar animal é tratado desde a temperatura, a ambiência, a densidade de aves. Elas não ficam em gaiolas, mas em ninhos de madeira e puleiros, soltas nos galpões, ciscando. Não tem confinamento”, explica.

As Cinco Liberdades de bem-estar animal:

- Livre de sede, fome e má-nutrição;
- Livre de desconforto;
- Livre de dor, injúria e doença;
- Livre para expressar seu comportamento normal;
- Livre de medo e diestresse (estresse negativo, intenso, causa de sofrimento)

Fonte: WSPA Brasil



Destaques:

“As empresas exportadoras já estão acostumadas com normas de bem-estar animal, e o fizeram antes da força legislativa. Muitas empresas cumprem exigências de clientes europeus, mesmo antes das diretivas europeias. Isso logicamente influencia na conduta da empresa para sua produção para outros mercados, inclusive o interno”, ressalta Sulivan Alves, coordenadora técnica da Ubabef

As principais discussões sobre bem-estar animal então focadas na criação confinada e nos procedimentos pré-abate como privação de água e ração, fraturas na apanha, transporte, condições da espera e insensibilização.


Matéria divulgada originalmente na edição 23 da revista Geração Sustentável - Criselli Montipó

Acesse aqui a entrevista, na íntegra, concedida pelo Biólogo Gastão Octávio Franco da Luz, sobre bem-estar animal para a edição 23 da Revista Geração Sustentável


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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Participe da Rede Social - Confraria Sustentável

"CONFRARIA SUSTENTÁVEL" é uma rede social interativa com a intenção de fomentar os debates sobre assuntos relacionados à sustentabilidade. São aproximadamente 700 membros debatendo assuntos relacionados a sustentabilidade.

Acesse agora: http://confrariasustentavel.ning.com/

REDE DE VAREJO E FORNECEDORES LANÇAM PRODUTOS MAIS SUSTENTÁVEIS

O consumidor brasileiro conta com mais opções de produtos com menor impacto ambiental. São 13 itens líderes de categoria - desde alimentos e eletrônicos a itens de perfumaria e higiene e limpeza – fabricados por algumas das principais indústrias de consumo do País. O projeto “Sustentabilidade de Ponta a Ponta” é uma parceria do Walmart, idealizador do programa, com os fornecedores Ambev, Danone, Kimberly-Clark, Kraft Foods, L’oreal, Mars, Nat Cereais, Philips, Reckitt Benckiser, Santher, Sara Lee, SC Johnson e Whirlpool.

Pelo programa, os fornecedores escolheram um item líder de categoria para que fosse analisado tecnicamente todo o seu processo de produção. O Walmart, mais uma vez, deu o suporte técnico representado pelo CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagens, ligado ao Instituto de Tecnologia de Alimentos, do governo de São Paulo), que durante 18 meses fez reuniões com as indústrias a fim de sugerir mudanças em qualquer fase da produção. O CETEA avalizou os resultados apresentados do início ao fim da cadeia produtiva.

"Optamos por focar produtos líderes de mercado por duas razões: o consumidor não precisa abrir mão do item de sua preferência e, ao mesmo tempo, acreditamos que podemos influenciar outros fornecedores a adotar ações semelhantes, gerando um efeito multiplicador em todo o mercado", afirma Marcos Samaha, presidente do Walmart Brasil.

Só em resíduos, os 13 produtos representam redução de mais de 250 toneladas por ano, considerando a estimativa de venda em um ano no Walmart. Pelo mesmo critério, a redução do uso de água chega a dois milhões de litros e, de energia, mais de 19 milhões de Kwh. Além disso, em relação às emissões de gases de efeito estufa, houve redução de 3.171ton CO2 equivalente, o que corresponde a uma economia de 17,3 milhões de km rodados.

Na primeira edição a empresa contou com 10 fornecedores e produtos que levaram às gôndolas a opção de uma compra consciente em prol do meio ambiente. Os itens participantes da primeira edição tiveram um crescimento médio de venda de 40%, após seu lançamento. Os resultados demonstram uma clara aceitação e escolha do consumidor pela preservação dos recursos naturais, sem ônus para o seu bolso. “Essa segunda edição do Projeto é uma demonstração de que modelo deu certo. O desafio agora é mostrar aos consumidores que essa é uma iniciativa consistente, com critérios técnicos bem estabelecidos e uma tendência para o consumo consciente”, completa Samaha.


ANÁLISE E RESULTADOS

As etapas do ciclo de vida do produto foram detalhadas para identificação das oportunidades de melhorias que levassem à redução de indicadores de consumo de recursos naturais, de energia, de emissões de GEE e de geração de resíduos sólidos, tanto industrial como no pós-consumo. Também foram identificadas ações de contribuição social e voltadas à educação ambiental. Com base na estimativa de venda anual na rede Walmart Brasil dos 13 produtos desenvolvidos no Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta, os ganhos totais foram:

- Redução de emissões de gases de efeito estufa: 3.171ton CO2 equivalente (economia de 17,3 milhões de km rodados);
- Mais espaço nos caminhões com as reduções de embalagem. Aumento entre 32% e 64% na capacidade das carretas;
- Certificação de produtos e processos, engajamento em campanhas de interesse coletivo e outras iniciativas com foco social;
- Redução no consumo de óleo diesel: 232.430 litros;
- Redução no consumo de energia elétrica: 19.27 GWh (= 19.269.869 kWh) (economia de 8,03 milhões de lâmpadas de 100W);
- Redução no consumo de água: 2.402.880 litros ou 2.402 m³;
- Redução da massa de embalagem: 79.450 kg
- Redução de resíduos (industrial ou agrícola, excluindo pós-consumo): 250.400kg.


Fonte: Excom Comunicação

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As 10 ideias sustentáveis mais curiosas

Atualmente, muito se fala a respeito de preservação ao meio ambiente, mas pouco se faz na prática. Confira aqui dez invenções inusitadas que respeitam a Mãe Natureza:


1 – Hotel oferece refeições de graça para quem estiver disposto a gerar eletricidade

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade – aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.


2 – Bar capta energia produzida pela dança de seus frequentadores

Todas as luzes e os sons de uma “balada” gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.


3 – Desconto aos clientes que forem de bicicleta

Uma casa de diversão encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do local “Maison D’envie”, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.


4 – Empresa cria impressora que não usa tinta nem papel

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.


5 – Universidade constroi “telhado verde”

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.


6 – Designer cria pia que utiliza água desperdiçada para regar planta

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.


7 – Designer cria chuveiro que o obriga a sair quando já desperdiçou muita água

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho – seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.




8 – Designer cria interruptor que muda de cor para ensinar crianças a economizar energia


Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.



9 – Empresa cria grampeador sem grampos para evitar poluição

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele “recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas”. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.


10 – Designer cria carregador de iPhone alimentado por aperto de mão

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de “You can work it out” – uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) – e foi pensado por Mac Funamizu.




Fonte: http://hypescience.com/as-10-ideias-sustentaveis-mais-curiosas/

Inscrições abertas - 6.º Seminário sobre Sustentabilidade



Participe do “PAPO SUSTENTÁVEL” no 25 de julho em Curitiba



A Sustentabilidade entrou definitivamente na agenda das corporações e hoje é um dos temas estratégicos mais importantes do mundo corporativo.

Sendo assim a Avante Consultoria e o Nex Coworking convidam você para participar do PAPO SUSTENTÁVEL, uma iniciativa descontraída para troca de informação, conhecimento e networking.

Tema:
Sustentabilidade X GreenWash

Onde?
Nex Coworking
Rua Comendador Araújo, 534B - 2º Andar
Batel - Curitiba/PR

Quando?
25 de Julho (Segunda-Feira) - 19h30

Quanto?
Participação Gratuita


Informações?
contato@nexcoworking.com.b​r
41 3023-7061

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lançamento do Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade



Reciclagem e Meio Ambiente Industrial será o tema da RECICLAÇÃO 2012 em Curitiba.



O Tema reciclagem e meio ambiente industrial estará em pauta na sétima edição do evento RECICLAÇÃO - Feira Brasileira de Reciclagem, Tecnologia e Meio ambiente Industrial que em 2012 acontecerá no período de 27 a 30 de Junho, no centro de eventos Expo Unimed Curitiba.

Evento apoiado e patrocinado por empresas e instituições como Banco do Brasil e AMBISOL Soluções Ambientais com apoio institucional da AEAPR-Curitiba. Promete mais uma vez cumprir o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável a geração de negócios e a integração entre a comunidade científica e empresas privadas atuantes no segmento, industrial, ambiental e de reciclagem. A organização estima um crescimento em relação aos expositores da edição anterior, pois com a retomada do crescimento após a superação da crise internacional que prejudicou a economia na última edição, as indústrias voltam a se preocupar com as normas ambientais, investir e incentivar visando se adequar a nova lei de resíduos sólidos aprovada em 2010.

Procurando cada vez mais ser um evento completo para o setor da reciclagem e meio ambiente industrial, além da feira e exposições de maquinários, equipamentos e serviços que visam à promoção e geração de negócios para o setor, a RECICLAÇÃO 2012 será composta por vários eventos técnico científicos que visam à capacitação de profissionais atuantes no segmento, assim como a multiplicação da consciência necessária para a formação e educação sócio ambiental.



Entre os eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2012, esta o quinto Seminário de Saneamento e Gestão Ambiental, evento técnico científico promovido pela 3R AMBIENTAL e o quarto Curso Introdução ao Mercado de Recicláveis, promovidos pelo portal RECICLAVEIS.COM.

Mais de 80 estandes serão disponibilizados e comercializados e que deverão abrigar empresas e instituições vindas de varias regiões do Brasil. Elas virão a Curitiba participar da RECICLAÇÃO 2012 e apresentar alternativas, tecnologias e soluções aos problemas ambientais encontrados por parte das cidades brasileiras, instituições, empresas e indústrias que buscam soluções cientificas e mercadológicas aos seus resíduos e recuperáveis industriais.


Negócios:

A organização do evento acredita que a feira contribui de forma decisiva para a aproximação entre comunidade científica e o setor empresarial, no sentido de estimular a geração de negócios no ambiente industrial e o desenvolvimento sustentável. “Com a realização da copa de 2014 e sendo Curitiba uma sede importante, a RECICLAÇÃO tem também como objetivo contribuir na implantação da infra estrutura ambiental necessária visando os preparativos para a copa de 2014”.



Apoiadores:

A Reciclação 2012 tem o apoio de realização da: 3R ambiental, Abividro, Abeaço, Abralatas, SMMA-Curitiba, AEAPR-Curitiba, Revista Geração Sustentável, entre outras.

Recicle seus conceitos, pratique o desenvolvimento sustentável e amplie seus negócios.

“Associe a marca de sua empresa a um evento que gera negócios, sustentabilidade, multiplica a consciência sócio ambiental”


Saiba mais:
E-mail: montebello@montebelloeventos.com.br
www.montebelloeventos.com.br/reciclacao

Debate sobre sustentabilidade em organizações - 15 de julho



segunda-feira, 11 de julho de 2011

NEODENT DÁ EXEMPLO DE GESTÃO AMBIENTAL EFICIENTE

Com a implantação de políticas ambientais que preservam o meio ambiente e com índices que chegam a 98% de eficiência no tratamento de seus efluentes


Uma gestão ambiental eficiente, além de uma obrigação determinada pela legislação, começa a ser percebida como um diferencial estratégico para a maioria das empresas. Todo esse processo de gestão passa necessariamente pela orientação de uma empresa de consultoria especializada e pela implantação de novas alternativas socioambientais.

A Neodent é um desses exemplos. Empresa líder no segmento de atuação e 100% nacional, vem utilizando alta tecnologia em seus processos industriais sendo assim referência em sistemas de gestão ambiental. Em sua nova fábrica na cidade industrial de Curitiba produz implantes, componentes protéticos e instrumentais cirúrgicos, conta com máquinas e equipamentos de última geração que garantem produtos de alta qualidade, além de performance que atendem as mais rigorosas normas internacionais e políticas socioambientais.

Segundo Fabiana Dian Ferreira, engenheira química da consultoria 3R Ambiental responsável pela implantação dos projetos ambientais da Neodent, a preocupação da empresa com meio ambiente possibilitou, desde a construção da nova fábrica, uma gestão ambiental eficiente. ”Desde a escolha do terreno, para a nova unidade fabril, que tinha um plano de gerenciamento de resíduos da obra, depois com a construção da estação de tratamentos de efluentes, a Neodent tem atitudes que visam gerenciar de modo adequado os seus resíduos produzidos, colocando em prática a política dos “3 Rs” (Reduzir, Reusar e Reciclar), isso demonstra a sua preocupação com a preservação de recursos naturais”, ressalta a engenheira.

Dentre as ações efetivadas da Neodent estão o tratamento, através de processo físico-químico do efluente gerado pelo processo industrial e posterior tratamento em conjunto com o esgoto sanitário, através do “Sistema de Lodos Ativados”, possibilitando o reuso em irrigação. Outro projeto é o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos através de plano de gestão de resíduos sólidos implantado com treinamentos constantes. Os resíduos gerados possuem total rastreabilidade desde a sua geração até sua destinação final. Considerando que qualquer processo industrial se caracteriza pelo uso de insumos (matérias-primas, água, energia, etc.) que, estes passando por um processo de transformação, geram produtos, subprodutos e resíduos, por isso a importância de gestão de ambiental implantada na empresa.

Segundo o gerente geral da Neodent Daniel Lecuona, o sistema e tratamento de efluentes é modelo e recebe muitas visitas técnicas pela sua eficiência. “A Neodent pratica melhorias contínua em seus processos fabris e na parte ambiental não seria diferente. Nosso tratamento de efluentes que reaproveita água para irrigação de jardins e tem uma eficiência de quase 100%, nos deixa satisfeitos”, acrescenta o gerente.

A 3R Ambiental vem desenvolvendo projetos de consultoria sempre buscando a construção de sistema de Gestão Ambiental eficiente, que possibilite ganhos ambientais e financeiros para as empresas. O uso de tecnologia de ponta de gestão de resíduos sólidos e efluentes para redução de custo e os impactos ambientais são prioritários para a consultoria, que atua no mercado deste 2001. “O objetivo maior da gestão é o aprimoramento permanente de melhoria na qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho e temos conseguidos ótimos resultados como na Neodent, que investiu e hoje é exemplo para outras”, comenta Livia Dian Ferreira, sócia da 3R Ambiental.



Conheça o Sistema de Lodos Ativado da Neodent

A solução escolhida pela Neodent foi instalação de uma estação de tratamento de efluente eficiente que possibilitasse o reuso do efluente tratado para fins não potáveis. Os processos de tratamento de efluente visam reduzir a emissão de substâncias poluentes no solo e corpos d'água.

Neste sistema, o efluente industrial passa por tratamento físico-químico e posteriormente é encaminhado ao tratamento biológico juntamente com o esgoto bruto, através de equalização em um tanque pulmão. Então eles seguem para um tanque de aeração, com injeção de oxigênio por difusores de ar, acelerando a atividade bilógica de degradação por meio de bactérias aeróbicas. Essas bactérias presentes formam uma biomassa, denominada lodo, totalmente em suspensão, que será separada na unidade seguinte que é o decantador. Esse lodo é recirculado para o tanque de aeração e o excedente é descartado para os leitos de secagem.

Salienta-se que o termo efluente é o termo usado para as águas que após sua utilização, apresentam as suas características naturais significativamente alteradas. O efluente não tratado prejudica o meio ambiente e a saúde das pessoas. O lançamento do efluente diretamente nos rios causa poluição, levando a morte dos organismos vivos, mau cheiro, maior custo dos municípios para tratamento da água potável. Os agentes patogênicos presentes no efluente sanitário podem causar doenças como cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.


Projetos ambientais implantados pela 3R Ambiental

Entre os serviços prestados pela consultoria, o tratamento de efluentes e reuso da água são os diferenciais. A implantação de estações de tratamento de efluentes (ETE) tem sido muito importante para as empresas, em função da legislação ambiental, altos custos do consumo de água e do impacto ambiental causado pelo despejo de efluentes sem tratamento na natureza.

Para uma maior eficiência deste tratamento a 3R Ambiental realiza ensaios de tratabilidade, dimensiona e opera estações de tratamento de efluentes líquidos industriais e também esgoto sanitário. “Após os ensaios de tratabilidade os projetos são elaborados para a construção da ETE, depois otimizamos o sistema aumentando sua eficiência,“ enfatiza Livia. Este sistema tem 98% de remoção das cargas poluidoras, um custo reduzido de operação e manutenção e a água pode ser reaproveitada para descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins e gramados, reduzindo o uso de água potável e tendo ganhos ambientais significativos. Esta eficiência deixa os clientes com total confiança em nossos serviços.

A competitividade das empresas e uma maior conscientização ambiental dos consumidores, faz todo empresário pensar em investir em qualidade e no cuidado com o meio ambiente, com tratamento dos resíduos e dos efluentes. ”Para ajudar os empresários de maneira eficiente realizamos estudos e parcerias que possibilitem rapidez e qualidade nos processos de gestão ambiental dentro das organizações e temos conseguido êxito nos projetos“, conclui Livia.



BOX

Conheça alguns dos serviços prestados pela 3R Ambiental
• Licenciamento Ambiental
• Auditoria Ambiental
• Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil
• Projeto de usina de reciclagem de resíduos da Construção Civil
• Relatório Ambiental Prévio (RAP)
• Tecnologias limpas
• Treinamentos Específicos
• Caracterização de Efluentes Líquidos
• Ensaios de Tratabilidade
• Projetos, Adequação e Monitoramento de ETE (Estação de Tratamento de Efluentes Industriais e/ou sanitários)
• Sistemas de reuso de efluente tratamento

Saiba mais sobre a 3R Ambiental
http://www.3r-ambiental.com.br/ Fone: (41) 3077-9187


Destaques:



“A Neodent pratica melhorias contínua em seus processos fabris e na parte ambiental não seria diferente. Nosso tratamento de efluentes que reaproveita água para irrigação de jardins e tem uma eficiência de quase 100%, nos deixa satisfeitos”, gerente geral da Neodent Daniel Lecuona

“A Empresa Neodent tem atitudes que visam gerenciar de modo adequado os seus resíduos produzidos, colocando em prática a política dos “3 Rs” (Reduzir, Reusar e Reciclar), isso demonstra a sua preocupação com a preservação de recursos naturais”, engenheira química Fabiana Dian Ferreira, da consultoria 3R Ambiental





Matéria divulgada originalmente na edição 23 da revista Geração Sustentável - Tania Kamienski


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