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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR SÃO CERTIFICADAS POR PROGRAMA DA ONU

Estudantes e professores de instituições de ensino superior do Paraná, que desenvolveram projetos relacionados aos Objetivos do Milênio, receberam na noite de quarta-feira (28), em Curitiba, os certificados do United Nations Volunteers Programme (UNV), programa de Voluntariado da ONU. Foram certificados 38 projetos, de instituições de todo o Paraná.
A solenidade de certificação encerrou as atividades do 2º Congresso Nós Podemos Paraná. Realizado pelo Movimento Nós Podemos Paraná, com o apoio do Sistema Fiep, do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) e Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), o Congresso começou na noite de segunda-feira (26) e, em dois dias, promoveu 16 Rodas de Diálogo, palestras, mini-cursos e mostras de iniciativas bem sucedidas relacionadas aos ODMs, desenvolvidas no Paraná e também em outros Estados.
A apresentação dos projetos desenvolvidos pelas Instituições de Ensino Superior foi uma das ações do evento. O certificado aos autores dos projetos foi entregue pela representante do UNV no Brasil, Diana Karla Fonseca da Costa, com a presença do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, e do cineasta Mauro Garcia Dahmer, diretor de responsabilidade social da MTV.
Foram certificados projetos desenvolvidos por alunos e professores da Unopar, da Universidade Federal do Paraná, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, da Facinter, da Unibrasil, da Fepar, da UTP, da Faculdades Pitágoras, da Fesp, da Unicuritiba e da Fatec.
“O que percebo nos estudantes e professores envolvidos nestes projetos é um sentimento de realização, pela vivência da união e solidariedade”, disse Rocha Loures. Ele enfatizou os depoimentos dos estudantes certificados, que se referiram à participação no desenvolvimento de projetos sociais como uma forma de aprimorar a formação acadêmica. “Isso é muito importante, porque o envolvimento com a comunidade, a experiência de contribuir para melhorar o mundo ajuda na formação humana” afirmou o presidente da Fiep.
Os autores dos projetos ressaltaram também a importância das ações como contribuição para mudar a realidade e melhorar a vida das pessoas atendidas pelo projeto. “É uma experiência de valor imensurável”, resumiu o professor Luiz Fernando Soares da Silva, da Unopar. Os professores e alunos fizeram também um reconhecimento ao Sistema Fiep, pela oportunidade de atuar em prol dos Objetivos do Milênio.
Conselho de Cidadania Empresarial - Os estudantes e professores das Instituições de Ensino Superior participaram neste ano dos Círculos de Diálogos promovidos pelo Movimento Nós Podemos Paraná. Foi nesses encontros que os projetos surgiram ou, os que já existiam, foram implementados. O envolvimento estudantes no Movimento Nós Podemos Paraná foi articulado pelo núcleo Instituições de Ensino Superior (IES) do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), do Sistema Fiep.
De abril a junho deste ano foram realizados 30 Círculos de Diálogo, com a participação de estudantes de universidades de todo o Estado. Essa participação resultou em 48 projetos em áreas como educação, saúde, geração de renda, meio ambiente. Todos passaram pela avaliação de uma comissão formada por professores do núcleo de Instituições de Ensino Superior do CPCE. Do total, 38 foram aprovados pela comissão e receberam o certificado do United Nations Volunteers Programme. Vinte deles foram apresentados no Congresso Nós Podemos Paraná.

CURSO DE GESTÃO DE CARBONO - FIA


Objetivo: Fornecer os subsídios necessários para que os gestores compreendam os efeitos das mudanças climáticas sobre seus negócios e posicionem-se estrategicamente com relação às oportunidades e riscos trazidos pelas soluções de mitigação das emissões de carbono.
Público Alvo: Profissionais de organizações públicas, privadas e ONGs atuando em setores fortemente afetados pelas políticas de mudanças climáticas, como construção civil, aço, agropecuária, transportes e energia.

Conteúdo Programático:

Módulo 1: Carbono, mudanças climáticas e reflexos econômicos (4 horas)
Relação entre emissões de carbono e clima
Impactos das mudanças climáticas na economia
Brasil e as mudanças climáticas
Adaptação e mitigação das emissões – transição para economias de baixo carbono
Docente: Alexandre IgariMódulo 2: Soluções econômicas para as mudanças climáticas (4 horas)
Instrumentos financeiros para gestão de carbono
MDL e mercados de emissões
Investimentos e linhas de crédito para mudanças climáticas
Docente: Annelise VendraminiMódulo 3: Soluções para os processos produtivos (4 horas)
Inovação tecnológica
Ecoeficiência
Ecodesign
Logística reversa
Análise de ciclo de vida
Docente: Leandro MorilhasMódulo 4: MDL e Perspectivas para o Brasil pós 2012 (4 horas)
Fatores críticos na elaboração de projetos MDL
MDL pós 2012
Perspectivas para o Brasil (tecnologia, energia, bioenergéticos, desmatamento, mercados de emissões)
Docente: Marco Antônio Fujihara

INSCREVA-SE
Carga Horária: 16 h
Período: 9 e 10 de novembro das 8:30 às 17:30
Local: Rua do Rócio, 109 Vila Olímpia
Informações: (11) 3818 - 4034 - comunicacaoprogesa@fia.com.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

CONGRESSO MOSTRA INICIATIVAS DO ESTADO DO PARANÁ EM PROL DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO


Práticas que melhoram o meio ambiente e ajudam a gerar renda, como a de Tibagi e a de Campina Grande do Sul, estão entre as que se destacaram na mostra
Produtos feitos com materiais recicláveis e um sistema alternativo de tratamento de resíduos domiciliar estão entre as práticas bem sucedidas, alinhadas com os Objetivos do Milênio e apresentadas no 2º Congresso Nós Podemos Paraná, que acontece no Cietep, em Curitiba, por iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Ao todo foram apresentadas 14 iniciativas. “A Mostra superou as expectativas. Além da boa participação, o que impressionou foi a qualidade e o impacto social das iniciativas”, disse o coordenador da Mostra de Projetos, Angelo Tadini.
As iniciativas foram selecionadas nas Mostras de Projetos Nós Podemos Paraná, realizadas por entidades e poder público em Maringá, Guarapuava, Londrina, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Araucária, Bandeirantes e Cascavel. Uma das iniciativas apresentadas é a do Grupo Artesanato Amigo do Planeta, de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba. O grupo trouxe para a mostra do Congresso mochilas, bolsas, bijuterias e objetos de decoração, feitos com material reciclável, confeccionados por moradores do bairro Jardim Paulista, conhecidos como “artesãos da comunidade”.
“Eles recebem e transformam garrafas pet, retalhos, madeira e telhas em verdadeiras obras de arte, que são comercializadas na loja do Grupo”, explicou Lucia Messias, voluntária e integrante do Grupo Artesanato Amigo do Planeta. “Essa apresentação é uma oportunidade de divulgar o nosso trabalho. É como se estivéssemos em destaque numa vitrine, em frente ao público que realmente tem interesse pela causa”, disse Lúcia, ressaltando que espera servir de exemplo e incentivo para novas ações sociais.
“Nossa loja é um ponto de educação ambiental, ninguém sai de lá sem pelo menos pensar em começar a separar o lixo”, afirmou. Segundo ela, separar o lixo e entregá-lo para quem possa transformá-lo é uma atitude de imensurável valor para o meio ambiente e para as pessoas que têm nos resíduos uma fonte de renda.
Além de receber doações de materiais recicláveis, o Grupo Artesanato Amigo do Planeta capacita as pessoas a utilizá-los para o desenvolvimento de novos produtos, que podem ser comercializados a preços que variam de R$2,00 a R$100,00 dependendo da matéria-prima utilizada. Ainda de acordo com Lúcia, o sucesso de certos produtos é tão grande que o Grupo teve de patentear as mochilas criadas e feitas a partir de garrafas pets.
Resíduos domiciliares - Outra iniciativa destacada na Mostra foi da Prefeitura de Tibagi, no Norte do Paraná. Trata-se do Programa Recicla Tibagi, que já está sendo implantado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo. O objetivo é implantar um sistema de tratamento de resíduos domiciliares, comprometido com a proteção ambiental, através da sistemática de recolhimento, separação de dejetos e destinação correta.
O prefeito de Tibagi, Sinval Silva, explicou que o objetivo do projeto é acabar com o lixão do município, construir um sistema de tratamento e não só de destinação final dos resíduos; criar oportunidades de trabalho e renda; proteger a saúde pública; e conscientizar a população a respeito da importância da reciclagem e compostagem.
Segundo o prefeito, faz parte da metodologia do programa a criação da Associação de Materiais Recicláveis de Tibagi, a construção do Centro de Triagem e Compostagem e a desativação do lixão a céu aberto, além da capacitação dos catadores de recicláveis, que passarão a atuar como agentes ambientais e a conscientização ambiental da população de Tibagi.
O programa já trouxe como resultado a conquista do Selo Ehco Cidade Limpa, concedido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do governo do Paraná. Outros benefícios destacados são a melhoria da limpeza na cidade, o reaproveitamento de materiais e o aumento da vida útil do aterro sanitário e a geração de trabalho e renda, por meio da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis.
“No Paraná, mais de 80% dos municípios com menos de 30 mil habitantes podem adequar suas coletas de lixo ao modelo adotado por Tibagi”, disse o prefeito. “O programa diferencia-se de outras abordagens por promover a inclusão social e econômica dos catadores, promover a defesa de seus interesses e garantir trabalho e renda”, destaca Silva.
Ao todo, foram apresentados na Mostra 14 projetos sociais desenvolvidos por entidades e poder público de todas as regiões do Estado. Fonte: Assessoria de Imprensa - FIEP

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ações de Sustentabilidade - CenterVale Shopping

Situado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, o CenterVale Shopping é considerado o maior shopping da região e recebe mensalmente mais de 1 milhão e 200 mil pessoas. Com 223 lojas periodicamente renovadas, o shopping tem uma área construída de 86 mil metros quadrados e área locável de 47,2 mil, que inclui uma praça de alimentação com quase 30 restaurantes e cafés.

Com tamanha infra-estrutura e visitação, o shopping precisou investir em sistemas e equipamentos diversos, especialmente para minimizar um consumo de água inicial de 460 m3/dia utilizados principalmente nos banheiros e restaurantes.

Dessa forma, durante o ano de 2007, com um forte senso de responsabilidade ambiental, o Shopping CenterVale iniciou suas atividades inovadoras em sustentabilidade. Com um programa focado e bem planejado, o shopping adotou ações significativas em diversas áreas. O descarte ecologicamente correto para lâmpadas, pilhas e baterias é um exemplo simples, mas que exemplifica o comprometimento do shopping, uma vez que essa ação não está intrínseca as suas atividades fundamentais.

A reciclagem do óleo comestível é um outro exemplo a ser destacado, o CenterVale Shopping coleta 100% dos óleos e gorduras vegetais utilizados principalmente nos restaurantes, e produzem internamente sabão e biodiesel, evitando desta maneira a poluição dos rios e córregos, entupimentos das redes de esgoto e reduzindo a proliferação de insetos.

A economia de energia é outro ponto de destaque. Com a construção de clarabóias foi reduzido o consumo com iluminação durante o dia, o ar condicionado passou a funcionar com a utilização de ciclos economizadores e houve a automação de todo o sistema elétrico do shopping.

O shopping também faz coleta seletiva de resíduos, todos os materiais recicláveis são separados do lixo orgânico, sendo este último posteriormente enviado ao aterro sanitário.

Para minimizar o consumo de água potável, 90% do efluente gerado é tratado na estação de tratamento de efluentes e feito o reuso das águas recicladas para a rega de jardins, limpeza de pátios, banheiros e mictórios, e utilização na torre de arrefecimento.

O shopping ainda investiu no plantio de 1350 mudas com 30 espécies nativas, para recuperação da mata ciliar em um terreno de 8000 m² em São José dos Campos.

Um investimento significativo para a renovação de sua estação de tratamento de efluentes também foi feito. Para o processo de oxidação de carga orgânica, anteriormente era utilizada a tecnologia de injeção de oxigênio puro, que apesar de eficiente, demandava um alto custo mensal.
O shopping optou pela substituição do oxigênio puro e implantou um sistema de aeração por ar difuso. O novo equipamento possibilitou uma redução nas despesas em 44%, com a mesma eficiência.

“O caso do CenterVale Shopping deveria ser seguido por todos. Eles simplesmente romperam as barreias convencionais comum em muitas empresas e tornaram-se uma referência única de sustentabilidade, dando exemplos palpáveis e concretos” opina Bruno Dinamarco, gerente de contratos da B&F Dias, empresa que forneceu o sistema de aeração por ar difuso para a ETE.

Segundo Sérgio Nagai, gerente de operações do CenterVale, “semanalmente são realizadas visitas técnicas de estudantes da rede municipal de ensino, cujo objetivo é divulgar estas ações e desenvolver nos futuros profissionais a cultura da sustentabilidade. O investimento em ações sustentáveis é um meio que o shopping encontrou para transformar a vida da comunidade melhorando sua qualidade de vida”.

Estas ações não só interam e melhoram a qualidade de vida dos funcionários e consumidores, mas principalmente, asseguram a preservação do meio ambiente.





III Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade: desafios para a transformação social


O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia – PPGTE – da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – convida pesquisadores(as), estudantes, representantes das comunidades científicas e demais interessados(as) para o III Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade a realizar-se na cidade de Curitiba, Paraná, de 10 a 13 de novembro de 2009. O objetivo do evento é ampliar os debates multidisciplinares sobre as relações entre ciência, tecnologia e sociedade. As edições de 2005 e 2007, também realizadas em Curitiba, revelaram a necessidade de dar continuidade ao debate sobre a temática, reafirmar a compreensão da tecnologia nos seus múltiplos aspectos – políticos, sociais, culturais e econômicos – e buscar abordagens teóricas e práticas que permitam a apreensão dos conhecimentos científicos e tecnológicos na dinâmica das interações sociais e nos valores culturais.Os avanços científicos e tecnológicos e os processos de globalização têm provocado mudanças nos processos produtivos, de comunicação, educacionais, sistemas de ensino e aprendizagem, nas formas de consumo e afetado o meio ambiente com inúmeras implicações sociais. Nesse sentido, é de grande relevância um amplo debate sobre as transformações da sociedade, considerando as assimetrias de poder e as contradições sociais, buscando o respeito à diversidade cultural e ao meio ambiente e contribuindo para a construção de relações humanas justas e igualitárias. A transformação social é o grande desafio a ser enfrentado e constitui o tema deste Simpósio.A interdisciplinaridade é considerada estratégia fundamental para a formação cidadã e a compreensão e mudança da realidade. É na intersecção dos vários campos do saber, na pluralidade dos olhares sobre a ciência e tecnologia e no reconhecimento do valor da igualdade e da justiça que se pretende discutir as bases para a transformação social, o exercício da cidadania, a construção do conhecimento, os processos de inclusão social, as políticas públicas e o desenvolvimento social, humano, político e econômico.

MBA - Operações Socioambientais Corporativas


É uma pós-graduação na área de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, com características totalmente inéditas e diferenciais inovadores. Um dos objetivos é formar competências na área de consultoria socioambiental interna ou terceirizada.

Torne-se um profissional valorizado, com título de Especialista em Operações Socioambientais Corporativas. Atue como Consultor Socioambiental e faça parte da transformação do modelo social, econômico e ambiental de nossa sociedade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Responsabilidade Social na Mídia


O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em parceria com o Sesi Paraná, promoveu nesta quinta-feira (22) o debate “Responsabilidade Social Empresarial na Mídia”. O encontro, que acontece na sede Fiep e reuniu representantes da mídia e também da academia e de empresa e discutirá as oportunidades de trabalho conjunto na área de responsabilidade social, em iniciativas voltadas à sociedade.
Participaram do debate Clarice Lopez Alda, diretora executiva do Instituto RPC; Antoninho Caron, coordenador do curso de mestrado em organizações e desenvolvimento da Unifae - Centro Universitário Franciscano, e Heloisa Covolan, coordenadora de responsabilidade social da Itaipu Binacional. A moderação foi feita pelo jornalista Eugênio Esber, diretor de redação da Revista Amanhã.
O debate durou 2 horas e conteu com a participação de aproximadamente 60 profissionais ligados a área de sustentabilidade e mídia. Os debatedores comentaram sobre as questões gerais da influência do tema nas rotinas diárias das pessoas e também nas estratégias empresariais. Aspectos ligados a resíduos, gestão responsável e desafios foram abordados nas explanações como também nas perguntas dos participantes.
O encontro fez parte do programa Responsabilidade Social Empresarial na Mídia, criado pelo Instituto Ethos no ano 2000, para atuar junto a um dos públicos alvo da organização, que são os jornalistas. Pelo programa, são realizados debates sobre a mídia e a responsabilidade social e seminários sobre o tema nas redações.
Além disso, foi criado também o Prêmio Ethos de Jornalismo, que a cada dois anos reconhece os melhores trabalhos sobre responsabilidade social empresarial nas categorias jornal, revista, TV, rádio e internet. O Instituto já tem também mais de mil profissionais cadastrados na Rede Ethos de Jornalistas, permitindo troca de ideias e e experiência sobre como trabalhar o tema no dia a dia das redações e como trabalhar a gestão socialmente responsável nas empresas de comunicação.
Atividades semelhantes são realizadas também para as empresas e as academias. Os três públicos (mídia, empresas e academias) já podem interagir virtualmente através da plataforma “Internethos”. O encontro de Curitiba é o primeiro para reunir representantes dos três públicos de forma presencial.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

2º Congresso Nós Podemos Paraná


Participe do 2º Congresso Nós Podemos Paraná, uma oportunidade para reunir diversas ações em prol do desenvolvimento socioambiental do Paraná e criar um ambiente de reflexão, formação, diálogo e apresentação de boas práticas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), compromisso assumido pelos 191 países-membros da ONU em 2000, que estabelece metas para serem alcançadas até 2015 e até 2010 no estado. São os 8 Jeitos de Mudar o Mundo.

Com criatividade, liderança e práticas inovadoras, o Paraná quer antecipar o alcance dessas metas para 2010 e para isso desenvolve ações por meio do Movimento Nós Podemos Paraná.
Faça parte deste movimento pela cidadaniae apresente o seu jeito de mudar o mundo.

Local: CIETEP - Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - Curitiba-PR.

O LIXO DE LUXO. Passa despercebido pela maioria das pessoas o que acontece com determinado tipo de lixo.

Refiro-me ao lixo de luxo e não àquele material desprezível, que muitos preferem não olhar. O lixo hospitalar, por exemplo, não tem nada de interessante. Aliás, é até perigoso. Mas há lixo que desperta muito interesse para os observadores mais atentos. É o caso dos vasilhames em geral (latas de alumínio, garrafas, embalagens plásticas e tantos outros). Além do interesse financeiro decorrente da venda de material reciclável, esse lixo aponta outra situação pouco considerada por quem não conhece o seu efeito sobre os preços. Ele onera significativamente os custos de fabricação e, conseqüentemente, o Preço de venda ao consumidor. Isso significa que ao comprarmos um determinado produto estamos pagando, em alguns casos, mais pela embalagem do que pelo conteúdo utilizável. E é grande a variedade de itens que se enquadram nessa situação, gerando um tipo de lixo que considero de luxo. Tanto na latinha de alumínio de cerveja ou de refrigerante quanto no frasco que contém um bom suco, o que se observa é que esses componentes dos produtos são necessários e caros. Há vários produtos vendidos em latinhas de alumínio que o conteúdo custa bem menos do que a embalagem. Assim, bebemos o Líquido e jogamos no lixo a embalagem principal, que tem seu valor incluído no Preço do produto. Essa embalagem é tão valiosa que desde muito tempo já há catadores para esse lixo. Outros interessados, em nome do cuidado com o meio ambiente, separam garrafas e latas em coletores específicos e distribuem para instituições de caridade. Essas instituições vendem esses vasilhames para empresas que reciclam o material e o fazem retornar ao mercado. Há também garrafas de vidro que são muito valiosas, incluindo-se aí suas sofisticadas tampas de enroscar. De vez em quando fico olhando cuidadosamente o formato da embalagem de alguns produtos. São verdadeiras obras de arte, com material de primeira qualidade. Claro que também há uma estratégia mercadológica em ação, uma vez que a aparência interfere no processo de escolha por parte de muitos consumidores. Mas isso pode ter o Risco de também inibir o consumo, uma vez que existem compradores atentos para esse detalhe da relação entre a embalagem e o conteúdo.Tem muita gente preocupada com o que considero lixo de luxo. Entre essas pessoas estão os analistas de custos das indústrias de alimento de modo em geral e os estrategistas de vendas no varejo. Eles percebem facilmente o quanto essas embalagens oneram o Preço de um produto e transferem essa preocupação para os donos ou os diretores da empresa em que atuam. Existem outros produtos que o custo da embalagem representa mais de 60% (sessenta por cento) do valor de seu Preço de venda. Verifica-se isso facilmente quando analisamos o Preço de uma garrafinha de água mineral contendo 500ml. A embalagem de plástico é muito mais cara do que o Líquido destinado ao consumo. Considerando que um garrafão com 20 litros é vendido por R$ 4,00 (quatro reais) em alguns depósitos de bebidas, o valor do litro da água seria de R$ 0,20 (vinte centavos) e, proporcionalmente, 500ml teria um Preço de R$ 0,10 (dez centavos). Acontece que o Preço da garrafinha de água mineral, na embalagem de 500ml, chega a R$ 0,60 (sessenta centavos) em alguns estabelecimentos comerciais. E isso ocorre com produtos fornecidos por um mesmo fabricante, ou seja, não há outra explicação senão o aumento do custo produtivo. É evidente que o ônus maior é a embalagem porque, no caso da água mineral, isso implica mudança no processo produtivo e aumento do gasto com distribuição. É bom lembrar que o garrafão de 20 litros é adquirido pelo consumidor apenas na primeira compra, sendo esse garrafão reutilizado nas operações seguintes. Com o botijão de gás também é assim.O desafio permanente para as grandes indústrias é descobrir uma maneira prática de colocar seus produtos no mercado em condições satisfatórias de acondicionamento, sem onerar de modo tão significativo o Preço de venda. O sistema de refil tem sido utilizado por algumas empresas, mas nem todos produtos podem ser colocados à disposição do consumidor por meio desse processo.Compete aos especialistas em Varejo e logística descobrir como fazer para que os produtos cheguem aos consumidores sem que eles tenham que pagar caro pelo lixo de luxo que acompanha esses produtos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Acesse todas as edições da revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL






As quatorze edições publicadas apresentaram conteúdos direcionados à relação existente entre desenvolvimento sustentável e negócios. A seguir veja um resumo dos três últimos temas de capa.

Edição 12 – CRISE: A hora e a vez da criatividade
Confirmar que é possível garantir a continuidade dos negócios, mesmo em mercados inconstantes é o objetivo dessa edição. O foco na sustentabilidade será o diferencial empresarial para o futuro, mas para isso será necessário incorporar a luz e a proteção do “guarda-chuva” da sustentabilidade.

Edição 13 – CONSUMO CONSCIENTE: É possível crescer com limites e responsabilidade Alcançar equilíbrio do meio ambiente e sociedade depende de mudanças, na maioria das vezes, muito pequenas. No entanto, quando se trata de repensar comportamentos, elas podem ser transformadoras. Essa edição mostra essa afirmativa com muita clareza, afinal o tema principal e o consumo.

Edição 14 – MERCADO DE CARBONO: Negócio limpo traz lucro e melhora a qualidade do ar
O mercado de carbono talvez seja hoje o exemplo mais concreto de que a sustentabilidade se instalou de vez no mundo corporativo. Os investimentos e valores que esse mercado já gerou e ainda promete para os próximos anos mostram que cuidar do planeta é uma obrigação mais do que lucrativa.


sábado, 17 de outubro de 2009

Dicionário Socioambiental Brasileiro.

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O mais completo e amplo trabalho do genero, com cerca de oito mil verbetes que resumem os principais termos da área, todos com fonte das definições em documentos ou diplomas legais.

Os Dados foram reunidos com base em mais de oito anos de trabalho da equipe do maior portal ambiental da América Latina, e revisados com o cuidado de manter suas fontes, e o caráter específico socioambiental, independente das definições clássicas. Se somam ainda mais de MIL siglas, e quase 700 referências oficiais.

Informação - um dos recursos mais preciosos na atualidade. Num período em que a velocidade dos acontecimentos surpreende cada vez mais, a informação correta pode fazer a diferença.

Resíduos, carbono, mudanças climáticas, acordos, protocolos... a necessidade de um desenvolvimento cada vez mais sustentável abriu um leque ainda maior de dados. Empresas, organizações não-governamentais, poder público, voltam agora a atenção para o meio ambiente, onde conflitos podem ser superados pela correta definição da terminologia adotada, além de apoio a pesquisa, estudantes, professores e todos os interessados no tema que envolve a sociedade global.

Uma obra técnica, de consulta e instrumento de trabalho inestimável, consolidado em 365 páginas.



A WAA Willer Arquitetos Associados acaba de finalizar o processo de associação ao Green Building Council Brasil, instituto sem fins lucrativos, que tem por objetivo fomentar a indústria da construção sustentável. Com a iniciativa, a WAA, empresa paranaense que atua há mais de 40 anos nos segmentos de projetos de arquitetura, desenho urbano, paisagismo e design, reforça a sua missão de contribuir para a consolidação de uma sociedade onde a sustentabilidade esteja ao alcance de todos os cidadãos.

Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL presente na Convenção Nacional da JCI

(Nas extremidades Cidnéia e Paulo membros da JCI Curitiba e no centro, Pedro Salanek, Rosimary Oliveira, Ligia Martins e Adriane Werner)


Durante o final de semana de 09 a 12 de outubro aconteceu em Curitiba a 55ª Convenção Nacional da JCI. O evento foi realizado nas dependências do CIETEP - FIEP em Curitiba. O encontro teve a participação de membros da JCI - Junior Chamber Internacional de todo o Brasil e também de outros países.

Na tarde do dia 11/outubro ocorreu um debate sobre Gestão em Sustentabilidade com a participação de 3 profissionais ligados a esta área. O tema central foi o tripé da sustentabilidade, contemplado pelas dimensões: Social, Econômica e Ambiental. Os palestrantes abordaram essas três visõas. A bióloga Rosimary Oliveira abodou mais a questão ambinetal, Ligia Martins da FGV-PR comentou sobre a questão social e o diretor da Revista Pedro Salanek Filho sobre a questão econômica.

Em torno de 40 pessoas estiveram atentas aos debates e participaram na parte final com perguntas e comentários sobre o tema.

Editorial Edição14: Negócio Verde: Ar Puro e Retorno Financeiro

O mercado de carbono talvez seja hoje o exemplo mais concreto de que a sustentabilidade se instalou de vez no mundo corporativo. Os investimentos e valores que esse mercado já gerou e ainda promete para os próximos anos mostram que cuidar do planeta é uma obrigação mais do que lucrativa.

As estratégias desenvolvidas para os projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e crédito de carbono revelam a capacidade criativa do empresariado brasileiro. Os exemplos de empresas que investiram nessa área e hoje trabalham com um retorno mais do que satisfatório fazem parte desta edição da GERAÇÃO SUSTENTÁVEL. E é por meio desses exemplos que fica comprovado que qualquer indústria ou empresa também é capaz de repensar seu papel no mercado e na sociedade.

O mais interessante é que mesmo as empresas que não foram incluídas no mercado oficial do crédito de carbono, encontraram outras soluções muito interessantes. Enquanto a burocracia impede a abertura de portas para a conquista dos créditos, os empresários escancararam outras janelas no chamado mercado voluntário de carbono.

São as compensações de carbono feitas por meio do plantio de árvores, ou programas de desmatamento evitado. Elas rendem selos e certificados que podem ser usados das maneiras mais diversas pelas empresas. E pode ter certeza que o retorno financeiro desse mercado também é garantido.

Os destaques desta GERAÇÃO SUSTENTÁVEL vão para as soluções encontradas pelo mercado corporativo para continuar a crescer e produzir, mas com equilíbrio. Afinal, fica impossível planejar um futuro próspero, quando não se sabe sequer se a sobrevivência está garantida. E os únicos que podem dar essa garantia são os homens com sua eterna capacidade de recriar.

Boa leitura!
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Consumo Consciente


Alcançar equilíbrio do meio ambiente e sociedade depende de mudanças, na maioria das vezes, muito pequenas. No entanto, quando se trata de repensar atitudes e comportamentos, elas podem ser transformadoras.

A 13ª edição da GERAÇÃO SUSTENTÁVEL mostra essa afirmativa com muita clareza, afinal o tema principal é o consumo consciente. Todos os dias, ações do cotidiano, como usar o carro para ir ao trabalho, fazer compras no supermercado e até a higiene pessoal dependem de algum tipo de consumo. O qual acontece, na maioria das vezes, de forma automática.

É difícil quem consegue se planejar para tentar diminuir o uso do carro, já que o conforto vem primeiro. Ou quem deixa de comprar produtos que não precisa, só porque não resiste aos anúncios de promoção. Ou ainda, quem, durante um banho relaxante após dia intenso de trabalho, pensa na escassez de água no planeta. As ações cotidianas estão tão voltadas para desejos individuais, que na maioria das vezes esquecemos que causamos impacto pelo simples fato de estarmos vivos.

Em vez de olhar para si próprio, está na hora de olharmos ao redor e fazer perguntas: o que preciso consumir, quanto preciso consumir e qual a qualidade e o impacto daquilo que consumo pode trazer ao meu bem-estar e ao meio onde vivo. Além disso, o consumo consciente não acaba na escolha, mas continua na atitude após o consumo. Afinal, do que adianta comprar produtos orgânicos, se sequer sabemos separar os tipos de resíduos que produzimos com essa compra. No entanto, há lampejos dessa consciência na sociedade.

São entidades sem fins lucrativos, governos e empresas que já entenderam o recado do planeta e passaram a assumir o compromisso de provocar essa necessária mudança. Crescem as iniciativas de alerta na hora da compra e as denúncias sobre o que falta nas cidades para garantir a responsabilidade de empresas e cidadãos durante o consumo. Aos poucos, aumenta o número de pessoas que exigem produtos de qualidade e que causem menos impacto, assim como a quantidade de consumidores que cobram respeito em relação às suas famílias e o meio ambiente.

Parte dessa exigência, o estímulo às empresas e governos para tomarem atitudes e criarem leis para que feche o ciclo da responsabilidade – uma rede de agentes conscientes sobre a importância do papel de cada uma para se manter o equilíbrio. Um ciclo capaz de trazer lucro que vai além do financeiro, mas do bem viver. E depende de cada um de nós manter a dosagem certa do consumo para poder fazer com que esse ciclo possa funcionar.

Boa Leitura!!!

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Blog da Revista Geração Sustentável

A Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL foi idealizada por empreendedores que acreditam que as questões voltadas ao tema sustentabilidade, farão, cada vez mais, parte da vida das pessoas como influenciarão nas estratégias empresariais.

O nosso foco é o desenvolvimento sustentável, através do qual buscamos constantemente conquistar um espaço estratégico junto ao ambiente empresarial.

Entre os objetivos está a divulgação das iniciativas, atitudes, ações e experiências bem sucedidas e aplicadas de forma sustentável nas atividades organizacionais.

Conheça a revista digital: http://www.geracaosustentavel.com.br/

Este Blog busca atender a crescente demanda de relacionamento com nossos leitores. Com ele queremos nos aproximar dos leitores, interagir na escolha dos temas de cada edição e debater os assuntos já abordados pela revista que, muitas vezes, ficam restritos ao espaço físico da folha de papel, sem o aprofundamento que o cada pauta exige.

Esperamos oferecer a todos os leitores um ambiente democrático onde as idéias e opiniões podem ser debatidas e com isso colaborarmos efetivamente para que as questões voltadas ao tema sustentabilidade façam, cada vez mais, parte de nossas vidas.