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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Evento: Sustentabilidade em Debate - Curitiba

Primeira edição do evento realizado na FESP trouxe profissionais que discutiram a aplicação da sustentabilidade no mercado

Poucos temas dentro das empresas hoje são tão abrangentes e controversos quanto à sustentabilidade. A complexidade e o dinamismo do tema conduziram a primeira edição do evento “Sustentabilidade em Debate”, realizado ontem (30) na Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) pelo curso de Administração.

“Em paralelo com o Global Fórum, conseguimos reunir três empresários dos setores econômico, ambiental e social para participar de discussões com os alunos do quarto ano do curso de Administração”, conta o idealizador do evento, professor Pedro Salanek.

O Sustentabilidade em Debate reuniu alunos e professores que discutiram tópicos atuais como sociedade em rede, design e inovação e a educação na sustentabilidade.

Segundo Salanek, os conceitos de sustentabilidade precisam ser aplicados garantindo mais resultados e colocando em prática os objetivos do próprio Global Fórum. “É preciso provocar as pessoas para que elas entrem no processo de aplicação da sustentabilidade na vida pessoal e profissional”, aponta o professor.

Dando continuidade à participação da FESP no Global Fórum a própria complexidade e o dinamismo do tema exigem que o mercado e o cenário acadêmico acompanhem esses movimentos. “Será importante mantermos estes eventos interativos, com a participação de alunos, professores e profissionais do mercado que vêem à FESP trazendo cases e apontando suas praticas de sucesso”, diz o coordenador do curso de Administração da FESP, Edison Luiz Dias. Segundo o coordenador, a ideia será realizar uma edição por bimestre. O debate além dos professores e alunos da FESP, contou com os convidados: Yuri Beltramin, Fabiana Dian Ferreira e Antenor Demeterco Neto.


Inclusão

Outra prática sustentável que tem por objetivo acabar com a segregação de pessoas com deficiência auditiva na sociedade, é o curso de Libras que a FESP promove regularmente. A iniciativa de proporcionar conhecimento dentro da Linguagem Brasileira de Sinais será parte da apresentação que a professora de Libras, Priscila Vidal Festa, faz hoje (31) às 18h no Global Fórum.

A conferência é realizada de forma digital e dá continuidade a interação e diálogo sobre aspectos relevantes de gestão para o mundo empresarial, acadêmico e para a sociedade como um todo, repensando o papel dos negócios enquanto protagonistas fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Fesp (Kelson Henrique - Jornalista)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FAE apresenta soluções para a habitação na 11ª Feira de Gestão



FAE apresenta soluções para a habitação na 11ª Feira de Gestão

A FAE traz para a 11ª Feira de Gestão modelos inovadores e soluções para as áreas de saúde, habitação, mobilidade, inclusão e energia – alguns dos Desafios do Milênio propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Na área de habitação, por exemplo, a ONG Curadores da Terra apresenta no evento uma proposta de construção sustentável com o reaproveitamento total de todos os resíduos plásticos, orgânicos e minerais. O projeto foi vencedor do concurso internacional Ashoka / Fundação Rockfeller – Sustainable Urban Housing, em abril deste ano.

A construção civil é responsável por até 50% do total de resíduos sólidos gerados no País. Só Curitiba gera três mil caçambas de entulhos por dia – o equivalente a 15 mil toneladas de restos de cimento, cerâmica, madeira, gesso, tijolos, entre outros descartes. Apesar de cerca de 90% de todo esse entulho poder ser reciclado, o Brasil reaproveita apenas 5% - ao contrario de países da Europa, como a Holanda, que recicla 95%.

A 11ª Feira de Gestão acontece de 20 a 22 de setembro, na FAE Centro (Curitiba – PR). Mais informações e inscrições pelo site www.fae.edu/feira.

Serviço
O quê: 11ª Feira de Gestão da FAE – Desafios do Milênio
Quando: de 20 a 22 de setembro de 2011
Onde: FAE Centro Universitário – Rua 24 de Maio, 135 – Centro – Curitiba – PR
Mais informações e inscrições pelo site www.fae.edu/feiradegestao2011


Programação

20 de setembro

19h15 – Painéis simultâneos - Energia (Usiminas e Volvo), Saúde (Philips e Hospital Pequeno Príncipe) e Habitação (Thá e Curadores da Terra)
20h30 – Palestra Magna - Jovens Empreendedores de Sucesso, com o presidente da Cacau Show, Alexandre Tadeu Costa, e o fundador da Bematech, Marcel Malczewski.


21 de setembro
19h15 – Painéis simultâneos – Mobilidade (Vivo) e Inclusão (BRDE, Microsoft e O Boticário)
20h30 – Palestra Magna – Responsabilidade Social e Desenvolvimento, com o autor do livro Líderes Sustentáveis, Ricardo Voltolini, e o gerente de sustentabilidade da Alcoa Alumínio S.A, Fabio Abdala.


22 de setembro
19h30 – Palestra Magna - Desafios de Sustentabilidade em um Mundo em Transição, com o economista Ricardo Amorim.
21h – Cerimônia de premiação FAE Desafios do Milênio





Editorial Edição 23 - Construção Civil e Sustentabilidade


Construção Civil: um dos motores da atual economia brasileira

“A construção civil é um dos setores mais promissores para as próximas décadas”. Com certeza, você leitor, já deve ter ouvido muito essa frase, seja nos discursos econômicos para aquecer o mercado ou nas pomposas promessas governamentais de políticas públicas. Mas vamos deixar esses dois discursos míopes de lado e focar no lado estratégico do setor!

Essa tendência obviamente vai movimentar toda a cadeia produtiva do setor, desde a básica extração da matéria-prima e da indústria de maquinários pesados até as frequentes novidades em acabamento, móveis e decoração. A cadeia é ampla e movimentará cifras altíssimas, além das evoluções tecnológicas e urbanísticas que também entram nesse contexto global.

Com base nessas afirmações, essa edição traz vários dados sobre o setor. O entrevistado é o vice-presidente da área de Meio Ambiente do Sinduscon/PR – Almir de Miranda Perru, que abordará o crescimento do setor de forma sustentável. A matéria de capa traz uma abordagem sobre a destinação de resíduos e seus impactos, com destaque para as soluções propostas pela empresa USIPAR da cidade de Almirante Tamandaré/PR, para recebimento, processamento de resíduos e criação de novos produtos. Nessa mesma linha, a matéria da editoria de desenvolvimento local traz uma visão geral do setor, destacando de forma crítica a necessidade de infraestrutura, as certificações, as dificuldades de mão de obra qualificada, trânsito, acessibilidade, saneamento, grandes eventos esportivos, enfim, tratando de toda a complexidade desse setor. Sem dúvidas, o crescimento não exime os grandes problemas que também acompanharão o segmento. Fatores críticos terão que ser repensados e superados, como as questões políticas em licitações ou o investimento puramente publicitário para conquistar selos e certificações. Espera-se que o “padrão sustentável” exclua aquelas empresas que produzem “pinceladas de empreendimentos verdes” e que sobrevivam apenas as responsáveis.

Nesse sentido, um dos grandes desafios do setor é a destinação de seus resíduos, bem como a viabilidade de novos produtos com base nesses rejeitos. Estudos e novas tecnologias para reciclados serão grandes oportunidades de negócios para quem produz e para quem consome, dentro de um setor que já é um dos principais motores da atual economia brasileira.

Boa leitura!
Pedro Salanek Filho
Diretor Executivo




Matérias:
Entrevista: Almir de Miranda Perru
Matéria de Capa: Usipar
Responsabilidade Ambiental: Composteiras Industrializadas
Visão Sustentável: Os projetos florestais do Grupo Ecoverdi
Responsabilidade Social: Ações e Projetos CPCE
Qualidade de Vida: Academias ao ar livre (Curitiba)
Desenvolvimento Local: Os desafios da Construção Civil


Artigos:
Fabrício Campos: Círculo Virtuoso e os Caminhos da Sustentabilidade
Gastão F. da Luz: De cógidos, fatos e acontecimentos
Jeronimo Mendes: A nova Ordem Econômica
Evandro Razzoto: Marketing Verde como ferramenta estratégica de negócio


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sábado, 27 de agosto de 2011

UFLA: Inscrições prorrogadas até 16 de setembro.


Considerada em avaliação do IGC/MEC a melhor universidade de Minas Gerais e a 3ª melhor do país, a Universidade Federal de Lavras - UFLA, em parceira com a FAEPE, está com inscrições abertas para os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a distância.

Os cursos têm duração mínima de 12 meses e um prazo máximo para conclusão de 24 meses. A metodologia consiste em material didático pedagógico, ambiente virtual de aprendizagem, aulas presenciais na Universidade, avaliações e trabalho de conclusão de curso.
As inscrições foram prorrogadas até o dia 16/09 e poderão ser realizadas através do site www.openufla.com.br.

No 2º. semestre de 2011 são ofertados os cursos nas seguintes áreas: Agricultura; Ciência dos Alimentos; Ciência da Computação; Energia Alternativa; Saúde e Veterinária e Zootecnia.

Em especial, destacamos o curso de Formas Alternativas de Energia – FAE que é coordenado pelo professor DSc. Gilmar Tavares e sua grade curricular é composta pelas disciplinas abaixo:

MICROCENTRAIS HIDROELÉTRICAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BIOGÁS
ENERGIA EÓLICA
ENERGIA SOLAR
GASEIFICAÇÃO DA MADEIRA
CARNEIRO HIDRÁULICO E RODA D'ÁGUA
BIOCOMBUSTÍVEIS
CÉLULAS A COMBUSTÍVEL
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO LIXO URBANO E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS


Mais informações podem ser obtidas pelos sites http://www.cead.ufla.br/fae/site e www.openufla.com.br ou pelos telefones (35) 3829-1843 / 1820 / 1825.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

2º Fórum de Sustentabilidade Hospitalar


30 de setembro de 2011 - Sexta-feira


08h30 às 09h00 WELCOME COFFEE

09h00 às 09h40 Abertura do Fórum

09h40 às 10h40 Palestra: “Saúde Ambiental”.
Palestrante: Nelton Friederich - Diretor de Meio Ambiente da ITAIPU.
Moderador: Dr. Haroldo Ferreira - Secretário de Saúde de Araucária.

10h40 às 11h20 Palestra: ”Sustentabilidade na área da Saúde”.
Palestrante: Rodrigo Henriques - Consultor em Sustentabilidade - Lanakaná Princípios Sustentáveis.
Moderador: Paulo Roberto Mergulhão - Presidente da Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.

11h20 às 11h50 Case: “Sensibilização e envolvimento dos colaboradores para o tema da sustentabilidade na área da saúde”.
Palestrante: Alexandre Hashimoto - Coordenador de Sustentabilidade - Hospital Municipal de Cubatão.
Moderador: Maçazumi Furtado Niwa - Presidente da FEMIPA - Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná.

11h50 às 12h15 Lançamento do Conselho Temático de Meio Ambiente da FEMIPA - Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná.

12h15 às 13h30 ALMOÇO

13h30 às 14h30 Palestra: “Como elaborar um relatório de sustentabilidade usando a metodologia GRI”.
Palestrante: Heloisa Covolan - Representante da GRI - Global Reporting Initiative no Brasil.

14h30 às 15h00 Palestra: “Auditoria de validação para relatórios de sustentabilidade da GRI”.
Palestrante: Jasmim Eymery - DNV - Det Norske Veritas.
Moderador: Roberto Gava - Presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

15h00 às 15h45 Palestra: “Economia Sustentável”.
Palestrante: Representante do Banco Santander.

15h45 às 16h00 COFFEE BREAK

16h00 às 16h45 Case: “Reduzindo custos através da adoção de protocolos clínicos”.
Palestrante: Dr. Rodrigo Nóbrega - GESTI Consultoria.

16h45 às 17h30 Case: “Captação de recursos”.
Palestrante: Hospital Pequeno Príncipe.
Moderador: Jean Cleber Spricigo - Diretor Geral Hospital de Pinhais.


01 de outubro de 2011 - Sábado

08h30 às 09h00 WELCOME COFFEE

09h00 às 10h00 Palestra Show: “Sustentabilidade e Gestão de Comunicação”.
Palestrante: Hugo Weber - Consultor Ambiental.

10h00 às 10h30 Case: ”A comunicação como ferramenta em prol da Sustentabilidade”.
Palestrante: Fagner Lopes - Assessor de Comunicação do Hospital Municipal de Araucária.
Moderador: José Donizetti Stoque - Diretor Geral do Hospital Municipal de Cubatão.

10h30 às 11h15 Palestra: “Mapeamento em redes”.
Palestrante: Rosimery Oliveira - Coordenadora do Curso de Gestão Ambiental da FACEAR - Faculdade Educacional Araucária.
Moderador: Alcione Belache - Diretor do IBQP - Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade.

11h15 às 12h00 Palestra: “A Agenda 21 e a Saúde”.
Palestrante: Rosana V. Gnipper - Coordenadora de Ações da Agenda 21 no Paraná.
Moderador: Eduardo Kuduavski - Secretário de Meio Ambiente de Araucária.

12h00 às 13h15 ALMOÇO

13h15 às 14h00 Palestra: “Programas de economia de energia”.
Palestrante: Sérgio Sequinel - Coordenador de Cidadania e Sustentabilidade Empresarial da COPEL - Companhia Paranaense de Energia.

14h00 às 14h30 Case: “Opções alternativas para geração de energia limpa na área da Saúde”.
Palestrante: Elaine Signoretti - Gerente de Engenharia do Hospital Erasto Gaertner.
Moderador: Flaviano Feu Ventorim - Diretor Geral da Santa Casa de Curitiba.

14h30 às 15h15 Palestra: “Apresentação do IBQP e seus programas”.
Palestrante: Eduardo Righi - Diretor Presidente do IBQP - Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade.
Moderador: Danilo Oliveira da Silva - Diretor Geral do Hospital Municipal de Araucária.

15h15 às 16h15 Apresentação Especial.

16h15 às 16h30 ENCERRAMENTO.




Como falar de sustentabilidade na comunicação


Tema recorrente no mercado, a sustentabilidade, no contexto das questões socioambientais, ainda provoca distorções na sua forma de abordagem. Vista por parte dos críticos como representante do modismo ou integrante do arsenal de táticas do mercado publicitário, esse conceito deve, porém, ser compreendido como elo na construção de imagem de uma empresa a partir da responsabilidade social. Nesse sentido, os processos comunicacionais aparecem como ferramentas determinantes nas estratégias. Numa abordagem clara, precisa e focada em cases de grande relevância, este curso oferece dicas e informações essenciais para uma gestão de imagem segura e consistente.


Conteúdo

• Comunicação corporativa e sustentabilidade: globalização, novas tecnologias e variáveis culturais.
• Públicos de Interesse: a importância do mapeamento dos stakeholders para a elaboração da estratégia de comunicação.
• A comunicação diferenciada com voluntariado corporativo: entre o RH e a Comunicação Corporativa.
• Regulamentação e princípios da comunicação da sustentabilidade a partir de órgãos reguladores, como Conar e Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade.


Professor

Sulce Lima é mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM. Publicitária, tem mais de 30 anos de experiência, nos quais contribuiu com importantes instituições, como Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Akatu. Foi coordenadora de Comunicação e Captação de recursos da APAE de São Paulo. Atualmente, é gestora dos processos comunicacionais da ONG e da marca Instituto Pró-Carnívoros. No mercado, trabalhou em agências como JWT, Young&Rubican e Lintas/Lowe, atendendo clientes de grande porte, entre eles: Wal-Mart do Brasil, Repsol-Combustíveis e Lubrificantes, Cia Hering, Camargo Corrêa Cimentos, Pirelli, Unilever, Nestlé, Land Rover e Dow Química.


Serviço:

Curso online: “Como falar de sustentabilidade na comunicação”
Data: 27/10/2011, das 19 às 22 horas
Inscrição: R$ 90,00
Como se inscrever: acesse www.escoladecomunicacao.com.br
Mais informações pelo telefone (11)3897-0855




Investimentos de Infraestrutura - Distribuição por Estado:


Troféu Dra. Zilda Arns Neumann






Edição 2011 do Prêmio Instituto HSBC Solidariedade

Prêmio vai homenagear pessoas responsáveis por projetos socioambientais com resultados significativos em sua comunidade, no Estado do Paraná.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Instituto HSBC Solidariedade 2011. O Prêmio vai identificar e reconhecer pessoas cuja atuação esteja sendo fundamental e fonte inspiradora na realização de projetos sociais e ambientais nas áreas de Educação e Meio Ambiente, dentro do Estado do Paraná.

Serão considerados os resultados socioambientais alcançados pela instituição através do serviço, produto ou tecnologia social apresentados, além da participação da liderança na sua execução. O prêmio também irá focar as experiências sociais que não se esgotam nelas mesmas e que tenham potencial de continuidade.

Além de receber o Troféu Dra. Zilda Arns Neumann, os vencedores, um em cada uma das categorias, receberão uma premiação de R$50 mil. Parte do valor será destinada para apoiar o trabalho da instituição e a outra será revertida em cursos de aperfeiçoamento para a liderança indicada, com o objetivo de agregar mais valor à sua experiência comunitária.

Os vencedores serão indicados por um corpo de jurados composto por personalidades com notória atuação e importância junto ao terceiro setor, convidados pelo Instituto HSBC Solidariedade. A seleção e a avaliação dos projetos terá a assessoria do FICAS, organização sem fins lucrativos que atua há 14 anos na área de projetos sociais.

A primeira edição, em 2010, foi realizada em caráter de homenagem. O Troféu foi entregue à família Arns Neumann e o valor do prêmio destinado ao projeto Brinquedos e Brincadeiras, uma iniciativa da Pastoral da Criança.

Os interessados em participar podem fazer a inscrição através do site www.hsbc.com.br/premioihs até o dia 11 de setembro.


INSTITUTO HSBC SOLIDARIEDADE

Criado em março de 2006, o Instituto HSBC Solidariedade atua em três áreas: Educação, Meio Ambiente e Geração de Renda para comunidades. Representa o braço do investimento social do HSBC no Brasil, que atua em linha com os princípios da Sustentabilidade, investindo em produtos e serviços que aliam retorno financeiro à promoção de soluções socioambientais, além de assumir o compromisso com a conservação ambiental, focado em mudanças climáticas e no gerenciamento de impactos diretos e indiretos.

Mais informações – www.hsbc.com.br/sustentabilidade



FICAS

Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que desenvolve programas e ações com objetivos e metodologias específicas para cada público, com foco na transformação e fortalecimento da sociedade. A sede do FICAS está localizada em São Paulo/SP e, desde sua criação, mais de 200 organizações da sociedade civil já participaram diretamente dos programas desenvolvidos ou assessorados pela instituição, envolvendo mais de 9 mil gestores e educadores. Atua em 16 estados brasileiros, além de Cabo Delgado (Moçambique).

Quanto valem as florestas? Assista hoje no Canal Futura

Quanto valem as florestas? As barreiras de corais? A água doce e a terra fértil?

“Tornar visível o invisível”. São incontáveis os benefícios gerados pelo trabalho silencioso e constante dos ecossistemas e da biodiversidade: polinização, regulação do clima, fertilidade do solo, bem-estar… Serviços que, apesar de fundamentais, não entram no cálculo convencional da riqueza de uma nação, não fazem parte do planejamento estratégico de uma cidade ou de uma atividade econômica.

Em entrevista exclusiva, o economista indiano Pavan Sukhdev explica a metodologia TEEB (Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade) que vem sendo usada pela ONU para valorar os serviços ambientais prestados gratuitamente pela natureza em favor da humanidade.

Canal Futura: hoje, sexta-feira (26/8) às 20h30

Reapresentação: domingo às 6h e 14h30

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“2º Etapa do Regional Sul de Voleibol Paraolímpico – Vôlei Sentado”,







Dia 27 e 28 de agosto para-atletas disputam a segunda etapa regional sul de voleibol paraolímpico - Vôlei Sentado. Os jogos acontecem no Ginásio de Esportes Professor Almir Nelson de Almeida – Av. Victor Ferreira do Amaral, 1749, Tarumã, Curitiba. Sábado às 13h30 e domingo às 9h.

Os alunos que fazem parte deste projeto estavam sem clube para a prática do esporte e foram acolhidos em 2007 pela Unilehu. Hoje, eles são um elo forte de desenvolvimento da modalidade, que desde então vem crescendo e conquistando muitos títulos em âmbito nacional. A equipe Unilehu de Vôlei Sentado é atualmente composta por 10 atletas, um técnico, um Auxiliar Técnico, um Staff, um Fisioterapeuta e uma Psicóloga do Esporte.

Os integrantes da comissão técnica dão suporte e orientam os atletas para que possam adquirir conhecimentos relacionados à preparação técnica e tática do voleibol sentado. Tal trabalho já rendeu frutos, alguns para-atletas da Unilehu fazem parte das seleções brasileiras, sendo um na seleção permanente adulta, dois pré-convocados para a seleção adulta e quatro atletas integrantes da seleção sub-23.

Artigo: DE CÓDIGOS, FATOS E ACONTECIMENTOS

DE CÓDIGOS, FATOS E ACONTECIMENTOS.

Sempre tive em conta que as melhores crônicas são aquelas em que o autor é capaz de levar o enredo de um drama do dia-a-dia, por um caminho em consonância com um evento histórico maior e de modo minimalista – ou seja: contar sobre o flagrante de uma história pessoal dispersa no conteúdo humano, mas dentro de uma conjuntura que salta do episódico, ao coletivamente significativo. E tudo, em uma lauda, ou até menos. Eduardo Galeano é ótimo nisso, especialmente em O livro dos abraços .

De acordo com Emílio Gennari , as análises de conjuntura (fundamentais aos que pensam sistemicamente), trazem enquanto pré-requisito a distinção entre o que é um fato e o que é um acontecimento, coloquialmente tomados como sinônimos, porém não sendo bem assim.

Fatos, segundo Gennari, dizem respeito àquilo que é significativo, importante, a uma, ou a um grupo restrito de pessoas. Tomemos como exemplo a eventualidade de prejuízos causados a uma propriedade, devido à subida do nível d´água de um rio das proximidades. Entretanto, quando o fenômeno atinge toda uma comunidade e a enchente toma as proporções de calamidade, torna-se então um acontecimento. Mas, claro está que também, conforme quem seja a pessoa atingida pelo fato (uma celebridade, por exemplo), o mesmo pode vir ser a tratado como acontecimento pela mídia, correndo-se o risco de que não passe então de mero factóide, tendo em vista interesses políticos e/ou mercadológicos, por exemplo. Então, como se percebe, a distinção conceitual entre fato, factóide e acontecimento na realidade objetiva, não se dá a conhecer facilmente.

De 1º a 03 de junho deste ano, a cidade de São Paulo sediou a 4ª edição do Climate Leadership Grup/C-40, por meio do encontro de gestores das quarenta megalópolis que abrigam mais da metade da população mundial e que, em conjunto, respondem por mais de 80% das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. O escopo central da reunião, nas palavras de Michael Bloomberg, Prefeito de Nova York e Presidente da Rede C-40, foi o de “explorar e intercambiar novas idéias e iniciativas, e, também, discutir novas parcerias entre prefeitos e governadores para lidar com as mudanças climáticas e a promoção da sustentabilidade (...), um foco renovado no compartilhamento de boas práticas e na prestação de contas sobre nossas responsabilidades, enquanto trabalhamos para alcançar nossos objetivos comuns.”

No decorrer do encontro, “os prefeitos ambientalmente corretos, circularam pela cidade em carros elétricos e em ônibus abastecidos com biodiesel. Naqueles dias, um pulmão eletrônico instalado no Centro registrou que o número de partículas nocivas no ar foi três vezes maior que o tolerável. (...). Levaram quase meia hora para ir do Ibirapuera ao Jockey Club, um trajeto de 13 quilômetros – e estavam com batedores.” (FRAGA, 2011) . Então, vamos aos fatos (ou, seriam acontecimentos?).

Conforme Manso e Urbana (2011), em matéria veiculada em março do corrente ano,
A frota paulistana vai atingir neste mês a impressionante marca de 7 milhões de veículos. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que recebe informações da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), janeiro já fechou com 6.973.958 de carros, motos, caminhões e ônibus. Os números de fevereiro ainda serão divulgados, mas, seguindo a evolução mensal dos emplacamentos, o último milhão está prestes a ser alcançado. O mais surpreendente é que, enquanto a cidade demorou oito anos para pular de 5 milhões para 6 milhões - de janeiro de 2000 a 2008 -, os 7 milhões serão batidos em apenas três anos. Com um detalhe: São Paulo tem 17 mil quilômetros de vias pavimentadas. Para-choque a para-choque, a frota atual formaria uma fila de 26 mil quilômetros de ruas e avenidas, quase duas vezes a distância de São Paulo até Cabul, no Afeganistão. Para efeito de comparação, na década de 1970 a capital registrava 965 mil veículos para número parecido de vias: 14mil quilômetros.

Dadas as evidências conjunturais, penso que nada há de errado nas contribuições de Gennari, o que não se pode dizer do modelo econômico pelo qual enveredamos e que vislumbra uma sensação de contradição, para dizer o mínimo, entre o discurso e a praxe. Supérfluo lembrar que o que se passa em São Paulo, não lhe é exclusivo. Curitiba, com uma população de aproximadamente 1.800.000 habitantes (IBGE, 2010), ostenta uma frota motorizada acima de 1.200.000 veículos, segundo posição dos cadastrados junto ao DETRAN, em junho de 2011 , com facilitações de mercado para crescimento do fluxo.

Então, entre fatos e acontecimentos, faltam novos Códigos Sociais que redefinam nossas concepções de qualidade de vida, desenvolvimento, sustentabilidade e demais termos que têm constituído o vocabulário dos que se dizem preocupados com a problemática sócio-ambiental. Os números há muito deixaram de ser apenas factóides ambientalistas – eles apontam para uma curva sob a qual nunca vivemos e que, por decorrência, não sei se teremos a competência necessária para, em tempo, reverter as tendências mais alarmistas.

Como nem de longe sou um Galeano, nem consegui dizer o que desejava em apenas uma lauda, não posso deixar de citá-lo em frase lapidar: “Tenho saudades de um país que ainda não existe no mapa.”


Por Gastão Octávio Franco da Luz.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lata velha em favor da sustentabilidade

A reciclagem de veículos ainda engatinha no Brasil, mas tem sido apontada como solução para o destino correto de sucatas

O total de veículos no País mais que dobrou na última década e atingiu 64,8 milhões no final de 2010. Os dados são do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e indicam que os automóveis (37,1 milhões) representam 57% da frota brasileira. Só em julho de 2011, segundo balanço mensal da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram comercializados 306.231 veículos.

Para cada começo há um fim. Carro novinho em folha que está hoje rodando pelas ruas e estradas vai acabar um dia em ferro-velho. Considerando que a vida útil de um automóvel se resuma entre 10 e 20 anos, a pergunta é inevitável: para onde vão os veículos que saem de circulação?

No Brasil, o destino mais comum tem sido o ferro-velho. Mas especialistas em meio ambiente garantem que o caminho mais correto é a reciclagem. A velha e enferrujada sucata pode se transformar em matéria-prima valiosa. Se for reciclada, se transforma em aço e pode voltar às ruas como parte de outros carros.


A Passos Lentos

A "engenharia reversa" para veículos é realidade nos Estados Unidos, Japão e na Europa. No caso dos países europeus, as próprias montadoras são responsáveis por reutilizar os componentes dos carros. No Brasil, a reciclagem de veículos ainda engatinha, principalmente porque não há legislação específica exigindo o processo. Como não há obrigatoriedade, os veículos acabam sendo descartados em desmanches e depósitos, ficando expostos ao tempo e perdendo a possibilidade de terem suas peças reaproveitadas.

Apesar do Brasil ter ótimos indicadores de reciclagem em materiais como papel, alumínio e vidro, apenas 1,5% da frota brasileira que sai de circulação vai para a reciclagem, segundo estimativa do Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não-Ferrosa (Sindinesfa). O oposto ocorre nos Estados Unidos e Europa, onde o reaproveitamento dos carros chega a 95%.

O presidente do Instituto Brasileiro para o de Desenvolvimento Sustentável (IBDS), Carlos Renato Garcez do Nascimento, avalia que, além da falta de legislação específica sobre a questão, outro obstáculo para a consolidação de uma cultura de reciclagem de veículos no País é a ausência de empresas especializadas nesta atividade. “Um problema que já deixou de existir na nossa vizinha Argentina, onde um centro de reciclagem é exemplo bem-sucedido de tratamento de veículos fora de uso, produzindo peças a partir do desmanche legalizado de 250 automóveis por mês, reaproveitando 25 mil peças desde 2005 - autopeças que, de outra forma, acabariam formando montanhas de lixo poluente”, destaca.

Para Garcez do Nascimento, uma reciclagem de veículos sistêmica e consistente teria um impacto significativo no mercado automotivo. “A possibilidade de contar com peças recicladas, a um custo menor que o das peças novas, permitiria uma situação mais atraente para a manutenção de veículos mais antigos, ou ainda no desenvolvimento de um seguro de automóveis diferenciado - ou seja, um seguro popular/verde/ecológico, pelo qual peças recicladas poderiam ser aplicadas no reparo, viabilizando o custo para modelos mais antigos e ampliando a frota segurada”, sugere.


Um Negócio

Levantamento do Sindinesfa também aponta que os veículos correspondem a uma pequena parte de um montante de 7,8 bilhões de toneladas mensais de sucata produzidas no País, um mercado que movimentou nos últimos anos cifras acima de R$ 3 bilhões. Ainda conforme o sindicato, um automóvel pode ter de 30 a 50 mil peças, das quais 75% são de ligas metálicas.

Estudos da entidade avaliam a vantagem econômica de reciclar os veículos, um incentivo àqueles que fazem da reciclagem um negócio muito lucrativo. A movimentação do mercado de consumo formal, por meio da venda de peças reutilizáveis, receberia um significativo incremento com o reaproveitamento. O ganho para o meio ambiente seria a redução da poluição, por meio da remoção e destinação dos componentes considerados perigosos, como baterias e fluidos.

O sindicato também destaca a responsabilidade social da reciclagem: o aumento de empregos, já que a tendência é que novas empresas se estabeleçam para atender a demanda gerada. Até mesmo o segmento da saúde teria seu lucro: o processo combateria a proliferação do mosquito da dengue, uma vez que os carros abandonados a céu aberto contribuem para o armazenamento da água proveniente de chuvas.


No Caminho

O Detran do Rio Grande do Sul é um dos pioneiros na reciclagem de sucatas e veículos abandonados nos depósitos da autarquia. No primeiro semestre deste ano, foram reciclados em todo o estado, como materiais inservíveis, 4.268 veículos. A previsão para o segundo semestre é efetuar a destinação correta de aproximadamente 3,7 mil.

O processo de reciclagem dá conta, em média de 80 veículos por dia. Para cada quilo de materiais reciclados, o governo gaúcho recebe R$ 0,19 - e cada compactação gera até 350 quilos de material. A reciclagem acontece em três momentos: descontaminação, compactação e trituração, sendo a primeira e segunda executadas no pátio dos centros de remoção e depósito e, a última, na empresa siderúrgica Gerdau, vencedora da licitação para o serviço. Na descontaminação, são retirados do veículo bateria, cilindro de gás (combustível), catalizador e fluídos (óleo e combustível). Tanto a estação de descontaminação, quanto a unidade de compactação são itinerantes e podem se deslocar por todo o Rio Grande do Sul. Na compactação, o veículo é colocado em uma prensa para reduzir o seu volume, facilitando o transporte, e para descaracterizá-lo, de forma a impedir qualquer reuso de peças. Já na trituração, o veículo compactado é colocado em equipamento especial para ser triturado e ter separado o material ferroso, que será então encaminhado à reciclagem.

Apesar de tramitar, há dez anos, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5.979/2001 é outro avanço em relação à reciclagem de veículos. O documento trata da Inspeção Técnica Veicular (ITV), que além de discutir a regulamentação de mecanismos de inspeção para controlar a emissão de gases e ruídos pelos veículos automotores, também prevê a destinação adequada dos automóveis sem condições de circular no País. Por conta disso, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, encomendou um estudo à Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), sobre a possibilidade de ser criado um programa nacional de reciclagem de veículos, envolvendo desde a indústria automobilística até as siderúrgicas. No entanto, ainda não existe nenhum resultado sobre o assunto.

Dono da maior frota do País, com algo em torno de 21,7 milhões de veículos registrados, São Paulo também estuda a implantação de programa oficial de reciclagem de automóveis. A ideia foi divulgada em fevereiro deste ano, pela Secretaria do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. A proposta de criação de centros de reciclagem vai possibilitar o esvaziamento dos pátios do Detran paulista, onde existem milhares de veículos apreendidos, além de permitir a renovação da frota.


Resíduos Sólidos

Para contribuir com o debate sobre a reciclagem de veículos e de outros resíduos sólidos, será realizado em Curitiba, nos dias 5, 6 e 7 de outubro, o maior evento nacional na área. O Sustain Total - Brazil Waste Summit integra uma rede de feiras internacionais de resíduos sólidos (Reino Unido, Dubai, Coreia do Sul e Estados Unidos), com o objetivo de integrar parceiros estratégicos e compartilhar soluções entre os continentes, além de fomentar a discussão sobre as questões abordadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Promovido pelo IBDS (Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), o evento traz as principais tecnologias e modelos de gestão de resíduos sólidos de países líderes da Europa, América e Ásia. A feira reúne as principais soluções e equipamentos a setores produtivos, empresas públicas e governos municipais, de forma a contribuir para uma melhor elaboração, desenvolvimento e gerenciamento dos planos municipais. O encontro conta com uma programação completa de painéis de debates, reunindo mais de 50 palestrantes, sobre 24 temas relacionados à gestão de resíduos sólidos.


Metal Sustentável

A importância da reciclagem de veículos também foi destacada pelo coordenador de reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Henio De Nicola. De acordo com ele, produzir meios de transporte econômicos e com baixas taxas de emissões de CO2 é palavra de ordem, atualmente, em todas as montadoras do planeta, pressionadas pela dependência do petróleo, ameaça das mudanças climáticas e novos hábitos dos consumidores.

Como veículos mais leves consomem menos combustível e são menos poluentes, substituir materiais pesados pelo alumínio, um terço mais leve que o aço, nas linhas de montagem, é alternativa eficaz e viável para responder a essa meta. “Só o alumínio é leve e resistente ao mesmo tempo e já oferece equipamentos e tecnologias para todas as aplicações automotivas e de transportes”, assegura.

Para ilustrar sua colocação, De Nicola cita um estudo realizado pelo International Aluminium Institute (IAI), que aponta que a cada quilo de alumínio usado em substituição ao aço, ao ferro fundido ou ao aço de alta resistência, cerca de 15 a 20quilos de emissões de gases de efeito estufa são poupados por componente, a depender do caso.

Sustain Total – Brazil Waste Summit 2011
5 a 7 de outubro de 2011
ExpoTrade - Curitiba – PR
http://www.sustaintotal.com.br/
Twitter: @SustainTotal
Facebook: SustainTotal Brasil
Inscrições: https://credenciamento.websiteseguro.com/inscricoes/?ev=CONGSUSTAIN2011

Fonte: http://www.centralpress.com.br/




Recomendação de Leitura: Escolhas Sustentáveis

Quais são as melhores fontes de energia limpa? Como a carne que comemos pode interferir no desmatamento das florestas? Vale a pena levar em conta o conceito do Triple Bottom Line na hora de gerir um negócio? Essas e muitas outras questões relacionadas à sustentabilidade são abordadas no novo livro Escolhas Sustentáveis.

Escrita pelos biólogos Rafael Moraes Chiaravalloti e Cláudio Valladares Pádua, a obra pretende esclarecer - a partir de uma série de pesquisas e estudos de caso - assuntos ligados à sustentabilidade que estão cada vez mais presentes na mídia, mas que nem sempre são dominados pela população, e assim ajudar os cidadãos a tomarem decisões conscientes em seu dia a dia.

A obra Escolhas Sustentáveis, publicada pela Editora Urbana, pode ser encontrada em lojas especializadas de todo o Brasil.

Recomendação de Leitura: Ciência Ambiental – Terra, Um Planeta Vivo

Obra aborda um dos principais temas da atualidade: a sustentabilidade e o meio ambiente

Nunca antes se ouviu falar tanto em sustentabilidade como nos dias atuais. Há algum tempo, essa palavra tem sido vista e ouvida a todo instante nas mídias impressas e digitais. Para dar continuidade ao tema, de grande importância, e levar explicações e ensinamentos, a LTC Editora, integrante do GEN Grupo Editorial Nacional, lança Ciência Ambiental – Terra, Um Planeta Vivo.

O livro apresenta uma introdução atualizada ao estudo do meio ambiente. Seu conteúdo é abordado segundo uma perspectiva interdisciplinar, com o objetivo de ensinar aos estudantes a pensar em todos os aspectos das questões ambientais. A obra promove a integração de diversas disciplinas, incluindo ciências naturais, além de áreas da antropologia, economia, história, sociologia e filosofia do meio ambiente.


Ciência Ambiental – Terra, Um Planeta Vivo foi elaborado para apresentar os conteúdos em formato factual e imparcial. Assim, a ciência ambiental aborda também leis, impactos e planejamentos ambientais à área das ciências naturais. Os autores Daniel Botkin e Edward Keller adotam a filosofia de que existem seis linhas de investigação particularmente importantes: população humana, sustentabilidade, perspectiva global, mundo urbano, homem e natureza, ciência e valores.

À venda nas principais livrarias ou pelo site http://www.grupogen.com.br/

Sustentar 2011: 23 a 25 de agosto

Relacionamento com comunidades de Minas e Mato Grosso do Sul é tema de palestra da MMX no Sustentar 2011

Licenciamento participativo implantado em Bom Sucesso (MG) e Plataforma de Diálogo em Corumbá (MS) integram a apresentação da mineradora em evento internacional

Duas experiências da MMX de relacionamento com comunidades, em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, serão apresentadas, nesta quinta-feira (25/8), durante o painel “Paradigmas de Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável”, que integra a programação do 4º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável (Sustentar 2011). A MMX é a mineradora do Grupo EBX, do empresário Eike Batista.

A gerente de Responsabilidade Socioambiental da MMX, Alessandra Peixoto, abordará o licenciamento participativo implantado em Bom Sucesso (MG) e a Plataforma de Diálogo, em Corumbá (MS), que discute a participação social e a proteção ambiental no desenvolvimento econômico da região.

Alessandra apresentará o modelo de relacionamento estabelecido com a comunidade de Bom Sucesso desde a chegada da MMX, em 2008. O empreendimento prevê a instalação de uma mina de ferro para a produção de 10 milhões de toneladas por ano, a partir de 2016. Com 17 mil habitantes, Bom Sucesso está localizada a 190 quilômetros de Belo Horizonte e, pela primeira vez, recebe atividades minerárias. “Mapeamos os principais atores do município e realizamos um trabalho consistente de difusão de informações sobre o projeto. O resultado foi ótimo, pois a comunidade contribuiu com sugestões para os planos de investimento socioambiental da empresa no município”, ressalta.

Em três anos, a MMX realizou 60 reuniões setoriais e duas reuniões públicas, além de participar de uma audiência pública conduzida pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental de Varginha (Supram). Ao todo, quase 3 mil pessoas participaram dos encontros realizados para discutir a implantação do empreendimento em Bom Sucesso. “Após esse trabalho, temos hoje um cenário muito positivo para a instalação da Unidade. Além disso, recebemos recomendações de alto nível da população, reflexo do envolvimento e do diálogo que instauramos com a comunidade”, explica Alessandra.

Dando continuidade ao processo de relacionamento com a comunidade de Bom Sucesso, a MMX receberá, nos dias 30 de agosto e 2 de setembro, a visita do prefeito, Aloísio Roquim (DEM), vereadores, diretores de escola, representantes de instituições de classe e ONGs e jornalistas do município para uma visita às operações da companhia na região de Serra Azul.

O outro caso que será apresentado por Alessandra Peixoto é a Plataforma de Diálogo, criada em 2007 pela MMX e outras empresas - das áreas de siderurgia, mineração, petróleo e gás - para troca de experiências e discussão, de forma compartilhada, do aprimoramento das práticas socioambientais no Mato Grosso do Sul, onde a MMX tem operações em Corumbá. A principal preocupação da Plataforma é a conservação do Pantanal, principal bioma do estado.

O grupo contratou a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para realizar a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). A partir do estudo, a Plataforma apontou três temas para nortear os trabalhos: a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos hídricos e a redução das emissões atmosféricas. “O projeto foi importante para a MMX passar a pensar a sua atuação no Pantanal de forma mais sistêmica, com o envolvimento de outras empresas e entidades do terceiro setor”, comenta Alessandra Peixoto.


Sustentar

O 4º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável, o Sustentar 2011, será realizado entre os dias 23 a 25 de agosto no Minascentro, Belo Horizonte (MG). O evento discute desafios e soluções que a questão da sustentabilidade traz para empresas, governo e sociedade civil. Com o tema “Sustentabilidade na prática: tendências globais, educação, inovação e oportunidades”, o evento conta com cerca de 250 palestrantes. A expectativa da organização é atrair mais de 6,5 mil visitantes, sendo 4 mil congressistas.

Eole Water: Tecnologia que transforma umidade em água potável





A tecnologia desenvolvida pela Eole Water utiliza somente a energia dos ventos para liquefazer o vapor d’água. A umidade do ar é aspirada por uma turbina e condensada para extração de sua água. Um fenômeno semelhante ao da chuva é reproduzido no interior da turbina.



Em seguida, a água é tratada e armazenada, conforme as normas de qualidade fixadas pela OMS, tornando-se perfeitamente própria ao consumo humano.



O tratamento da água é feito mecanicamente, através da filtração, reconstituindo um processo que ocorre naturalmente no solo para a formação do lençol freático. A água é então armazenada e mantida sempre em movimento, em um tanque deinox alimentar, cuja capacidade é de 1000L.





sábado, 20 de agosto de 2011

Verti Ecotecnologias oferece serviços especializados para tornar construções mais sustentáveis


Principal emissor de CO2 no mundo, a construção civil exige soluções ambientais; empresa mineira desenvolve projeto estratégico para aplicação no mercado

Segundo dados do Energy Information Administration (2006), a construção civil é o principal setor responsável pelas emissões de CO2 no mundo, ultrapassando automóveis e indústrias. Estes números podem ser reduzidos em até 39% quando se trata de uma construção ecologicamente correta. Além disso, práticas sustentáveis podem reduzir em até 50% o consumo de energia, 40% o gasto de água e 70% a geração de resíduos sólidos.

Diante destes dados, a Verti Ecotecnologias e a Brandt Meio Ambiente estão introduzindo alguns conceitos de sustentabilidade em um dos mais inovadores projetos para a construção – um primeiro edifício já está sendo planejado e sua obra deverá iniciar em 2012, em Belo Horizonte. Além das tradicionais certificações como o LEED, Procel e o selo de sustentabilidade ambiental da Prefeitura de Belo Horizonte, esse projeto busca a incorporação de estratégias inovadoras tanto para a sua concepção, quanto para construção, uso ou até mesmo futura demolição. O desafio é alcançar um novo patamar em sustentabilidade na construção civil.

Atualmente, existem alguns parâmetros para que uma obra seja considerada sustentável, como eficiência energética, baixo consumo e reutilização de água, uso de materiais recicláveis e regionais, sistemas eficientes para conforto térmico e gestão ambiental – diretrizes que já foram incorporadas à obra. A analista do projeto na Verti Ecotecnologias, Fernanda Vidal, ressalta que, apesar desse tipo de obra apresentar orçamentos em média 5% mais caros durante a fase de construção, a relação custo x benefício é muito vantajosa durante o uso do edifício. Os usuários perceberão uma grande redução nos custos do condomínio, bem como nas contas de energia e água.

Ela ressalta que é importante investir ainda na análise de ciclo de vida dos materiais, o que reduz o uso inadequado de matéria-prima e auxilia na escolha correta dos materiais. “Trata-se de um investimento em longo prazo, que trará benefícios para os usuários, vizinhos e também para o planeta”, afirma. A previsão é que a obra seja iniciada em meados do próximo ano.

Os trabalhos estão sendo desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, com coordenação do professor Flávio Carsalade da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da professora Roberta Souza, do Labcon - Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética no Ambiente Construído -UFMG. A Verti Ecotecnologias é responsável pela análise de ciclo de vida dos produtos da construção.

Desenvolvimento

Segundo Fernanda Vidal, a análise do ciclo de vida é o método mais abrangente para mensurar os impactos totais de um produto em relação ao meio ambiente, aos recursos naturais e também à saúde humana. “Esse método considera todos os impactos da extração da matéria-prima até a disposição final após a utilização”, explica. Desse modo, alguns materiais de construção da obra serão avaliados quanto a sua viabilidade e desempenho ambiental, uma vez que o processo permite conhecer os pontos fracos e fortes de cada material. “O objetivo é oferecer um critério ambiental confiável para a escolha de alguns materiais que serão utilizados na construção do edifício”, conclui.

Basicamente, a análise consiste na elaboração de um inventário que avalia todas as entradas e saídas envolvidas no processo de produção, como o produto final e a emissão de gases poluentes. O processo segue as normas ISO (14040 e 14044) e inclui todas as etapas, desde a extração da matéria-prima até a última reutilização do produto. As análises são relacionadas a categorias de impactos ambientais, considerando, por exemplo, fatores como aquecimento global, depleção de ozônio e eutrofização, dentre outros. É baseado nessas categorias que os produtos são avaliados e comparados.

Fernanda Vidal comenta que os resultados podem revelar situações surpreendentes, como descobrir uma considerável variação na emissão de gases poluentes por determinado produto, em cada região. “Dependendo do local onde é produzido ou como ele é transportado, ele pode ter diferentes impactos no ambiente”, explica. Além disso, os estudos podem quebrar alguns mitos comuns. Um estudo feito na Holanda, comparando camisetas de fibras sintéticas e naturais, revelou que as sintéticas agridem menos o ambiente. Isso porque ao se levar todo o ciclo de vida do produto, incluindo a fase de uso, essas camisetas gastavam menos energia, detergentes e água para serem lavadas e passadas. Neste sentido, Fernanda Vidal destaca que a análise de ciclo de vida já tem sido utilizada em diversos países, como Holanda e EUA, inclusive como auxílio ao poder público para que este possa incentivar o uso de produtos sustentáveis. Um exemplo da utilidade do método é avaliar, por exemplo, qual seria a matriz energética adequada para cada região ou país.


29 a 31 de agosto: Global Fórum


Prêmio ECO 2011 - Inscrições até 29 de agosto




Lançado pela AMCHAM (Câmara Americana de Comércio) em 1982, o Prêmio ECO foi pioneiro no reconhecimento de empresas que adotam práticas socialmente responsáveis, gerando uma rica reflexão sobre o desenvolvimento empresarial sustentável no Brasil.

O nome ECO nasceu de uma fusão das palavras empresa e comunidade para traduzir o interesse de seus criadores de transformá-lo em um instrumento de compromisso corporativo com o desenvolvimento social.

A premiação é uma das principais iniciativas da área de sustentabilidade da Amcham. Ela já mobilizou 1.912 companhias brasileiras e multinacionais, responsáveis pela inscrição de 2.373 projetos, 201 deles condecorados.

Ao longo dos anos, o Prêmio ECO foi marcado pela antecipação de tendências e pela influência positiva no comprometimento das empresas com a sustentabilidade.

Seu formato e seu conteúdo acompanharam a evolução do tema e da prática da Responsabilidade Social Empresarial no País e no mundo.

Em 2008, o Prêmio ECO passou a ser uma realização conjunta da AMCHAM e o Valor Econômico. As duas instituições uniram forças para multiplicar o conceito da gestão empresarial para a sustentabilidade, ampliando sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil.

A premiação foi estendida a todas as classes de empresas atuantes no País inclusive as públicas, segmentadas por porte, o que incentivou a participação de pequenas e médias. Com a implantação do site oficial, as inscrições e o envio dos dados relativos aos projetos passaram a ser feitos obrigatoriamente online. Além de dar ao processo mais agilidade, o recurso eliminou o uso do papel e padronizou a forma como os trabalhos são visualizados pelos jurados.

Desde 2009, o Prêmio ECO® tem como foco o tema “Inovação Sustentável na Gestão dos Negócios” e procura valorizar esse aspecto nas diferentes esferas da operação empresarial.

Regulamento
Incrições

Crise Social, crise financeira e sustentabilidade

A junção da crise climática com a crise financeira global leva à necessidade de uma profunda reflexão sobre o modelo econômico e civilizatório adotado pela maioria dos países da Terra

A grave situação atual do mundo confirma Vinícius de Moraes: é impossível ser feliz sozinho. Mas como “estar junto” e “feliz”? Esta é a pergunta que está nas ruas, nas casas, nas empresas, nos corações e mentes dos cidadãos. Respondê-la é abrir as portas para um novo mundo, mais justo e solidário. O caminho, como no verso do poeta espanhol Antonio Machado, está sendo feito ao caminhar.

A inquietação dos manifestantes das ruas do Oriente Médio, da Europa e do Chile não é diferente daquela que está presente entre executivos e funcionários de empresas. Existe alguma coisa de muito estragada no modelo de civilização, que já não pode mais ser disfarçada por “perfumes”, ou seja, por ações contemporizadoras.

O que está acontecendo com a vida da gente e as certezas que temos? Não é simples de explicar e exige esforço para entender, mas é preciso encarar essa tarefa. Então, vamos lá.

Estamos vivendo duas crises combinadas e desiguais em intensidade e espaço temporal. Uma, de impacto planetário-civilizatório, ainda tem suas consequências pouco conhecidas. É chamada de “mudanças climáticas”. A outra, de modelo de desenvolvimento – e chamada de crise financeira –, emergiu com força em setembro de 2008, amainou um pouco em 2010, mas voltou em 2011, agora sob outros nomes – crise fiscal, da dívida pública, do orçamento, etc –, mas uma mesma origem: as vultosas somas que os governos dos países centrais desembolsaram para salvar os bancos em 2008.

Esse dinheiro não voltou para produção, a fim de gerar emprego, renda e impostos que reporiam as despesas. Esse dinheiro – público – foi usado pelos bancos para recompor a especulação financeira. Com isso, os governos agora não têm de onde tirar recursos para honrar seus compromissos com credores, com aposentados, com professores ou com os usuários de serviços públicos essenciais, que são os cidadãos comuns. O reflexo dessa escassez está nas ruas do Oriente Médio e da Europa.

Nenhum continente ou país está imune a qualquer das duas crises. Em alguma medida, todos sofrerão com elas, a menos que se entenda o que está ocorrendo e se consiga compreender que não haverá saída para um país isoladamente. Ou toda a humanidade encontra a solução, ou as crises vão se repetir a cada ciclo, cada vez mais profundas e mais dolorosas.

E a solução para a primeira crise passa pelo entendimento da segunda, que é a de que há uma incapacidade estrutural de os mercados darem conta das demandas socioambientais e econômicas, bem como de autorregulação e de transparência.

A sociedade está dando mostras de que não aguenta mais um modelo de desenvolvimento que não resolve as demandas mais corriqueiras e que gera enorme desigualdade social. O novo modelo desejado anda “suspirando no breu das tocas”, mas ainda não encontrou sua expressão mais acabada. Porque ele será uma construção coletiva de bem-estar e felicidade ou, simplesmente, “não será”.


Tempo da utopia

As empresas têm avançado um pouco mais na discussão de outro padrão de negócios, aprofundando também o debate sobre o que deve ser a sociedade que suporte esses negócios. Mas, o tema é grande demais e não pode ficar circunscrito a nenhum segmento.

Definir novos padrões de consumo, produção, cultura e comportamento significa também discutir as novas fronteiras da liberdade individual, que, gostemos ou não, está no cerne do tamanho do impacto das crises. Abre-se, então, um novo espaço para a utopia – aquele lugar ideal onde todos queremos viver. Construir um novo modelo de desenvolvimento retoma o pensamento utópico relegado a segundo plano desde que alguns sábios decidiram que a História tinha morrido e que o deus mercado daria conta de tudo.

Como será essa sociedade nova que começa a ser desenhada em lugares tão díspares quanto a internet, a rua e o escritório de uma empresa? O consumo precisará ser encarado como um ato de cidadania, mais do que de satisfação de um “desejo” individual. E os produtos e serviços dele decorrentes deverá ser resultado de um processo de diálogo entre cidadãos e agentes produtivos. Donde pode decorrer uma democracia participativa, calcada em processos de diálogo bastante estruturados, capilarizados e abrangentes, para de fato dar voz e decisão a todos.

Os governos, portanto, serão muito mais agentes indutores de políticas públicas respaldadas pela sociedade. E as empresas, agentes operadores dessas políticas, em todos os níveis, suprindo as necessidades e demandas identificadas nesse processo constante de diálogo.


Economia verde, inclusiva e responsável

O mundo terá uma oportunidade de ouro para ao menos começar a estabelecer os alicerces do novo mundo: a Rio+20. Por isso, é tão importante a sociedade brasileira mobilizar-se para encaminhar propostas para esse encontro; mais do que isso, induzir a sociedade civil dos demais países a também se mexer para trazer idéias e propostas inovadoras – utópicas, não importa. Precisamos voltar a sonhar, porque no sonho tornamos possível o impossível e, aí, quando acordamos, achamos os meios para realizá-lo, já dizia um certo barbudo de Viena.

Outro barbudo, este alemão, fez uma afirmação que cabe bem aos revoltosos de hoje: revolta “contra” ou “a favor” não é revolução, não muda, a menos que haja uma “teoria” que dê sustentação à mudança. Pois é disso que se trata a Rio+20: um momento para dar alicerces mais firmes a uma teoria para mudar a economia – e a civilização – do século XXI.

Há um ponto de partida, no caso do Brasil, que é a Plataforma para uma Economia Verde, Inclusiva e Responsável. Ela própria uma construção coletiva de várias empresas que vem sendo refeita à medida que novos parceiros resolvem assumi-la e enriquecê-la com suas próprias visões de mundo.

Por Jorge Abrahão, Instituto Ethos
Fonte: http://www.ethos.org.br/

Banco de Talentos Verdes




O primeiro Banco de Talentos Verdes do país, formado por jovens participantes do Programa Open·Dojô. O acesso ao Banco é um benefício oferecido às empresas que contribuem para o Fundo Social de Desenvolvimento do Potencial Humano.

Talentos Verdes estão presentes em todas as áreas do conhecimento. Em todo e qualquer campo da atividade humana é cada vez mais vital saber fazer acontecer de modo consciente, integrando criativamente o econômico, o social e o ecológico, através de soluções criativas e práticas sustentáveis.

Nesse sentido, Talentos Verdes são futuros engenheiros, arquitetos, administradores, biólogos, publicitários, médicos, filósofos, advogados, economistas, e formandos de outras áreas.



Acesso on-line das últimas edições da Revista Geração Sustentável









































quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BRASIL É PIONEIRO NA RECICLAGEM DE EMBALAGENS DE DEFENSIVOS



O principal método de combate às pragas e doenças nas lavouras, os defensivos agrícolas, produzem como resíduos milhares de embalagens plásticas e já foram um dos maiores passivos na gestão de resíduos sólidos do País.

Entretanto, após anos de dedicação liderados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), a situação hoje é oposta. Focado na redução dos riscos de poluição a mananciais, solo e prejuízos à saúde humana, mais de 90% dessas embalagens são devolvidas pelos agricultores e cerca de 92% desse material é reciclado.

Por essa iniciativa, o Brasil é referência mundial na destinação final correta de embalagens fitossanitárias, à frente de países como Alemanha, França, Japão e Estados Unidos.

Sob a coordenação do INPEV, de 2002 até o ano passado, mais de 165 mil embalagens de defensivos tiveram um destino ambientalmente correto. O sucesso da iniciativa envolve toda a cadeia produtiva, incluindo os agricultores, canais de distribuição, indústria e o poder público, em um trabalho de alinhamento anterior às premissas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a responsabilidade compartilhada entre os elos do ciclo de vida do produto na destinação dos resíduos pós-consumo e realiza a logística reversa de suas embalagens.

O processo de reciclagem se inicia no próprio campo. Após utilizar o produto, o agricultor faz a lavagem apropriada e perfura o fundo do recipiente, evitando assim a sua reutilização. As embalagens são devolvidas à indústria fabricante, que se encarrega do destino final correto, encaminhando o material para reciclagem ou incineração.

Além de mais embalagens, o material produzido pela reciclagem gera 17 outros produtos - entre eles, tubos para esgoto, embalagem para óleo lubrificante e barricas de papelão.Pesquisas realizadas pelo Instituto indicam que 85% dos agricultores conhecem a legislação que regulamenta a destinação ambientalmente correta das embalagens. Preocupado com a conscientização dos produtores, o INPEV instituiu, em 2005, o dia 18 de agosto como o Dia Nacional do Campo Limpo. Nessa data, num movimento de todo o setor, são fornecidas informações e esclarecimentos para as comunidades do entorno das unidades de recebimento das embalagens de agrotóxicos.







Sustain Total – Brazil Waste Summit 2011

Evento discute problemas do lixo e traz soluções para organizações públicas e privadas

Nos dias 5, 6 e 7 de outubro, Curitiba (PR) será palco do maior evento nacional na área de resíduos sólidos. O Sustain Total - Brazil Waste Summitintegra uma rede de feiras internacionais de resíduos sólidos (Reino Unido, Dubai, Coreia do Sul e Estados Unidos), com o objetivo de integrar parceiros estratégicos e compartilhar soluções entre os continentes, além de fomentar a discussão sobre as questões abordadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Promovido pelo IBDS (Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável),o evento traz as principais tecnologias e modelos de gestão de resíduos sólidos de países líderes da Europa, América e Ásia. A feira reúne as principais soluções e equipamentos a setores produtivos, empresas públicas e governos municipais, de forma a contribuir para uma melhor elaboração, desenvolvimento e gerenciamento dos planos municipais.
A programação inclui um fórum, com debates e soluções para todas as áreas da cadeia de geração de resíduos sólidos, reunindo num único evento os profissionais de referência nacional e internacional do setor, como RüdigerSiechau (Diretor de Saneamento de Hamburgo de 1995-2007 e Presidente da Associação de Gestão de Resíduos Urbanos e Saneamento desde 2001), Arnaldo Jardim (Deputado Federal, Relator da Política Nacional de Resíduos Sólidos), Tião dos Santos (Presidente da Cooperativa Nova Gramacho e o principal personagem do documentário “Lixo Extraordinário,” indicado ao Oscar), Silvano Silvério da Costa (Diretor de Ambiente do Ministério do Meio Ambiente), entre outros.


Os Problemas do Lixo

De acordo com o Ministério das Cidades, o Brasil gera, atualmente, 57 milhões de toneladas de lixo por ano. Deste volume, 43% da coleta tem destinação inadequada. Menos de 3% dos municípios brasileiros possuem experiência com coleta seletiva, sendo reciclado apenas 13% do volume de lixo gerado em todo o território nacional.Considerando-se o passivo ambiental de mais de 40 anos, o País perde mais de R$8 bilhões por ano por não reciclar seu lixo, segundo o Ministério do Meio Ambiente.


A Política Nacional de Resíduos Sólidos


Após ficar mais de duas décadas em debate no Congresso Nacional, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi publicada em agosto de 2010 (lei 12.305/2010) e, em dezembro do mesmo ano, foi regulamentada pelo Decreto 7.404/2010.Com a sanção da PNRS, o país passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos.


Entre os objetivos da nova lei, destacam-se a não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos; a destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; a diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos; a intensificação de ações de educação ambiental; o aumento da reciclagem no país; a promoção da inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.


Um dos pontos fundamentais da nova lei é a chamada logística reversa, que se constitui em um conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. “A responsabilidade compartilhada, a logística reversa, a institucionalização das obrigatoriedades dos geradores de resíduos e do poder público como viabilizador do desenvolvimento dos setores, atrelados aos impactos sociais, econômicos e ambientais, fundamentam a importância deste momento para o desenvolvimento sustentável do País”, explica o presidente do IBDS, Carlos Renato Garcez do Nascimento. “O processo de dialogo e engajamento entre poder público, setor produtivo e sociedade civil é de fundamental importância para o alinhamento e a potencialização das orientações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010), motivo pelo qual o IBDS promove o SustainTotal 2011”, afirma.


A PNRS também estabelece princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos. “De acordo com as novas orientações, os municípios têm um prazo até agosto de 2012 para que apresentem seus planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos ao Ministério das Cidades, segundo a Lei 12.305. Além disso, o País precisa reverter o quadro de quase mil lixões em aterros sanitários em diferentes regiões do País, em período inferior aquatro anos”, alerta Nascimento.O governo pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que R$ 1 bilhão já está previsto no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.

Sustain Total – Brazil Waste Summit 2011
5 a 7 de outubro de 2011
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Inscrições: https://credenciamento.websiteseguro.com/inscricoes/?ev=CONGSUSTAIN2011

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:CENTRAL PRESS

Global Forum America Latina

Local: Curitiba
Data: 29 a 31 de agosto
http://www.globalforum.com.br/

O BAWB-Global Forum America Latina (BAWB-GFAL) é uma iniciativa internacional cujo principal objetivo é repensar o papel da sociedade, das empresas, da academia e do poder público enquanto atores fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável das comunidades em que se inserem. Para tanto, promove espaços de dialogo sobre estratégias sustentáveis em diferentes âmbitos, procura identificar ações inovadoras, que contribuam para a preservação da vida humana em nosso planeta. A conferência será realizada de forma digital e dará continuidade a interação e diálogo sobre aspectos relevantes de gestão para o mundo empresarial, acadêmico e para a sociedade como um todo, repensando o papel dos negócios enquanto protagonistas fundamentais para o bem estar e o desenvolvimento sustentável, trazendo alternativas para a realidade que se nos apresenta através de práticas bem sucedidas. Com esse foco, e fazendo relação com a Educação na Sustentabilidade, Sociedade Inovadora e Design-Thinking, a pergunta que conduz o BAWB GFAL 2011 coloca em questão os modelos vigentes de gestão tendo em vista os imperativos do desenvolvimento sustentável.

domingo, 14 de agosto de 2011

Leve a sustentabilidade para dentro de casa



Para contribuir com a preservação ambiental, cada um pode fazer sua parte ao fechar as torneiras, apagar as luzes, reciclar o lixo e optar por produtos “verdes”.

Iniciativas sustentáveis que reduzem o impacto ambiental estão influenciando um consumo mais consciente. Tem muita gente preocupada em fazer coleta seletiva de lixo, reduzir o consumo de água e energia, adotar sacolas retornáveis para carregar as compras e levar para casa produtos “verdes”. Só no Brasil, 48% dos consumidores estão dispostos a pagar entre 11% e 30% a mais por um produto ecologicamente correto. É o que demonstra pesquisa recente da consultoria Penn Schoen Berland, realizada com mais de 9.000 pessoas em oito países.

Outro dado interessante que demonstra o engajamento da população nas causas ambientais é a participação dos internautas no Movimento de Bem com o Planeta. Criada há três meses, a iniciativa que conta com blog e perfil nas redes sociais, já angariou, somente no Facebook, mais de 130 mil pessoas. A proposta do movimento é chamar a atenção para a importância de cuidar dos recursos naturais e preservá-los.

O ‘De Bem com o Planeta’ é apoioado pela GTex Brasil, empresa que decidiu atender às expectativas dos consumidores sustentáveis. Foi para esse público que a companhia lançou a linha Amazon H2O. Composta por lava-louça, sabão em pó, sabão em barra e amaciante, toda a linha é 100% biodegradável e tem formulação à base de babaçu, um componente natural. Alguns produtos possuem embalagens fabricadas com até 85% menos plástico que as regulares.

Quem escolhe Amazon H2O, contribui diretamente com a preservação do meio ambiente. O sabão em pó, por exemplo, tem espuma controlada, o que reduz a quantidade de água no enxágue. Além disso, a decomposição do produto após o uso é de apenas 21 dias. Sua embalagem foi desenvolvida para se degradar em até dois anos – as embalagens comuns podem levar até 300 anos.

Já o lava-louça e o amaciante estão disponíveis em embalagem refil. O cliente pode adquirir os produtos embalados em PET uma única vez e, depois, optar pelo refil, que elimina o uso de plástico, rótulo e tampa.

Amazon H2O é uma linha de produtos “verdes” que alia sustentabilidade e performance, pois todos os itens garantem a eficiência na limpeza da casa e, ainda, ajudam a preservar o planeta.


Sobre a GTex Brasil

Os produtos da linha Amazon H2O são fabricados pela GTex Brasil. A empresa atua no segmento de higiene e limpeza em todo o País, com produtos de alta qualidade e tecnologia. A GTex Brasil faz parte do fundo de investimento inglês ACTIS (www.act.is), que busca oportunidades de desenvolvimento em mercados com grande potencial.


Fonte:ÓGUI Comunicação

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Centro de Treinamento com sustentabilidade

O HSBC abre seu primeiro Centro de Treinamento sustentável da América Latina
Com o investimento de R$ 12 milhões, o HSBC adota conceitos de sustentabilidade na reconstrução do seu Centro de Treinamento, em São José dos Pinhais (PR). No local serão realizadas atividades com foco em capacitação e engajamento dos colaboradores para a sustentabilidade, como workshops, visitas guiadas, caminhadas ecológicas e oficinas de
reflorestamento. Em um estágio mais avançando, clientes, fornecedores e a comunidade local também serão convidados a participar das dinâmicas.

O valor total investido inclui projetos de engenharia, construção e reforma dos edifícios, aquisição de equipamentos e gestão de novos cursos. A construção de dois novos prédios, com 36 apartamentos, e a reforma de outros três, numa área de 4,2 mil mts2, foram analisadas para que causassem o menor impacto ambiental possível, o que inclui a escolha de materiais regionais e de reuso às instalações que reduzem o consumo de energia e de água.

Além da reforma, o funcionamento do prédio também será sustentável, a começar por ações de ecoeficiência, como coleta seletiva de resíduos e uso consciente de recursos naturais. A preparação de alimentos será feita por cozinheiros que receberão treinamento para aperfeiçoar a utilização e o manuseio de alimentos. O centro conta também com uma Sala de Sustentabilidade, cujo objetivo é proporcionar aos visitantes a oportunidade de ter experiências com o tema, com exemplos de algumas ações de voluntariado, negócios sustentáveis, meio ambiente e investimento social.

Para Vera Saicali, diretora-executiva de Recursos Humanos do HSBC, essa iniciativa está alinhada com as diretrizes mundiais do HSBC de ter uma atuação sustentável a partir do desenvolvimento de seus colaboradores.”Esperamos receber cerca de 12 mil funcionários por ano no Centro de Treinamento, que terão à disposição orientações práticas sobre a
importância de reduzir e gerenciar o impacto ambiental de nossas atitudes
pessoais e de nossos negócios.”

Para Cláudia Malschitzky, superintendente-executiva de Sustentabilidade do HSBC as medidas ecoeficientes adotadas na reforma contribuirão também com a redução de impactos ambientais. “Elas serão responsáveis pela redução de aproximadamente 50% de energia elétrica e de água potável. A utilização de aquecimento solar e de água da chuva para os sanitários, ar condicionado com alto rendimento e baixo consumo, iluminação adequada para cada ambiente são os principais fatores para conseguir esses resultados”.

O que faz o Centro de Treinamento ser sustentável:
• Plano de controle de erosão e sedimentação do solo durante a
construção;
• Manejo e correta destinação dos resíduos sólidos da construção e
demolição, enviados para reciclagem;
• Utilização de materiais de reuso, reciclados, regionais ou de rápida
renovação;
• Vidros com isolamento térmico;
• Paredes duplas para isolamento térmico;
• Iluminação com lâmpadas T5 para redução de consumo energético;
• Utilização de gás ecológico no sistema de ar condicionado;
• Coleta seletiva dos resíduos;
• Tratamento de esgoto por filtros biológicos;
• Coleta e utilização da água de chuva para fins não potáveis
(banheiros e jardinagem);
• Aquecimento de água com utilização de energia solar;
• Isolamento térmico do piso e telhado;
• Utilização de madeiras certificadas (móveis e pisos).

Ray Anderson: Um legado de sustentabilidade

Morreu no início dessa semana o empresário americano Ray Anderson. Um ícone na gestão sustentabilidade corporativa, tranformou a sua empresa - a Interface Flor - em um modelo a ser seguido no mundo todo. Em 1994 ele iniciou uma grande mudança na forma de produzir seus carpetes. Já em 1995, a empresa foi responsável pela fabricação do primeiro tecido produzido a partir de garrafas PET. Após essa iniciativa, Ray Anderson transformou-se em um dos mais importantes lider em sustentabilidade. Veio ao Brasil em algumas oportunidades para disseminar suas ideias e demonstrar as empresário brasileiro que era possível ser lucrativo e ao mesmo tempo sustentável.

Em 2008 quando participou da Conferência Ethos concedeu uma entrevista exclusiva para Juvenal Correa Filho, articulista da revista Geração Sustentável. De forma direta deixou a seguinte mensagem no final da entrevista: "O poder de cada um é surpreendente! Cada um de nós tem a oportunidade de criar a mudança. O que você fará hoje?", Ray Anderson provoca uma reflexão continua para um processo efetivo de sustentabilidade.


Leia essa entrevista abaixo!

A InterfaceFlor tem a sustentabilidade com orientadora do seu negócio. Como surgiu este posicionamento? Quais foram os resultados já alcançados com esta estratégia?

No meados dos anos 90, os clientes estavam perguntando sobre nossa postura em relação ao meio ambiente. Nossa divisão de pesquisa organizou um grupo de trabalho ambiental e me chamou para uma conversa inicial e para compartilhar de minha visão ambiental para a Interface. Sinceramente, eu não tinha uma visão, somente cumpria, cumpria, cumpria. Por puro acaso, alguém me enviou uma cópia do livro de Paul Hawken “A Ecologia do Comércio”. Mudou minha vida. A premissa de Hawken era que os industrialistas são responsáveis pela destruição da Terra e são os únicos poderosos bastante para conter isso. Era um momento de manifestação divina. Uma definição nova de negócio bem sucedido começou a rastejar em minha consciência. Eu era um saqueador da terra, e este não era um legado que eu quisesse deixar. Eu dei a esse grupo de trabalho uma missão para converter a Interface em uma empresa restaurativa. Eles evoluíram em uma estratégia de sete partes: reduzir; reusar; recuperar; reciclar (mais tarde nós adicionamos o reprojeto); adote as melhores práticas empresariais e então avance e os compartilhe; desenvolva tecnologias sustentáveis e invista nelas quando isso faz o sentido econômico, e desafie os nossos fornecedores a seguir nossa ligação.

Com base na nossa linha de 1996, nós reduzimos o desperdício por aproximadamente 52%. Isso gerou em dólares reais, em $372 milhão de desperdício do custo ou em economias. O uso de água no mundo inteiro em nossa companhia reduziu 75%. Nós fomos capazes de acabar com 47% de nossas chaminés por meio de mudanças no processo e reduzimos 81% de nossos efluentes. Nós recapturamos produtos usados no fim de sua primeira vida até a quantia de 133 milhão libras (60.000 toneladas) de “resíduos” que nós trouxemos de volta as nossas fábricas para fechar o ciclo do material. Nove de nossas 11 fábricas estão funcionando 100% agora com eletricidade renovável.


O que é Missão Zero e porque a missão de Interfaceflor é dividida em sete metas?

A missão Zero é a promessa da Interface de eliminar nossa pegada ambiental negativa em 2020. É a maneira que nós falamos sobre a nossa ascensão na Escalada da Sustentabilidade. As sete regras: desperdício, emissões, energia, fluxos materiais, transporte, cultura, comércio novo.


Sustentabilidade é um termo que está fazendo parte do mundo dos negócios. Em sua opinião, o que é sustentabilidade empresarial? Quais são os aspectos primordiais para um negócio ser sustentável?

Não há uma companhia sustentável hoje no mundo, mas muitos empreenderam sua própria escalada. De fato, nós criamos um negócio de consultoria para ajudar outras companhias a encontrar sua maneira para montar a Escalada da Sustentabilidade. A consultoria é chamada de InterfaceRAISE, e a missão é ajudar outras companhias a compreender que você não pode fazer um produto “verde” em uma companhia “marrom”. Em outras palavras, a sustentabilidade é mais do que um produto ou um programa, é um modelo comercial novo que na maioria dos casos os meios que mudam o jeito que você olha para cada aspecto de sua companhia, que você pesquisa, projeta e fabrica os produtos a como você vai introduzir no mercado, o que acontece o fim da vida útil de seus produtos, ou como você recupera ou recicla estes produtos.


Como funciona o programa “ReEntry 2.0”. Quais são os principais benefícios para o consumidor e para o meio ambiente?

As estimativas da indústria dizem que 2.3 bilhão kilos de carpetes termina nos aterros sanitários todos os anos. Em 2007, a Interface transformou-se no primeiro fabricante do carpete a implementar um processo para reciclar a fibra do nylon 6.6 do pós-consumo, a fibra mais amplamente utilizada na fabricação comercial do carpete. Este novo processo complementa uma parte faltante no processo de reciclagem da indústria de carpetes, criando sistema de reciclagem baseado no ciclo do carpete completamente fechado - fibra na fibra nova do carpete, e no revestimento protetor de carpete novo. O processo da Interface permite “a separação limpa” de fibra do carpete do revestimento protetor, permitindo a contaminação mínima e uma quantidade máxima de material do pós-consumo serem reciclados em produtos novos. A Interface pode retirar qualquer tipo de carpete, de todo o fabricante, para reciclagem. Os plásticos que não podem ser usados para processos ou produtos da relação são distribuídos a outros fornecedores da indústria para reusar em seu processo de produção. O programa de Interface visa uma reciclagem de mais de 30 milhões de metros quadrados de carpetes por ano, podendo alcançar um número ainda maior por meio de máquinas adicionais que aparecem nas posições de lançamento nos Estados Unidos e em todas as potências globais.


Em sua opinião, o consumidor de forma geral já tem valorizado os produtos fabricados de forma sustentável?

Não há nenhuma dúvida que a sustentabilidade, ou o “verde” está muito na moda hoje. O desafio será sustentar isto não como uma tendência, ou como uma moda passageira, mas como uma maneira nova de fazer negócios e, para consumidores, como um novo estilo de vida. Na Interface foram nossos clientes que nos guiaram neste caminho, fazendo a pergunta: “O que vocês fazem pelo o meio ambiente?” Como consumidores, cada um de nós pode fazer a si mesmo esta pergunta.


Que mensagem final o senhor quer deixar para os leitores da Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL?
O poder de cada um é surpreendente! Cada um de nós tem a oportunidade de criar a mudança. O que você fará hoje ?