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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Programa de Desenvolvimento Integrado

Programa de Desenvolvimento Integrado, que vai acontecer na Antakarana – Willis Harman House, no período de 15 a 26 de Março de 2010. O propósito do programa é o desenvolvimento de Líderes, envolvidos com gestão de pessoas, consultores, educadores e empreendedores. Os participantes também terão a oportunidade de absorver conceitos de metodologias inovadoras, fundamentadas nas mais recentes pesquisas sobre desenvolvimento humano e organizacional como World Café, ONE – Desenvolvimento de Líderes, Sustentabilidade, Human Dynamics, Jogos Cooperativos e Investigação Apreciativa, para depois utilizá-los na tarefa de liderar pessoas e processos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Projeto Germinar


ICRH AMPLIA EM 40% NÚMERO DE PESSOAS BENEFICIADAS COM SUAS INICIATIVAS

Mais de 120 mil jovens e adolescentes foram beneficiados com as iniciativas do Instituto Carlos Roberto Hansen, mantido pela Tigre

O Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) divulga o balanço das atividades em 2009, com destaque para o significativo aumento do número de pessoas atendidas pelas suas iniciativas. Em 2009, 121.455 jovens e adolescentes foram beneficiados com as diversas ações e programas que o ICRH coordena ou apóia. Em 2008, o trabalho do Instituto envolveu 87 mil pessoas, o que representa um crescimento de quase 40%.

Mesmo com um maior número de projetos e de ações de alcance mais amplo, o ICRH manteve a estrutura enxuta, e ampliou o investimento em 3,9%, chegando ao total de R$ 2,89 milhões. A maior parte do investimento é proveniente de recursos próprios e produtos fornecidos pela Tigre, que somados chegam a R$ 847 mil, e recursos destinados através das leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet (R$ 1 milhão) e Incentivo Imposto de Renda (R$ 432 mil), destinados ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

O ICRH é um dos pilares do conceito de sustentabilidade da empresa, que se constrói no equilíbrio entre a atividade econômica, o cuidado com o meio ambiente e o bem-estar das pessoas. Em sete de anos de atuação, já investiu R$ 14,4 milhões. A estimativa é de que 425 mil pessoas tenham sido beneficiadas. “Nosso objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de um número cada vez maior de pessoas, com o foco em crianças e adolescentes, principalmente nas regiões onde o Grupo Tigre mantém suas unidades”, destaca o presidente do ICRH, Felipe Hansen.


Principais projetos desenvolvidos ou apoiados pelo ICRH

Programa Jovens de Atitude – Essencialmente, desenvolve ações de promoção da saúde, por meio da prevenção ao uso de álcool, drogas e tabaco. Em 2010, chega a seis escolas municipais em Joinville, beneficiando 1.500 estudantes. Foi adaptado pelo ICRH para a realidade da cidade-sede da Tigre, a partir de uma experiência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com escolas públicas do município, a partir do programa norteamericano do Teen Institute.

Programa Atitude Solidária – Antecipação ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de parte do Imposto de Renda a ser recolhido pela empresa e funcionários. Em 2009, auxiliou 2.493 crianças e adolescentes das cidades de Castro, Indaiatuba e Rio Claro.

Cesta da Solidariedade – Doação de cestas de alimentos, materiais de limpeza e material escolar nos municípios que contam com fábricas da Tigre.

PID – Patrocínio ao Programa de Iniciação Desportiva, coordenado pela Prefeitura de Joinville, envolvendo oito mil jovens e adolescentes no contraturno.

Construindo para o Futuro – parceria na reforma de creches em comunidades carentes nas cidades onde a Tigre possui plantas fabris.

Alimentando a Joinville que Precisa – Fornecimento de 2.100 refeições/ano, para duas entidades em Joinville que atendem crianças e adolescentes em situação de risco: Comunidade Terapêutica Rosa de Saron e Lar Abdon Batista.

Projeto Reciclar para Recriar – iniciativa de caráter socioambiental que visa conscientizar os funcionários da Tigre para a importância da separação de resíduos e coleta seletiva. Além disso, o resultado financeiro é revertido em doações para entidades cadastradas pelo ICRH.

Cartão de Natal – encaminhamento de recursos, antes destinados para cartões de Natal, para auxílio a entidades carentes.

Proerd – apoio ao Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, promovido pela Polícia Militar, em Rio Claro e Joinville.

Conexão Cultural Tigre/ICRH – Por meio da Lei Rouanet, um palco móvel percorre 10 mil quilômetros pelo país, levando cultura e diversão para as comunidades.


SOBRE O ICRH

O Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) tem por objetivo a formação do cidadão do futuro, focando o desenvolvimento de Crianças e Adolescentes. Foi inaugurado formalmente em 30 de outubro de 2003 dando início a uma nova etapa de envolvimento social e comunitário do Grupo Tigre.

O investimento acumulado, apenas nos 10 primeiros meses de 2003, já era superior a R$ 700 mil. Desde então, o Instituto Carlos Roberto Hansen, materialização de um sonho do então presidente da Tigre, concentra seus esforços na mobilização de recursos para investimentos em Educação e Cultura, como principal alavanca do desenvolvimento das crianças e adolescentes.

Foram os princípios e valores da Tigre, implantados por João Hansen Júnior e perpetuados por Carlos Roberto Hansen, que levaram a presidente do Conselho de Administração da TIGRE S/A, Rosane Maria Fausto Hansen, a criar um Instituto que, a partir daquele momento, passou a abrigar todas as ações de cunho comunitário do Grupo.

O Instituto Carlos Roberto Hansen, mais do que a realização do sonho do ex-presidente, é a continuidade de sua linha de pensamento e trabalho. O ICRH resume e reúne a postura de um grupo empresarial que sempre colocou em primeiro lugar as pessoas e que sempre valorizou sua comunidade.

Somar para o futuro do país, contribuindo com a educação e cultura de jovens e adolescentes, sem descuidar da Saúde e do Saneamento Básico, são diretrizes do ICRH.

Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo reconhece seis projetos paranaenses

Evento reuniu personalidades paranaenses e contou com palestra do presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot

A terceira edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo reuniu, em fevereiro, personalidades da cena política e empresarial do Paraná. Além disso, contou com a presença do homenageado da noite, um dos fundadores da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Ozires Silva, e com palestra do presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Pedro Janot.

Realizado pelo ISAE/FGV, em parceria com a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), o concurso premiou seis organizações. Na categoria Comércio e Turismo, a Prognus, de Foz do Iguaçu, venceu com um projeto de comunicação empresarial. Já na área de Agronegócio, a Kôhler, de Toledo, ficou com o prêmio pelo “biodigestor”. Na categoria Indústria, a empresa Fiel ganhou com um projeto de uma montadora de veículos elétricos. E na categoria Cívico/Público, três empresas ficaram com o troféu. Na divisão de “pequena empresa”, a Ecovis, de Foz do Iguaçu, ganhou com o “Programa de Monitoramento Participativo da Qualidade da Água de Rios”. O Parque Tecnológico de Itaipu ganhou como empresa de médio porte e o Instituto HSBC ficou com o prêmio da divisão de grande empresa, como o projeto “Programa HSBC de Educação”.

O 3° Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável aconteceu no Hangar 40 do Aeroporto do Bacacheri, contou com o patrocínio do Sebrae-PR e com o apoio da Itaipu Binacional, Azul Linhas Aéreas Brasileiras e Escola Paranaense de Aviação.

Reservas da SPVS rendem R$ 2 milhões

Os municípios de Antonina e Guaraqueçaba receberam mais de R$ 6,3 milhões por meio do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico, referentes a 2009.


Estes recursos são provenientes do montante de 5% do ICMS gerado no Paraná, que são redistribuídos entre os municípios que mantêm unidades de conservação ou áreas de mananciais em seus territórios. Desse total, quase R$ 2 milhões foram arrecadados pela manutenção de três importantes Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) mantidas pela SPVS - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental em parceria com a organização não governamental The Nature Conservacy (TNC).

Enquanto Guaraqueçaba arrecadou R$ 421 mil com a Reserva Natural Serra do Itaqui, mantida pela SPVS – além dos R$ 2,8 milhões de outras Unidades de Conservação -, Antonina, que abriga as reservas do Morro da Mina e Rio Cachoeira, recebeu cerca de R$ 1,6 milhão por conta destas RPPNs, mais R$ 1,1 milhão pelas unidades de conservação natural mantidas pelo poder público.

“O ICMS ecológico serve como uma forma de incentivo à prática de pagamento por serviços ambientais. Os municípios que mantêm a preservação dessas áreas recebem uma troca em dinheiro, que é de muita valia para a manutenção destas cidades e destas áreas”, diz o biólogo Ricardo Miranda de Britez, coordenador do projeto de Restauração da Floresta Atlântica da SPVS.

Fernando Veiga, gerente de serviços ambientais da TNC para o Brasil, completa que a preservação ambiental, seja através de reservas públicas ou mantidas por ONGs, é um fator favorável a todos. “A floresta nos presta inúmeros serviços ambientais, como água em quantidade e qualidade, regulamentação do microclima, e é fonte de biodiversidade – remédios e alimentos vêm da floresta. É importantíssimo preservar o pouco que restou da mata atlântica”, finaliza.

Para Britez, as reservas mantidas pela SPVS também são uma importante fonte de renda para os municípios do litoral norte paranaense, o que faz com que o projeto de ICMS Ecológico ajude a manter os projetos de preservação ambiental. “Podemos ver a importância desta preservação no aumento de repasse do ano passado para este em Antonina. Por causa do aumento do escore – que está relacionado à qualidade em que estas reservas são mantidas em termos de conservação da natureza - de zero para 3,5 das reservas naturais, o município recebeu R$ 681 mil a mais comparando com o ano anterior”.

Em 2008, Antonina e Guaraqueçaba receberam juntas mais de R$ 1 milhão por causa das RPPNs mantidas pela SPVS, que ocupam 18,6 mil hectares ao todo. Este é o segundo ano que Guaraqueçaba recebe ICMS ecológico pela RPPN mantida pela SPVS, e Antonina recebe os repasses desde 2006, totalizando R$ 3,5 milhões.

As informações sobre o repasse do ICMS ecológico de todos os municípios do Paraná desde 1997 podem ser consultados na internet no endereço http://www.ucp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22.

Pioneiro

Há dez anos, a região da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, no litoral norte paranaense, abriga um dos mais abrangentes e inovadores projetos de combate às mudanças climáticas no Brasil. Concebidos pela organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC) e implementados pela SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - com o apoio das empresas American Electric Power, General Motors e Chevron, os projetos ocupam três áreas de reservas naturais: Morro da Mina (3.300 hectares) e Rio Cachoeira (8.600 ha), no município de Antonina, e Serra do Itaqui (6.700 ha),no município de Guaraqueçaba.

No local são desenvolvidas ações de proteção de ambientes preservados pressionados e/ou ameaçados pela degradação e restauração de áreas degradadas inseridas na maior porção de Floresta Atlântica ainda em bom estado de conservação. O projeto também estimula uma série de ações que procuram integrar as comunidades locais na criação de alternativas de geração de renda compatíveis com a conservação desse remanescente e educação ambiental.

Além de ajudar a equilibrar o clima e contribuir para mitigar o aquecimento global, o trabalho desenvolvido pelas duas entidades também gera outros “serviços ambientais”. A água que abastece o município de Antonina, por exemplo, é captada na Reserva Morro da Mina. “Os usuários desta água precisam entender a importância de se preservar a floresta, pois só assim é possível garantir este e outros serviços ambientais”, finaliza Veiga.

Curitiba sedia Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará especialistas para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades

Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 70 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência coletiva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; e Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University. A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.

Representantes de mais de 50 cidades, de pelo menos 17 países, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.

"A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentável. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras", afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. "A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação", acrescenta.

Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unidos) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: "O reflorescimento das cidades", com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; "A reinvenção do governo a partir das cidades", que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; "A governança do desenvolvimento nas cidades", uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e "Cidade-rede e redes de cidades", que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.

Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, como a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto "Curitiba, Cidade Inovadora 2030", que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.

Inscrições

As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. Até 21 de fevereiro, o pacote completo para acompanhar o evento, com acesso liberado a toda a programação da conferência, tem preço promocional de R$ 440,00. Estudantes têm 50% de desconto. Também é possível adquirir pacotes menores, para acompanhar uma ou mais conferências da noite, onde estarão alguns dos principais palestrantes da CICI2010. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou depósito bancário.

Saiba mais: www.cici2010.org.br

Projetos de desenvolvimento local - Curitiba

Dez comunidades de Curitiba iniciam a implantação do Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná, coordenado pela Rede de Participação Política (iniciativa apartidária da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais (Faciap).

A ideia vem sendo articulada com diversas lideranças locais, empresas, associações de moradores, poder público, igrejas, comércio, entidades representativas, entre outras. Ao invés de apenas esperar soluções dos governos, a população local resolveu tornar-se o principal ator político deste processo e acelerar o desenvolvimento de cada localidade, de acordo com sua necessidade e anseio. “Todo lugar onde a população espera por desenvolvimento é um lugar extremamente pobre. Qualquer ação que nós fazemos gera desenvolvimento. Se nós não resolvermos, ninguém vai resolver. Não é o governo que faz o lugar se desenvolver, quem faz são as pessoas”, explica o professor, analista político e consultor da Rede, Augusto de Franco.

Moradores dos bairros Pilarzinho, Barreirinha, Mossunguê, Bacacheri, Umbará, Ahú, Cabral, Boa Vista e Vilas Itatiaia (CIC) e São Paulo (Uberaba) já agendaram a data do Seminário Visão de Futuro, encontro no qual a comunidade idealiza um lugar melhor para viver, tendo como horizonte estratégico o prazo de 10 anos.

Outros 14 locais estão em fase de mobilização para uma possível implantação do projeto de desenvolvimento. Em Curitiba, duas comunidades, Jardim Santos Andrade (Campo Comprido) e São Braz, já elaboraram um plano e uma primeira agenda de ações para ser executada em parceria com os demais segmentos da sociedade.

Na opinião do presidente da Associação de Moradores da Vila Itatiaia, Argenor Pereira, conhecido popularmente como Cacá, a participação em peso dos moradores nas ideias, nos trabalhos, será positivo e irá proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos. “Com a participação das pessoas o resultado virá em um tempo menor e a conquista é certa”, acredita. “O poder público não tem condições de atender todas as demandas da sociedade. Se a gente abraçar a causa, o saldo será positivo. Vai depender de nós”, afirma Cacá.


Alem dos bairros de Curitiba, o projeto está em fase de implantação nos municípios de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Mourão, Paranavaí e Reserva do Iguaçu.

Desde 2008, o número de comunidades interessadas em aderir à proposta só cresce. Em Londrina, por exemplo, são 10 bairros na fila aguardando a operacionalização da metodologia.

Pioneira no município, a Vila Recreio já executa ações em parceria com órgãos públicos e empresários. A reforma da praça no bairro envolveu moradores, estudantes de arquitetura da Universidade Estadual de Londrina (UEL), além da prefeitura. A execução da obra está programada para começar neste ano. Além de um curso de culinária direcionado para senhoras, realizado em parceria com uma empresa do bairro, a comunidade busca recursos para transformar um antigo módulo policial em uma biblioteca.

Em Maringá, os moradores do Ney Braga promoveram palestras sobre cidadania para mais de 400 alunos nas escolas do bairro e, entre outras ações, a população local conseguiu melhorias na segurança e na iluminação pública.

Em Ponta Grossa, os primeiros passos rumo ao futuro desejado pelas comunidades das Vilas Santana e Barreto mostraram que as prioridades nem sempre envolvem questões de infraestrutura. A preocupação dos moradores foi ocupar o tempo livre das crianças e adolescentes com atividades educacionais e esportivas. Os projetos envolvem aulas gratuitas de Taekwondo, uma fanfarra e escolinhas de futebol.


Outros detalhes acesse: www.rededeparticipacaopolitica.org.br
ou pelo telefone (41) 3271.7404

Cidades Inovadoras

PREFEITO DA “CIDADE DAS FLORES” DA ALEMANHA APRESENTA INICIATIVAS DE CRESCIMENTO E INOVAÇÃO NA CICI2010
Investimentos internacionais e cidadania são responsáveis pelo grande desenvolvimento de Lahr

Uma cidade jovem, em crescimento e com grande força inovadora. É assim que o prefeito Wolfgang Müller define Lahr, a cidade alemã que administra. Além do alto desenvolvimento econômico e social, Lahr é conhecida na Europa como a “cidade das flores”. Aos poucos o ambiente urbano se mistura com o ar puro e a paisagem verde. As iniciativas que auxiliaram o desenvolvimento da cidade serão apresentadas pelo prefeito Muller na Conferência Internacional das Cidades Inovadoras (CICI2010), que acontece em Curitiba de 10 a 13 de março, por iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

Se antes Lahr era conhecida como a sede das Forças Armadas, hoje é uma cidade com potencial empreendedor e muitas oportunidades. A região conhecida como Business Park apresenta um elevado número de imóveis comerciais, que favorece o desenvolvimento e a inserção de empresas de diversas regiões. O estímulo aos investidores e a grande oferta de imóveis é um diferencial para atrair resultados positivos. Segundo Muller, a população de Lahr também é considerada um ponto forte. Os habitantes são receptivos com os estrangeiros que escolhem a cidade para morar.

Além de estar localizada no coração da Europa, Lahr tem outras vantagens, como conexões eficientes de transporte público, aeroporto com estrutura de pouso para grandes aviões, transporte ferroviário de qualidade e o Porto de Reno. A educação e as políticas voltadas para as famílias da cidade também são destaques.

Como reconhecimento das iniciativas de sucesso e da grande festa "Chrysanthema", realizada anualmente em referência à flor crisântemo, o governo e a Federação das Indústrias da Alemanha concederam à cidade de Lahr o prêmio "Deutschland - Land der Ideen" (Alemanha – Terra das Ideias). O evento acontece no outono e atrai mais de 25 mil pessoas para a cidade, entre elas franceses e suíços. Para conhecer um pouco mais sobre Lahr acesse o site oficial da cidade - http://www.lahr.de/.

CICI2010 – A Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) acontece entre 10 e 13 de março, no Cietep (sede da Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba, a 5 quilômetros do aeroporto Afonso Pena). Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a CICI2010 receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Também serão apresentadas experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental. São copromotoras do evento as prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unidos). A conferência tem apoio institucional das Nações Unidas e do Banco Mundial. Inscrições e mais informações no site http://www.cici2010.org.br/.
Fonte: FIEP

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Edição 16 - Gestão Industrial e Sustentabilidade

Nessa semana estará disponível a nova edição da revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL. Abaixo você confere o editorial e os temas das principais matérias dessa edição.

Editorial
Indústria: inovando no presente para ser sustentável no futuro

Tratando-se de sustentabilidade, a indústria já foi vista como a principal vilã no processo "produção x consumo". Esse setor empresarial carregava o rótulo de ser um dos principais geradores de resíduos por meio dos seus subprodutos, do destino inadequado de suas embalagens e, principalmente, pela contaminação do meio ambiente. Os tempos, porém, estão mudando, e elas estão deixando de ser um lugar sujo, cheio de graxa, escuro e, acima de tudo, extremamente poluidor.

O processo de transformação chegou e muitas indústrias passaram a considerar, em suas estratégias, os fatores socioambientais. É lá que atualmente estão algumas das ideias mais transformadoras da atualidade quando o assunto é inovação para a sustentabilidade. Importantes fábricas que têm influência no consumo da população hoje reconhecem a sua importância na sociedade. Elas assumiram a responsabilidade de transformar conceitos, modificando a forma de fabricar seus produtos ao diminuir o impacto no meio ambiente. Para isso, inovaram por meio de investimentos em tecnologia e pesquisa a fim de garantir a mesma qualidade do produto e a perenidade no mercado. O passo seguinte foi anunciar aos quatro cantos sua capacidade transformadora, iniciando uma cadeia de influência no consumo e também na própria área de atuação.

Quando se inicia esse tipo de mudança, todo mundo ganha. Ideias inovadoras sempre trazem economia, melhoram o produto e conquistam novos consumidores. Quem consome já pode escolher se prefere pagar por um produto que para ser fabricado gerou toneladas de gás carbônico no meio ambiente ou se quer um produto feito com técnicas limpas.

Quando o ciclo sustentável passa a fazer parte do cotidiano da indústria, os horizontes se ampliam e os beneficiados são o meio ambiente e toda a sociedade, que finalmente parecem mostrar sinais de evolução.

Capa

Indústria - passado poluidor, presente transformador e futuro promissor

Visão Sustentável

O valor de ser sustentável

Responsabilidade Social Corporativa

Empresas unidas para garantir o bom clima no planeta (clique aqui e leia essa matéria na íntegra)

Responsabilidade Ambiental

A reinvenção da lâmpada

Energias Renováveis

Solução para energia térmica com benefícios ambientais

Empreendedorismo

Alternativa sustentável que dispensa o uso de água




Reciclagem e preservação ambiental tema de evento em Curitiba

O Tema reciclagem e preservação ambiental consolida cada vez mais Curitiba como a capital ecológica do Brasil. A prova esta no evento RECICLAÇÃO - Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental que pelo quinto ano consecutivo é realizado na capital paranaense. Em 2010 acontecerá no período de 16 a 19 de junho, no centro de eventos Expo Unimed Curitiba.

Evento patrocinado pela AMBISOL Soluções Ambientais e apoio de realização da 3R AMBIENTAL promete mais uma vez cumprir o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável a geração de negócios e a integração entre a comunidade científica e as empresas privadas atuantes no segmento ambiental e de reciclagem. A organização estima um crescimento superior a 40% em relação aos expositores da edição anterior, pois com a superação da crise internacional que assolou a economia em 2009, as indústrias voltam a investir e incentivar a preservação ambiental.

Procurando cada vez mais ser um evento completo para o setor da reciclagem e tecnologia ambiental, além da feira e exposições de maquinários, equipamentos e serviços que visam a promoção e geração de negócios para o setor, a RECICLAÇÃO também é composta por vários eventos técnico científicos que visam a capacitação de profissionais atuantes nestes segmentos, assim como a multiplicação e disseminação da consciência sócio ambiental necessária para a educação e preservação do meio ambiente.

Entre os eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, esta o III Seminário de Saneamento Ambiental, evento técnico científico promovido pela 3R AMBIENTAL que contará com a presença de ícones do segmento ambiental e de reciclagem. Palestras serão apresentadas sob temas relevantes, como: Gestão Sustentável de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, Conservação e Reuso de Águas, Legislação Ambiental entre outros.

Ainda serão apresentados como eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, o Seminário de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas promovido pelo departamento de pós-graduação Gestão Ambiental da Universidade POSITIVO, o Seminário de Reciclagem Agrícola – Resíduos Urbanos, Industriais e Rurais promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba, AEAPR-Curitiba, e o Curso Introdução ao Mercado de Reciclagem ministrado por profissionais do portal RECICLAVEIS.COM.

A RECICLAÇÃO 2010 contará com mais de 80 expositores vindos de varias regiões do Brasil. Eles virão a Curitiba apresentar alternativas, tecnologias e soluções aos problemas encontrados por parte das Cidades, empresas e indústrias que não sabem o que fazer com seus resíduos e que, por isso, acabam contribuindo para a poluição ambiental.

“Apoiaremos sempre ações importantes como esta, eventos que venham incentivar a reciclagem, uma das soluções que mais tem recebido nossa atenção aqui no Paraná. Que além de promover a sustentabilidade ambiental contribui com a economia de um modo geral, visto que o evento mobiliza empresas e pessoas de todas as partes do Brasil”, Salientou Orlando Pessuti Vice Governador em visita na edição anterior.

Negócios:
A organização do evento acredita que a feira contribui de forma decisiva para a aproximação entre comunidade científica e o setor empresarial, no sentido de estimular a geração de negócios ambientais o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Por isso este crescimento contínuo desde a primeira edição que começou com 29 expositores em 2006 e hoje conta com mais de 80.

A organização do evento, afirma que a RECICLAÇÃO esta consolidada como o principal fórum do Brasil para discussões e busca de soluções para minimizar os prejuízos causados ao meio ambiente, é um evento que apresenta equipamentos, tecnologias e serviços visando soluções para os problemas ambientais, de origem urbana, industrial e rural e ainda tem a função de educar e multiplicar ações que beneficiam o meio ambiente por meio da reciclagem e da diminuição na geração de resíduos. “Pretendemos fazer da RECICLAÇÃO cada vez mais um evento com a cara da nossa capital ecológica, firmando-se como referência para todas as regiões do Brasil, em eventos desta natureza”.

Salão Ambiental da Cidadania:
A RECICLAÇÃO 2010, cumprindo sua função de desenvolver e estimular a inclusão social e a geração de renda de trabalhadores, agentes ambientais, institutos, ongs, associações e cooperativas de reciclagem, estará nesta quinta edição disponibilizando um espaço de 1.000m², para realização do primeiro SALÃO AMBIENTAL DA CIDADANIA. Espaço destinado exclusivamente para exposição, apresentação e amostra de produtos fabricados com materiais reciclados confeccionados apartir do pet, plástico, alumínio, vidro e outros materiais recicláveis.

Será um evento simultâneo a RECICLAÇÃO 2010, e contará com oficinas de aprendizagem, apresentações e palestras esclarecedoras da necessidade do consumo consciente, com o intuito de diminuir a geração de resíduos, assim como a importância da RECICLAGEM para todos. (Saiba mais www.montebelloeventos.com.br/reciclacao).



Apoiadores:

A Reciclação 2010 tem o apoio da: Copel, Itaipu, Associação Comercial do Paraná, Abividro, Abeaço, Abralatas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Cempre, Abes e Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba entre outras.

Recicle seus conceitos, pratique o desenvolvimento sustentável e amplie seus negócios.

“Associe a marca de sua empresa a um evento que gera negócios, sustentabilidade, inclusão e multiplicação da consciência ambiental.”



Informações:

Fone: (41) 3203-1189
E-mail: montebello@montebelloeventos.com.br
Visite o site: www.montebelloeventos.com.br/reciclacao
www.twitter.com/reciclacao

Cursos de Sustentabiliade - USP

http://www.fia.com.br

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

GEM Brasil é destaque no mundo

O Brasil foi homenageado com a Medalha de Prata por suas contribuições ao trabalho global desenvolvido pelo Projeto GEM, em especial pelo impacto dos dados da pesquisa junto ao poder público, à mídia, aos parceiros e ao público em geral. Os patrocinadores mundiais do projeto – Universidad Del Desarrollo, Babson College e Reykjavik University – foram condecorados com Medalhas de Ouro. A homenagem aconteceu durante o Encontro Anual do GEM, realizado em janeiro, em Santiago do Chile, quando o Brasil também foi referendado pelos dez anos de participação ininterrupta no GEM.

Representaram o Brasil no evento, Simara Greco, coordenadora do Projeto GEM Brasil e membro da diretoria do GEM Internacional (Gera Board), e Romeu Friedlaender Jr, técnico do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) que também faz parte da equipe GEM Brasil.

O encontro anual do GEM é um mix de eventos de mídia, reuniões de planejamento e tomadas de decisões estratégicas, e esta foi a primeira vez que aconteceu na América Latina, o que, segundo Simara, “é uma conquista para nós, pois o GEM produz índices usados no mundo todo, mas a América Latina é referência para outros países no que se refere a empreendedorismo”. Presente no encontro, o Ministro das Finanças do Chile Andrés Velasco, afirmou que a recuperação econômica do país depende da criação de empresas, e que governo tem como ponto chave o apoio a empresas emergentes e o investimento na educação básica. Da mesma forma, o Reitor da Universidade Del Desarrollo, Ernesto Silva Bafalluy, defendeu o empreendedorismo como soma de entusiasmo, trabalho e inovação.

O empreendedorismo e a crise

Durante o evento foram divulgados os resultados do GEM de 2009, que revelou os efeitos da crise econômica no empreendedorismo mundial. A principal constatação foi a de que a atividade empresarial sofreu retração nos países desenvolvidos, porém não teve grande impacto nos países em desenvolvimento. Segundo Simara, “esse dado mostra que num futuro breve a força de trabalho e a liderança empresarial vão concentrar-se nos países em desenvolvimento”. Isso é o mesmo que dizer que o talento criativo, inovador e empreendedor está no Brasil, Chile, Índia, China, Rússia e outros. “O fato desta reunião ter acontecido no Chile já demonstra essa tendência”, comentou Simara.

Após a divulgação da pesquisa 2009, houve a eleição dos novos membros da diretoria do Gera Board, sessão presidida pela representante brasileira Simara Greco. Agora, além do Brasil, Espanha e Escócia, pela primeira vez a África do Sul faz parte da diretoria internacional.

A diretoria do Gera Board também acompanhou palestras sobre as formas de levantamento de fundos e patrocínios por parte dos países para a execução do GEM, e workshops sobre a utilização e desenvolvimento do GEM como material educacional em sala de aula. Nesses painéis, Simara Greco apresentou a situação do Brasil e o impacto dos dados do GEM junto ao poder público, à mídia, aos parceiros e a sociedade. O grupo que trabalhou o tema América Latina sugeriu o desenvolvimento de uma publicação sobre o empreendedorismo na região. Na ocasião também foi apresentado o First Tuesday, um encontro virtual que reúne empreendedores de várias cidades do mundo para trocar idéias, informações e networking, uma proposta que segundo Simara, é muito interessante para difundir o empreendedorismo no mundo.

Cidades Inovadoras

“O PLANEJADOR” APONTA COMO AS CIDADES PODEM ASSUMIR A GOVERNANÇA DE SEU DESENVOLVIMENTO

Arquiteto e urbanista reconhecido internacionalmente, o brasileiro Jonas Rabinovitch estará em Curitiba para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras, que acontece em março

“O Planejador”. Assim é conhecido o arquiteto e urbanista brasileiro Jonas Rabinovitch. Mais reconhecido internacionalmente do que no Brasil, ele é uma autoridade mundial em cidades, tendo participado de projetos de reconstrução de áreas urbanas devastadas por guerras ou desastres naturais. Atualmente, integra o Conselho Inter-regional da Divisão de Administração Pública e Gerenciamento do Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDESA). Em março, Rabinovitch será um dos mais de 80 especialistas de todo o mundo que se reunirão em Curitiba na Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010).

No dia 12 de março, ele participa de um painel com o tema “A Governança do Desenvolvimento nas Cidades”, que discutirá se as cidades contemporâneas estão assumindo a governança de seu próprio desenvolvimento, apresentando exemplos que indicam essa tendência.

Como coordenador de Desenvolvimento Urbano da Organização das Nações Unidas (ONU), Rabinovitch trabalhou em mais de 40 países, comandando projetos como o de reconstrução de cidades inteiras no Afeganistão – entre elas a capital Cabul – arrasadas após mais de duas décadas de guerras. Trabalho semelhante foi feito no Timor Leste. O arquiteto também ajudou na recuperação de áreas devastadas pelo tsunami que atingiu países asiáticos em 2004, além de ter trabalhado em projetos de reconstrução de áreas faveladas de Bangladesh.

Rabinovitch também coordenou iniciativas da ONU ligadas ao desenvolvimento urbano, como o Programa de Parcerias Público-Privadas, o Programa de Gerenciamento Urbano e o Capacity 2015, com projetos participativos que atingiram mais de 90 países.

Arquiteto formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diplomado em Trafego Urbano e em Planejamento de Transporte por Computador pela University College de Londres, onde também fez mestrado em Economia e Planejamento Urbano, Rabinovitch nasceu em Niterói (RJ). Trabalhou por mais de dez anos na prefeitura de Curitiba, onde foi consultor do prefeito da cidade e diretor de relações internacionais, integrando também o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em 1981.

CICI2010 – A Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) acontece entre 10 e 13 de março, no Cietep (sede da Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba, a 5 quilômetros do aeroporto Afonso Pena). Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a CICI2010 receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Também serão apresentadas experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental. Inscrições e mais informações no site http://www.cici2010.org.br/. Fonte: FIEP/PR

A cruzada para negar o aquecimento global

Ladislau Dowbor é Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, professor titular da PUC de São Paulo e da UMESP. Consultor de diversas agências das Nações Unidas. Autor de “Democracia Econômica”, “A Reprodução Social”, “O Mosaico Partido”, pela editora Vozes, além de “O que Acontece com o Trabalho?” (Ed. Senac) e co-organizador da coletânea “Economia Social no Brasil“ (Ed. Senac)
http://dowbor.org/


Não há dúvidas sobre o aquecimento global, nem sobre o peso das atividades humanas na sua geração. No entanto, depois de dois anos de uma gigantesca campanha de mídia, envolvendo também a criação de ONGs fajutas e de movimentos aparentemente “grass-root”, portanto “espontâneas e comunitárias”, e sobre tudo listagens de cientistas “céticos” visando dar impressão de “quantidade”, temos resultados, e para os grupos do petróleo, do carvão e semelhantes, terá valido a pena. Segundo a revista britânica The Economist, a proporção de estadunidenses que achavam existir evidências sólidas de aumento das temperaturas globais caiu de 71% em abril de 2008 para 57% em outubro de 2009 (Carta Capital, 16/12/2009, página 48).

O estudo de James Hoggan (Climate cover-up: The cruzade to deny global warming) não é sobre o clima, mas sobre comunicação, e consiste essencialmente em mapear como a campanha foi montada e como hoje funciona. A articulação é poderosa, envolvendo instituições conservadoras como o George C. Marshall Institute, o American Enterprise Institute (AEI), o Information Council for Environment (ICE), o Fraser Institute, o Competitive Enterprise Institute (CEI), o Heartland Institute, e evidentemente o American Petroleum Institute (API) e o American Coalition for Clean Coal Electricity (ACCCE), além do Hawthorne Group e tantos outros. Sempre petróleo, carvão, produtores de carros, muitos republicanos e a direita religiosa.

Os grandes grupos corporativos aparecem mais discretamente, com exceção da ExxonMobil que inundou com dinheiro o mercado de consultoria e de comunicação. Este “inundou”, naturalmente, é um conceito relativo: são centenas de milhões de dólares, mas New Scientist lembra que “as empresas de petróleo têm vastos lucros. Só a ExxonMobil lucrou US$ 45 bilhões em 2008. Em um mundo sano, certamente encontraríamos uma maneira de desviar um pouco deste dinheiro para resolver os problemas que o próprio petróleo está gerando. A questão é: estamos vivendo num mundo sano?” (NS, 5/12/2010, p. 5) Não custa lembrar que estas empresas não “produzem” petróleo, e sim extraem e comercializam um bem herdado da natureza que está acabando. Em termos de personagens, encontraremos os das causas conservadoras e muitos personagens “flexíveis”, como Frank Luntz, Christopher Walker, Fred Singer, Patrick Michaels, Arthur Robinson, Steven Milloy, Benny Peiser e numerosos outros, além da eterna estrela do “contra”, o dinamarquês Lomborg, que graças à sua disponibilidade anti-clima ganha financiamentos para incessantes palestras.

Profissionais das relações públicas (sim, o nome é este) estão sempre presentes. Hoggan, o autor deste estudo, é um profissional de relações públicas e conhece profundamente como funciona a indústria da construção e da destruição das reputações de pessoas ou de causas. Isso o levou a fazer o presente levantamento detalhado de como se estrutura, com o impressionante poder das tecnologias modernas de comunicação, a manipulação da opinião pública. Independentemente da causa, no caso o drama do aquecimento global, o que é muito interessante no livro é entender esta indústria da desinformação.

Naomi Oreskes organizou uma meta-pesquisa, com o buscador “mudança climática global”, e limitada a artigos revistos por pares (peer review). Encontrou 928 artigos, nenhum colocando dúvidas sobre a realidade do processo climático. Nos jornais, no entanto, comentando a pesquisa, 53% dos artigos, buscaram ouvir “os dois lados”, e colocaram de maneira equilibrada opiniões de contestadores. Zero por cento de artigos científicos contestadores sobre o processo climático em si, mas nos jornais aparecia como “um tema em discussão”. O que era o objetivo. O tema está em discussão, afirmam gravemente os grandes grupos geradores do aquecimento (não diretamente, sempre por meio de listas de livre inscrição), portanto o assunto “é controverso”. Os “céticos” passam a se apresentar não como contestadores do fenômeno, mas como os que têm uma visão equilibrada, sem extremismos, portanto acreditam que talvez haja um problema, mas temos de ser ponderados, e adiar decisões.

No caso de Naomi Oreskes, é curioso, pois um Dr. Benny Peiser, professor de educação física (esporte mesmo, não física), realizou uma pesquisa sobre “mudança climática” (e não “mudança climática global”) e apresentou uma lista não de 928 artigos, mas de mais de 12 mil. Portanto, os 928 representariam apenas uma pequena parcela das opiniões. Os jornais, devidamente estimulados (a Fox em particular, naturalmente), fizeram alarde. Faltava demonstrar que os 12 mil tinham opinião contrária. Pressionado por revistas científicas que se recusavam a publicar o seu artigo, Peiser conseguiu localizar 34 artigos “que rejeitam ou duvidam da visão de que as atividades humanas são a principal causa do aquecimento observado nos últimos 50 anos”. Pressionado ainda para mostrar os artigos e os argumentos científicos em artigos “peer reviewed”, Peiser finalmente chegou a um artigo científico de contestação. Não era revisto por pares, e foi publicado na American Association of Petroleum Geologists. (102).

Tudo isto, evidentemente, amplamente divulgado, em particular por redes de institutos empresariais conservadores, utilizando em parte os mesmos grupos de relações públicas utilizados nas campanhas de caça-voto dos republicanos, e apoiados nas tecnologias de ampla divulgação como youtube. O resultado de tudo? Frente a tanta celeuma, os grupos interessados puderam passar a dar entrevistas “equilibradas”, pois estaria claro que “há controvérsias”. Que era o único objetivo da campanha. Não de negar o inegável, mas de dar a entender que as pessoas comedidas, equilibradas, não vão fazer nada, e muito menos pressionar os agentes do aquecimento global. O livro é muito instrutivo para quem lida com comunicação, com teoria dos lobbies, com manipulação política. O próprio Hoggan menciona como é cansativo, a cada vez que aparece um cientista de peso mencionado no grupo “cético”, fazer circular a carta de denegação do cientista, ou destrinchar uma lista de milhares de “opositores” para ver se há no meio alguém que realmente tenha feito alguma pesquisa sobre a única coisa finalmente relevante, que não é a “opinião”, e sim dados científicos novos que provem algo diferente. E depois tentar fazer circular a informação de que a “notícia” afinal não era notícia, isto numa mídia onde as corporações financiam a publicidade.

Uma pérola entre os argumentos e uma das mais utilizadas: “Como os cientistas dizem que podem prever o clima dentro de 50 anos se não são capazes de prever a chuva de amanhã”. Como se meteorologia e estudos climáticos fossem da mesma área. Um britânico pode não saber se vai nevar amanhã, mas sabe perfeitamente prever que vai chegar o inverno e o frio correspondente, e não hesita em comprar um casaco. Mas o argumento pega e se apoia numa fragilidade que é de todos nós: se nos dão um argumento que confirma a opinião que já estávamos propensos a ter, qualquer estribo vale.

O estudo bem poderia ser traduzido e utilizado para os nossos próprios problemas como, por exemplo, o peso da bancada ruralista na opinião pública, ou as campanhas orquestradas pela FEBRABAN, ou ainda a campanha contra a proibição de armas de fogo individuais, estribadas no “direito de se defender” e até na “liberdade”. Nos Estados Unidos, temos precedentes interessantes e igualmente desastrosos tanto no caso das armas, como na batalha das grandes empresas de saúde privada aliadas com o “Big Pharma” para tentar travar o direito de acesso a serviços de saúde, sem falar das gigantescas campanhas das empresas de cigarros.

O último livro de Robert Reich, aliás, “Supercapitalim”, também trata desta apropriação dos processos políticos pelas corporações. O filme “O Informante” mostra como isto se deu com a indústria do cigarro, enquanto “The Corporation” explicita o mecanismo de maneira ampla. Marcia Angell fez um excelente estudo dos procedimentos equivalentes na indústria farmacêutica (em português, A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos). A própria desinformação se transformou numa indústria. É a indústria da opinião pública. No caso da mudança climática, como qualificar a dimensão ética do que constitui uma clara compra de opiniões? Ou os ataques impressionantes das empresas de advocacia das corporações, que processam qualquer pessoa que ouse sugerir que uma opinião poderia envolver não a verdade, mas interesses corporativos? O liberalismo tem uma concepção curiosa da liberdade.
Fonte: http://www.eco21.com.br/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Evento Sustentabilidade

Feira internacional de boas práticas para a sustentabilidade

27 a 29 de julho de 2010

São Paulo/SP

Saiba mais: www.fibops.com.br

Experimente FESP