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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conheça a Bicicleta Verde Feita de Fibras Naturais

Fibras naturais como vime, bambu, sisal, coco, palha, têm sido preferidas de muitos eco designers, que querem matéria prima verde para as suas criações. É muito comum o uso de fibras naturais em móveis e mais uma dezenas de produtos, mas Jarbas Lopes um designer brasileiro foi muito mais além de todos os outros e criou uma bicicleta um tanto diferente.



Todos sabemos que a bicicleta é meio de transporte ecologico, mas Jarbas procurou melhorar ainda mais a questão da bicicleta ser verda, como um novo conceito e design que é parte da série designer Cicloviaerea, que foi exibido na VIP Art Fair 2.0, uma feira internacional de arte contemporânea.

Sua bicicleta é uma peça de arte única, trabalhada a partir de materiais biodegradáveis ​​e sustentáveis. O quadro da bicicleta é quase toda coberta com um espécie de tecido de fibra, com um visual elegante e orgânico, é completamente funcional, podendo servir como um eficiente meio de transporte para o dia-a-dia.


A utilização de fibras naturais para a estrutura da bicicleta é um ídeia inovadora, para fazer-nos perceber que podemos usar certos materiais sustentáveis ​​de forma prática e eficaz, em vez de, dependendo materiais tradicionais que em muitos casos contaminam o meio ambiente e não podem ser reciclados. Se quisermos fazer um mundo mais verde, é essencial eliminar nossa dependência de tais materiais e fazer um uso eficiente dos materiais verdes disponíveis em todos os sentidos possíveis.





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Direto da terrinha - Catadores de papel desviam resíduos do circuito municipal

A crise económica e a valorização do preço do cartão está a levar mais pessoas a apostar nesta actividade paralela e ilegal. Mas para os municípios, menos papel recolhido significa menos dinheiro nos cofres.
Quinta-feira, 21h, Avenida de Berna, em Lisboa. A carrinha de mercadorias pára em segunda fila, os três homens saem e vão directos aos contentores municipais de tampa azul, deixados à porta dos prédios e estabelecimentos comerciais para a recolha camarária. Escolhem o papel e cartão em melhor estado e arrumam o material no veículo, já repleto. O carregamento dura dez minutos, a carrinha arranca e segue para completar a ronda ao quarteirão. Para trás deixa os caixotes de lixo meio vazios e nem sinal de fardos de cartão na via pública.A cena repete-se todas as semanas, em várias zonas da capital e do país, nos dias em que há recolha selectiva de papel e cartão. Só em Lisboa, a Polícia Municipal autuou, desde Novembro, oito catadores por exercerem uma actividade proibida pelo regulamento municipal de gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU). Por serem "recentes", os processos de contra-ordenação ainda não estão concluídos, diz a câmara. As multas podem ser de uma a dez vezes o salário mínimo nacional.Foi no final do ano passado que, segundo a autarquia, se começou a verificar o desvio de papel. Os números falam por si: em 2011, os serviços municipais recolheram menos 12% de papel e cartão do que no ano anterior. Em Janeiro deste ano o decréscimo foi ainda mais acentuado: menos 19% em relação ao período homólogo do ano passado.A Câmara de Lisboa atribui parte da culpa aos indivíduos que andam em busca do papel na cidade para depois o venderem a operadores de gestão de resíduos não urbanos. A actividade era aceite no passado, quando os sistemas municipais de gestão dos RSU eram ainda deficitários, mas agora é proibida. "A valorização económica deste material no mercado de recicláveis e o contexto actual de crise propiciam estas práticas", admitem responsáveis do Departamento de Higiene Urbana da autarquia. Em 2010, o preço médio da tonelada de cartão foi de 100 euros e actualmente chega aos 120 euros.O problema não é exclusivo da capital. No Grande Porto, os oito municípios abrangidos pela Lipor (Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde) também se queixam dos desvios. Em 2011 foram recolhidos menos cerca de 9% de resíduos de papel e cartão do que em 2010.Embora ressalve que "não existe uma causa que por si só possa justificar este decréscimo" - a retracção económica e a quebra no consumo são causas óbvias -, a Lipor acredita que a actividade dos catadores (também conhecidos por "farrapeiros") está a acentuar a diminuição. A Câmara do Porto não respondeu às questões do PÚBLICO sobre o assunto. Não se sabe se no Porto já foram multados catadores, mas em Lisboa foi reforçada a atenção policial para estes casos.As zonas da capital que mais atraem os catadores são as Avenidas Novas, Areeiro, Alvalade, Baixa, Olivais, Alcântara, e também Benfica, Telheiras e o Martim Moniz. Aí, onde abunda o pequeno comércio e escritórios, a Polícia Municipal já autuou alguns reincidentes. "Há famílias inteiras dedicadas à actividade. Algumas vão buscar o cartão directamente aos lojistas e por isso acham que é legal", diz fonte policial. Para os comerciantes, o "crime" dos catadores compensa, pois assim não têm de pagar taxas adicionais à câmara pela produção de resíduos em grandes quantidades.Nos autos de contra-ordenação não é identificado o operador que iria receber os resíduos. No caso dos catadores abordados pelo PÚBLICO na Av. de Berna, o papel e cartão desviados dos caixotes tinham como destino uma operadora licenciada para a gestão de resíduos não urbanos, em Frielas, Loures.Confrontada por telefone com o facto de o armazém receber material furtado, a advogada da operadora diz que "é impossível saber se os resíduos vêm todos do produtor [que tem de estar registado no Sistema Integrado da Agência Portuguesa do Ambiente], ou se parte deles são recolhidos na rua", até porque a pesagem só é feita no armazém e não na origem. "Vigora o princípio da boa-fé", sublinha, afirmando que a operadora não tem controlo sobre o percurso dos transportadores de resíduos.Falta fiscalizaçãoAlém da quebra registada na recolha do papel e cartão e dos testemunhos que dão conta da rotina semanal - em alguns casos, diária - dos catadores, não há muitos dados que permitam apurar a dimensão da actividade. A Sociedade Ponto Verde, que gere a reciclagem da maior parte das embalagens de cartão, diz que os sistemas municipais se queixam, mas acredita que esta é uma "actividade residual sem repercussões".A verdade é que os desvios não têm grande reflexo nas taxas de reciclagem, uma vez que os resíduos acabam por ser encaminhados para valorização, ainda que por outros circuitos que não os legais. As câmaras é que sentem a diferença nos cofres. No ano passado, a Câmara de Lisboa recebeu menos 15 mil euros após entrega do papel e cartão na Valorsul. "O município faz um investimento nos contentores e no sistema de recolha, que é compensado com as receitas dos materiais recicláveis entregues às operadoras. Mas depois chega aos contentores e não tem os materiais mais valiosos. É um roubo", afirma Rui Berkemeier, da associação ambientalista Quercus.As autoridades com competência para fiscalizar estas ocorrências não possuem dados conclusivos. "Acreditamos que possa existir um eventual aumento deste tipo de furtos, mas não possuímos dados desagregados que nos indiquem esse fundamento", disse o comissário Paulo Flor, porta-voz da Direcção Nacional da PSP. Já a Inspecção-Geral do Ambiente e do Território descarta responsabilidades na fiscalização destes casos, atribuindo-as ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR. O tenente-coronel Costa Lima adiantou que a GNR recebeu apenas uma denúncia relativa ao furto de papel dos ecopontos, em Vila Franca de Xira, que está a ser investigada.O vereador do Ambiente da Câmara de Vila Franca, Francisco do Vale Antunes, confirma uma diminuição de quase 8% na recolha do papel e cartão em 2011 (o que resultou em menos 44 mil euros para o município) e admite ter conhecimento da ocorrência de furtos. No entanto, diz que esta actividade paralela é "esporádica e pontual". "O facto de não haver uma fiscalização mais apertada e de os contentores estarem na via pública, sem qualquer protecção, são elementos que acabam por facilitar o registo destes desvios", admite a Lipor, que já criou um grupo de trabalho para encontrar soluções para o problema.




Rafael Hartmann GavaAnalista de Projetos Ambientais
Monitore Engenharia e Planejamento Ambiental
Telefone: +55 41 3339 7097




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pacto é reconhecido como iniciativa modelo de restauração em larga escala nos Estados Unidos


O professor da Esalq/USP e membro do Grupo de Trabalho Técnico-Científico do “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica”, Pedro Henrique Santin Brancalion, participou da 18ª conferência anual sobre restauração, promovida pela International Society of Tropical Foresters e a Yale School of Forestry and Environmental Studies. O evento, denominado “Strategies for Landscpae-Scale Restoration in the Tropics”, aconteceu entre os dias 26 e 28 de janeiro, na Universidade de Yale, em New Haven, Connecticut (EUA), e reuniu reconhecidos profissionais e pesquisadores da academia, representantes de governos e organizações ambientais.
O objetivo do encontro foi discutir formas de implementar iniciativas de restauração em grande escala, tendo em vista o acordo global lançado ano passado por um grupo de líderes governamentais, empresariais e especialistas internacionais. A proposta visa restaurar 150 milhões de hectares de terras degradadas e desflorestadas até 2020. Por isso, entre os temas da conferência, também foi incluído o engajamento do setor do privado na restauração florestal e a viabilidade econômica das iniciativas em grande escala.
O convite para o Pacto participar deste encontro internacional partiu do Environmental Leadership and Training Initiative (ELTI), um grupo de trabalho formado pelo Tropical Resource Institute da Yale School of Forestry & Environmental Studies e o Center for Tropical Forest Science (CTFS), do Smithsonian Tropical Research Institute. O contato do ELTI com o Pacto se deu por meio de um curso sobre restauração florestal ministrado pelos professores Ricardo R. Rodrigues, Sergius Gandolfi, Pedro H.S. Brancalion e André Nave, na Colômbia, em outubro do ano passado.
Com o título “The Atlantic Forest Restoration Pact – a major effort by Brazilian society to restore and transform its most threstened bioma” (na tradução: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – um grande esforço da sociedade brasileira para restaurar e transformar seu bioma mais ameaçado), Pedro Brancalion apresentou o movimento, sua estrutura, os materiais referenciais na área de restauração elaborados pela equipe do Pacto, o número de membros, as organizações nacionais e internacionais e os resultados obtidos até agora.
Brancalion nos conta que os participantes ficaram impressionados com a organização do movimento e seu poder de articulação. Segundo ele, ficou evidente que a restauração florestal ainda é algo novo no mundo inteiro, por isso o Brasil começa a liderar a implementação dessa iniciativa. “Robin Chazdon, PhD-University of Connecticut, que na minha opinião é a maior pesquisadora em restauração de florestas tropicais do mundo, mostrou nosso mapa de áreas potenciais na fala dela e ainda disse que o Pacto é um modelo a ser seguido no mundo inteiro”, conta entusiasmado. “Tim Romlinson, integrante da The Global Partnership on Forest Landscape Restoration (GPFLR), disse o mesmo no fechamento do evento”, complementa Brancalion.
Além da projeção e da troca de experiências, a participação do Pacto gerou resultados bastante positivos, como o interesse de professores e acadêmicos em desenvolverem estudos e pesquisas na Mata Atlântica. “Para se ter uma idéia, cinco alunos do curso de pós-graduação da Universidade de Yale querem vir para o Brasil fazer a pesquisa de campo deles conosco”, conta Brancalion. “Acho que vamos colher ainda muitos frutos da participação do Pacto nesse evento”, finaliza.

Sobre o movimento:
O “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica” é um movimento que integra organizações públicas, privadas, não-governamentais, proprietários de terra e profissionais dispostos a reunir esforços e recursos para viabilizar a restauração de uma das florestas mais ricas e ameaçadas do mundo. A meta do movimento é recuperar 15 milhões de hectares de Mata Atlântica até 2050.
Atualmente, o movimento conta com mais de 200 membros espalhados pelos 17 estados brasileiros que fazem parte do bioma. Para manter este crescimento e alcançar resultados positivos para a restauração da Mata Atlântica, o ‘Pacto’ conta com o patrocínio da Alstom Fundation, Fibria e Vale. O movimento recebe ainda o apoio da ONG Conservação Internacional Brasil (C.I.), The Nature Conservancy (TNC), Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica IA-RBMA)

Para mais informações, entre em contato:
Raquel Corrêa
Assessoria de Comunicação
Pacto pela Restauração da Mata Atlântica
comunicacao@pactomataatlantica.org.br
Telefones: (11) 2232-2963 e 11 2232-5728

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

LANÇAMENTO NA LIVRARIA CULTURA








No dia 14 de março o Instituto de Embalagens fará o lançamento aberto do livro Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas e Sustentabilidade e abre período de comercialização da obra nas livrarias do país.

O Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa, realizará no dia 14 de março de 2012 na Livraria Cultura – Conjunto Nacional em São Paulo, o lançamento do livro Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas e Sustentabilidade das 19h às 21h30.

O evento será aberto ao público e tem como objetivo apresentar a mais nova publicação do Instituto de Embalagens que soma até o momento nove livros desde sua fundação em 2005, além de abrir o período de comercialização da obra nas livrarias do país.

Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas e Sustentabilidade é uma obra completa sobre embalagens pensada e desenvolvida para ser acessível aos profissionais de todos os níveis de conhecimento: de estudantes a empresários dos vários setores e elos da cadeia de embalagens.

A obra possui 400 páginas com mais de 60 capítulos escritos por 44 autores que são referências em suas áreas de atuação. Para o evento são esperados profissionais das áreas técnica, designers, representantes de embalagens entre o público em geral.

A Livraria Cultura fica localizada na Avenida Paulista, nº 2073 - Conjunto Nacional em São Paulo. O evento foi organizado para ser uma festa entre todos que querem valorizar o conhecimento sobre as embalagens. Será um grande encontro entre os profissionais do setor.


Serviço
Lançamento do livro Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas e Sustentabilidade.
Data: 14 de março de 2012
Horário: 19h às 21h30
Local: Livraria Cultura - Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional - Bela Vista – São Paulo/SP.
Entrada: Franca


SOBRE O INSTITUTO DE EMBALAGENS
O Instituto de Embalagens foi fundado em 2005 com o objetivo de levar conhecimento para o setor, visando o seu avanço e crescimento. O trabalho consiste na coordenação e realização de cursos, encontros, treinamentos, publicações técnicas e, sobretudo, no desenvolvimento e promoção das embalagens amigas do meio ambiente, colaborando assim para a melhoria e para a recuperação do planeta. A crença do Instituto de Embalagens é que melhores embalagens promovem melhor qualidade de vida.

Informações para Imprensa

Juliana Gabriel – Jornalista
jornalista@institutodeembalagens.com.br

(55 11) 3431-0727 / (55 11) 2854-770

DESAFIOS GLOBAIS AO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”.

Gastão Octávio Franco da Luz

De nossa Proto-História emergem registros de um território que era chamado pelos egípcios, País de Punt, com o qual mantinham intensas relações comerciais e culturais. Séculos após, os romanos o chamaram de País dos Aromas, dado ao fornecimento de incenso, mirra e demais especiarias, aos imperiais de então. Contemporaneamente, os dados e informações sobre essa terra, que teria tudo para ser desenvolvida, dizem-nos ser ela rica em petróleo, minérios, produtos pesqueiros, situação geográfica privilegiada, uma só religião, com dois idiomas oficiais, o que é raro no continente africano.

Refiro-me à Somália, que ocupa o extremo nordeste do denominado Chifre Africano, país que nunca foi formalmente colonizado, pois repeliu com sucesso o Império Britânico por quatro vezes, sendo, pela fama e resistência, reconhecido como aliado pelos Impérios Otomano e Alemão; manteve-se durante a Primeira Guerra Mundial como o único poder muçulmano independente na África. Geoestrategicamente, por estar no Golfo de Áden, rota que une o Índico ao Atlântico, deveria desfrutar de algum poder geopolítico, uma vez que as frotas comerciais entre a Ásia e a Europa, passam em suas portas, transportando inclusive o petróleo do Oriente Médio.
Tudo para desfrutar do bem-estar social e de alguma perspectiva sustentável. Mas não é assim.

Em 1960, a Somália alcança a independência definitiva, cujo governo democrático dura apenas 9 anos – em 1969, Mohamed Barré, por meio de um golpe de estado, instala uma ditadura explicitamente apoiada pelos Estados Unidos, cujas companhias petrolíferas conseguem contratos “privilegiados” de exploração do petróleo somali. E é nesse ponto da História em que desabam algumas teses (como a de que países pobres “já surgiram fadados à ignomínia, dada a sua incompetência e ausência de recursos”), e confirmam-se as evidências sobre a eternização do imperialismo das grandes potências. Potências armadas, pois exauridas em seus próprios “recursos” naturais, dada a gana consumista e a gastança sem limites, encontram-se escandalosamente combalidas, como deixa clara a mídia diária sobre as economias estadunidense e européia, destacadamente.

Alguns dados atuais sobre a Somália envergonham a humanidade: mais de 300 mil mortos em conflitos civis há 20 anos, com um governo não-funcional que mal controla a capital, Mogadíscio; 10% das crianças morrem ao nascer e 25% antes dos 5 anos; 75% da população é subnutrida (o maior índice do planeta). Renda per capita de US$ 220 (a do Brasil é de US$ 8.114 – dados de 2009); 1,6% de água potável e apenas 21% da população têm acesso a ela; estarrecedores índices de câncer, intoxicações, doenças de pele, hemorragias gástricas, nascimentos com malformações e enfermidades. Além da ganância dos interesses petrolíferos, há outros fatores causais desta tragédia, segundo informações de várias fontes, inclusive de agentes da ONU:

a- frotas pesqueiras estadunidenses, europeias e asiáticas, há décadas saqueiam o pescado em águas somalis, praticando a conhecida IUU: Pesca Ilegal, Não-Regulada e Não-Declarada (do inglês: Illegal, Undeclared and Unregullated Fishing). Prática massiva em que, só a Espanha e França, respondem por aproximadamente 500 mil toneladas de atum/ano, usurpando fonte protéica de um País esfomeado;
b- lixo tóxico (metais pesados), rejeitos radioativos de Urânio e hospitalares vêm sendo descarregados nas águas somalis, por países dos mesmos blocos, em estimativas de 600.000 toneladas, só em 2011 e que afetam também a Costa do Marfim, a Nigéria, o Congo e o Benin. Daí as patologias registradas na Somália. O livro de Annie Leonard (A história das coisas, 2011), obra já difundida em vídeo pela Internet, ajuda a constatar e dimensionar porque os ex-pescadores somalis (Guarda-Costas Voluntários da Somália) tornaram-se, na interpretação rasante da mídia internacional, “piratas”, quando, em verdade, lutam contra corsários de governos globalizantes nada exemplares. Mais evidências sobre esta somatória de afrontas ao ideal do “desenvolvimento sustentável”, está disponibilizado no site www.dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a

Países que detêm reservas de água, minérios, petróleo e solos férteis (como é o caso do Brasil), precisam estar alertas, pois, como já deixou dito Milton Santos, há mais de uma interpretação de “globalização”, algumas interessantes, outras, nem tanto. E, até agora, a concepção de “desenvolvimento sustentável”, passando por análises sistêmicas, deixa claro que a visão linear é de comprometedora “inocência” visual.

Artigo divulgado originalmente na Edição 26 da Revista Geração Sustentável.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Entrevista: Elisa Prado (Tetra Pak)
Capa: Campos Gerais: um Paraná a ser conhecido
Visão Sustentável: Produtos concentrados fazem bem ao meio ambiente
Desenvolvimento Local: Setor de sustentabilidade ganha representatividade no Brasil

Artigos:
Leandro F. Bastos Martins: Promessa é dívida?







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PARANÁ SE MOBILIZA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Ações do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial ajudam empresas e instituições a agirem pensando no bem-estar de toda a comunidade

O ano de 2011 foi um ano de comprometimento com a questão da sustentabilidade para muitas empresas e instituições paranaenses. Com os desafios do crescimento econômico frente à necessidade de se trabalhar projetos de responsabilidade social corporativa, o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, criado em 2004 pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) para promover o desenvolvimento sustentável do estado, conclui mais um ano de atividades somando mais de 300 conselheiros, ou seja, presidentes de instituições participantes do Conselho, espalhados em diferentes municípios.
Segundo a coordenadora do Conselho, Rosane Fontoura, o papel dos conselheiros é trocar informações de como fazer a chamada responsabilidade social corporativa, “fortalecendo a sinergia entre empresas, promovendo e conhecendo práticas e projetos voltados ao indivíduo”. Apenas na XIV Reunião do Conselho Superior do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, realizada no dia 9 de dezembro, foram anunciados 20 novos conselheiros, situação em que os novos vice-presidentes das regionais instaladas em Londrina, Campos Gerais e Cascavel foram apresentados, e expostos os projetos realizados em 2011 e os propostos para o ano de 2012. Mais de 90 conselheiros, empresários e representantes de sindicatos, instituições educacionais e organizações terceiro setor participaram deste evento e receberam as boas-vindas do presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa e do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Luiz Campagnolo.
Além do estabelecimento de núcleos regionais, parcerias estratégicas foram firmadas pelo Conselho neste ano como, por exemplo, com Câmaras Bilaterais, OAB, GRPCOM, estado e municípios, estando ainda à frente de campanhas de adesão ao Pacto Global - iniciativa que visa mobilizar a comunidade empresarial para a adoção, em suas práticas de negócios, dos valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
No último dia 6 de dezembro, a prefeitura de Maringá e mais 20 empresas, instituições de ensino e organizações não governamentais, da região Noroeste do Paraná, assinaram o termo de compromisso com a iniciativa, com a presença do presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa e do prefeito de Maringá, Silvio Barros, no Hotel Elo da cidade. Maringá é a terceira cidade no Brasil a aderir ao Pacto Global, sendo Porto Alegre e Ortigueira as outras duas.
As empresas de Maringá e outras que são signatárias do Pacto dão o exemplo na prática de como fazer essa iniciativa acontecer, afirma a coordenadora do CPCE, Rosane Fontoura. “Isso só contribui com a inovação da empresa, com a competitividade, otimização dos custos de produção, valorização dos stakeholders, etc.”, afirma ela sobre como uma empresa voltada à colaboração ao desenvolvimento sustentável, ajudando no desenvolvimento local das comunidades em que estão inseridas é positiva nos aspectos econômico, social e ambiental.
A FGV foi uma das primeiras instituições do Brasil a assinarem o Pacto Global em 2001, quando eram permitidas apenas empresas a serem signatárias. Para o presidente do ISAE/FGV, Norman de Arruda Filho, sendo signatária do Pacto a instituição colabora na formação de lideranças, na participação do comitê brasileiro da comissão educacional, incentivo a pesquisas e criação de estudos de caso que mostram exemplos de como fazer àqueles que querem e não sabem como, na divulgação e implementação dos princípios que norteiam o Pacto como a educação responsável de qualidade bem como no dia a dia da estrutura da instituição com práticas como o reaproveitamento da água, reutilização de papel, certificações, entre tantas outras ações.
O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, segundo o presidente do ISAE/FGV, é fundamental e exerce um papel inteligente de descentralização e interiorização no processo de conscientização e mobilização de empresas, lideranças e instituições de ensino. Norman de Arruda Filho, que já palestrou sobre o Pacto Global e os Princípios para Educação Empresarial Responsável (PRME), afirma ainda que a educação é o caminho para a sustentabilidade - “novo modelo civilizatório que estamos ajudando a construir”.
Outras ações do Conselho também tiveram destaque no ano de 2011, como o apoio do CPCE aos parceiros dos projetos como o Fórum Unidos pela Paz, Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade, Destinação de Incentivos Fiscais e o Encontro Paranaense de Reabilitação, Inclusão e Tecnologia. O Fórum Unidos pela Paz realizado em setembro deste ano, por exemplo, buscou compartilhar experiências bem-sucedidas e construindo, em conjunto, uma cidade mais segura. Ele foi realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por meio do CPCE, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), Associação Comercial e Lions Club, reunindo cerca de 160 pessoas.
Para 2012, a coordenadora Rosane afirma que o Conselho irá fazer um esforço ainda maior para que mais empresas assinem o Pacto Global sendo que serão oferecidas ainda oficinas para contribuir com a chamada comunicação de progresso (COP), com consultorias especializadas que mostram como devem ser feitos os relatórios de práticas sustentáveis que colaboram com a prática dos princípios do Pacto. Além da colaboração de um maior número de empresas assinando o Pacto Global num ambiente de responsabilidade social corporativa, visando a anticorrupção e a ética, o Conselho visa também uma adesão ainda maior de indivíduos no interior por meio das regionais e do número de conselheiros no interior do estado, oferecendo diretrizes às empresas de acordo com objetivos estratégicos do CPCE, melhorando a educação para o desenvolvimento sustentável.
Os objetivos estratégicos do setor (ver quadro) estão baseados em cooperar com projetos do Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD) relacionados à responsabilidade social como o Pacto Global, negócios inclusivos e objetivos do milênio no estado do Paraná. Estes também objetivam influenciar políticas públicas que promovam desenvolvimento sustentável, ampliar ações que intensifiquem a transferência de competências organizacionais, apoiar mecanismos que criam valor de cidadania empresarial às organizações e estimular a prática de voluntariado corporativo e do investimento social privado.
Apesar de amplos os objetivos, os resultados nesse processo de desenvolvimento sustentável fomentado pelo CPCE podem ser percebidos, segundo Rosane, pelo número de empresas que participam do conselho, as quais estão bastante envolvidas na discussão e realização de projetos. Para Filho, há uma evolução clara nesse outro processo de produção colocado em prática nos últimos anos. “Percebemos outro olhar que se reflete na formação de uma maturidade no padrão de consumo, num novo jeito de pensar e agir em uma gestão equilibrada nos setores estratégicos, de finanças e negócios, num modelo baseado na sustentabilidade”, afirma o presidente do ISAE/FGV.




OBJETIVOS ESTRATÉGICOS





1. Cooperar com Programas do PNUD relacionados à Responsabilidade Social, como: Pacto Global, Negócios inclusivos e ODM no Estado do Paraná.
2. Influenciar políticas públicas que promovam desenvolvimento sustentável.
3. Desenvolver ações que promovam a transferência de competências organizacionais relacionadas à responsabilidade social.
4. Apoiar mecanismos que criam valor de cidadania empresarial às organizações do Estado do Paraná.
5. Estimular a prática de voluntariado corporativo e do investimento social privado nas organizações do Estado do Paraná.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Entrevista: Elisa Prado (Tetra Pak)
Capa: Campos Gerais: um Paraná a ser conhecido
Visão Sustentável: Produtos concentrados fazem bem ao meio ambiente
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Artigos:
Leandro F. Bastos Martins: Promessa é dívida?
Gastão Octávio da Luz - Desafios Globais ao "desenvolvimento sustentável"

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Logística e desenvolvimento econômico sustentável

Antenor Demeterco Neto

O Comunicado de n.º 71 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgado em dezembro de 2010 apresentou algumas informações reveladoras no que se refere à posição ocupada pelo Paraná no cenário econômico nacional. Basicamente, esse estudo demonstrou que, entre os anos de 1995 e 2008, o Paraná participou com apenas 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ocupando com Tocantins uma incômoda 9ª posição, abaixo, por exemplo, de estados como Pará e Goiás.
Esse fraco desempenho mostra que nos últimos anos o Paraná não contou com uma agenda governamental capaz de planejar e implementar ações públicas voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável. E as razões disso vão desde o posicionamento ideológico adotado, ou seja, a forma como até então se encarou o papel do Estado na economia, até a simples e recorrente falta de recursos.
Para se reverter um quadro como esse, de quase estagnação, é preciso justamente a formatação de políticas públicas direcionadas a áreas estratégicas ao desenvolvimento econômico sustentável, entre as quais destaca-se, em específico, o aproveitamento da vocação logística do Paraná, com a devida renovação e manutenção da sua infraestrutura.
Pode-se dizer, em termos gerais, que a infraestrutura logística é constituída pelos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo, bem como pelos portos, aeroportos, terminais de embarque e carregamento, conexões intermodais e instalações de armazenagem. É notório que investimentos públicos e/ou privados em infraestrutura logística são estratégicos para um desenvolvimento econômico sustentável, uma vez que propiciam maior regresso dos insumos da iniciativa privada, incentivam o investimento, criam empregos e vitalizam a atividade econômica.
No entanto, após a crise financeira da década de 1980 que abalou as estruturas das administrações públicas dos diversos países que adotaram o modelo de Estado social, inclusive o Brasil, e que, por conseguinte, culminou na escassez dos recursos públicos, iniciou-se o debate sobre de que forma o Estado poderia intervir nos segmentos estratégicos de infraestrutura sem tutelar excessivamente o mercado, mas também garantindo os investimentos necessários e a qualidade dos serviços públicos prestados. Foi então que surgiu no cenário nacional o instituto da regulação, consubstanciado numa modalidade de intervenção estatal indireta no ambiente socioeconômico, caracterizado por utilizar-se da atribuição essencialmente normativa do Estado para disciplinar as atividades socioeconômicas das iniciativas privada e pública, com o objetivo de garantir e realizar interesses públicos fundamentais, entre eles, o do desenvolvimento econômico sustentável.
No caso do Paraná, a regulação criaria um ambiente perfeito para a captação de recursos destinados a revitalizar e incrementar a sua infraestrutura logística, bem como seria um importante instrumento de controle da qualidade dos serviços públicos a serem prestados pela iniciativa privada e também pelo próprio Estado.
Mas, para tanto, é preciso que o Paraná, dentro de suas atribuições constitucionais, estabeleça um renovado e abrangente marco regulatório legal de infraestrutura logística.
Com uma política pública voltada ao segmento de logística, com regras claras e combinada com instrumentos regulatórios, o Paraná poderá se tornar o polo logístico do MERCOSUL, com capacidade para atender, além das suas próprias necessidades, também as de outros estados e países, e, inclusive, as futuras demandas que a exploração do Pré-Sal trará ao Brasil.


Artigo divulgado originalmente na Edição 26 da Revista Geração Sustentável.


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Visão Sustentável: Produtos concentrados fazem bem ao meio ambiente
Desenvolvimento Local: Setor de sustentabilidade ganha representatividade no Brasil
Responsabilidade Social: Paraná se mobiliza para o desenvolvimento sustentável


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pós-graduação: Indicadores para a Sustentabilidade

O Centro Universitário Senac está com inscrições abertas para o curso presencial de pós-graduação Indicadores para a Sustentabilidade: Construção e Análise, que será realizado no Senac Jabaquara, de março de 2012 a junho de 2013, sob a coordenação dos professores Cláudio Andrade e Sérgio Luís Ribas D'Avila. As inscrições vão até 07 de Março de 2012.

O objetivo do curso é especializar profissionais para atuarem em processos de identificação, interpretação, construção e utilização de indicadores de sustentabilidade, bem como instrumentalizá-los para examinarem, com olhar crítico, conjuntos de índices e indicadores de bem-estar social, de desempenho econômico e de caracterização ambiental que estejam relacionados, direta ou indiretamente, com a sustentabilidade.

Este curso é pioneiro na formação para a construção e aplicação de indicadores de sustentabilidade, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais. Sua dinâmica desconstrói os indicadores mais comumente utilizados pelas organizações para que o profissional entenda a lógica da construção e esteja apto a construir novos indicadores e aplicá-los em seu local de trabalho.

O público-alvo é composto por: profissionais interessados em atuar na construção e aplicação de sistemas de indicadores em processos de gestão pública, empresarial e de organizações do terceiro setor; profissionais da área de comunicação interessados em diferentes indicadores de sustentabilidade; profissionais envolvidos na elaboração de estudos de impactos socioambientais; e pesquisadores interessados em análises quantitativas.



SERVIÇO:


O quê: Curso de pós-graduação “Indicadores para a Sustentabilidade: Construção e Análise”;
Quando: De março de 2012 a junho de 2013 (carga horária de 366 horas);
Local: Senac Jabaquara;
Endereço: Av. do Café, 298, Jabaquara – São Paulo (SP);


Mais informações e inscrições até 07/03/2012: Para obter mais informações sobre o curso e inscrever-se:




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ReciclAção 2012



Meio ambiente industrial e reciclagem agrícola serão temas da RECICLAÇÃO 2012
Dar visibilidade às ações que promovam a sustentabilidade e o intercâmbio entre o setor publico e a iniciativa privada, em temas associados à reciclagem agrícola, resíduos de origem: urbana, industrial e rural é a proposta do terceiro Simpósio Nacional de Reciclagem Agrícola, evento promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba – AEAPR-CURITIBA e que acontece simultaneamente a VII edição da ReciclAção – Feira Brasileira de Reciclagem e Meio Ambiente Industrial entre os dias 27 e 30 de Junho de 2012 no Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba.

A ReciclAção deste ano tem como foco o meio ambiente industrial e a recente discussão sobre política nacional de resíduos sólidos, lei que incentiva a indústria da reciclagem e proíbe os "lixões" a céu aberto, assim como a importação de qualquer tipo de resíduo é a instituição do mecanismo conhecido como “logística reversa”. A feira de negócios ambientais RECICLAÇÃO terá espaço para mais de 70 expositores vindos de varias regiões do País com objetivo de apresentar produtos, serviços e tecnologias trazendo soluções para o setor de reciclagem e meio ambiente industrial movimentando e valorizando a economia que vem do lixo.


O Simpósio

A realização do III Simpósio Nacional sobre Reciclagem Agrícola dentro da ReciclAção 2012 é uma iniciativa da AEAPR-Curitiba e constitui-se em uma ótima oportunidade para que o setor empresarial fornecedor apresente seus produtos, equipamentos, tecnologias e serviços a um público altamente qualificado, profissional e consumidor ao mesmo tempo em que possa interagir com professores, pesquisadores e autoridades sobre novos métodos e processos de reutilização, visando uma adequada gestão de resíduos de origem urbana, rural e industrial.

Durante o evento serão apresentadas contribuições relacionadas à gestão de resíduos assim como indicados os rumos e perspectivas de forma a possibilitar o desenvolvimento sustentável seguindo padrões éticos.

Nesta edição o evento prevê palestras e apresentações, onde pesquisadores, profissionais, autoridades e consultores especialistas em diferentes áreas estarão atendendo os participantes, para sugerir alternativas e sugestões relacionadas à gestão e transformações dos resíduos gerados em unidades urbanas, industriais e rurais.

Para o diretor da ReciclAção 2012, Valdir Bello, o Simpósio Nacional de Reciclagem Agrícola representa a aproximação do setor científico com a iniciativa privada com a possibilidade da geração de melhores tecnologias para a sociedade. “A realização de um evento de tamanha importância pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba AEAPR-Curitiba dentro da ReciclAção ratifica os objetivos de promover uma integração entre todas as esferas e setores da sociedade em prol do desenvolvimento sustentável”, fazendo da ReciclAção o principal fórum para discussões e debates sobre assuntos que visam a reciclagem e o meio ambiente industrial no sul do Brasil completa Bello.


Serviço

A ReciclAção 2011 é uma realização da MonteBello Eventos com o patrocínio do Banco do Brasil e da Ambisol Soluções Ambientais, com Apoio Institucional e de realização de diversas instituições do setor atuantes nos segmentos industrial, comercial nas comunidades urbanas e rurais.

Profissionais e empresas interessadas em mais informações sobre os eventos científicos ou aquisição de estande para exposição devem entrar em contato com a organização através do telefone 41-3203.1189 ou acessar o site www.montebelloeventos.com.br/reciclacao2012.

Informações e aquisição de stands - MonteBello Feiras e Eventos.
Fone: (41) 3203-1189
E-mail: montebello@montebelloeventos.com.br.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cenário para a comercialização de carros elétricos no Brasil ainda não é favorável



Falta de regulamentação, de incentivos fiscais e isenções de tributos impedem consumidores de adquirirem carros não poluentes

O primeiro protótipo de carro elétrico brasileiro foi o Itaipu, fabricado pela Gurgel em 1974, cuja motivação foi a crise do petróleo no ano anterior. Com o avanço tecnológico automobilístico ao longo dos anos e a necessidade de uma realidade amplamente sustentável, a expectativa é de que as vendas de automóveis elétricos no Brasil ocorram em breve.

Ainda que uma comercialização deslanchada desses veículos venha a ser vantajosa ao planeta pelos baixos impactos ao meio ambiente e esteja em promissor crescimento em países como Japão e França, o cenário em nosso território conta com vários entraves.

Os principais obstáculos que inviabilizam o incentivo à comercialização de carros elétricos no Brasil envolvem incentivos fiscais, isenções tributárias e toda uma legislação não regulamentada. Segundo o presidente da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn – que palestrou na Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro, em outubro de 2011 – para que esses veículos possam circular no país, há a necessidade de cooperações privada e pública.

“O Nissan Leaf – modelo de um 100% elétrico apresentado aqui, recentemente – não pode ser comercializado porque não existe infra-estrutura”, referindo-se à falta de postos de abastecimento e a oficinas mecânicas especializadas. “Se não há cooperação privado-pública, não tem carro elétrico”, disse Ghosn, que também afirmou não acreditar no futuro para a indústria automobilística se ela não se desengajar do petróleo.

Para exemplificar uma das formas de incentivar a comercialização dos carros elétricos, o presidente da Renault-Nissan citou os EUA, que recebem 7.500 dólares do Governo Federal quando o consumidor adquire um carro elétrico; França, 5 mil euros, e Japão, 700 mil yenes. “Os governos decidiram assim porque se trata do interesse deles, o que os levam ao corte da dependência do petróleo (porque são países importadores) e à redução de todos os problemas relacionados à emissão de gases poluentes”, conta. Os incentivos financeiros atribuídos às montadoras acabam sendo repassados ao consumidor final.

Preço

O Nissan Leaf, caso pudesse ser vendido no Brasil, custaria entre R$ 80 mil e R$ 110 mil. A princípio, a ideia é de um valor nada competitivo. Mas, segundo o presidente da marca, se os carros – em geral – estão muito caros não é porque as montadoras são “gulosas”.

“A causa disso está relacionada primeiramente à tributação, que no Brasil é bárbara para os automóveis. O governo chega a levar de 40% a 48% do valor de um carro. Trata-se da maior tributação de todos os países desenvolvidos ou em desenvolvimento”, afirma.

O segundo aspecto citado diz respeito a outros setores do país que não são competitivos e cujos valores acabam interferindo no preço final dos automóveis, como o do aço, apontando o Brasil como o maior produtor, porém, com o maior preço de venda do mundo.

Apesar da falta de competitividade no preço e na impossibilidade atual de comercialização dos elétricos no país, a montadora japonesa Nissan investiu no marketing de apresentação do modelo. Nos últimos meses, a empresa trouxe uma frota de dez unidades do Leaf e do compacto March para ser mostrada ao público no chamado Nissan Inova Show (evento que levou a “experiência da marca” para 30 cidades brasileiras), e também para provar ao governo brasileiro a viabilidade da tecnologia.
Projeto de Lei propõe menor tributação a carros elétricos

A Câmara analisa proposta que isenta os automóveis elétricos, bem como suas peças, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida está prevista no Projeto de Lei nº 2092/11, que também isenta a comercialização desse tipo de produto do pagamento de PIS/Pasep e Cofins.

O objetivo da proposta, segundo seu autor, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), é incentivar a utilização de veículos de motor elétrico em detrimento daqueles de combustão. “O emprego desses veículos trará ganhos extraordinários para a elevação da qualidade de vida dos habitantes das metrópoles e promoverá sensível diminuição das despesas com serviços públicos de saúde decorrentes dos males causados pela poluição provocada pelos automóveis convencionais”, argumentou.

A proposta também prevê o crescimento progressivo do uso de veículos elétricos na frota oficial. Pelo projeto, os automóveis elétricos deverão representar, num prazo de dez anos, pelo menos 20% do total de carros comprados ou alugados pelos governos.
Eficiência Energética - Um dos principais pontos favoráveis à mudança, afirma seu autor, é a maior eficiência energética dos veículos elétricos, uma vez que eles consomem menos da metade da energia requerida por um automóvel convencional da mesma categoria.

Irajá Abreu afirma ainda que, quanto ao aspecto ambiental, é importante lembrar que o setor de transporte é aquele que possui maior peso na emissão de gases de efeito estufa de origem energética no Brasil. O setor elétrico, por outro lado, produz emissões bem menos relevantes, uma vez que, em nosso país, aproximadamente 85% da eletricidade gerada é originada de fontes renováveis, principalmente a hidráulica.

Economia – O deputado explica que essa mudança deverá garantir, além de benefícios ambientais, economia aos cofres públicos. “Em relação ao custo por quilômetro rodado, a vantagem dos veículos elétricos é expressiva, chegando a um quarto do custo relativo aos carros movidos a gasolina”, disse. A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Minas e Energia; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Constituição e Justiça e de Cidadania; e Finanças e Tributação, inclusive no seu mérito. (Fonte: Agência Câmara).

Características do Nissan Leaf

Geração Sustentável: O Leaf é uma realidade para os mercados onde será vendido. No Brasil, o modelo veio apenas para mostrar ao público que a tecnologia já existe?
Yochio Ito (Gerente de Engenharia da Nissan do Brasil): O Nissan Leaf é uma das estrelas do Nissan Inova Show, evento organizado pela marca que acontece nos fins de semana em uma grande cidade do país durante um ano. A ideia é possibilitar aos brasileiros conhecer a tecnologia de um carro 100% elétrico e apresentar toda a gama de veículos da marca.

GS: Qual a proposta de uso: urbano? Estrada? Por quê?
YI: O Nissan Leaf foi pensado para ter uma autonomia de 160 km com uma carga, pois, de acordo com pesquisas feitas pela Nissan, é uma distância que atende com folga à mobilidade urbana, já que muitas pessoas não percorrem mais do 50 km por dia.

GS: Qual a durabilidade das baterias para o modelo?
YI: As baterias têm garantia de dez anos, com autonomia de 160 km.

GS: O que compõe as baterias do elétrico Leaf e o que isso significa?
YI: As baterias são de íon-lítio e posicionadas no assoalho do veículo, possibilitando melhor distribuição do peso e melhorando a condução. Elas são projetadas para maximizar o tempo de direção e minimizar o tempo de carregamento.

GS: São recarregáveis em quanto tempo?
YI: O modelo oferece várias opções para carregamento. Uma porta de recarga de 220V é localizada na dianteira, juntamente com uma porta para o cabo portátil de carga lenta (110V). A porta de recarga rápida permite recarga de 80% da capacidade em 30 minutos em estações de recarga públicas. Há também um aerofólio com painel solar fotovoltaico que suporta o carregamento de 12 volts, fornecendo energia para os acessórios do carro. Os freios também são equipados com um sistema que ajuda a regenerar (recarregar) as baterias, transformando a energia cinética das frenagens em eletricidade.

GS: Qual o desempenho e a velocidade final?
YI: Em termos de desempenho, o Nissan Leaf apresenta números muito interessantes. O moto elétrico gera 107 cavalos de potência e 28,5 kgfm de torque. A velocidade máxima é de 150 km/h.

GS: O peso do modelo:
YI: 1.256 kg, sendo apenas 300 kg de bateria.

GS: O que falta de infraestrutura nas estradas para viajar com um elétrico?
YI: Seja onde for, é necessária uma tomada elétrica aterrada ou pontos de recarga rápida. Assim, para tornar o uso do modelo em uma viagem, por exemplo, seria importante ter eletropostos ou locais próprios nos trajetos com tomada para o carregamento.

GS: Qual o custo do abastecimento/mês com uso diário?
YI: Cada região do país tem uma tarifa para o uso da energia. E seu custo de rodagem é três vezes menor que o de um veículo abastecido com gasolina equivalente.

GS: Por que o valor comercial é alto?
YI: Como ocorre com toda nova tecnologia em um primeiro momento, seu custo é elevado até que seja produzida em massa. Após atingir uma quantidade suficiente na produção, o carro elétrico não necessitará de incentivos governamentais para se tornar acessível. Este é o próximo passo do Nissan Leaf, que já vendeu mais de 20 mil unidades em todo o mundo em seu primeiro ano de mercado.

Matéria publicada originalmente na Edição 26 da Revista Geração Sustentável - Jornalista: Karla Ramonda
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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Entrevista: Elisa Prado (Tetra Pak)
Capa: Campos Gerais: um Paraná a ser conhecido
Visão Sustentável: Produtos concentrados fazem bem ao meio ambiente
Desenvolvimento Local: Setor de sustentabilidade ganha representatividade no Brasil
Responsabilidade Social: Paraná se mobiliza para o desenvolvimento sustentável

Artigos:
Leandro F. Bastos Martins: Promessa é dívida?
Antenor Demeterco Neto - Logística e desenvolvimento econômico sustentável?
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Conjunto de Educação Ambiental

SOBRE O CONJUNTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Acreditando na necessidade de ensinar desde a infância sobre a educação ambiental, o Instituto de Embalagem desenvolveu no ano de 2010 uma cartilha sustentável. Suas páginas são produzidas de BOPP reciclado e toda a impressão do conteúdo é feita por tintas especiais, o que a torna impermeável à água.

O seu conteúdo ainda ensina a criança como descartar os resíduos sem agredir o meio ambiente por meio da rotulagem ambiental segundo as normas da ABNT.

A Cartilha possui chancela do Ministério do Meio Ambiente e o apoio do Governo do Estado de São Paulo e acreditamos ser excelente material didático em consonância com a introdução da Política Nacional de Resíduos Sólidos.


SOBRE O INSTITUTO DE EMBALAGENS

O Instituto de Embalagens foi fundado em 2005 com o objetivo de levar conhecimento para o setor, visando o seu avanço e crescimento. O trabalho consiste na coordenação e realização de cursos, encontros, treinamentos, publicações técnicas e, sobretudo, no desenvolvimento e promoção das embalagens amigas do meio ambiente, colaborando assim para a melhoria e para a recuperação do planeta. A crença do Instituto de Embalagens é que melhores embalagens promovem melhor qualidade de vida.


Saiba mais: www.InstitutodeEmbalagens.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CARREFOUR E INSTITUTO DIALOG CAPACITAM EMPREENDEDORES NO BAIRRO COMPLEXO DO ALEMÃO

Profissionais que atuam no varejo de alimentos foram sensibilizados a olhar para o seu próprio negócio como algo com valor social e econômico

De acordo com estatísticas, cerca de 4% da população mundial é empreendedor, seja por desejo ou necessidade de sobrevivência, pensando nesta última condição, o Carrefour Brasil alinhado à sua diretriz mundial de promover a inclusão social, é parceiro do Instituto Dialog no projeto Rede de Negócios Inclusivos. O programa que teve início em fevereiro 2011, no bairro do Complexo do Alemão, chega ao final com a formação de 20 empreendedores, impactando 200 profissionais, que antes mesmo de empregarem em seus estabelecimentos o plano de negócios traçado durante o curso, já registraram aumento de 20% no faturamento, devido a um novo olhar dado ao empreendimento.

O programa contou com três etapas. A primeira voltada para sensibilização foi repleta de palestras, que mostrou aos participantes que mais do que um comércio para sobreviver, cada um deles faz a economia se movimentar, gerando empregos e alterando as características da comunidade em seu entorno. A segunda fase contou com atividades dirigidas ao negócio atrelado a jogos interativos. Já a terceira teve um caráter mais individual, onde os executivos voluntários deram orientação personalizada e desenvolveram, juntamente com cada participante, o plano de negócios para cada atuação. Essa estratégia traçada foi apresentada a uma banca formada por diretores Carrefour, líderes de empresas e profissionais do meio acadêmico especializados no ramo dos negócios que avaliaram e questionaram as estratégias, e elegeram os 20 melhores projetos, que receberão o reconhecimento, bem como o diploma do curso “Rede de Negócios Inclusivos”, hoje, 06 de fevereiro, na quadra da Nova Brasília no Bairro Complexo do Alemão.

Anne Caroline Fadul
anne.fadul@br.mslworldwide.com
(11) 3169-9365
Luana Pablos
luana.carvalho@br.mslworldwide.com
(11) 3779-6573
Luciane Gellermann
luciane.gellermann@br.mslworldwide.com

Acesse a programação de Treinamentos 2012 da D&G Apoio e Projetos Ambientais




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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ARTIGO: INOVAÇÃO E ESPÍRITO EMPREENDEDOR

Quando Bill Hewlett e Dave Packard se reuniram, em 23 de agosto de 1937, para discutir a formação da Hewlett-Packard, eles não tinham a mínima ideia do que a empresa faria. A única coisa que sabiam é que queriam abrir uma empresa em sociedade no promissor campo da engenharia eletrônica.

Segundo James Collins e Jerry I. Porras, autores do best seller Feitas para durar, Hewlett e Packard decidiram primeiro abrir a empresa e depois resolveriam o que poderia ser feito. Eles simplesmente começaram a trabalhar, tentando tudo o que pudesse tirá-los da garagem e pagar as contas de luz.

No início, a HP fabricava de tudo, desde indicadores de linha de colisão para boliche, mecanismos de relógio para telescópios, mecanismos para acionamento automático de descargas em banheiros públicos até uma máquina de choques para fazer as pessoas perderem peso.

O indicador da linha de colisão para boliche não revolucionou o mercado. A descarga automática para mictórios e as máquinas de choque para emagrecimento também não chegaram a lugar nenhum. Na verdade, a empresa foi andando aos trancos e barrancos durante mais ou menos um ano antes da sua primeira grande venda: oito áudio-osciloscópios para uso no filme Fantasia, produzido pela Disney.

Apesar dos reveses e das poucas perspectivas de sucesso, a HP continuou meio sem direção, com dificuldades, com uma série de produtos, até receber o empurrão com contratos assinados durante a guerra no início da década de 1940 quando, finalmente, decolou.

Da mesma maneira que Hewlett e Packard, Sam Walton, fundador da rede de supermercados Wall Mart, também começou sem uma grande ideia. Ele abriu seu negócio com nada mais do que a vontade de trabalhar para ele mesmo, um pouco de conhecimento e muita paixão pelo varejo.

Walton começou em 1945, com a franquia de uma lojinha Ben Franklin na cidadezinha de Newport, no Estado do Arkansas e, segundo suas próprias palavras, não tinha a menor ideia do escopo do negócio que estava começando.

O negócio foi se desenvolvendo aos poucos, passo a passo, a partir daquela lojinha, até que a grande ideia de uma loja rural de descontos surgiu com uma etapa evolutiva natural quase duas décadas depois de ele ter aberto a sua empresa.

A 3M começou como uma mina falida de corundum, mineral utilizado na indústria de abrasivos, deixando seus investidores com ações cujo valor de venda era equivalente a “duas ações por uma dose de uísque barato”. Sem saber o que mais fazer, a empresa começou a fabricar lixas. A 3M começou tão mal que o seu segundo presidente não recebeu salário durante os seus primeiros onze anos de posse.

Entre os seus cinco fundadores, não havia nenhum inventor ou cientista renomado. Eram todos homens comuns: um médico, um açougueiro, um advogado e dois executivos ligados à indústria de ferrovias que identificaram a oportunidade de ganhar dinheiro vendendo o mineral.

Atualmente, a 3M - Mineraçao e Manufatura de Minesotta - é um exemplo de empresa que leva a estratégia da inovação ao patamar de prioridade absoluta, entretanto, já na década de 1930, uma série de decisões gerenciais promovidas por William McKnight, elegeu a inovação como foco principal da estratégia de negócios da empresa.
O que todas essas empresas têm em comum? Em primeiro lugar, nenhuma delas começou com uma “grande ideia”, ou seja, uma ideia inovadora e revolucionária do ponto de vista da tecnologia. Em segundo lugar, todas tiveram que mudar, de maneira radical, a sua forma de trabalhar para atingir o público-alvo desejado.

Na realidade, a combinação entre o espírito empreendedor e irrequieto de seus fundadores e a necessidade de inovar para sobreviver foi o que definiu o seu perfil de atuação no mercado. Ter uma grande ideia não significa ter sucesso. Colocá-la em prática e trabalhar consistentemente para a sua execução é a melhor ideia.
De acordo com Peter Drucker, o grande guru da administração moderna, “Empreendedores procuram por mudanças, portanto, olhe para cada janela perguntando-se: isso poderia ser uma oportunidade? Não perca algo somente porque não faz parte de seu planejamento. O inesperado é frequentemente a melhor fonte de inovação”.

Jerônimo Mendes
Administrador, Consultor, Professor Universitário e Palestrante
Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local
** Artigo publicada originalmente na edição 26 da revista Geração Sustentável








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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Entrevista: Elisa Prado (Tetra Pak)
Capa: Campos Gerais: um Paraná a ser conhecido
Visão Sustentável: Produtos concentrados fazem bem ao meio ambiente
Desenvolvimento Local: Setor de sustentabilidade ganha representatividade no Brasil
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Energias Renováveis: Cenário para comercialização de carros elétricos no Brasil ainda não é favorável

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Curso de Elaboração de Projetos de Créditos de Carbono Voluntário

O Instituto Brasileiro de Florestas - IBF - promove o Curso de Elaboração de Projetos de Créditos de Carbono Voluntário que acontece no dia 03 de março de 2012, na Faculdade Arthur Thomas, localizado na cidade de Londrina/PR.

O IBF atua no desenvolvimento do setor ambiental brasileiro, ajudando empresas e proprietários rurais na gestão e execução de projetos e programas socioambientais com a missão de desenvolver ações que congregam pessoas e empresas que tenham por finalidade a restauração de florestas nativas em todo território nacional, sendo considerado a maior rede de fomento a produção de árvores nativas do Brasil, com 18 milhões de mudas anuais destinados a projetos de restauração com fins conservacionistas.

Este curso visa expor as técnicas e métodos para o desenvolvimento de projetos de captação de recursos no Mercado de Carbono Voluntário através da Restauração Florestal, desde a identificação das espécies nativas, demarcação de matrízes, coleta e processamento de sementes, produção das mudas em viveiros de tubetes, plantio e manejo de florestas destinadas ao sequestro e comércio voluntário de Carbono.

Para potencializar a ação, por meio do curso, o IBF visa a adesão de novos participantes para a formação de Associação voltada a disseminação e direcionamentos quanto à captação de recursos provenientes de elaboração de Projetos de Créditos de Carbono Voluntário.

Principais Tópicos:

Tipos de projetos e mercados de carbono; Busca de parceiros; Planejamento e elaboração de projetos de captação de recursos; Implantação, manejo e gestão de florestas nativas destinadas ao sequestro de carbono; Informações sobre negociação e valores praticados no mercado de carbono; e Exposição do negócio (know-how) do IBF.

Para informações adicionais acesse:
http://www.ibflorestas.org.br/pt/curso-de-elaboracao-de-projetos-de-carbono.html
Contato:
Instituto Brasileiro de Florestas - IBF
www.ibflorestas.org.br
(43)3324-7551
thiago@plantearvore.com.br
marceli@plantearvore.com.br

Curso de Produção Comercial de Guanandi

O Instituto Brasileiro de Florestas - IBF - promove o Curso de Produção Comercial de Guanandi que acontece no dia 11 de fevereiro de 2012, no viveiro florestal principal do IBF, localizado na cidade de Apucarana/PR.

O objetivo é fomentar o cultivo comercial do Guanandi, durante o encontro será exposto as melhores práticas do IBF desde a obtenção das sementes, produção das mudas em tubetes, plantio e manejo comercial de produtos derivadas das florestas comerciais de Guanandi.

O IBF tem como um de seus focos o cultivo da espécie que é uma cultura a longo prazo, sua rentabilidade é expressiva, podendo haver um rendimento de R$ 3 milhões brutos, em 5 hectares, com um investimento inicial de R$ 10 mil, além de contribuir com a preservação do meio ambiente.

Por ser uma espécie nobre, se enquadra nos projetos internacionais de sequestro de carbono, apresentando, segundo especialistas, boa adaptação a esse tipo de ação, além de sua utilidade para a produção de biodiesel, em indústrias de cosméticos e farmacoterápicas.

O intuito é fomentar a troca de informações a cerca do mercado, rentabilidade, manejo e incentivar a comercialização desta importante espécie nativa.

Informações:
http://www.ibflorestas.org.br/pt/curso-de-producao-comercial-do-guanandi.html
Telefone: (43) 3324-7551/ (43) 9928-7007 - thiago@plantearvore.com.br ou marceli@plantearvore.com.br
Investimento: R$ 700,00
Vagas Limitadas (Máximo de 15 inscrições)
Descontos: 15% para 2 (dois) ou mais inscritos em conjunto, representantes e parceiros do IBF

Curso de Produção e Comércio de Mudas Florestais Nativas

O Instituto Brasileiro de Florestas - IBF - promove o Curso de Produção e Comércio de Mudas Florestais Nativas, que acontecerá no dia 25 de fevereiro de 2012, no viveiro florestal principal do IBF, localizado na cidade de Apucarana/PR.

O IBF atua no desenvolvimento do setor ambiental brasileiro, ajudando empresas e proprietários rurais na gestão e execução de projetos e programas socioambientais com a missão de desenvolver ações que congregam pessoas e empresas que tenham por finalidade a restauração de florestas nativas em todo território nacional, sendo considerado a maior rede de fomento a produção de árvores nativas do Brasil, com 18 milhões de mudas anuais destinados a projetos de restauração com fins conservacionistas.

O objetivo deste encontro é incentivar a oferta de mudas nativas no mercado para projetos de restauro florestais, expondo técnicas e métodos que garantam a melhor qualidade na produção para o mercado consumidor.

Para participação, não é necessário conhecimento aprofundado acerca da temática, já que os cursos são abordados de forma prática e dinâmica em 6 horas/aulas, além de receber um referencial teórico para acompanhamento e certificado de participação.

Principais tópicos:

Identificação de espécies nativas; Demarcação de matrizes arbóreas; Coleta e beneficiamento de sementes; Desenvolvimento das mudas e controle fitossanitário; Controle de irrigação e fertirrigação; Seleção e expedição de mudas; Tipos de viveiros e custos para a implantação; Modelos de Projetos Técnicos de Restauração; Informações quanto ao mercado; Uso de espécies nativas para produtos madeiráveis e não-madeiráveis; Informações sobre fornecedores/matéria prima e; Exposição do negócio (know-how) do IBF.

Para informações adicionais acesse:
http://www.ibflorestas.org.br/pt/curso-de-producao-comercial-do-guanandi.html
Contato:
Instituto Brasileiro de Florestas - IBF
www.ibflorestas.org.br
(43)3324-7551
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marceli@plantearvore.com.br