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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Entrevista com Beatriz Oliveira, gerente de meio ambiente da Ambev

Gestão ecoeficiente para uma trajetória sustentável

Gerente corporativa de meio ambiente da Ambev, Beatriz Oliveira, destaca os diferenciais da organização na gestão responsável

Na Ambev a sustentabilidade corporativa é mensurada com indicadores claros de ecoeficiência e de um forte conceito formado de “gente e sonhos”. A redução no consumo da água, redução de efluentes e gestão de resíduos são alguns dos exemplos dessa organização que tem na gestão socioambiental e, no fortalecimento da relação com seus colaboradores, a construção de uma trajetória sustentável.

Entre 2002 e 2010, a Ambev reduziu em 27,2% o índice geral de utilização de água para produção. O volume economizado seria suficiente para abastecer, por um mês, uma cidade de 450 mil habitantes, como Uberlândia (MG). Esse conceito fica fortalecido na visão de negócio que é ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor.

Sobre os projetos e estratégias sustentáveis da organização, ela falou com exclusividade para a Revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL.


1) Em sua opinião como gestor desta corporação, de forma geral, as empresas estão no caminho da sustentabilidade?
Nós acreditamos que uma empresa não se torna sustentável de um dia para o outro, que é preciso muita dedicação, estudo, capacitação e propostas claras que promovam a sustentabilidade, assim, por exemplo, como na Ambev, nosso trabalho é de longo prazo. Até 2012, temos um compromisso assumido com a sociedade, de reduzir para 3,5 litros o consumo de água utilizado na produção de 1 litro de bebida e em 10% a emissão de CO2, além de reaproveitar 99% dos resíduos gerados nas fábricas. Uma empresa sustentável não se faz sozinha, é preciso contar com o apoio dos colaboradores, ter metas e objetivos claros e buscar alternativas para alcançá-las. E é assim que fazemos. A Ambev é referência de melhores práticas ambientais em reconhecimento ao nosso Sistema de Gestão Ambiental (SGA), em atividade, há 18 anos, ou seja: não começamos agora, há muito tempo acreditamos nesse sonho que vamos construindo com ajuda de todos. Cada uma das nossas unidades fabris tem metas claras de ecoeficiência: reduzir o consumo de água, gastar menos energia, diminuir a emissão de poluentes, aumentar o índice de reciclagem dos resíduos e, não menos importante, garantir o tratamento da água utilizada para a devolução na natureza. São metas grandes, mas acreditamos que podemos e vamos alcançá-las.


2) Como vem sendo disseminado o tema sustentabilidade junto aos colaboradores da Ambev?
Nós temos um conceito muito forte de que a Ambev é formada por Gente e Sonhos. Nossa visão é sermos a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor. Nossos colaboradores são nosso ativo mais valioso para chegarmos lá e é por meio disso que realizamos e construímos o que sonhamos, todos os dias, vamos construindo uma trajetória sustentável. Nós acreditamos que podemos ser uma empresa ainda maior e melhor, mas sabemos que futuro depende das ações que executamos hoje, por isso, baseamos nosso modelo de gestão no tripé da sustentabilidade – valores econômicos, sociais e ambientais.

O tema sustentabilidade está presente no nosso DNA, além da conscientização, ações, projetos e campanhas ambientais, internas e externas, nós incentivamos, cada vez mais, a capacitação dos nossos colaboradores para promovermos cada vez mais a sustentabilidade.

Temos, por exemplo, a maior plataforma de virtual desktop do Brasil, sistema utilizado por 17 mil funcionários que possibilita acesso remoto, compartilhamento de dados, segurança de informação e economia de energia (gasta, em média, apenas 10% da energia consumida por um PC), além de produzir menos lixo eletrônico. Entre 2002 e 2010, a Companhia evitou o descarte de 15 mil máquinas.

A Ambev realizou em 2010 a segunda edição do “Energy Saving Day”, campanha realizada em várias fábricas com controles direcionados para identificar e eliminar desperdícios de energia.

Este ano, para continuar a estimular e conscientizar nossos colaboradores quanto à importância de reduzir os índices de consumo de água, a companhia lança, pelo terceiro ano, um concurso interno no qual todas as fábricas, maltarias, Centros de Distribuição e Centros de Excelência podem ser inscrever. A disputa será entre as melhores práticas de redução de água e campanhas de mobilização para o consumo responsável.


3) Uma das fases mais críticas na gestão ambiental é o tratamento de resíduos e efluentes. Como funciona esse gerenciamento na sua empresa?
Acreditamos que a sustentabilidade do nosso negócio está intimamente ligada à do meio ambiente. Dedicamo-nos à manutenção dos recursos naturais, reciclamos subprodutos e resíduos e reduzimos as emissões de carbono, entre outros. Mais do que investir na conservação do planeta, promovemos uma série de ações voltadas à conscientização da sociedade. Ao todo, a Ambev possui 37 Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs) instaladas nas unidades do Brasil e de HILA-ex que cuidam de 100% dos efluentes industriais gerados pela Companhia. Eles têm capacidade para tratar até 240 mil m³ por dia, índice suficiente para abastecer uma população de 5,6 milhões de habitantes.


4) A Ambev também desenvolve alguns projetos sociais junto a comunidade, quais são eles?
Da mesma forma que motivamos nossos colaboradores a fazer sempre o melhor, apostamos no potencial de disseminação da Cultura da Ambev na sociedade. O Projeto Reciclagem Solidária, realizado pela Companhia em parceria com a ONG Ecomarapendi, visa incentivar o desenvolvimento sustentável de associações e cooperativas de catadores de recicláveis, por meio do incentivo ao aumento de renda das cooperativas atendidas pelo programa e da qualidade de vida de seus profissionais.

Patrocinamos um dos maiores centros de Reciclagem da América Latina e reaproveitamos mais de 98,2% dos resíduos industriais na forma de subprodutos. Continuamos desenvolvendo alternativas de agregar valor aos nossos resíduos como estratégia de conciliar benefícios ambientais (com a redução de resíduos descartados) e econômicos (com a venda de subprodutos).

O programa inicialmente capacita catadores de recicláveis, oferecendo suporte ferramental às cooperativas e associações que recebem da Ambev prensas enfardadeiras, balanças e equipamentos de segurança. Além disso, ajuda a aumentar o volume de materiais recicláveis coletados, minimizando os problemas ambientais provenientes do impacto do lixo sobre o meio ambiente.

Principais resultados em 2010:
• Mais de 20 cooperativas beneficiadas;
• 395 pessoas beneficiadas diretamente;
• Aproximadamente 500 mil pessoas beneficiadas
indiretamente;
• Cerca de 100 mil kg de embalagens PET recicladas e 345 mil kg de plásticos em geral;
• Quase 260 mil kg de papel e mais de 4 mil kg de latas de alumínio reciclados;
• Mais de 2.500 toneladas de materiais recicláveis foram coletados;
• Total de vidros reciclados no período: 1200 kg.



5) Quais foram os principais resultados atingidos com os projetos ambientais e sociais?
Entre 2002 e 2010, a Ambev reduziu em 27,2% o índice geral de utilização de água para produção. O volume economizado seria suficiente para abastecer, por um mês, uma cidade de 450 mil habitantes, como Uberlândia (MG). As unidades de Curitiba (PR), de Goiânia (GO), de Minas Gerais e de Camaçari (BA), por exemplo, consomem 3,3 litros. Já a de Brasília, 3,2 litros. As fábricas que produzem exclusivamente refrigerantes têm índices expressivamente baixos. A unidade de Sapucaia (RS), e a de Jundiaí (SP), por exemplo, consomem apenas 1,56 litro para cada litro de refrigerante produzido.

Também hoje, 27% da nossa matriz energética é composta de combustíveis provenientes de fontes renováveis. O uso de biomassa, biogás e gás natural, em substituição ao óleo combustível, reduziu, em cinco anos, 35% a emissão de CO2 na atmosfera - o que equivale ao plantio de 1,6 milhão de árvores.

Graças a essas práticas, a Ambev foi a primeira indústria de bebidas apta a negociar crédito
de carbono com certificação da ONU, alinhada ao Protocolo de Kyoto, com a prática da Filial
Viamão (RS). Atualmente, 14 das 33 fábricas da Companhia no Brasil já reaproveitam 99% dos seus subprodutos.

Na área de resíduos, atualmente, a Companhia reaproveita 98,2% dos resíduos industriais e 55% da matéria-prima da fábrica de vidros no Rio de Janeiro é composta por cacos reciclados das unidades produtivas da Ambev e de cooperativas de catadores.


6) Quais são os principais indicadores que mensuram o desenvolvimento sustentável em sua empresa?
A Ambev procura desenvolver suas atividades econômicas de maneira ecoeficiente. Ao mesmo tempo em que busca uma maior competitividade na produção de bebidas, utiliza tecnologias, matérias-primas e processos que visam a minimizar o impacto ambiental. Para tanto, estabelece indicadores que são sistematicamente monitorados. Somos referência no uso racional de água.


7) O bem água é estratégico para o negócio da Ambev, quais são os projetos que a empresa desenvolve para manter a qualidade desse bem?
Nós temos um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) consolidado há 19 anos, e tem como prioridade o cuidado com o meio ambiente. Alinhados com essa atuação, lançamos em 2010 o “Movimento Cyan – Quem vê água enxerga seu valor” com o objetivo de, no primeiro ano, alertar a sociedade para a importância discutir o tema do consumo racional de água, além de estimular esse consumo e ajudar na conscientização das pessoas quanto à relevância desse tema. Após, em março de 2011, no Dia Mundial da Água, nós lançamos o Banco Cyan, um dos mais impactantes desdobramentos do Movimento Cyan. Em uma parceria inédita com a Sabesp, as pessoas estão tendo acesso à média de consumo de água de seu imóvel. E à medida que diminuem (ou até mesmo mantiverem) o consumo, ganham pontos que podem ser usados como desconto em sites de compras na internet. Inicialmente, o Banco Cyan ficou disponível para 6,2 milhões de imóveis registrados pela Sabesp, ou seja, 23,6 milhões de pessoas, de 364 municípios de São Paulo. No mês de maio, a iniciativa se expandiu e chegou aos moradores e comerciantes de Uberaba (MG) e os mais de 120 mil imóveis da cidade mineira, atendidos pela Codau (Centro de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba) poderão ser cadastrados no Banco Cyan e, conforme reduzirem a quantidade de água consumida, acumularão pontos também. Para se ter uma ideia, de março a maio de 2011, o Banco Cyan promoveu a economia de 6,8 milhões de litros de água em São Paulo.


8) Que mensagem final gostaria de deixar aos leitores da revista Geração Sustentável?
Mais do que investir na conservação do planeta é preciso promover ações voltadas à conscientização da sociedade para que, juntos, possamos promover ainda mais a sustentabilidade.

**Entrevista divulgada originalmente na edição 23 da revista Geração Sustentável







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Empresa coloca no mercado linha de produtos para sanitários com design e economia de água


Draco Soluções, especializada em produtos para automação, segue critérios nacionais e internacionais de sustentabilidade em sua linha de produtos

Diferentemente de anos atrás, os banheiros incorporaram outras funcões, dentre elas, vem se tornando local de convívio, de relacionamento entre as pessoas. As novas necessidades vem transformando esses ambientes que cada vez mais tornam-se requintados, dentro da idéia de serem mais e mais confortáveis. Dentro desta visão, a Draco Soluções tem investido em produtos de alto padrão, com design arrojado e moderno, sempre baseados nas premissas higiene e uso racional da agua.

A empresa tem mais de uma centena de produtos e é a única especializada em automação completa de ambientes sanitários. “Automação tem tudo a ver com modernidade. Facilitar o uso de acessórios dentro das salas de banho, ou de sanitários em geral, é proporcionar ao cliente prazer proporcionado pelo reconhecimento da tecnologia aliando beleza e conforto", destaca Ricardo Dutra, executivo da Draco.

“Disponibilizamos o que há de mais atual em automação de sanitários e lavatórios. São diversos equipamentos, todos inovadores, cada qual adaptado à sua aplicação específica, desenvolvidos dentro do conceito de resistência, durabilidade, facilidade de instalação e manutenção”, finaliza Dutra.

Aliar sustentabilidade do meio em que vivemos à sustentabilidade das nossas financas, com real economia de recursos, é então melhor ainda. “Muito se fala em mudança de hábitos para redução do consumo de água, porém a simples substituição de equipamentos como torneiras, chuveiros, válvulas de descarga, por modelos economizadores da Draco, viabiliza uma redução automática de até 40% do consumo de água ”, explica o executivo.

Sobre a Draco Soluções (http://www.dracoeletronica.com.br/) - Há mais de 10 anos, a empresa oferece Soluções para Sanitários de Alto Tráfego. São mais de 50 produtos para automação completa de sanitários e lavatórios, sempre visando a Economia, Higiene e o Conforto. Entre os clientes Draco estão: Ambev, Nestle, Petrobrás, Rede de Shoppings Iguatemi, Sesc, Senai, Rede Habib’s, Hospital das Clínicas, Infraero, Net entre tantos outros.

Hub Escola de Inverno 2011 - São Paulo

domingo, 26 de junho de 2011

Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável

O Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável tem como principais objetivos reconhecer e incentivar os jovens universitários que se propõem a pensar a engenharia em uma perspectiva sustentável e gerar conhecimento sobre o tema, difundindo essas novas ideias junto à comunidade acadêmica brasileira e à sociedade em geral. Entendemos que o desenvolvimento não pode parar e o nosso grande desafio é buscar soluções que atendam às necessidades de hoje sem comprometer as gerações futuras. Para trilhar os caminhos para o desenvolvimento sustentável, a Odebrecht está contando com a contribuição de estudantes universitários de todo Brasil. Afinal, é nas salas de aula que se encontra uma fonte inesgotável de talento e criatividade. Aceite o desafio e se inscreva. Suas ideias estão valendo prêmio!

Saiba mais: http://www.premioodebrecht.com/brasil/

Recomendação de Leitura - The Crash Course


"The Crash Course - The Insustainable Future of Our Economy, Energy and Environment"

Chris Martenson: integração de economia, energia e ambiente é alternativa racional para objetivos insustentáveis


Dívidas crescentes e em larga escala, poupança quase nula, erosão da biodiversidade e dos solos, declínio dos recursos minerais, esgotamento da água, pico do petróleo, do carvão e do urânio, mudanças climáticas, chegada à aposentadoria da geração nascida no início dos anos 1950 e estouro da bolha imobiliária: enfrentar cada um desses elementos de maneira isolada já seria um fantástico desafio. O que justifica o título deste livro, "The Crash Course", é que eles convergem, tornando o horizonte dos próximos 20 anos totalmente diferente daquilo que a humanidade viveu de 1990 para cá. A principal conclusão do trabalho de Chris Martenson é que são ínfimas as chances de os grandes problemas da sociedade americana serem resolvidos pela mais consagrada das terapias: o crescimento econômico.

Doutor em patologia/toxicologia pela prestigiosa Universidade de Duke, nos Estados Unidos, Martenson renunciou a uma carreira acadêmica que se mostrava promissora para atuar em postos de comando de empresas do porte da Pfizer e da Science Applications International. Com base nessa experiência, criou uma organização social e uma plataforma na internet (www.chrismartenson.com) em que se encontram vídeos compactos (legendados em inglês, português, espanhol e francês) com a mensagem básica do livro: as sociedades contemporâneas (a começar pelos Estados Unidos) construíram, sobretudo a partir de 1980, um modo de vida apoiado no endividamento crescente, na poupança declinante e numa expectativa irrealista com relação às possibilidades de que os compromissos assumidos poderão ser pagos. Para Martenson, a reflexão que integra economia, energia e ambiente oferece a perspectiva mais realista com relação aos próximos 20 anos.

Os números são estonteantes. No fim dos anos 1980, o total da dívida americana (governo federal, Estados, Municípios, empresas e domicílios) já chegava a US$ 10 trilhões e pulou, em 2008, em valores reais, para US$ 53 trilhões. Só nos últimos 16 anos, essa dívida cresceu US$ 16 trilhões. O pior é que ela não está servindo como alavanca para riqueza futura, ou seja, para investimentos. No setor público, a Associação Americana de Engenheiros civis avaliou, em 2005, a condição das 12 mais importantes infra-estruturas do país e concluiu que seriam necessários investimentos de US$ 1,6 trilhão para que os Estados Unidos revertessem seu sucateamento. A esses itens somam-se todas as responsabilidades governamentais ligadas à saúde e à assistência social, cujo montante vai além de US$ 100 trilhões. Não são propriamente dívidas, mas compromissos que vão exigir mobilização de recursos. Martenson calcula que esse conjunto de dívidas e responsabilidades ("liabilities") corresponde hoje a mais de dez vezes o PIB americano. E isso, no contexto de uma sociedade cujos habitantes poupavam, 30 anos atrás, cerca de 11% da renda e hoje não poupam praticamente nada.

Os capítulos dedicados à energia e ao ambiente mostram que os ecossistemas não têm como oferecer as bases materiais necessárias ao crescimento econômico com o qual essa dívida deveria supostamente ser paga. O pico do petróleo americano foi em 1970, quando o país produzia 10 milhões de barris por dia. Em 2007, esse total caiu para 5 milhões. No Golfo Pérsico, mais da metade da produção estimada já foi extraída e agora o declínio é incontornável. Nos novos poços, são crescentes os gastos e a energia necessária para produzir petróleo. A produção mundial de 84,4 milhões de barris diários, em 2009, atingiu o recorde, em 2011, de 88 milhões.

Mesmo que a energia nuclear supere a contestação de que é hoje objeto, não só os investimentos na produção dos reatores são imensos e também crescentes, mas as fontes de urânio com alto grau de pureza esgotam-se rapidamente, o que eleva seus custos econômicos e energéticos. Com o carvão não é diferente. É verdade que a produção americana cresce 2% ao ano desde 1940. No entanto, as fontes de maior rendimento energético já se esgotaram e o resultado é que se usa cada vez mais energia para obter a mesma unidade de calor. O pano de fundo desse menor rendimento energético é a previsão da Agência Internacional de Energia de que, entre 2008 e 2030, o consumo americano de carvão aumente nada menos que 47%.

Por maiores que sejam as esperanças depositadas nas energias solar e eólica, seu ponto de partida é tão baixo que não têm como compensar o aumento nos custos das energias fósseis. Se o crescimento da energia solar for de 25% ao ano, a partir de 2006, corresponderá, em 2020, a apenas 1% do fornecimento de eletricidade nos Estados Unidos.

Com os minerais o quadro é semelhante. Os Estados Unidos importam hoje 100% de suas necessidades em 19 minerais estratégicos. Ainda que haja alguma temeridade nesse tipo de previsão, as reservas conhecidas de alguns minerais críticos devem esgotar-se nos próximos 20 anos - se houver energia suficiente para levar adiante sua exploração.

Neo-malthusianismo? O termo, usado no verbete que a Wikipedia dedica a Chris Martenson, tornou-se um insulto, sobretudo quando empregado em sociedades ainda distantes do atendimento a suas necessidades básicas. No entanto, o alerta lançado por Martenson sugere que, mesmo em países com matriz energética menos dependente de combustíveis fósseis que os Estados Unidos, como o Brasil, não se caia na ilusão de que são quase infinitas as fontes energéticas e as reservas de materiais capazes de fazer do crescimento econômico um objetivo autônomo, a ser ser alcançado de forma ilimitada.

Critérios de Contrução Sustentável - Sustentábil



ODM e Movimento Nós Podemos Paraná promove evento em Curitiba

Movimento Nós Podemos Paraná e Centro de Ação Voluntária de Curitiba (CAV) promovem evento nos dias 6 e 7 de julho, em Curitiba.

A quarta edição do Congresso Nós Podemos Paraná acontecerá nos dias 6 e 7 de julho, no Cietep, em Curitiba. Neste ano, o tema do congresso será “Participação Cidadã: Voluntariado e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)”. O evento está sendo promovido pelo Movimento Nós Podemos Paraná e o Centro de Ação Voluntária de Curitiba (CAV).

Os ODM foram definidos em 2000 durante a reunião de Cúpula da ONU onde líderes de 189 países assinaram um pacto para eliminar a fome e extrema miséria até 2015. São 8 metas socioeconômicas que abrangem as áreas de renda, educação, gênero, saúde e meio ambiente.

As iniciativas apresentadas durante o evento visam mobilizar a sociedade em prol do desenvolvimento socioambiental, fortalecer o trabalho voluntário transformador nos Movimentos Nós Podemos municipais e criar um ambiente de reflexão, formação e diálogo para o alcance dos ODM.

O Movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo Sistema Fiep, mobiliza os três setores da sociedade para a realização de ações que contribuem para o alcance dos ODM.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site www.nospodemosparana.org.br/congresso

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Carbono Zero de Shopping é premiado



Shopping é o único paranaense a receber destaque na edição 2011

O programa Carbono Zero, do Palladium Shopping Center, recebeu destaque nacional no Premium Shopping Alshop, como referência na área ambiental

Criado em 2010, em parceria com a empresa de gestão ambiental, Roadimex, com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e a Prefeitura Municipal de Pinhais (PR), a iniciativa foi desenvolver uma ação destinada ao público, de todas as idades, para participarem de um projeto de compensação de carbono. No lançamento do programa, os consumidores receberam uma calculadora ecológica onde podiam medir e compensar o CO², escolhendo se gostariam de plantar a árvore ou que o Palladium, com os parceiros, cuidassem do plantio.

A proposta surpreendeu a todos pela adesão da população e, no Dia da Árvore, em setembro de 2010, 14 mil mudas já estavam sendo plantadas para recuperar áreas próximas aos rios Iraí e Palmital, localizados em Pinhais (PR) e outras nascentes e mananciais que abastecem Curitiba e Região Metropolitana. Até o momento, cerca de 20 mil mudas já foram plantadas e a expectativa, até o final do ano, é chegar a 50 mil mudas de árvores.

Todo esse envolvimento da comunidade gerou grandes resultados, para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e em reconhecimento ao shopping, que com um projeto inovador conseguiu envolver os consumidores na recuperação de áreas de mananciais. “O Palladium tem uma preocupação constante com a sustentabilidade, desde a sua construção, até hoje, buscamos sempre alternativas que agreguem não só valor ao shopping, mas também benefícios para a comunidade”, comenta Maria Aparecida de Oliveira, gerente de Marketing do Palladium.

O Palladium também conquistou reconhecimento na categoria Endomarketing, sendo o único shopping do Paraná a se destacar na edição 2011. Ao todo, 85 cases de marketing foram escritos na premiação e apenas 26 foram escolhidos para serem analisados pelo Comitê de Executivos da premiação. O Palladium Shopping Center fica na Av. Presidente Kennedy, 4.121, Portão, Curitiba. Mais informações pelo site www.shoppingpalladium.com.br.


Fonte: www.lidemultimidia.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Keko investe R$ 35 milhões em fábrica sustentável

A nova sede da empresa, no município gaúcho de Flores da Cunha, foi planejada para duplicar a capacidade produtiva com o máximo cuidado em relação à natureza

A Keko Acessórios, líder brasileira em personalização automotiva, concretiza o mais desafiador projeto enfrentado ao longo dos seus 25 anos de história: a construção do novo parque fabril, uma fábrica modelo idealizada para atender a expansão da empresa – que vem crescendo numa taxa média de 25% a 30% ao ano – e as demandas do setor automotivo. A obra se estendeu por cerca de dois anos. Instalado em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, o complexo industrial ocupa 21 mil metros quadrados de área construída (8 mil a mais que as instalações atuais, no município vizinho de Caxias do Sul), em um loteamento industrial de 190 mil metros quadrados. O investimento ultrapassa R$ 35 milhões, incluindo R$ 23 milhões nas obras de construção civil e R$ 12 milhões na aquisição de equipamentos. Parte do valor foi bancada com recursos próprios e outro montante com financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa RS e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

A companhia conclui a transferência de todos os setores para a nova sede até o mês de setembro, quando passará a operar 100% nas novas instalações. O novo endereço irá proporcionar ganhos de produtividade e de logística ao concentrar num espaço único todas as operações, até então espalhadas em três unidades na cidade de Caxias do Sul. A nova fábrica também permitirá a duplicação da capacidade instalada nos segmentos atuais e a abertura de espaço para o desenvolvimento de novos projetos. Na linha de capotas marítimas, por exemplo, o volume deve passar de 300 para 600 unidades por dia até julho, enquanto a fabricação de produtos metalúrgicos deve evoluir de 500 para mil peças diárias até o início de 2012, e a de componentes plásticos, de 200 para 300 peças até o final deste ano. O número de postos de trabalho também deve crescer. Os atuais 420 empregos diretos devem se aproximar de 500 até dezembro.

O plano diretor inclui 18 prédios (incluindo casas de máquinas, de força e as duas ETEs), planejados a partir de fluxos lógicos de circulação e interação entre os setores. “O projeto foi preparado para futuras ampliações e contempla, inclusive, uma área para sistemistas”, destaca o diretor-presidente Leandro Mantovani. A nova fábrica adota o conceito de produção enxuta (lean manufacturing), visando à melhoria de resultados nos processos produtivos e a oferta de produtos e serviços com a máxima qualidade.


Investimentos em tecnologia
A nova fábrica da Keko contempla R$ 12 milhões de investimentos em modernas tecnologias de produção, entre elas uma linha totalmente automatizada de pré-tratamento nanocerâmico, pintura eletroforética KTL (e-coat) e sistema automatizado Top Coat Pó, que se constitui em uma completa e moderna linha de tratamento superficial e pintura automotiva. Outras aquisições incluem curvadoras de tubos computadorizadas que executam dobras em oito eixos, injetoras de plástico de grande porte, vaccum forming, célula robotizada de corte a laser em oito eixos (inédita no Brasil), corte de lona computadorizado, além de nova estrutura e sistema de armazenamento e expedição. Esse aporte tecnológico deve colocar aKeko num patamar diferenciado de qualidade e produtividade no mercado, especialmente junto às montadoras de veículos.

Inovação no DNA
A inovação, que se constitui num dos principais pilares da marca, acostumada em ser pioneira e criadora de tendências, é outro ponto que deve ser reforçado nas novas instalações, projetadas para ser um centro de inovação e excelência. O Centro de Desenvolvimento e Inovação (CDI), que concentra a alma criativa da Keko, passa a contar com quatro boxes de desenvolvimento independentes, contribuindo para a confidencialidade dos projetos e das informações. Essa área, que ocupa 800 metros quadrados e conta com uma equipe de 30 profissionais entre engenheiros, designers, projetistas e prototipistas, foi integrada num prédio voltado exclusivamente à inovação. Para fomentar a busca permanente de ideias, novas tecnologias, materiais e produtos, a Keko investe entre 3,5% a 5% da receita bruta anual em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), conta atualmente com 110 patentes registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e mantém parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Sustentabilidade e compromisso social
A nova fábrica da Keko foi planejada para atender o crescimento da empresa com o máximo cuidado em relação à natureza. Conceitos de sustentabilidade, ecoeficiência e compromisso social norteiam o projeto arquitetônico e os processos produtivos. Isso porque a empresa deseja não só produzir os melhores acessórios – o que tornou a marca líder nacional em personalização automotiva e reconhecida em 23 países – mas produzir os produtos com tecnologias limpas, evidenciando seu compromisso com um futuro sustentável e responsável.

Soluções construtivas que otimizam ao máximo o aproveitamento da luz e da ventilação naturais, resultando em economia de energia elétrica; captação e reutilização das águas pluviais; aquecimento da água por placas solares; tratamento de 100% dos efluentes; compostagem; programa de coleta seletiva e separação de resíduos sólidos com sua correta destinação para empresas com licença ambiental estão entre as ações para uma produção mais limpa e com menos impacto à natureza. Somente nas duas Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs), idealizadas em atendimento às Resoluções Consema 128 e 129, foi aplicado R$ 1,5 milhão.

O espaço verde foi preservado no entorno dos prédios, contribuindo para manter uma sensação térmica agradável. A companhia está implementando as ferramentas para certificar seu sistema de gestão ambiental na norma ISO 14001, com certificação prevista para 2012.

A acessibilidade e o compromisso social são outros pontos que merecem destaque. O parque fabril da Keko conta com cordões rebaixados, calçadas com piso tátil para deficientes visuais, rampas de acesso em todos os prédios e banheiros para cadeirantes.


Pontos de sustentabilidade na nova fábrica da Keko


1. Telhas e paredes duplas propiciam conforto térmico e bem-estar aos funcionários.

2. Placas prismáticas oferecem 500 lux de iluminação natural durante o dia, reduzindo o consumo de energia em até 30%.

3. Arquitetura bioclimática. Fábrica, prédios administrativo e de apoio com fachadas norte em peles de vidro para o máximo aproveitamento da luminosidade natural. Brise para controle solar e conforto térmico no prédio administrativo.

4. Ventilação natural e contínua. Aberturas nas laterais e sistema de lanternim no vão central dos prédios possibilitam até quatro renovações do ar do ambiente a cada hora.

5. Tratamento de 100% dos efluentes. A ETE 1 trata os efluentes dos sanitários e do restaurante, que, após a retirada de sólidos grossos e de gordura, juntam-se aos efluentes industriais da ETE 2, responsável pelo tratamento físico-químico e biológico. Após o processo final de cloração, a água tratada está no padrão de potabilidade exigido pelo órgão ambiental competente, passando inclusive por teste de toxicidade. As duas ETEs tratam 200 mil litros/dia. Com a retirada do lodo (encaminhado para aterro de resíduos industriais), restam 180 mil litros, reaproveitados da seguinte forma: 100 mil litros no processo industrial, 35 mil litros nos sanitários e 45 mil para jardinagem e o espelho d’agua. Esse abastecimento é feito através de tubulação hidráulica dupla.

6. Espelho d’agua com fauna e flora assegura a qualidade da água tratada pelas ETEs.

7. Programa de coleta seletiva com os funcionários e separação dos materiais na central de resíduos sólidos, onde são separadas sobras de metal, papel, papelão, alumínio, vidro e plástico. Os recicláveis são destinados a usinas de recicladores (visitadas periodicamente) e os demais, encaminhados para empresas licenciadas para o descarte adequado. O controle é feito através de planilhas, encaminhadas periodicamente para a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

8. Área de preservação permanente com 3 mil metros quadrados, contribuindo para uma sensação térmica agradável e a qualidade de vida.

9. Coleta de água da chuva por 2,7 mil metros quadrados de telhado e reutilização no processo industrial, sanitários e jardinagem. Neste primeiro momento a água coletada é armazenada num reservatório de 50 mil litros, mas o projeto prevê a construção de um reservatório de 1 milhão de litros, garantindo abastecimento durante cinco dias.

10. Aquecimento da água por placas solares para uso no restaurante e vestiários, com redução no consumo de gás em até 100% em condições ideais.

11. Sanitários abastecidos através das ETEs, com sistema de descargas duo flux (ciclos de acionamento com 3 e 6 litros), resultando numa economia de 70%. Torneiras automáticas de pressão nos sanitários proporcionam economia de 40%.

12. Exaustão e filtros em todos os processos industriais que emitem gases poluentes.

13. 7 mil metros de estacionamento com blocos intertravados absorvem a água do solo.


Outras ações sustentáveis


Utilização de papelão reciclado na embalagem dos produtos.

Compostagem dos restos de alimentos do restaurante e sua transformação em adubo orgânico, evitando o lançamento desses resíduos em aterros.

Programa de treinamento dos preparados de alimentos para a separação de sólidos e resíduos contaminantes gerados pelo restaurante antes do envio para tratamento nas ETEs.

Plano diretor com fluxos lógicos de movimentação de veículos, diminuindo o consumo de combustível fóssil e a emissão de poluentes. A movimentação de materiais dentro da fábrica é feita através de equipamentos elétricos, evitando a combustão que gera calor e gases.

Crédito Fotos: Odacir Scalco

terça-feira, 21 de junho de 2011

Edição 23 - Espaço Sustentando

Em toda edição da nossa revista são destacadas notas que mencionam boas práticas socioambinetais. Veja aqui os conteúdos que foram divulgados na edição 23 - Maio/junho de 2011.

Investimento em ser verde
A rede de lanchonetes Kharina, que atua há mais de 35 anos em Curitiba, é hoje a única empresa no sul do Brasil a ser reconhecida como ambientalmente responsável. O reconhecimento vem através do selo Green Kitchen, concedido pela USP (Universidade de São Paulo), para empresas que estão investindo na mudança de sua realidade com respeito e responsabilidade ambiental. Hoje, o Kharina tem destinação zero de resíduos sólidos para aterros sanitários, uso de produtos de limpeza 100% biodegradáveis e usa gordura de palma na produção de alimentos, deixando todos os seus produtos do cardápio sem gordura trans.

Energia solar?
Google Earth diz...

A cidade de Berlim, na Alemanha, assumiu o compromisso de fazer uma redução de 40% na sua emissão de CO2 até 2020 (em relação aos níveis de 1990). Para conseguir cumprir sua meta, a prefeitura da cidade vai contar com a ajuda do sistema Solar Atlas Berlin, um aplicativo do Google Earth. O programa mostra quais são os telhados da cidade (edifícios públicos, residenciais e comerciais), com maior potencial para geração de energia solar. O objetivo é mostrar a rentabilidade da energia solar e estimular a instalação de painéis solares. Os proprietários vão poder escolher se fazem o investimento ou se repassam para empresários interessados. Até agora mais de 500 mil telhados já foram mapeados e em um ano já foram instalados pelo menos 60 sistemas de produção de energia solar por toda a cidade.


Lixo vai virar energia
O Brasil deve ganhar em breve a sua primeira usina termoelétrica movida a lixo. A novidade (um pouco atrasada no Brasil, é verdade), deve ser instalada em São Bernardo do Campo (SP). Com orçamento em mais 600 milhões de reais, a usina vai ter capacidade para processar até mil toneladas de resíduos para produzir constantes 30 MW, que são suficientes para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. A tecnologia, que já é usada na Europa há mais de 30 anos, tem o objetivo de tratar e recuperar energia do lixo orgânico, separar o que for reciclável e queimar o que não pode ser reaproveitado, transformando em luz elétrica.

Cimento que suga gás carbônico
Um novo processo de produção de cimento está causando uma revolução: ele é capaz de sugar gás carbônico da atmosfera assim como fazem as árvores. A ideia do biólogo Brent Constantz consiste em forrar as chaminés de usinas termoelétricas com cálcio. Quando se liga ao CO2, esse elemento forma o carbonato de cálcio, que pode ser usado para fazer cimento. Dessa forma, além de conseguir cimento a partir de fumaça (o que parecia impossível), o gás carbônico que iria para a natureza também é redirecionado, diminuindo a poluição. A novidade já está em teste em uma usina na Califórnia, e com 550 toneladas de CO2 capturadas diariamente ajudam na produção de 1100 toneladas de cimento por dia.

1ª escola sustentável no Brasil
O Brasil ganhou sua primeira escola sustentável. A construção, feita especialmente para promover uma nova forma de aproveitamento dos recursos naturais, consome até 80% menos energia que uma escola comum do mesmo porte. Entre as medidas que conferem o selo a escola está o sistema de captação de água da chuva para uso em descargas, jardins e limpeza, que economiza até 50% da água potável disponível para uso. Outras medidas são o uso de lâmpadas de LED, que reduz em 80% o consumo de energia elétrica, a construção com formato especial para proporcionar melhor circulação de ar, uso do telhado verde e reaproveitamento de 100% do material de entulho usado na obra. A escola foi inaugurada no Rio de Janeiro e é a primeira da América Latina a receber o certificado LEED Schools (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Council. Fora os EUA, que concentram 118 construções desse tipo, Noruega, Bali e agora Brasil somam 121 escolas certificadas em todo o mundo.


Troque sua escova de dentes por uma 100% natural
A designer libanesa Leen Sadder é a responsável pela criação da escova de dentes 100% natural. Biodegradável e sem precisar pastas de dente, a nova escova desbanca o reinado das atuais feitas em plástico. A receita? Simples. A This (como a designer batizou a escova), nada mais é que um Miswak – um galhinho da árvore salvadora pérsica, popular como instrumento de higiene bucal no Oriente Médio, no Paquistão e na Índia. A designer redesenhou sua forma de usar, para torná-la um produto consumível no mundo ocidental. Ela criou uma embalagem atraente com uma tampa semelhante a um cortador de charuto. Na hora de escovar os dentes, basta girar a tampa cortante sobre o galho, arrancar a casca protetora e liberar as cerdas com os dedos. Depois é só escovar os dentes normalmente e cortar, após o uso, as cerdas já utilizadas.


São Paulo pode aquecer até 4ºC
Doze cidades do mundo, incluindo São Paulo, podem enfrentar até 2050 um aumento em até 4º C em sua temperatura. A afirmação, feita no 2º Congresso Mundial sobre Cidades e Adaptações às Mudanças Climáticas, mostra que os governos precisam implantar medidas urgentes de adaptação para evitar impactos ainda maiores no futuro. De acordo com a organização Governos Locais para a Sustentabilidade (ICLEI), nas próximas quatro décadas as cidades terão de construir a mesma capacidade urbana conquistada nos últimos 4.000 anos devido às alterações no clima. Além de mostrar os riscos e vulnerabilidades de cada cidade do estudo, o trabalho também sugere estratégias para atenuar e promover a adaptação a esses problemas, oferecendo opções de políticas a serem adotadas. As doze cidades estudadas receberam o estudo detalhado.



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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cozinha sustentável - Casa Cor Paraná 2011

A Cozinha funcional da Casa Cor Paraná 2011, que será utilizada pelos chefs de cozinha durante o evento, apresenta uma nova tendência da arquitetura - a utilização dos cinco sentidos, olfato, paladar, audição, visão e tato.

Com design em linhas retas, quase minimalista, e com o retorno das cores neutras (preto, cinza, branco) o espaço pretende despertar os sentidos dos visitantes da Casa Cor Paraná 2011. Segundo o arquiteto, Gustavo Pinto, quem projetou o espaço no evento ao lado da arquiteta Margareth Menezes, o destaque não esta mais nas cores fortes e sim no contato com os elementos. Um exemplo, citado por ele, é a vista de um bosque através de uma grade abertura e o circular da água iluminada por leds. "Qualquer elemento bem colocado, até o fogo no ato de cozinhar, desperta o sentido no próprio espaço", afirma.

Para este projeto o profissional utilizou produtos que simulam a madeira, como o piso vinílico Spacia, da empresa MBM Brasil, que possui uma textura de madeira contemporânea em pisos vinílicos e o lead por ser um produto que permite a visualização dos alimentos com um baixo consumo de energia. "Com este tipo de produto o cliente pode economizar até 80% da conta de luz em relação com as lâmpadas incandescentes, com o piso a economia também acontece e o meio ambiente ainda é protegido. São alternativas sustentáveis para embelezar a casa", afirma. Todo o mobiliário planejado no espaço foi desenvolvido em conjunto com a empresa Todeschini.

A Casa Cor Paraná será de 10 de junho a 19 de julho, na Rua Paulo Gorski, 1175 - Bairro Ecoville - Mossunguê.
CURITIBA/PR

Saiba mais - CASA COR PARANÁ

FAE realiza mostra por um mundo mais sustentável

Exposição faz parte do projeto Desafios do Milênio e acontece até o dia 24 de junho, em Curitiba

Acontece até o dia 24 de junho, na FAE Centro Universitário, em Curitiba, a I Mostra Desafios do Milênio. A exposição reúne grandes painéis com imagens que ilustram os principais desafios da humanidade para este milênio: mobilidade, saúde, energia, habitação e inclusão. O objetivo é provocar o debate sobre o tema entre estudantes, profissionais e comunidade em geral. O evento é realizado na FAE (Rua 24 de Maio, 135, bairro Centro) com horário de visitação das 17h às 21h. A entrada é franca.

O material em exposição é uma composição dos fotógrafos brasileiros Elisa Else e Everton Dantas, com arte de Leandro Menezes e texto assinado pela jornalista Lorena Gurgel. Cada imagem faz referência a um dos desafios do milênio, os quais são propostos ao público como forma de gerar debate e fazer com que o expectador faça um questionamento sobre a importância da própria participação no processo. Para Lorena, a discussão sobre os Desafios do Milênio é uma das formas de iniciar o processo de combate aos problemas que envolvem a humanidade. "Toda ação demanda um planejamento prévio. Assim, para alcançarmos a sustentabilidade, é preciso pensar em quais medidas tomar", opina.

A mostra também é uma prévia da primeira edição do concurso Desafios do Milênio, que reúne trabalhos de alunos e professores da FAE sobre ações empreendedoras que envolvam a comunidade e o mercado em torno de atitudes mais sustentáveis. As propostas desenvolvidas no concurso serão avaliadas tecnicamente pelo Instituto HSBC de Solidariedade. Os finalistas serão apresentados durante a Feira de Gestão 2011, de 20 a 22 de setembro, no campus Centro da FAE. No evento, o público poderá votar e decidir quais serão os projetos vencedores em cada categoria.


Serviço:
I Mostra Desafios do Milênio
Quando: até o dia 24 de junho
Horário: das 17 às 21h
Onde: FAE Centro Universitário - Rua 24 de Maio, 135 - Centro - Curitiba - PR
Entrada gratuita

Prêmio CBIC de Responsabilidade Social 2011

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social 2011, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) por meio de seu Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC). As inscrições vão até o dia 15 de julho de 2011.

A CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, por meio do FASC – Fórum de Ação Social e Cidadania, estabelece o regulamento para a concessão do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social, aplicável aos projetos sociais desenvolvidos por entidades e empresas atuantes no setor da Indústria da Construção, no ano base de 2010 e anteriores.


Dos objetivos da premiação

A premiação de Responsabilidade Social tem o intuito de:

Fortalecer e estimular o desenvolvimento de ações sociais no setor da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, criando um mecanismo de reconhecimento dos esforços conjuntos do setor na busca por uma sociedade com melhor qualidade de vida.

Disseminar a cultura da Responsabilidade Social no setor, por meio do debate sobre o tema, ressaltando sua importância para toda a sociedade, especialmente entre os atuantes no setor da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário.

Promover intercâmbio de informações com as organizações dedicadas ao tema da Responsabilidade Social, construindo uma fonte permanente de informações e notícias das ações sociais do setor.



Quem pode concorrer

Empresas ligadas à Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, sediadas no Brasil, de qualquer porte, que estejam desenvolvendo ações, projetos ou programas de responsabilidade social;

Entidades de classe do setor da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, filiadas à CBIC, que estejam desenvolvendo ações, projetos ou programas de responsabilidade social.

Saiba mais

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Editorial Edição 23 - Tratamento de Efluentes

Já está circulando a nova edição da revista Geração Sustentável! Leia abaixo o editorial na versão digital e veja os demais conteúdos da edição.

Editorial: Mais tratamento e transparência nos efluentes

Esta edição traz os efluentes, como tema de capa, que são classificados com um dos maiores poluidores ambientais provocados pelos negócios, em especial pelas indústrias. A gestão e o tratamento desses resíduos são um dos principais desafios nos sistemas de gestão ambiental das empresas.

A nova legislação de resíduos, altas multas, gestão de águas no processo produtivo, destinação... São fatores que estão sendo cada vez mais bem considerados na avaliação de investimentos e na busca de alternativas viáveis e ambientalmente corretas. Os efluentes, que no passado jorravam livremente em rios e canalização de esgotos próximos às empresas, hoje são tratados e utilizados como amostras em constantes pesquisas em laboratórios de modernas tecnologias de análises.

As empresas brasileiras veem, a cada ano, adaptando-se a essas novas condições, demonstrando responsabilidade perante a sociedade e os procedimentos ambientais. A mudança é lenta, mas consciente. O retorno vem sendo percebido na reutilização dos resíduos e principalmente da água que é utilizada em outros processos ou mesmo devolvida ao meio ambiente em qualidade igual ou superior ao momento em que foi captada.

A economia com o tratamento dos efluentes está viabilizando os investimentos empresariais, visto que o reuso, a redução de perdas e a racionalização da água traz retorno econômico para o negócio e também retorno socioambiental para todos.

Boa leitura!
Pedro Salanek Filho
Diretor Executivo

Matérias
Entrevista: Beatriz Oliveira (Ambev)
Matéria de Capa: Tratamento de Efluentes
Responsabilidade Ambinetal: Neodent e 3R Ambiental
Responsabilidade Social: Junior Achivement do Paraná
Qualidade de Vida: Bem-estar animal
Desenvolvimento Local: Consumo Feminino

Artigos:
Ivan Dutra: Educanção e Desenvolvimento no Brasil
Rosimary de Fátima: Nas trilhas do Urbano
Jeronimo Mendes: Paradoxos do Crescimento Econômico
Cleverson Andreolli: Unidade de Recuperação de água


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domingo, 12 de junho de 2011

Evento de Sustentabilidade em Curitiba



Programação FECENDS

Dia 20, 21 e 22 de junho (segunda a quarta), das 19h às 22h:

20 de Junho

19h: Boas-vindas
19h15: O Papel das Inovações Sustentáveis e do Setor 2.5 no Necessário Trajeto para a Nova Economia. Daniel Thá (Consultor em Economia Ambiental - Mestre em Meio Ambiente em Recursos Naturais)
20h: Visita FECENDS
22h: Encerramento

21 de Junho

19h: Boas-vindas
19h15: Palestra - Redes de Desenvolvimento Local. Soraia Melchioretto (Coordenadora do Programa de Formação de Agentes de Desenvolvimento Local - FIEP)
20h: Visita FECENDS
22h: Encerramento

22 de Junho

19h: Boas-vindas
19h15: Palestra - Abertura e Palestra - Eng. Álvaro José Cabrini Júnior (Presidente do CREA-PR)
20h: Visita FECENDS
22h: Encerramento

quinta-feira, 9 de junho de 2011

16º PRÊMIO FORD já está com as inscrições abertas

Em sua 16ª edição, o Prêmio Ford de Conservação Ambiental vai distribuir R$ 100 mil aos melhores trabalhos de proteção da natureza e da biodiversidade realizados no Brasil, em sete categorias. A inscrição pode ser feita a partir de 07 de junho, é gratuita e aberta a pessoas físicas, empresas, escolas, organizações não-governamentais e outras entidades. A premiação é composta pelas categorias Conquista Individual, Negócios em Conservação, Ciência e Formação de Recursos Humanos, Meio Ambiente nas Escolas e Fornecedor. A novidade este ano é o desmembramento da categoria Distribuidor em duas: Automóveis e Caminhões.

Considerado um dos reconhecimentos mais importantes da área, o Prêmio Ford de Conservação Ambiental é promovido em várias partes do mundo. "Lançado no Brasil em 1996, ele tem contribuído para incentivar o trabalho de personalidades e entidades que se dedicam a promover a consciência ambiental e o uso sustentado dos recursos naturais do país, desenvolvendo iniciativas inovadoras e exemplares", completa Edmir Mesz, engenheiro ambiental responsável pelos programas de sustentabilidade da Ford no Brasil. O regulamento e as orientações para a inscrição podem ser encontradas no site www.premiofordambiental.com.br.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

SEMINÁRIO VAI DISCUTIR A CONSTRUÇÃO DE CIDADES RESILIENTES

Mesmo com a temperatura baixa e longe da época de fortes chuvas, a prevenção de catástrofes será a temática central do II Seminário sobre Riscos e Vulnerabilidades Socioambientais: "Construindo Cidades Resilientes", nos dias 15 e 16 de junho de 2011,na Universidade Católica do Paraná,em Curitiba.

O seminário é promovido pelo curso de Engenharia Ambiental da PUC, tem apoio do Ministério da Saúde e da Integração nacional e vai reunir profissionais da Defesa Civil, professores e pesquisadores que apresentarão metodologias científicas, potenciais modelos e ferramentas de planejamento e de gestão a serem aplicadas no contexto da defesa civil, além de ações desenvolvidas pela defesa civil em diversas cidades e estados brasileiros. Aspectos preconizados pela ONU para que os municípios se tornem cidades resilientes, ou seja, capazes de se recuperar após um desastre natural, priorizando a redução de riscos, a aplicação do conhecimento e o preparo da população para agir em momentos de desastres e combater o pânico, também será debatidos no evento, fala Patrícia Sottoriva, coordenadora do evento.

No Brasil, as cidades de Santa Catarina: Itajaí, Florianópolis, Blumenau, Jaraguá do Sul, Rio do Sul e Tubarão foram certificadas em 2011 pela ONU por integrarem a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD/ONU). A certificação corresponde ao Desenvolvendo cidades resilientes: "Minha cidade está se preparando" e será debatida durante o evento. “ Queremos trocar experiências e criar um grupo que discuta os temas de maneira uniforme e posso ajudar as cidades a se prepararem e a reagirem de forma rápida os desastres naturais que não podemos evitar ,“conclui Patrícia.



Programação :

Dia 15 de junho -Palestras

"Cidades resilientes" Maj Márcio L. Alves / SC
"Ações Defesa Civil no Pará" - Ten Cel Augusto S. Lima de Almeida
Ações da Defesa Civil no Paraná - Cel Adilson Castilho Casitas / PR
“Gerenciamento Integrado de Riscos na Reconstrução após Desastres Naturais” – Ten Cel Edemilson Barros/ PR.
“Gestão local de riscos de desastres: estratégias para construir comunidades resilientes”/Profa. Me. Janaina Rocha Furtado – UFSC
"Programa Defesa Civil na Educação - Conhecer para Prevenir"/ Nelson L. Ribeiro / PR
"Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde: Sua atuação". Wender A. Oliveira / Min. Saúde
“Gestão de Riscos – PMI” / Silvio Wille (Diretor da Projexpert.)
"Técnicas de Mineração de dados" Dr. Fabio Teodoro / PUCPR
Mesa redonda – Relatório das atividades – Moderadores: Prof. Patrícia Sottoriva e Prof. Carlos Nigro/PUCPR



Dia 16 de junho – palestras

Abertura: Prof. Dra. Patrícia Sottoriva e Prof. Me. Carlos Nigro - PUCPR
“Primeira Resposta com Produtos Perigosos” Cel João Vanderley Costa Pereira / Maranhão
“Planejamento Estratégico Sustentável em Empresas, Organizações Públicas e Municípios”/Prof. Dr. Denis Alcides Rezende / PUCPR
“Sistema de Indicadores”/Prof. Dr. Carlos Garcias - PUCPR
“Introdução ao Pensamento Sistêmico”/Prof. Dr. Roberto Protil -PUCPR
“Índice Battânî”/Eng. Roberto Brandão
“Modelagem de Sistemas Complexos”/Prof. Dr. Ricardo Chain - UNB
“Planejamento Axiológico”/Prof. Dr. Feruccio Bilich -UNB
Mesa redonda – Relatório das atividades – Moderadores: Prof. Patrícia Sottoriva e Prof. Carlos Nigro/PUCPR



Serviço
II Seminário sobre Riscos e Vulnerabilidades Socioambientais: "Construindo Cidades Resilientes"
Local: Auditório John Henry Newman – Universidade Católica do Paraná
Data: 15 de junho das 8.00 às 18.30- dia 16 das 7.40 ás 13.30
Informações: (41) 3271-1599 / 4063-9626 - 9927-0787 – eventos@tmkambiental.com.br
Inscrição : www.pucpr.br/extensao/seminario

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ambev lança campanha para conservação de água e proteção de bacias hidrográficas

Iniciativa será adotada por unidades da Anheuser-Busch InBev em todo o mundo em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente

A Ambev lança hoje campanha em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A iniciativa, que acontece desde a criação da companhia, tem como objetivo estimular que os funcionários desenvolvam práticas inovadoras de gestão ambiental durante o mês de junho. Pelo terceiro ano, além das cervejarias, centros de distribuição e centros de excelência da Ambev no Brasil e na América Latina, as unidades da Anheuser-Busch InBev da Europa, Ásia e América do Norte também serão mobilizadas. Os melhores projetos de cada continente competirão entre si.

Neste ano, o tema principal da campanha será Conservação de Água e Proteção de Bacias Hidrográficas. Os funcionários serão desafiados a desenvolver projetos relacionados à preservação e economia de água, sendo que as melhores práticas podem ser em diversas frentes (água, energia, subprodutos, emissões GHG, entre outras). "O objetivo é instalar a mentalidade tolerância zero para desperdício de água e energia em todos os funcionários para que sejam, junto com a comunidade de cada local, agentes ativos para o desenvolvimento sustentável", diz Beatriz Oliveira, gerente corporativa de Meio Ambiente da Ambev.

Em 2010, foram 567 projetos voluntários de Meio Ambiente em 21 países. Para 2011, a expectativa é que esses números sejam ainda maiores. "Nosso sonho é ser a melhor empresa de bebidas em um mundo melhor. E a campanha é uma forma de inspirar nossa gente em transformar esse sonho em realidade", acrescenta Beatriz.

O projeto vencedor da campanha global ganhará uma viagem para Buenos Aires, com direito a acompanhante, incluindo entradas para o evento "2011 Stella Artois World Draught Master Global Finals", que acontece em outubro. O julgamento das atividades é feito por um time diversificado de representantes de diversas áreas da companhia e, neste ano, um representante do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) fará parte do júri.


A Ambev e o Meio ambiente

Meio ambiente é uma das prioridades da Ambev e melhorar o índice de ecoeficiência nas etapas de produção faz parte do dia-a-dia da companhia. Para isso, até 2012, a Ambev tem como meta - um compromisso assumido com a sociedade - reduzir o consumo de água em 11%, a emissão de CO2 em 10% e também reaproveitar quase a totalidade (99%) dos resíduos da produção. Esses são objetivos globais, traçados pela Anheuser-Busch InBev.

Em 2010, 14 fábricas já atingiram a meta de reaproveitamento de subprodutos e a receita gerada aumentou 40% nos últimos cinco anos, atingindo R$ 80,8 milhões no ano passado.

Também em 2010, a Ambev ampliou fábricas e todas já incorporaram as boas práticas de consumo de água do programa de gestão ambiental da companhia. Para isso, foram investidos R$ 5,6 milhões e, em 2011, o plano é investir R$ 6 milhões para que a empresa garanta ainda mais o crescimento sustentável de sua capacidade produtiva. Em todo mês de março, a Ambev realiza o 'Mês da Economia de Água' para reforçar ainda mais a preocupação com o uso racional do recurso. Todos os funcionários participam e o objetivo é identificar práticas de redução do consumo que sirvam de exemplo para toda a companhia.

Os índices de redução de CO2 também são animadores. Em 2010, a redução foi de 6,4% em relação a 2009, o que significa que, já no primeiro ano, 64% do desafio estabelecido para 2012 foi alcançado.

O monitoramento e a atualização das metas de ecoeficiência da empresa são processos realizados pelo Sistema de Gestão Ambiental, existente há 19 na companhia. Todas as unidades têm metas para reduzir a captação e a quantidade de água usada para produzir suas bebidas, diminuir o consumo de energia e a emissão de poluentes e aumentar o índice de reciclagem dos resíduos.


Sobre a Ambev

Ser a "Melhor Empresa de Bebidas do Mundo em um Mundo Melhor". Esta é a missão da Ambev, empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, no Brasil, com operações em 14 países das Américas (Argentina, Brasil, Bolívia, Canadá, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela).

Dona de um portfólio de "estrelas" como Antarctica, Brahma, Bohemia, Skol, Original, Stella Artois; os refrigerantes Guaraná Antarctica, Soda, Pepsi e Sukita, além das inovações H2OH!, Fusion e Antarctica Citrus, a Ambev é líder no ranking das cervejarias na América Latina.

Reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar, a Ambev tem em seus funcionários - 29 mil só no Brasil - sua maior fortaleza. Por isso, investe continuamente no desenvolvimento e sucesso de sua Gente, que é incentivada a se sentir dona da companhia e pensar grande.

Pioneira, a companhia desenvolve o Programa Ambev de Consumo Responsável há sete anos, fazendo campanhas de conscientização sobre o uso indevido do álcool, norteadas pelas premissas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sua reconhecida excelência em gestão gera retorno aos seus acionistas e garante atuação sustentável. No ano 2010, atingiu volume de vendas de 165,14 milhões de hectolitros de bebidas e receita líquida de R$ 25 bilhões, um crescimento de 13,2% em relação ao ano de 2009. Referência em práticas ambientais, a Ambev lançou em 2010 o Movimento CYAN - Quem vê água enxerga seu valor, uma ampla iniciativa de mobilização e conscientização da sociedade para o uso racional desse recurso natural. Já em 2011, o Movimento lançou uma ação que interfere diretamente na redução do consumo de água nas residências, é o Banco CYAN, um sistema de descontos em compras online para quem economizar água.

Fonte: Lide Multimídia

Evento de Sustentabilidade em Curitiba

Inscrição para seminário encerra nesta segunda-feira

Políticas públicas de proteção ao meio ambiente, a participação do setor empresarial e da sociedade civil organizada no enfrentamento dos desafios ambientais, novos arranjos políticos e a inserção do Brasil na agenda do século 21, são os temas que serão debatidos no 3º Seminário Nacional de Difusão Científica da FUNPAR. O evento – que tem como temática central a sustentabilidade – será realizado dia 9 de junho, no auditório da FIEP, e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser realizadas no site da FUNPAR ao custo de R$ 30 para profissionais, do setor público ou privado, e R$ 10 para estudantes.

O seminário pretende anteceder as discussões que serão realizadas na conferência Rio+20, em 2012, que terá a Economia Verde como assunto principal. Durante o seminário da FUNPAR, Fábio Feldmann irá falar sobre os desafios do século 21. Feldmann é ex-Deputado Constituinte, ex-Deputado Federal por São Paulo e militante do movimento ambientalista desde a década de 1970. Ele foi o articulador da “frente verde parlamentar” e responsável pela criação do capítulo dedicado ao meio ambienta na Constituição Federal.

Segundo Feldmann, para que o Brasil venha a ser uma referência no mundo, precisa estimular a economia de baixa intensidade de carbono e constituir uma aliança estratégica entre o setor empresarial, a mídia e a academia. Para ele, na perspectiva do G20, o Brasil tem um protagonismo reconhecido, mas é importante que o país tenha um projeto definido para os próximos 20 anos.

Também participam do seminário: o secretário Estadual do Meio Ambiente do Paraná, Jonel Nazareno Iurk; a secretária Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, Marilza do Carmo Oliveira Dias, que irão debater políticas públicas de meio ambiente; o Grupo Paranaense de Comunicação – GRPCOM, que irá apresentar o projeto “Águas do Amanhã”; e a Federeção das Indústrias do Estado do Paraná, que irá discutir o papel das empresas no desenvolvimento sustentável.

Compõem o público-alvo do encontro: empresários; prefeitos; vereadores; servidores públicos estaduais e municipais; bem como, ambientalistas; professores universitários; pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação. O evento conta com o patrocínio do Banco Itaú e o apoio da FIEP; da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná; da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba; da Associação de Câmaras e Vereadores do Paraná e da GRPCOM (Grupo Paranaense de Comunicação). Confira a programação completa:


Mais informações
www.funpar.ufpr.br

Thá lança Página Sustentabilithá no Dia Mundial do Meio Ambiente

Grupo paranaense cria página em seu portal sobre o programa Sustentabilithá, com dicas e ações de sustentabilidade, e concurso cultural pelo Twitter.

Criador do programa Sustentabilithá, que promove ações sustentáveis todos os meses, o Grupo Thá lançou neste domingo, dia 5 de junho, data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma página em seu portal – Página Sustentabilithá (www.tha.com.br/sustentabilitha) – e uma fan page permanente no Facebook (link segue abaixo). A página trará novidades sobre as práticas da Thá, apresentando dicas, informações e resultados obtidos ao longo dos seis primeiros meses de ações do programa Sustentabilithá.

Além disso, a partir de domingo também a Thá dará início a um concurso cultural sobre o tema. Os participantes terão que compartilhar dicas sustentáveis que poderão ser enviadas via hashtag (#sustentabilitha) no Twitter (@grupotha). As melhores dicas serão publicadas também no Facebook. Serão selecionadas por uma comissão julgadora da Thá as 3 melhores dicas da semana, que serão premiadas com um kit “Eu pratico Sustentabilithá”, composto por ecobags e camisetas ecológicas.


O concurso cultural vai até dia 3 de julho. Para curtir o fan page basta acessar http://www.facebook.com/Sustentabilitha


Sobre o programa Sustentabilithá

A sustentabilidade está cada vez mais presente na rotina dos funcionários da Thá, graças à consciência que tem sido multiplicada pela diretoria junto ao público interno. Pensando nisso, foi criado o projeto Sustentabilithá que pretende promover ações sustentáveis todos os meses. Algumas das ações de 2011 envolveram plantio de árvores, ações na praia e na internet.


Fonte: http://www.versotht.com.br/

domingo, 5 de junho de 2011

Inscrições abertas para a Hub Escola de Inverno

Hub Escola reúne profissionais de diversas áreas para estimular a troca de conhecimento e a inovação social na capital paranaense. Abertura contará com a presença de Marcelo Yuka, co-fundador da Banda O Rappa.

Foi lançada hoje a programação da primeira Hub Escola de Inverno, evento organizado pela Iniciativa Hub Curitiba, que acontecerá entre os dias 20 a 22 e 27 a 30 de junho na Estação Business School. A Hub Escola é um modelo inovador de evento onde inúmeros workshops, cursos, palestras e atividades práticas são oferecidos por pessoas interessadas em compartilhar seu conhecimento.

Para esta primeira edição, 25 atividades foram selecionadas dentre as mais de 70 inscritas. As oficinas e eventos estão organizados em diferentes temáticas, divididas em seis núcleos: que sustentabilidade é essa?, gestão & negócios, desenvolvimento humano, empreendedorismo social, inovação & tecnologia e artes & cultura.

As descrições das atividades já estão disponíveis através do site http://www.hubescolacwb.com/home/programacao. No mesmo site, os interessados já podem comprar horas de participação no evento e escolher as atividades de sua preferência. O lançamento do evento, no dia 20 de junho, contará com a participação especial do músico, ativista e co-fundador da Banda O Rappa, Marcelo Yuka.


Saiba mais sobre o Hub

Hubs são espaços presentes em mais de 25 cidades pelo mundo e que reúnem pessoas: inovadores sintonizados com as questões atuais, empreendedores trabalhando com temas relacionados ao futuro das cidades e do país ou envolvidos em questões de desenvolvimento social global. Dentro destes espaços os membros têm acesso a serviços, espaço de trabalho compartilhado, eventos e a uma rede de apoio para o desenvolvimento de seus negócios. A Iniciativa Hub Curitiba desenvolve atividades na capital desde 2010 e abrirá seu espaço físico em 2011.


Serviço:
Hub Escola de Inverno em Curitiba
Local: Estação Business School - Avenida Sete de Setembro, 2.775
Data: Durante os dias 20 a 22 e 27 a 30 de junho.
Para participar: Acesse a agenda, compre horas e selecione as atividades das quais gostaria de participar através do site da Hub Escola - www.hubescolacwb.com



Contato:

E-mail: jessica@hubescolacwb.com
Hub Escola de Inverno Curitiba: www.hubescolacwb.com
Iniciativa Hub Curitiba: http://hubcuritiba.wordpress.com
The Hub Network: www.the-hub.net

Hub Escola de Inverno
www.hubescolacwb.com
@hub_curitiba

HMA DIVULGA RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

Hospital torna-se a primeira instituição de saúde pública da América Latina a receber o selo da GRI em um relatório de Sustentabilidade

O Hospital Municipal de Araucária acaba de divulgar o seu relatório de sustentabilidade, recebendo da ONG holandesa GRI (Global Report Iniciative), o selo GRI CHECKED LEVEL C, que atesta a confiabilidade dos dados e a representatividade das informações divulgadas. Desta forma, o HMA torna-se o segundo hospital público da América Latina e o terceiro da América a declarar suas informações nesta conceituada metodologia.

No HMA, o trabalho voltado ao desenvolvimento sustentável iniciou no ano de 2010, quando foram monitorados indicadores relacionados às questões econômicas, ambientais e sociais (os três pilares da sustentabilidade). No relatório de sustentabilidade do HMA, o leitor encontrará um histórico da instituição e perceberá, através das ações realizadas e dos indicadores, qual é a importância do Hospital Municipal de Araucária atualmente para o município e região. Tudo isso, prezando sempre pela transparência, que é palavra de ordem na gestão da Pró-Saúde, Organização Social responsável pela administração do HMA.

O Relatório já está disponível para consulta através do endereço eletrônico: www.hospitaldearaucaria.org.br . Esta, inclusive, é outra ação voltada à sustentabilidade. O HMA optou em fazer a divulgação do relatório através de meio eletrônico a fim de reduzir a quantidade de materiais impressos, pensando no meio ambiente, e minimizar os custos, proporcionando investimento direto no atendimento ao usuário.

PRÊMIO PRODUZ BRASIL 2011

Iniciativa reconhece ações de responsabilidade social e ambiental de empresas ligadas ao agronegócio

Em sua primeira edição realizada em 2010, o Prêmio Produz Brasil, iniciativa inédita que visa reconhecer as ações ambientais e sociais de empresas ligadas aos diferentes segmentos do agronegócio, superou as expectativas dos organizadores quanto ao número de projetos inscritos e a participação de importantes representantes do setor que acreditaram nessa proposta realizada pela revista Produz, com apoio da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP).

Dessa forma, estão abertas até 31 de julho as inscrições para o Prêmio Produz Brasil 2011, que premiará as seguintes categorias: Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental; Investimento em Inovação e Tecnologia na Gestão, no Processo e no Produto; Melhor Integração Fornecedor-Produtor e a Marca mais Lembrada do Agronegócio.

“A importância em reconhecer o valor das empresas que fazem do agronegócio nacional um dos mais fortes do mundo, motiva continuidade desse projeto, que reconhece e incentiva a produção sustentável, não focada apenas no resultado econômico, mas com preocupação ambiental e responsabilidade social”, ressalta a diretora de marketing e novos negócios da Editora Racar, Rosana Couto.

Os vencedores da primeira edição do prêmio foram Agro-Pecuária CFM, Arenales Fauna e Flora, Arysta LifeScience, Marfrig Alimentos, Syngenta Proteção de Cultivos e Tortuga. “Visto ser a iniciativa de uma revista com apenas cinco anos no mercado, foi uma grata surpresa as 32 inscrições recebidas de um seleto grupo de empresas que fazem do agronegócio nacional um dos mais grandiosos do mundo”, destaca.

Para esse ano, as expectativas dos organizadores são as melhores: “Nosso objetivo é aumentar a participação das empresas, além da captação de apoios institucionais e a união da cadeia produtiva”, declara Rosana.

Os projetos inscritos serão avaliados por uma comissão técnica especializada e, depois, por um conselho de jurados. Os vencedores receberão troféu, certificado de reconhecimento pelo trabalho realizado. Além disso, poderão usar o selo alusivo ao prêmio em suas comunicações.

As inscrições para o Prêmio Produz Brasil 2010 vão até o dia 31 de julho de 2011: www.revistaproduz.com.br

Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011



Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011
Inscrições Abertas

As inscrições para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social encontram-se abertas desde o dia 04 de abril. Podem participar instituições sem fins lucrativos, de direito público ou privado.

Serão nove prêmios no valor de R$ 80 mil cada - cinco serão para as categorias regionais (um para cada região do País) e um para cada categoria especial: "Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil"; "Gestão de Recursos Hídricos"; "Participação das Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais"; e uma nova categoria: "Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para a Erradicação da Pobreza".

As inscrições devem ser realizadas por meio do portal www.fbb.org.br/tecnologiasocial até o dia 30 de junho. Nesta edição, o Prêmio conta com o patrocínio da Petrobrás e o apoio institucional do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Unesco e da KPMG Auditores Independentes.

Concedido a cada dois anos, o Prêmio tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir Tecnologias Sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional e que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.

O Prêmio é o principal instrumento de captação de tecnologias sociais para compor o Banco de Tecnologias Sociais – BTS, base de dados on-line disponível no site www.tecnologiasocial.org.br contendo informações sobre as tecnologias e instituições que as desenvolveram. O BTS é o principal instrumento utilizado pela Fundação Banco do Brasil para disseminar, promover e fomentar a reaplicação de Tecnologias Sociais.

As inscrições passarão pelas seguintes etapas de premiação:

Certificação - Todas as inscrições recebidas até o dia 30 de junho de 2011 participarão desta etapa. As tecnologias certificadas serão inseridas no Banco de Tecnologias Sociais, receberão um Certificado de Tecnologia Social e passarão, automaticamente, a concorrer à etapa de Seleção das Finalistas do Prêmio.

Seleção das Finalistas - As tecnologias sociais certificadas serão pontuadas segundo os critérios de efetividade, nível de sistematização da tecnologia e resultados qualitativos e quantitativos. Serão declaradas finalistas as 3 tecnologias, por categoria, que obtiverem as médias mais elevadas.

Julgamento das Vencedoras - As tecnologias sociais finalistas, selecionadas na etapa anterior, serão pontuadas segundo os critérios de inovação, nível de envolvimento da comunidade, transformação social e potencial de reaplicabilidade. A tecnologia com maior pontuação média, em cada categoria, será declarada vencedora. Cada uma das 9 (nove) instituições responsáveis pelas Tecnologias Sociais vencedoras receberá um prêmio de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para ser utilizado em atividades de aperfeiçoamento ou reaplicação da iniciativa.

A relação das Tecnologias Sociais certificadas será disponibilizada no site da Fundação Banco do Brasil na segunda quinzena de setembro de 2011 e os finalistas serão comunicados formalmente. A premiação das nove vencedoras acontecerá em novembro, em uma Cerimônia em Brasília/ DF.

Curso: "Comunicação para a Sustentabilidade"

Dia: 01 de julho de 2011, das 8h30 às 18h

Objetivo:
O curso irá qualificar seus participantes a adquirir referências que contribuam para a produção de conteúdos sobre os diversos e complexos aspectos ligados à comunicação da sustentabilidade nos negócios.

Principais tópicos:
- Acontecimentos mais marcantes da sustentabilidade no Brasil e no mundo
- O que é desenvolvimento sustentável
- Sustentabilidade nos negócios (dimensões econômica, social e ambiental – Tripple Bottom Line) - Diferenciação entre sustentabilidade nos negócios e investimento social privado
- Conceito de pegada ecológica
- Ciclo de vida dos produtos e certificações socioambientais (ISO 14000, OHSAS 18001 e FSC)
- Marketing "verde" e greenwashing
- Conceitos de neutralização de carbono e eco-eficiência
- Iniciativas relevantes de sustentabilidade:
Carbon Disclosure Project - CDP Pacto Global
Princípios do Equador Global Reporting Initiative - GRI
Protocolo Verde dos bancos brasileiros Pacto Ethos
- Índices de sustentabilidade das bolsas
- Riscos e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas: rumo à economia de baixo carbono
- A importância do diálogo com stakeholders: um novo modelo de negócios
- Casos práticos de sustentabilidade
- Análise de notícias, relatórios e sites de sustentabilidade de empresas de diferentes setores de atividades

Metodologia:
- Uso de filmes específicos, dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Material didático com vários casos de negócios sustentáveis
- Participantes receberão dois livros sobre sustentabilidade nos negócios

Instrutores:
Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl

Investimento:
R$ 660,00, inclui certificado, material didático e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/imgs/fichadeinscricao.xls

Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915

Gestão do meio ambiente auxilia empresas a reduzir desperdícios

Mais do que cumprir a legislação e evitar multas, cuidar dos recursos naturais é sinônimo de garantir a própria sustentabilidade das organizações

A legislação brasileira está cada vez mais rígida ao exigir das empresas a preservação dos recursos naturais e a redução dos danos ambientais. As multas pelo não cumprimento dos requisitos da Legislação Ambiental são crescentes. Mas o que poucos gestores já perceberam é que as ações de preservação podem até mesmo representar aumento da lucratividade das empresas. O alerta é de Luciane Flores Queiroz, diretora da Ação Consultoria Ambiental, empresa especializada em gestão do meio ambiente.

Segundo a consultora, o aumento da lucratividade vem especialmente da redução dos custos operacionais, evitando o desperdício no processo produtivo. “Quando uma empresa reduz desperdício, também está cuidando da natureza”, diz. A consultora afirma que a melhora da qualidade ambiental das atividades, produtos e serviços de qualquer organização pública ou privada é fundamental para a sustentabilidade das empresas. “Quando uma empresa desenvolve ações de preservação da natureza ou de redução dos danos ambientais que ela provocava, está não apenas cumprindo as obrigações legais, mas garantindo o seu próprio futuro”, argumenta Luciane.

A Ação Consultoria tem atuação em frigoríficos, empresas de transportes, alimentícias, automobilísticas, indústrias de fertilizantes, madeireiras, hospitais e outras. Entre os trabalhos desenvolvidos, estão o monitoramento de estações de tratamento de efluentes, gerenciamento de resíduos, elaboração de procedimentos para obtenção de licenças ambientais e desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental.

Luciane Flores Queiroz ressalta ainda que a sociedade está cada vez mais exigente e crítica em relação à responsabilidade ambiental das empresas. “Os consumidores cobram ações responsáveis das empresas e essa exigência vai ser cada vez maior. Organizações que poluem o ambiente – seja com seu produtos, seus processos produtivos ou mesmo com a falta de ações preventivas – mancham sua imagem junto à população”, conclui a consultora.