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terça-feira, 21 de junho de 2011

Edição 23 - Espaço Sustentando

Em toda edição da nossa revista são destacadas notas que mencionam boas práticas socioambinetais. Veja aqui os conteúdos que foram divulgados na edição 23 - Maio/junho de 2011.

Investimento em ser verde
A rede de lanchonetes Kharina, que atua há mais de 35 anos em Curitiba, é hoje a única empresa no sul do Brasil a ser reconhecida como ambientalmente responsável. O reconhecimento vem através do selo Green Kitchen, concedido pela USP (Universidade de São Paulo), para empresas que estão investindo na mudança de sua realidade com respeito e responsabilidade ambiental. Hoje, o Kharina tem destinação zero de resíduos sólidos para aterros sanitários, uso de produtos de limpeza 100% biodegradáveis e usa gordura de palma na produção de alimentos, deixando todos os seus produtos do cardápio sem gordura trans.

Energia solar?
Google Earth diz...

A cidade de Berlim, na Alemanha, assumiu o compromisso de fazer uma redução de 40% na sua emissão de CO2 até 2020 (em relação aos níveis de 1990). Para conseguir cumprir sua meta, a prefeitura da cidade vai contar com a ajuda do sistema Solar Atlas Berlin, um aplicativo do Google Earth. O programa mostra quais são os telhados da cidade (edifícios públicos, residenciais e comerciais), com maior potencial para geração de energia solar. O objetivo é mostrar a rentabilidade da energia solar e estimular a instalação de painéis solares. Os proprietários vão poder escolher se fazem o investimento ou se repassam para empresários interessados. Até agora mais de 500 mil telhados já foram mapeados e em um ano já foram instalados pelo menos 60 sistemas de produção de energia solar por toda a cidade.


Lixo vai virar energia
O Brasil deve ganhar em breve a sua primeira usina termoelétrica movida a lixo. A novidade (um pouco atrasada no Brasil, é verdade), deve ser instalada em São Bernardo do Campo (SP). Com orçamento em mais 600 milhões de reais, a usina vai ter capacidade para processar até mil toneladas de resíduos para produzir constantes 30 MW, que são suficientes para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. A tecnologia, que já é usada na Europa há mais de 30 anos, tem o objetivo de tratar e recuperar energia do lixo orgânico, separar o que for reciclável e queimar o que não pode ser reaproveitado, transformando em luz elétrica.

Cimento que suga gás carbônico
Um novo processo de produção de cimento está causando uma revolução: ele é capaz de sugar gás carbônico da atmosfera assim como fazem as árvores. A ideia do biólogo Brent Constantz consiste em forrar as chaminés de usinas termoelétricas com cálcio. Quando se liga ao CO2, esse elemento forma o carbonato de cálcio, que pode ser usado para fazer cimento. Dessa forma, além de conseguir cimento a partir de fumaça (o que parecia impossível), o gás carbônico que iria para a natureza também é redirecionado, diminuindo a poluição. A novidade já está em teste em uma usina na Califórnia, e com 550 toneladas de CO2 capturadas diariamente ajudam na produção de 1100 toneladas de cimento por dia.

1ª escola sustentável no Brasil
O Brasil ganhou sua primeira escola sustentável. A construção, feita especialmente para promover uma nova forma de aproveitamento dos recursos naturais, consome até 80% menos energia que uma escola comum do mesmo porte. Entre as medidas que conferem o selo a escola está o sistema de captação de água da chuva para uso em descargas, jardins e limpeza, que economiza até 50% da água potável disponível para uso. Outras medidas são o uso de lâmpadas de LED, que reduz em 80% o consumo de energia elétrica, a construção com formato especial para proporcionar melhor circulação de ar, uso do telhado verde e reaproveitamento de 100% do material de entulho usado na obra. A escola foi inaugurada no Rio de Janeiro e é a primeira da América Latina a receber o certificado LEED Schools (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Council. Fora os EUA, que concentram 118 construções desse tipo, Noruega, Bali e agora Brasil somam 121 escolas certificadas em todo o mundo.


Troque sua escova de dentes por uma 100% natural
A designer libanesa Leen Sadder é a responsável pela criação da escova de dentes 100% natural. Biodegradável e sem precisar pastas de dente, a nova escova desbanca o reinado das atuais feitas em plástico. A receita? Simples. A This (como a designer batizou a escova), nada mais é que um Miswak – um galhinho da árvore salvadora pérsica, popular como instrumento de higiene bucal no Oriente Médio, no Paquistão e na Índia. A designer redesenhou sua forma de usar, para torná-la um produto consumível no mundo ocidental. Ela criou uma embalagem atraente com uma tampa semelhante a um cortador de charuto. Na hora de escovar os dentes, basta girar a tampa cortante sobre o galho, arrancar a casca protetora e liberar as cerdas com os dedos. Depois é só escovar os dentes normalmente e cortar, após o uso, as cerdas já utilizadas.


São Paulo pode aquecer até 4ºC
Doze cidades do mundo, incluindo São Paulo, podem enfrentar até 2050 um aumento em até 4º C em sua temperatura. A afirmação, feita no 2º Congresso Mundial sobre Cidades e Adaptações às Mudanças Climáticas, mostra que os governos precisam implantar medidas urgentes de adaptação para evitar impactos ainda maiores no futuro. De acordo com a organização Governos Locais para a Sustentabilidade (ICLEI), nas próximas quatro décadas as cidades terão de construir a mesma capacidade urbana conquistada nos últimos 4.000 anos devido às alterações no clima. Além de mostrar os riscos e vulnerabilidades de cada cidade do estudo, o trabalho também sugere estratégias para atenuar e promover a adaptação a esses problemas, oferecendo opções de políticas a serem adotadas. As doze cidades estudadas receberam o estudo detalhado.



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