O governo federal investirá no próximo ano R$ 200 milhões para combater a mudança climática e reverter os efeitos do aquecimento global no país, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.
A secretária nacional de Mudanças Climáticas, Branca Americano, informou que o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC) receberá 66% dos benefícios estatais produzidos pela exploração de petróleo.
Branca, que participa da II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010), realizado em Fortaleza, indicou que a lei que rege a indústria petrolífera foi modificada para incluir esses benefícios para o FNMC. O Fundo foi criado no final de 2009 com o objetivo de compensar os efeitos da exploração petrolífera e destinar parte dos lucros do petróleo para combater a mudança climática. Conforme as expectativas iniciais, o Fundo poderá alcançar investimentos de até R$ 1 bilhão por ano, destinados a recuperar as localidades mais vulneráveis, como as regiões semi-áridas e o litoral.
Branca afirmou que o Brasil deve aproveitar seu potencial natural para reduzir os impactos ambientais no território, sobretudo na região Nordeste. Devido à mudança climática, advertiu a secretária, "as variantes e os aspectos vulneráveis irão aumentar. As chuvas serão mais concentradas, poderão chegar em momentos muito ruins para as plantações e os anos serão cada vez mais secos". Os pequenos produtores rurais serão os mais afetados pelas variações climáticas e, nesse sentido, o FNMC também prevê a criação de programas econômicos "que se adéquem à nova realidade". O Fundo promoverá ainda atividades sustentáveis, como o sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que estimula os empresários a compensarem a emissão de gás carbônico através do reflorestamento de zonas degradadas.
Em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), o FNMC desenvolverá programas para promover as práticas ecológicas na agricultura que reduzam as emissões.
Fonte: Jornal Meio ambiente
A secretária nacional de Mudanças Climáticas, Branca Americano, informou que o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC) receberá 66% dos benefícios estatais produzidos pela exploração de petróleo.
Branca, que participa da II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010), realizado em Fortaleza, indicou que a lei que rege a indústria petrolífera foi modificada para incluir esses benefícios para o FNMC. O Fundo foi criado no final de 2009 com o objetivo de compensar os efeitos da exploração petrolífera e destinar parte dos lucros do petróleo para combater a mudança climática. Conforme as expectativas iniciais, o Fundo poderá alcançar investimentos de até R$ 1 bilhão por ano, destinados a recuperar as localidades mais vulneráveis, como as regiões semi-áridas e o litoral.
Branca afirmou que o Brasil deve aproveitar seu potencial natural para reduzir os impactos ambientais no território, sobretudo na região Nordeste. Devido à mudança climática, advertiu a secretária, "as variantes e os aspectos vulneráveis irão aumentar. As chuvas serão mais concentradas, poderão chegar em momentos muito ruins para as plantações e os anos serão cada vez mais secos". Os pequenos produtores rurais serão os mais afetados pelas variações climáticas e, nesse sentido, o FNMC também prevê a criação de programas econômicos "que se adéquem à nova realidade". O Fundo promoverá ainda atividades sustentáveis, como o sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que estimula os empresários a compensarem a emissão de gás carbônico através do reflorestamento de zonas degradadas.
Em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), o FNMC desenvolverá programas para promover as práticas ecológicas na agricultura que reduzam as emissões.
Fonte: Jornal Meio ambiente
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