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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sustentando

Luminária e estante ganham prêmios de design ecológico fora de série


Uma luminária e uma estante foram os destaques de um dos maiores prêmios de design ecológico do mundo, o Green Furniture Award (ou Prêmio Mobília Verde), que premia produtos de design sustentável fora de série. Este ano, o designer alemão Jan Lampei ganhou o primeiro lugar com a luminária Jar Lamp, feita com potes de vidro de geleia.

O outro produto ganhador, com o segundo lugar, é a estante A-Board, desenvolvida por Tomás Schön, designer que atualmente vive na Itália. Consiste simplesmente em uma tábua chata, de madeira reaproveitada, com uma fita unindo as prateleiras. Puxando a fita, graças ao corte a laser, a tábua se curva ligeiramente para fora e aparecem as prateleiras que tocam a parede, como degraus. Não é necessário o uso de parafusos ou cola, somente da fita que pode ser feita de tecido ou plástico reciclado.

O Green Furniture Award faz parte da premiação da Feira de Móveis de Estocolmo, na Suécia, cuja edição de 2012 aconteceu em fevereiro.

 
 
Arquiteto japonês constrói prédios com papel reciclado


Sabe aqueles tubos grossos de papelão usados por desenhistas para guardar os rolos de papel de seus trabalhos? Nas mãos do arquiteto japonês Shigeru Ban eles se transformaram em material de construção civil. Utilizando-os para exposições temporárias para substituir madeira, Ban, que estará na conferência Rio+20, em junho, descobriu que poderia deixá-los mais fortes, resistentes até à água e ao fogo, e utilizá-los para construir imóveis. É uma alternativa ao concreto (que pode ser destruído com facilidade por catástrofes ambientais e acidentes) e usa material reciclado, o que faz dele uma opção sustentável. O dono da ideia garante que seus prédios podem durar para sempre. Ban é também o inventor das casas provisórias para desabrigados, feitas com contêineres, que ajudaram milhares de vítimas do tsunami que arrasou parte do Japão, em março de 2011.

 
 
Sacolas de plástico se transformam em botas impermeáveis


As mal afamadas sacolas plásticas de supermercado, proibidas em alguns estados brasileiros, têm continuidade com estilo nas mãos da designer chilena Camila Labra (http://botasdacca.blogspot.com.br). E Camila não faz segredo do processo: fundindo as sacolas com calor, ela obtém um material mais espesso e resistente, que conserva as propriedades do plástico usado nas sacolas, o polipropileno: impermeabilidade, flexibilidade, leveza e atoxidade. Esse material pode ser decorado de várias formas, dando infinitas possibilidades de padronagens para as botas Dacca. Elas são forradas com tela de piquê acolchoado, o que as torna mais confortáveis porque suporta a transpiração. As peças são feitas por encomenda no blog de Camila e custam em média 45 dólares.

 
 
Bueiros peneiram o lixo jogado nas ruas de São Paulo


Algumas subprefeituras da cidade de São Paulo estão instalando os chamados bueiros inteligentes. Com um filtro - o Ecco Filtro -, eles seguram o lixo, impedindo que se misture à água. Além disso, através de um dispositivo controlado por um software, o filtro avisa quando a quantidade de lixo peneirada chega a 80% de sua capacidade, que é de 300 litros. Assim, uma equipe de limpeza é acionada, o que agiliza o trabalho, já que os locais em situação mais crítica podem ser desimpedidos prioritariamente. O objetivo é diminuir as enchentes que acontecem também por causa do lixo que se acumula em bueiros, bocas de lobo, córregos e riachos. O sistema, desenvolvido pela empresa Ecco Sustentável, a princípio, é mais caro que o usado atualmente, mas deve facilitar a vida dos paulistanos quando chove. Além disso, deve possibilitar o recolhimento do lixo de até 250 bueiros enquanto, no sistema vigente, são 40 bueiros por dia.

 
 
Embalagens menos poluentes


Neste ano, a Tetra Pak está substituindo as tampinhas de plástico de suas embalagens por tampinhas feitas de polietileno verde, o Pead: polietileno de alta densidade, produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar. O material é mais caro, mas a empresa garante que isso não aumentará os preços finais dos produtos. O Pead é atóxico, impermeável e resiste a altas temperaturas, tensão, compressão e tração. O material pode também ser usado em outros tipos de embalagens, como frascos para xampu, caixotes para se carregar refrigerantes, caixinhas de sorvete, tubulação para gás e água e mesmo telefonia. Feito com etanol de cana, ele se torna produto de matéria-prima renovável.


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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Tecnologia e Sustentabilidade: Energia solar: um sonho de consumo
Visão Sustentável: Software de gestão corporativa promove autossustentabilidade para empresas
Responsabilidade Social Corportativa: Responsabilidade empresarial com futuro
Desenvolvimento Local: A sustentabilidade como profissão




Artigos:
Marcio Zarpelon: Sustentabilidade na construção civil
Jeronimo Mendes: Aprendendo com a crise
Ivan de Melo Dutra: Subsídios do governo brasileiro
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