"Mundo de Plástico: Hora de Pensar alternativas para as embalagens"
Editorial: Não há dúvidas que as embalagens facilitam muito o nosso dia a dia, pois tudo aquilo que compramos e consumimos são embalados. Alguns produtos recebem até uma embalagem adicional, visto que quando saímos das compras, com dois ou três produtos (já embalados), ainda usamos a famosa sacolinha plástica. Mas nem sempre isso foi assim...
Tenho como lembrança de infância de que alguns produtos eram vendidos a granel e empacotados em cartuchos de papel. Lembro também que naquela época alguns consumidores preferiam levar suas próprias embalagens (vasilhas) de casa. A maioria dos produtos era in-natura e preparados posteriormente para consumo. As bebidas de grande giro (geralmente refrigerantes e cervejas) eram somente comercializados em embalagens de vidro retornáveis. Desse tempo para cá muita coisa mudou!
Editorial: Não há dúvidas que as embalagens facilitam muito o nosso dia a dia, pois tudo aquilo que compramos e consumimos são embalados. Alguns produtos recebem até uma embalagem adicional, visto que quando saímos das compras, com dois ou três produtos (já embalados), ainda usamos a famosa sacolinha plástica. Mas nem sempre isso foi assim...
Tenho como lembrança de infância de que alguns produtos eram vendidos a granel e empacotados em cartuchos de papel. Lembro também que naquela época alguns consumidores preferiam levar suas próprias embalagens (vasilhas) de casa. A maioria dos produtos era in-natura e preparados posteriormente para consumo. As bebidas de grande giro (geralmente refrigerantes e cervejas) eram somente comercializados em embalagens de vidro retornáveis. Desse tempo para cá muita coisa mudou!
Vamos relembrar do momento em que as empresas começaram a explorar comercialmente suas próprias embalagens, principalmente para facilitar o nosso cotidiano com a diversidade em seus produtos. Um grande “avanço” começou com a utilização das embalagens descartáveis, geralmente de plástico, pois eliminava a logística de retorno e também passava uma nova cultura de que o descartável era mais limpo e higiênico. Sem contar nesse período o valor agregado que essas embalagens passaram a trazer aos produtos. Infelizmente não posso encerrar esse parágrafo com a mesma frase do anterior “desse tempo para cá muita coisa mudou”.
Atualmente esse modelo combinado de alto consumo com embalagens descartáveis persiste e vem trazendo, cada vez mais, grandes impactos devido a quantidade de resíduos gerados. E de quem é a responsabilidade? Só das empresas que necessitam vender mais porque a demanda é crescente? Só dos consumidores que deveriam ser mais conscientes no momento do descarte? A nova lei dos resíduos irá trazer soluções efetivas? Ou devemos encontrar uma alternativa conjunta?
Sem dúvida é um tema complexo e de difícil solução e que queremos aprofundar um pouco mais nessa edição essa discussão. Vamos abordar aqui o ecodesign e as novas tecnologias de embalagens que impactam menos o meio ambiente, mas conscientes de que a solução ainda está muito distante.
Veja abaixo os conteúdos dessa nova edição:
Matéria de capa: Boas ideias embaladas para o futuro
Visão Sustentável: Investimentos em mudanças sustentáveis
Responsabilidade Ambiental: Projetos ambientais na busca dos multiplicadores da transformação
Gestão de Resíduos: Candidatos e eleitores ainda muito distantes da preocupação ambiental
Acesse aqui os conteúdos das edições anteriores
Edição 17 - Desenvolvimento Local
Edição 18 - Indicadores de Sustentabilidade
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUm tema como este, complexo, abrangente e polêmico, merecia uma discussão maiior, mais detalhada, não?
ResponderExcluirOlá Rômulo
ResponderExcluirCom certeza... Aqui está apresentado apenas a parte inicial da matéria. O texto completo totalizou 7 páginas com abrangência na área industrial e de design! Em breve estará disponível aqui no BLOG.
Abs. Pedro S. Filho - Editor Geração Sustentável
Realmente este assunto é polêmico, urgente e delicado, pois altera drasticamente o processo produtivo e exige investimentos em novas tecnologias e processos.
ResponderExcluirEnquanto a solução ideal não vem, porque não pensarmos em soluções mais imediatas para os resíduos industriais e residenciais?
Em Curitiba, existe um projeto chamado ECO CIDADÃO que poderia ser bem mais explorado.
Trata-se de uma associação para melhorar as condições de coleta de materiais recicláveis pelos catadores de lixo.
O projeto necessita de uma maior participação das empresas para coleta e transporte de todo o material para os 10 barracões instalados em vários bairros da cidade.
Além de retirar os resíduos do meio ambiente e dar-lhe uma destinação efetiva promove a inclusão social e melhoria de vida da imensa população de catadores que temos na cidade.
Quando a matéria completa estará disponibilizada aqui no site? Obrigada, Viviane.
ResponderExcluirOlá Viviane
ResponderExcluirAinda está em distribuição a revista impressa... Provavelmente até o final do mês, quando começa a elaboração da próxima edição essa matéria estará disponível junto com outros conteúdos
Abs.
Pedro S. FIlho