segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Golden prevê crescimento de 50% no mercado de lâmpadas LED
Apesar da grande concorrência, divisão de negócios cresceu 30% em 2012

Com uma
divisão de negócios focada exclusivamente ao mercado de LED, a Golden
diversificou seu portfolio de produtos e forma de comercialização para atender
tanto a demanda de consumidores finais como de grandes aplicadores.
Apesar da grande
competitividade no segmento marcada pela presença de novas marcas e
concorrência mais agressiva, a empresa conquistou em 2012 um crescimento de 30%
em iluminação LED. Foi avaliada como a
segunda marca mais vendida na categoria lâmpada LED formato bulbo e spot e
quarta no quesito tubular, segundo pesquisa realizada pela revista Eletricidade
Moderna, feita junto a revendedores de materiais elétricos de todo o país.
Para 2013 as
novidades incluem diversificação da linha destinada ao mercado profissional,
com modelos ainda mais eficientes na linha Extreme LED, e com mais opções de
temperatura de cor. A empresa também deverá anunciar em breve parcerias com
instituições financeiras para a criação de um canal direto de financiamento
para o mercado profissional, além de aumentar o foco em licitação para ser mais competitiva em Iluminação Pública.
Na avaliação do diretor da divisão LED da Golden Ricardo
Cricci, 2013 não será um ano fácil. “O risco de um racionamento de energia não
favorece a indústria, pois tende a diminuir o consumo de lâmpada, visto que
para o consumidor lâmpada queimada é sinal de economia”, afirma. O executivo
alerta ainda para a necessidade de o governo acelerar a certificação do LED
para fazer frente aos produtos de baixa qualidade que estão entrando no mercado
e cujo preço baixo encontra receptividade do consumidor desinformado.
A indústria
aposta na conscientização crescente de um comportamento sustentável do
consumidor para alavancar as vendas em 2013, onde a diversificação tecnológica
propiciada pelo LED se apresente como alternativa que une vantagem econômica e
ambiental e valorização dos ambientes. Já para o mercado profissional, trata-se
de disseminar a economia, durabilidade e facilidade de manutenção como
diferencial competitivo proporcionado pelo LED.
O mercado de
iluminação no ano que se encerrou não teve o desempenho esperado. Segundo o
executivo da Golden a razão seria a acomodação do mercado. “Como a lâmpada
compacta dura mais que a incandescente, num primeiro momento o crescimento foi
gradual, mas o mercado acabou por travar em 2012 como reflexo desta troca feita
anos atrás”, explica Cricci. Institucionalmente a meta da Golden é crescer 25%
em 2013.
Saiba mais sobre a Lâmpadas Golden no site www.lampadasgolden.com.br
e conheça as novidades e tendências do mercado de iluminação no blog www.golden.blog.br
Deixe a luz do sol entrar
Projetos corporativos executados pela empresa Emadel
Engenharia exploram luz natural para reduzir consumo de energia
Crédito: Divulgação
A
utilização de conceitos sustentáveis na área da construção civil é uma
tendência em projetos corporativos. Neste cenário, a partir de uma prática
chamada luminotécnica, é possível equilibrar o uso da luz natural e da
artificial, contribuindo para reduzir o consumo de energia ao longo do dia.
Para o diretor da Emadel Engenharia e Obras, Luiz Alberto Langer, empreendimentos com valores sustentáveis são uma tendência no mercado da construção e o exemplo dado por importantes grupos corporativos pode fazer a diferença para muitos investidores no futuro. “As previsões de incorporação de conceitos sustentáveis no setor são positivas, algo cada vez mais frequente. Obras assim tornam-se um verdadeiro legado para a preservação do meio ambiente”, comenta Langer.
Exemplo disso são obras recentes executadas pela empresa, que traz a luminotécnica como um dos principais diferenciais em projetos corporativos sustentáveis. De acordo com a arquiteta Márcia Shibue, da Metri Arquitetura e Planejamento, a boa iluminação depende do estudo das condições do terreno, da incidência solar e de possíveis interferências de terrenos vizinhos. “Deve-se observar a intenção de cada ambiente e, a partir daí, traçar a melhor maneira de aproveitar a luz natural”, conta a arquiteta.
Contudo, após a finalização de um projeto sustentável, alguns cuidados devem ser tomados no que se refere à boa conservação e uso dos recursos. “É necessário oferecer subsídios para que quem trabalha diariamente no prédio possa criar uma consciência sustentável e saiba preservar os recursos. É importante estar ciente de que a estrutura sustentável só é válida a partir do momento em que ela começa a ser bem utilizada”, avalia Márcia. Isso quer dizer que, se você for o último a sair, favor apagar a luz para economizar e ajudar o meio ambiente.
Para o diretor da Emadel Engenharia e Obras, Luiz Alberto Langer, empreendimentos com valores sustentáveis são uma tendência no mercado da construção e o exemplo dado por importantes grupos corporativos pode fazer a diferença para muitos investidores no futuro. “As previsões de incorporação de conceitos sustentáveis no setor são positivas, algo cada vez mais frequente. Obras assim tornam-se um verdadeiro legado para a preservação do meio ambiente”, comenta Langer.
Exemplo disso são obras recentes executadas pela empresa, que traz a luminotécnica como um dos principais diferenciais em projetos corporativos sustentáveis. De acordo com a arquiteta Márcia Shibue, da Metri Arquitetura e Planejamento, a boa iluminação depende do estudo das condições do terreno, da incidência solar e de possíveis interferências de terrenos vizinhos. “Deve-se observar a intenção de cada ambiente e, a partir daí, traçar a melhor maneira de aproveitar a luz natural”, conta a arquiteta.
Contudo, após a finalização de um projeto sustentável, alguns cuidados devem ser tomados no que se refere à boa conservação e uso dos recursos. “É necessário oferecer subsídios para que quem trabalha diariamente no prédio possa criar uma consciência sustentável e saiba preservar os recursos. É importante estar ciente de que a estrutura sustentável só é válida a partir do momento em que ela começa a ser bem utilizada”, avalia Márcia. Isso quer dizer que, se você for o último a sair, favor apagar a luz para economizar e ajudar o meio ambiente.
Marcadores:
projetos corporativos,
reduzir consumo de energia
2013: um ano para se repensar o uso da água
Por
Felipe Bottini e Silneiton Favero
A água é um recurso vital porque
os organismos vivos são inviáveis sem ela, ao passo que está presente, em maior
ou menor intensidade, em todo e qualquer processo produtivo. Não existe vida,
sociedade, economia nem cultura sem água. Por esse motivo, a água é um bem
público e, sendo também recurso e insumo, possui valor econômico, atributos
devidamente reconhecidos na legislação brasileira sobre recursos hídricos.
O desafio dos governos tem sido o
de gerenciar o atendimento aos diferentes usos em um quadro no qual a relativa
abundância de água no planeta não se traduz em disponibilidade e acesso
universal. O cenário atual é de demandas múltiplas e crescentes em função da
necessidade de produzir mais alimentos, bens, serviços e energia com reservas
de água ameaçadas pelo mau uso nas bacias hidrográficas e pelo comprometimento
dos ecossistemas locais. Ademais, apenas 3% de toda a reserva hídrica global
são de água doce, distribuída desigualmente entre os países e em suas regiões.
A cooperação entre os países para
a resolução dos desafios da gestão da água diante desse estado de coisas foi
discutida no International Annual UN-Water Conference (Saragoça,
Espanha, de 8 a
10 de janeiro), como parte das atividades do Ano Internacional de Cooperação
pela Água (2013). O UN-Water é um mecanismo interagencial que reúne os órgãos
das Nações Unidas com atuação nas questões relacionadas à água e ao saneamento.
Esses desafios referem-se, afinal, à segurança hídrica.
A segurança hídrica relaciona-se
diretamente com as seguranças alimentar e energética, interpondo questões
econômicas relevantes. Como compatibilizá-las é uma tarefa ainda em
progresso. Sabe-se que essa responsabilidade não pode e não
deve ficar unicamente com os governos. As empresas têm capacidade de
internalizar diversas ações relacionadas à conservação da água por meio de um
uso econômica e socialmente benéfico e ambientalmente sustentável - o Uso
Responsável da Água. Os consumidores podem inteirar-se da realidade da água e
buscar bens e serviços produzidos de maneira responsável.
Em essência, usar
responsavelmente a água significa cuidar daquilo que não nos pertence
individualmente e sim a todos indistintamente, enfatizando a responsabilidade
coletiva por esse bem público. O uso ambientalmente sustentável favorece a
biodiversidade e os processos ecológicos na escala da bacia hidrográfica. O uso
socialmente benéfico assegura benefícios de longo prazo, como os econômicos,
para a população local e a sociedade como um todo. Isso pressupõe que os
grandes usuários aceitem suas responsabilidades pelo gerenciamento sustentável
da água em sua cadeia de valor.
Muitas empresas têm utilizado
esta abordagem em suas políticas de sustentabilidade. Há exemplos de como
conseguir economias e eficiências financeiras melhorando a qualidade do uso da
água em toda a cadeia de produção, integrando a empresa aos esforços de
conservação dos ecossistemas e inserindo-as na governança da água de maneira
proativa. De seu turno, alguns governos nacionais criaram instâncias que cuidam
especificamente do uso responsável da água em seu território.
O Brasil tem uma legislação
avançada de gestão de recursos hídricos, com princípios, diretrizes e
instrumentos que visam a assegurar a disponibilidade de água para os usos
preponderantes nas bacias hidrográficas e a minimizar os conflitos pelo uso,
dentro de um sistema participativo de gestão e segundo padrões de qualidade
definidos em planos diretores de bacia. Ocorre que há um descompasso entre o
avanço legal e as capacidades reais para aplicar plenamente os instrumentos,
resultando uma consecução apenas relativa dos objetivos do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Todavia, o pioneirismo de alguns
agentes privados que reconheceram a importância da agenda da água para seus
negócios e para o equilíbrio ecológico não é ainda o bastante para a manutenção
do bem-estar e a conservação do recurso em escala global. Tampouco as ações
regulatórias em países como o Brasil estão produzindo plenos resultados.
Nesse cenário, o Uso Responsável
da Água vem se consolidando como abordagem de gestão privada alinhada às
prioridades de conservação ecossistêmica. Um padrão internacional de
certificação e verificação está sendo desenvolvido sob os auspícios da Aliança
Global pelo Uso Responsável da Água, que reúne instituições com destacada
atuação em conservação ambiental e gestão de recursos hídricos. Por meio desse
padrão as empresas obterão reconhecimento de mercado às suas práticas de
gestão. Está em fase final de preparação o protocolo da certificação,
prevendo-se que esta opere dentro de dois anos.
A abordagem de responsabilidade
coletiva trazida pelo Uso Responsável da Água vem para mudar a percepção ainda
comum de que o “que é de todos a ninguém pertence”. Trata-se de um estímulo de
alcance também econômico às empresas que verificadamente cumprirem a
agenda de conservação das águas e um desestímulo aos agentes privados que não a
promoverem.
O avanço dessa agenda e o seu
sucesso dependem de uma estrutura de incentivos adequada aos agentes privados,
o que implica ajustes nos marcos regulatórios e a criação de maior conhecimento
na sociedade e nas próprias empresas. Depende ainda do desenvolvimento de
conhecimento técnico para que seja possível medir de forma confiável as
contribuições para a recuperação da qualidade e quantidade dos serviços
ecossistêmicos relacionados à água.
Deve-se ressaltar que, do ponto
de vista da governança da água e da superação desses condicionantes, o Uso
Responsável da Água contribui para a resolução dos conflitos e para os esforços
de conservação nas bacias hidrográficas, justamente o que a legislação
brasileira de águas preconiza e do que a sociedade precisa para o seu
desenvolvimento. Repensar o uso da água na perspectiva da sustentabilidade é,
antes de tudo e mais nada, uma oportunidade.

Responsabilidade Social Corporativa - Edição 30
A força das alianças sociais
Jornalista Bruna Robassa
Integração entre poder público, empresas e terceiro setor
promove sustentabilidade
O crescente número de empresas e entidades que se preocupa com a promoção de ações de responsabilidade socioambiental tem relação com a democratização dos indicadores sociais, assim como com a conscientização sobre a necessidade de desenvolver práticas sustentáveis individuais e coletivas cotidianamente. Com a redução das desigualdades no Brasil nas últimas décadas, as empresas passaram a entender a importância de não apenas financiar projetos de comunidades vulneráveis e cidadãos que mais precisam de amparo, mas também de acompanhar as ações, promover educação, igualdade de gênero, fomentar a geração de renda, melhorar a saúde das crianças e gestantes e cuidar do meio ambiente em toda a cadeia produtiva por meio de alianças sociais.
Um modelo em que o poder público organiza, as empresas financiam e o terceiro setor executa é o considerado ideal para quem é defensor da filantropia, palavra que vem do grego e que significa “amor à humanidade”. Muitas vezes entendida como sinônimo de “doação”, filantropia tem muito mais significado quando utilizada em seu sentido estratégico. E é dessa forma que o presidente do Instituto Filantropia, Marcio Zeppelini, entende e propaga seu conhecimento sobre a temática.
O crescente número de empresas e entidades que se preocupa com a promoção de ações de responsabilidade socioambiental tem relação com a democratização dos indicadores sociais, assim como com a conscientização sobre a necessidade de desenvolver práticas sustentáveis individuais e coletivas cotidianamente. Com a redução das desigualdades no Brasil nas últimas décadas, as empresas passaram a entender a importância de não apenas financiar projetos de comunidades vulneráveis e cidadãos que mais precisam de amparo, mas também de acompanhar as ações, promover educação, igualdade de gênero, fomentar a geração de renda, melhorar a saúde das crianças e gestantes e cuidar do meio ambiente em toda a cadeia produtiva por meio de alianças sociais.
Um modelo em que o poder público organiza, as empresas financiam e o terceiro setor executa é o considerado ideal para quem é defensor da filantropia, palavra que vem do grego e que significa “amor à humanidade”. Muitas vezes entendida como sinônimo de “doação”, filantropia tem muito mais significado quando utilizada em seu sentido estratégico. E é dessa forma que o presidente do Instituto Filantropia, Marcio Zeppelini, entende e propaga seu conhecimento sobre a temática.
Zeppelini
foi o palestrante do I Workshop do Terceiro Setor que teve como tema “Como
manter e desenvolver uma organização social”. O evento foi realizado em
setembro, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), com
organização do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). O workshop contou com a presença de
diversas organizações sociais que conheceram a importância do planejamento
estratégico para o desenvolvimento de suas organizações. “São três os pilares
responsáveis por trazer recursos para o segmento, o envolvimento com a causa, a
comunicação e o relacionamento com os diversos atores e as pessoas envolvidas.
Essas três coisas juntas fazem um terceiro setor mais ativo, mais forte e mais
profissional”, defende o
consultor.
Dirceu Puehler, do Instituto Robert Bosch, foi um dos participantes do workshop e participa do CPCE. A empresa e o instituto sabem a importância das alianças e seguem a risca o modelo defendido por Zeppelini. Segundo Puehler, as alianças com o terceiro setor fazem parte da responsabilidade social da Robert Bosch Ltda., que atua por intermédio de seu instituto (braço social) nas comunidades onde possui unidades de fabricação, sendo responsável pelas diretrizes e pelos investimentos sociais.
Dirceu Puehler, do Instituto Robert Bosch, foi um dos participantes do workshop e participa do CPCE. A empresa e o instituto sabem a importância das alianças e seguem a risca o modelo defendido por Zeppelini. Segundo Puehler, as alianças com o terceiro setor fazem parte da responsabilidade social da Robert Bosch Ltda., que atua por intermédio de seu instituto (braço social) nas comunidades onde possui unidades de fabricação, sendo responsável pelas diretrizes e pelos investimentos sociais.
“O
Instituto Robert Bosch atua prioritariamente na educação de crianças e
adolescentes e, por meio desse foco, busca desenvolver ações que tratam
de temas como meio ambiente, geração de renda, profissionalização de jovens e
voluntariado empresarial. A saúde também tem relevância nos investimentos
realizados pelo instituto, porém, seus recursos são destinados diretamente a projetos
de Instituições parceiras que desenvolvem suas ações”, conta Puehler. Para a realização
de todos os programas, o Instituto Robert Bosch mantém diversas
parcerias com o terceiro setor, fazendo investimentos
sociais e acompanhando o desenvolvimento dos projetos. Como exemplo,
Puehler cita os programas de aprendizagem realizados na comunidade Vila Verde
em Curitiba.
O programa social “Peça por Peça”, idealizado pelo instituto, é a principal ação de responsabilidade social desenvolvida em Curitiba-PR, Campinas-SP e Pomerode-SC. “Trata-se de um programa focado na educação continuada e planejada e no desenvolvimento social sustentável de comunidades em situação de vulnerabilidade social. A escola pública é o centro de referência do programa”, conta. O programa identifica as principais carências da comunidade e, a partir daí, define prioridades, áreas de atuação, recursos necessários e instituições a serem envolvidas. “O programa é realizado em parceria com os setores público, privado e com as ONGs existentes nas regiões de atuação do programa”, relata.
Segundo a coordenadora do CPCE, Rosane Fontoura, a qualificação surgiu de uma demanda do Núcleo do Terceiro Setor do CPCE, que se reúne mensalmente para trabalhar as demandas do setor. "As instituições são fortalecidas a partir do momento em que abrimos espaço para diálogo, qualificação e possibilitamos a formação de alianças”, ressalta. Por meio de uma parceria com a Secretaria para Assuntos Estratégicos (SEAE), essas palestras e os workshops estão sendo transmitidos para todo o Estado, atingindo um maior número de organizações sociais no Paraná.
Rafael Riva Finatti, do Instituto GRPCOM, participante do núcleo do terceiro setor, defende também a profissionalização desse setor, assim como as alianças entre os três atores. “Acreditamos que a aliança entre os setores ajudará as ONGs a se desenvolverem e a criarem estrutura necessária para garantir a sustentabilidade de suas ações. Elas carecem disso, de profissionalização, pois em geral nascem de iniciativas muito pessoais, não necessariamente alicerçadas em conhecimentos nas áreas de gestão e comunicação”, diz.
De acordo com Finatti, o instituto atua predominantemente nas áreas de educação e de desenvolvimento e fortalecimento do terceiro setor. Ele conta que o projeto “Ler e Pensar” é um dos marcos da atuação do grupo na área social e educacional. “A iniciativa, que nasceu na redação da Gazeta do Povo, em 1999, hoje está presente em mais de 440 escolas públicas do Paraná e é reconhecida nacional e internacionalmente. Além do Ler e Pensar, o Instituto GRPCOM executa também outros projetos de abrangência estadual, além de prestar apoio regional para a viabilização de iniciativas sociais da Rede Globo, como o Amigos da Escola, o Criança Esperança e o Soletrando”, relata ele.
O programa social “Peça por Peça”, idealizado pelo instituto, é a principal ação de responsabilidade social desenvolvida em Curitiba-PR, Campinas-SP e Pomerode-SC. “Trata-se de um programa focado na educação continuada e planejada e no desenvolvimento social sustentável de comunidades em situação de vulnerabilidade social. A escola pública é o centro de referência do programa”, conta. O programa identifica as principais carências da comunidade e, a partir daí, define prioridades, áreas de atuação, recursos necessários e instituições a serem envolvidas. “O programa é realizado em parceria com os setores público, privado e com as ONGs existentes nas regiões de atuação do programa”, relata.
Segundo a coordenadora do CPCE, Rosane Fontoura, a qualificação surgiu de uma demanda do Núcleo do Terceiro Setor do CPCE, que se reúne mensalmente para trabalhar as demandas do setor. "As instituições são fortalecidas a partir do momento em que abrimos espaço para diálogo, qualificação e possibilitamos a formação de alianças”, ressalta. Por meio de uma parceria com a Secretaria para Assuntos Estratégicos (SEAE), essas palestras e os workshops estão sendo transmitidos para todo o Estado, atingindo um maior número de organizações sociais no Paraná.
Rafael Riva Finatti, do Instituto GRPCOM, participante do núcleo do terceiro setor, defende também a profissionalização desse setor, assim como as alianças entre os três atores. “Acreditamos que a aliança entre os setores ajudará as ONGs a se desenvolverem e a criarem estrutura necessária para garantir a sustentabilidade de suas ações. Elas carecem disso, de profissionalização, pois em geral nascem de iniciativas muito pessoais, não necessariamente alicerçadas em conhecimentos nas áreas de gestão e comunicação”, diz.
De acordo com Finatti, o instituto atua predominantemente nas áreas de educação e de desenvolvimento e fortalecimento do terceiro setor. Ele conta que o projeto “Ler e Pensar” é um dos marcos da atuação do grupo na área social e educacional. “A iniciativa, que nasceu na redação da Gazeta do Povo, em 1999, hoje está presente em mais de 440 escolas públicas do Paraná e é reconhecida nacional e internacionalmente. Além do Ler e Pensar, o Instituto GRPCOM executa também outros projetos de abrangência estadual, além de prestar apoio regional para a viabilização de iniciativas sociais da Rede Globo, como o Amigos da Escola, o Criança Esperança e o Soletrando”, relata ele.

Rosane
conta que o CPCE promove espaços para troca de experiências, profissionalização
das pessoas que trabalham na alavancagem e mobilização de recursos
em torno de ações de responsabilidade socioambiental com as alianças
entre os principais atores sociais da transformação social: poder público, empresas,
universidades e terceiro setor. “O conselho tem como um dos propósitos
o fomento das alianças entre as instituições. Por meio da
alavancagem de recursos já existentes, muitos bons projetos sociais podem ser
otimizados e, consequentemente, a melhoria dos indicadores sociais
das comunidades envolvidas”, diz.
Ainda segundo Rosane, a importância das alianças sociais também está na pauta do Núcleo de Comércio e Serviços do CPCE, onde estão sendo promovidos Diálogos de Parcerias Sustentáveis com o objetivo de facilitar o relacionamento entre compradores e fornecedores, promovendo a responsabilidade socioambiental corporativa nas relações comerciais das empresas. “Essas ações propagam a importância da responsabilidade social na cadeia produtiva”, salientou o coordenador do núcleo, Dauro Carneiro Bond Jr.
“Percebemos de acordo com a nossa experiência que existem empresas que têm interesse em investir, mas não tem equipe e tempo para a execução dos projetos sociais. Por meio das alianças, em que o terceiro setor pode ser o responsável por executar as ações apoiadas por empresas, fica mais exequível o atingimento dos objetivos pretendidos”, completa Rosane. Ainda segundo a coordenadora, a integração entre os três setores é de extrema importância para gerar sustentabilidades econômica, social e ambiental e essa preocupação deve estar inserida no planejamento estratégico da empresa com olhar às suas diversas partes interessadas (stakeholders): colaboradores, comunidade, fornecedores, governo, acionista além da comunidade.
Com a profissionalização do terceiro setor, ocorre uma grande mudança nas relações entre os diversos setores da sociedade. “Deixa-se de fazer filantropia pura para fazer filantropia estratégica. Cada um contribui de forma mais efetiva e eficaz e conseguimos fazer com que as empresas sigam seu caminho e se preocupem apenas em financiar o terceiro setor de forma estratégica e monitorando as ações com a filosofia da empresa”, ressalta Zeppelini.
Marketing social
Muitos são os benefícios de uma empresa associar sua marca a uma causa social. “Há muitas pessoas que escolhem entre uma marca e outra e já preferem produtos por conta da preocupação que aquela empresa possui com o meio ambiente”, relata Zeppelini. Segundo o consultor, a responsabilidade socioambiental bem montada estrategicamente faz com que a empresa ganhe em marketshare, ou seja, participação no mercado. Ele cita alguns exemplos de empresas que conseguem aliar sua estratégia de negócio com a responsabilidade social de forma efetiva, que são a Avon, promovendo ações para mulheres, o Mcdonalds, com as crianças e a Pedigree, com cães e gatos de rua.
Investimento social privado
Para o especialista, o cenário está favorável para o investimento social privado. Segundo ele, o empresário brasileiro percebeu que filantropia faz parte do negócio e que ela não é apenas a entrega do dinheiro. “Hoje muitas empresas já sabem fazer com que a responsabilidade social, ambiental e a sustentabilidade estejam aliadas a estratégia do negócio. Fazer tudo isso de forma planejada é certo, se não é filantropia pura”, defende.
Abertura de instituto por empresas
De acordo com o consultor, muitas empresas possuem a iniciativa de criar institutos, no entanto não executam as atividades. “A verdade é que elas precisam da parceria com as ONGs para conseguir executar. Até mesmo porque a criação de um instituto por uma empresa serve mais para organizar do que para executar”, reforça. Segundo ele, existem empresas que resolvem abraçar tudo, sem nenhum tipo de parceria com o terceiro setor. “O que eu acredito ser errado, pois essa vocação não é da empresa”, completa.
Ainda segundo Rosane, a importância das alianças sociais também está na pauta do Núcleo de Comércio e Serviços do CPCE, onde estão sendo promovidos Diálogos de Parcerias Sustentáveis com o objetivo de facilitar o relacionamento entre compradores e fornecedores, promovendo a responsabilidade socioambiental corporativa nas relações comerciais das empresas. “Essas ações propagam a importância da responsabilidade social na cadeia produtiva”, salientou o coordenador do núcleo, Dauro Carneiro Bond Jr.
“Percebemos de acordo com a nossa experiência que existem empresas que têm interesse em investir, mas não tem equipe e tempo para a execução dos projetos sociais. Por meio das alianças, em que o terceiro setor pode ser o responsável por executar as ações apoiadas por empresas, fica mais exequível o atingimento dos objetivos pretendidos”, completa Rosane. Ainda segundo a coordenadora, a integração entre os três setores é de extrema importância para gerar sustentabilidades econômica, social e ambiental e essa preocupação deve estar inserida no planejamento estratégico da empresa com olhar às suas diversas partes interessadas (stakeholders): colaboradores, comunidade, fornecedores, governo, acionista além da comunidade.
Com a profissionalização do terceiro setor, ocorre uma grande mudança nas relações entre os diversos setores da sociedade. “Deixa-se de fazer filantropia pura para fazer filantropia estratégica. Cada um contribui de forma mais efetiva e eficaz e conseguimos fazer com que as empresas sigam seu caminho e se preocupem apenas em financiar o terceiro setor de forma estratégica e monitorando as ações com a filosofia da empresa”, ressalta Zeppelini.
Marketing social
Muitos são os benefícios de uma empresa associar sua marca a uma causa social. “Há muitas pessoas que escolhem entre uma marca e outra e já preferem produtos por conta da preocupação que aquela empresa possui com o meio ambiente”, relata Zeppelini. Segundo o consultor, a responsabilidade socioambiental bem montada estrategicamente faz com que a empresa ganhe em marketshare, ou seja, participação no mercado. Ele cita alguns exemplos de empresas que conseguem aliar sua estratégia de negócio com a responsabilidade social de forma efetiva, que são a Avon, promovendo ações para mulheres, o Mcdonalds, com as crianças e a Pedigree, com cães e gatos de rua.
Investimento social privado
Para o especialista, o cenário está favorável para o investimento social privado. Segundo ele, o empresário brasileiro percebeu que filantropia faz parte do negócio e que ela não é apenas a entrega do dinheiro. “Hoje muitas empresas já sabem fazer com que a responsabilidade social, ambiental e a sustentabilidade estejam aliadas a estratégia do negócio. Fazer tudo isso de forma planejada é certo, se não é filantropia pura”, defende.
Abertura de instituto por empresas
De acordo com o consultor, muitas empresas possuem a iniciativa de criar institutos, no entanto não executam as atividades. “A verdade é que elas precisam da parceria com as ONGs para conseguir executar. Até mesmo porque a criação de um instituto por uma empresa serve mais para organizar do que para executar”, reforça. Segundo ele, existem empresas que resolvem abraçar tudo, sem nenhum tipo de parceria com o terceiro setor. “O que eu acredito ser errado, pois essa vocação não é da empresa”, completa.
Serviço:
O workshop promovido pelo CPCE
está disponível no endereço: http://webcast.pr.gov.br/celepar/historico.php?evt_id=97
Como manter e desenvolver uma Organização Social
Como manter e desenvolver uma Organização Social
Qual é a nossa missão e
visão?
Estamos alinhados ao
nosso objetivo?
De onde partimos? (números)
Onde estamos?
Onde queremos chegar?
Quais são os nossos desafios e ameaças?
Quais as nossas habilidades e oportunidades?
O que temos de
diferencial estratégico?
Em que precisamos
aprimorar?
Qual é o PROBLEMA de
nossa causa?
Quais as SOLUÇÕES que
propomos ao mundo?
Quais as vitórias que
podemos contar?
Quais temáticas somos excelentes?
Quais profissionais
fomentam conteúdo?
Quais oportunidades de
disseminação de conteúdo?
Quais são nossas congêneres?
O que podemos fazer em
conjunto?
Qual a nossa prática de
ativismo?
Que histórias temos para
contar?
Como e onde essas
histórias serão contadas?
Quais elementos podemos
usar como artifício para “chamar a atenção” da sociedade?
O que entregamos para
nossa “Classe Econômica”?
O que entregamos para
nossa “Primeira Classe”?
Por que as pessoas nos
ajudam?
Qual(is) perfil(s) de
nossos stakeholders?
Como chamar a atenção
mediante o cotidiano dos perfis acima?
Temos um banco de dados
centralizado?
Quais as informações que
temos?
Quais queremos e podemos
ter?
Como agregar emoção em
nossa comunicação?
Qual o cotidiano de
nossos doadores?
Qual o dia a dia de
nossa cidade?
Como é nosso
relacionamento multidirecional?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Naturale foca ações em práticas inteligentes de sustentabilidade
A Naturale tem a sustentabilidade como uma
importante premissa para a empresa. Com o objetivo de preservar o meio
ambiente, reduzindo a emissão de CO2 e tendo uma maior economia de
combustíveis, iniciou um trabalho com a rede Walmart, alterando varias etapas
de seu processo produtivo.
Entre as ações adotadas para se ter ganhos
ambientais, está a escolha de produtores de aveia localizados num raio de 30km
da indústria Naturale, reduzindo, desta forma, as distâncias a serem
transportadas e, por conseqüência, o consumo de combustíveis fósseis.
Além
disso, todos os produtores fornecedores de aveia para a Naturale devem fazer
plantio direto, com práticas conservacionistas dos solos. Já as cascas,
subprodutos da industrialização dos grãos, que antes eram depositadas no
ambiente e geravam a emissão de grandes quantidades de metano, passaram a ser
utilizadas como ração animal.
E as práticas inteligentes de
sustentabilidade não param por aí. Para abastecer as caldeiras da Naturale, são
utilizados descartes de madeiras obtidas das indústrias moveleiras vizinhas a
empresa, evitando a derrubada de milhares de árvores de Pinus e Eucalipto.
Também houve a diminuição na
quantidade de
papel utilizado nas embalagens. Através da redução da gramatura das mesmas, o
mesmo volume de papel que antes era necessário para fazer 100 mil caixas, agora
produz 110 mil.
Outro fator determinante foi a otimização
do transporte para um melhor aproveitamento dos caminhões da empresa, reduzindo
o consumo de combustível para a entrega às redes varejistas. “Fizemos muitos
testes de altura. Antes os lotes eram transportados com 80 caixas e, agora, são
com 100”, explica o diretor comercial da Naturale, Cristiano Cunha Dolzan.
Todos
os processos iniciados com a rede Walmart, foram estendidos pela Naturale para
os produtos de outras marcas próprias produzidas para clientes, bem como para
os produtos Naturale. “Estamos aproveitando todas as ideias iniciadas com o
trabalho para o Walmart para beneficiar o grande personagem principal dessa
história: o meio ambiente”, finaliza o executivo.
Marcadores:
meio ambiente,
produtos naturais,
redução de emissão de CO2
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - Conta pode ser reduzida no final do mês
Cartilha publicada pelo
Sebrae dá dicas sobre como diminuir o consumo de energia elétrica nas micro e
pequenas empresas
Jairo Pitolé Sant’Ana
Um
dos insumos básicos para a vida na Terra, a energia é fundamental para,
basicamente, qualquer atividade econômica, seja ela renovável (originada do
Sol, do vento, da água) e não renovável (petróleo, gás natural, carvão
mineral). Já a energia elétrica é a principal fonte na maior parte das empresas
e, em algumas, a única. Portanto, luzes acesas e aparelhos de climatização
ligados sem que ninguém esteja no ambiente são os exemplos mais comuns, e
evitáveis, de desperdício.
Segundo a cartilha
Eficiência Energética, da série Ideias de Negócios Sustentáveis do
Sebrae, outro aliado para que se gaste menos insumo e dinheiro é a
aquisição de equipamentos mais modernos, eficientes e com menor consumo de
energia. Mais largamente utilizada no setor industrial, o consumo de energia
elétrica pode ser reduzido substituindo-a por algum tipo renovável, como, por
exemplo, a solar e a eólica (dos ventos), que estão disponíveis no mercado e
correm risco de esgotamento.
“É necessário um
investimento inicial para a compra do sistema de placas fotovoltaicas, que
captam e armazenam a luz do Sol. A compensação vem com a economia financeira
após o pagamento desta despesa e a grande contribuição para a saúde do meio
ambiente. Isto chama-se eficiência energética”, alerta publicação.
Redução
de custos - Entre as opções para redução do custo de energia elétrica nas micro e
pequenas empresas está o
Programa Sebrae de
Eficiência Energética, cujas ações têm foco específico neste segmento. O
primeiro passo é uma autoavaliação do uso de energia. Com o resultado em mãos,
um consultor visita a empresa para analisar o que pode ser feito. Em seguida,
implementa um modelo de gestão de energia elétrica acompanhado de orientações
necessárias. A consultoria em eficiência energética é uma ferramenta do
Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica (SebraeTec).
Para
ter acesso à cartilha Eficiência Energética, basta entrar no site www.sustentabilidade.sebrae.com.br
ou clicar http://www.sustentabilidade.sebrae.com.br/portal/site/Sustentabilidade/menuitem.98c8ec93a7cfda8f73042f20a27fe1ca/?vgnextoid=89ae203f95a27310VgnVCM1000002af71eacRCRD#
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