A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (ABEMC) questiona o Protocolo de Intenções assinado (em novembro) pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) para criação de uma plataforma de registro de inventários de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).O documento foi assinado durante evento de divulgação do 1º Inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado de São Paulo. Pelo Protocolo, a GVces ficará responsável pela criação da plataforma, recebendo e registrando todos os inventários de carbono produzidos no Estado por empresas ou entidades públicas e privadas. “Não houve consulta pública ou abertura de concorrência para a escolha da consultoria”, alerta o presidente da ABEMC, Flávio Rufino Gazani. “A ABEMC se manifesta veementemente contra a falta de transparência na escolha da GVces”.
Outro ponto questionado pela Associação refere-se ao conflito de interesse gerado pela escolha da GVces. A consultoria presta serviços para empresas nessa área e não teria isenção suficiente para exercer papel de registro público das emissões.
Sobre a Abemc
A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (ABEMC) foi criada no final de 2008 com a missão de promover e desenvolver o mercado de carbono, tanto o regulado pelo Protocolo de Kyoto como o Voluntário, por todo o território brasileiro. É uma associação civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, com a finalidade de congregar pessoas jurídicas atuantes no mercado de carbono, estabelecidas no país ou no exterior. Atua junto ao setor público e a ONGs, universidades e outras entidades da sociedade civil, principalmente por meio do patrocínio a estudos e debates a respeito de temas relevantes relacionados a esse mercado.
A ABEMC também representa os pontos de vista e os interesses de seus associados nas questões relativas a esses assuntos. A Associação conta com a participação, em seu corpo consultivo e fiscal, de membros e empresas notórios, e tem como sócias e fundadoras algumas das principais empresas atuantes no mercado de carbono, assim como grandes organizações participantes de investimentos em projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Fonte: Agenda sustentável
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