População assume papel de protagonista nas transformações urbanas
Cooperação entre cidades também pode facilitar mudanças importantes
É preciso estar atento ao movimento subterrâneo que ocorre na sociedade e vai desembocar, fatalmente, em mudanças profundas. Quais são elas, ou as estruturas que surgirão, ainda não são conhecidas. Mas certamente serão desenhadas pela população, que começa a assumir com mais determinação as decisões que devem ser tomadas.
O resumo oferece apenas uma idéia da visão apresentada pelo articulador do Comitê Científico da Conferência Internacional Cidades Inovadoras, Augusto de Franco, na mesa de abertura do evento, que teve como tema
O Reflorescimento das Cidades. De acordo com Franco, que é analista político e animador de redes sociais, as cidades já estão experimentando mudanças importantes, mas as grandes e pesadas estruturas atuais e os governos ainda não perceberam. É impossível segurar o processo, alertou.
A opinião de Franco foi partilhada pelos demais palestrantes. Uma das maiores experts em urbanismo no mundo, a jornalista norte-americana Carol Coletta, acredita que o maior desafio da inovação nas cidades é a resistência das pessoas. “É da natureza humana não gostar de mudanças”, disse.
Segundo ela, as grandes mudanças são geradas por coisas muito simples, mas que precisam da cumplicidade da população. E apresentou cálculos que mostram que os Estados Unidos economizariam US$ 1.66 bilhão por ano apenas com a redução de 1ponto percentual na pobreza e em mudanças que permitiriam que o cidadão não tivesse de se locomover mais de uma milha por dia.
As cidades sempre estiveram à frente das inovações, acrescentou Augusto de Franco. E isso não mudará. Para enfrentar o problema financeiro que os municípios teriam para poder administrar seu próprio destino de forma mais ampla, ele aponta a coligação e cooperação entre as cidades. “Já estão surgindo cidades-regiões e até cidades transnacionais”, afirmou.
O vice-prefeito de Londres, Richard Barnes, apresentou como exemplo prático de melhoria da cidade a revitalização das docas. Barnes disse que esta ação foi uma das grandes responsáveis pelas mudanças experimentadas pela capital inglesa nos últimos anos – que passa por um verdadeiro reflorescimento.
Cooperação entre cidades também pode facilitar mudanças importantes
É preciso estar atento ao movimento subterrâneo que ocorre na sociedade e vai desembocar, fatalmente, em mudanças profundas. Quais são elas, ou as estruturas que surgirão, ainda não são conhecidas. Mas certamente serão desenhadas pela população, que começa a assumir com mais determinação as decisões que devem ser tomadas.
O resumo oferece apenas uma idéia da visão apresentada pelo articulador do Comitê Científico da Conferência Internacional Cidades Inovadoras, Augusto de Franco, na mesa de abertura do evento, que teve como tema
O Reflorescimento das Cidades. De acordo com Franco, que é analista político e animador de redes sociais, as cidades já estão experimentando mudanças importantes, mas as grandes e pesadas estruturas atuais e os governos ainda não perceberam. É impossível segurar o processo, alertou.
A opinião de Franco foi partilhada pelos demais palestrantes. Uma das maiores experts em urbanismo no mundo, a jornalista norte-americana Carol Coletta, acredita que o maior desafio da inovação nas cidades é a resistência das pessoas. “É da natureza humana não gostar de mudanças”, disse.
Segundo ela, as grandes mudanças são geradas por coisas muito simples, mas que precisam da cumplicidade da população. E apresentou cálculos que mostram que os Estados Unidos economizariam US$ 1.66 bilhão por ano apenas com a redução de 1ponto percentual na pobreza e em mudanças que permitiriam que o cidadão não tivesse de se locomover mais de uma milha por dia.
As cidades sempre estiveram à frente das inovações, acrescentou Augusto de Franco. E isso não mudará. Para enfrentar o problema financeiro que os municípios teriam para poder administrar seu próprio destino de forma mais ampla, ele aponta a coligação e cooperação entre as cidades. “Já estão surgindo cidades-regiões e até cidades transnacionais”, afirmou.
O vice-prefeito de Londres, Richard Barnes, apresentou como exemplo prático de melhoria da cidade a revitalização das docas. Barnes disse que esta ação foi uma das grandes responsáveis pelas mudanças experimentadas pela capital inglesa nos últimos anos – que passa por um verdadeiro reflorescimento.
Fonte: FIEP PR
Foto: Crédito Jader Rocha
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