Brasileiro que participou do evento levou ideias e experiências sobre a implementação de fundos de investimento para projetos relacionados ao clima
O “2010 Climate Investment Fund – CIF – Partnership Forum”, que aconteceu recentemente na cidade de Manila, Filipinas, abordou um dos assuntos mais debatidos nos últimos tempos: o clima. O evento, que foi promovido pelo Banco de Desenvolvimento Asiático em parceria com o Banco Mundial, reuniu importantes profissionais de todo o mundo para discutir e trocar experiências sobre o assunto.
Marcelo Leoni Schmid, diretor de mudanças climáticas do Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza Idéia Ambiental, foi um dos brasileiros convidados a participar do evento. Para ele, o Brasil exerce papel chave nas discussões. “O Brasil deverá ser um dos principais implementadores de projetos relacionados à geração de valor climático pela conservação de florestas nativas” afirma. Marcelo disse ainda que mais eventos relacionados ao tema devem acontecer durante o ano e que ele pretende participar, levando idéias e trazendo sugestões para aperfeiçoar ainda mais o trabalho desenvolvido pelo Instituto, que tem sede em Curitiba (PR). “Temos que buscar soluções que unam desenvolvimento econômico à manutenção da qualidade ambiental e geração de valores sociais”, explica.
Um dos principais assuntos abordados durante o fórum, segundo Schmid, foi justamente o Forest Investment Program – FIP, que trata do financiamento de projetos florestais-climáticos em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. “Os projetos florestais representarão uma fatia significativa do mercado de créditos de carbono, em especial para o Brasil, uma vez que, por sua inegável vocação florestal, deve se tornar o principal player desse mercado, estimado em 100 bilhões de dólares ao ano”. Esse valor é equivalente a praticamente toda movimentação financeira atual do mercado de créditos de carbono no mundo, considerando as diversas categorias de projeto existentes, além da florestal.
O diretor salientou ainda que os projetos voltados à valorização climática da conservação florestal pela aplicação do conceito REDD (Reduced Emissions from Deforestation and Forest Degradation) possuem alta capacidade de geração de valores agregados nas áreas social e ambiental. “O conceito é um mecanismo que busca promover a valorização econômica, social e ambiental das florestas pela garantia de permanência de seu estoque de carbono ao longo do tempo. É uma nova ferramenta que está alinhada aos pilares do desenvolvimento sustentável e que poderá permitir a geração de renda de áreas anteriormente vistas como entraves ao desenvolvimento econômico”, explica.
O Instituto Idéia Ambiental
O Idéia Ambiental trabalha, desde 2008, com o desenvolvimento de estudo de aplicação do REDD em diversos biomas nacionais: Mata Atlântica, Amazônia e Cerrado. De acordo com o diretor do Instituto, Marcelo Schmid, uma vez que são determinados os potenciais de geração de valor pela conservação, os projetos são organizados em um cadastro para identificar os potenciais investidores.
Em breve, o Instituto vai lançar seu Fundo Florestal Climático, que contará com o aporte financeiro de instituições externas para dar viabilidade às diversas faces dos projetos e à gestão do esquema. Hoje, o Idéia Ambiental conta com mais de 100 mil hectares de áreas cadastradas nos três biomas e tem resultados expressivos na atração de investidores internacionais e locais para financiamento e aquisição dos créditos de carbono a serem gerados por meio dos projetos.
Para mais informações e agendamento de entrevistas, entre em contato:
AW Comunicação: (041) 3082.8882 / http://www.adrianewerner.com.br/
O “2010 Climate Investment Fund – CIF – Partnership Forum”, que aconteceu recentemente na cidade de Manila, Filipinas, abordou um dos assuntos mais debatidos nos últimos tempos: o clima. O evento, que foi promovido pelo Banco de Desenvolvimento Asiático em parceria com o Banco Mundial, reuniu importantes profissionais de todo o mundo para discutir e trocar experiências sobre o assunto.
Marcelo Leoni Schmid, diretor de mudanças climáticas do Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza Idéia Ambiental, foi um dos brasileiros convidados a participar do evento. Para ele, o Brasil exerce papel chave nas discussões. “O Brasil deverá ser um dos principais implementadores de projetos relacionados à geração de valor climático pela conservação de florestas nativas” afirma. Marcelo disse ainda que mais eventos relacionados ao tema devem acontecer durante o ano e que ele pretende participar, levando idéias e trazendo sugestões para aperfeiçoar ainda mais o trabalho desenvolvido pelo Instituto, que tem sede em Curitiba (PR). “Temos que buscar soluções que unam desenvolvimento econômico à manutenção da qualidade ambiental e geração de valores sociais”, explica.
Um dos principais assuntos abordados durante o fórum, segundo Schmid, foi justamente o Forest Investment Program – FIP, que trata do financiamento de projetos florestais-climáticos em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. “Os projetos florestais representarão uma fatia significativa do mercado de créditos de carbono, em especial para o Brasil, uma vez que, por sua inegável vocação florestal, deve se tornar o principal player desse mercado, estimado em 100 bilhões de dólares ao ano”. Esse valor é equivalente a praticamente toda movimentação financeira atual do mercado de créditos de carbono no mundo, considerando as diversas categorias de projeto existentes, além da florestal.
O diretor salientou ainda que os projetos voltados à valorização climática da conservação florestal pela aplicação do conceito REDD (Reduced Emissions from Deforestation and Forest Degradation) possuem alta capacidade de geração de valores agregados nas áreas social e ambiental. “O conceito é um mecanismo que busca promover a valorização econômica, social e ambiental das florestas pela garantia de permanência de seu estoque de carbono ao longo do tempo. É uma nova ferramenta que está alinhada aos pilares do desenvolvimento sustentável e que poderá permitir a geração de renda de áreas anteriormente vistas como entraves ao desenvolvimento econômico”, explica.
O Instituto Idéia Ambiental
O Idéia Ambiental trabalha, desde 2008, com o desenvolvimento de estudo de aplicação do REDD em diversos biomas nacionais: Mata Atlântica, Amazônia e Cerrado. De acordo com o diretor do Instituto, Marcelo Schmid, uma vez que são determinados os potenciais de geração de valor pela conservação, os projetos são organizados em um cadastro para identificar os potenciais investidores.
Em breve, o Instituto vai lançar seu Fundo Florestal Climático, que contará com o aporte financeiro de instituições externas para dar viabilidade às diversas faces dos projetos e à gestão do esquema. Hoje, o Idéia Ambiental conta com mais de 100 mil hectares de áreas cadastradas nos três biomas e tem resultados expressivos na atração de investidores internacionais e locais para financiamento e aquisição dos créditos de carbono a serem gerados por meio dos projetos.
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