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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Atenção leitores da Geração Sustentável de São Paulo!!!

Quem quer participar gratuitamente do evento Semana Brasileira das PME 2011?
Este evento acontece entre 18 e 20 de outubro nos auditórios da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, situada na Rua Dr. Álvaro Alvim, 123, Vila Mariana...

Vc ficou interessado? Envie uma mensagem para: contato@geracaosustentavel.com.br.

Saiba mais sobre o evento que é promovido pelo Instituo Brasileiro de Ética nos Negócios.

domingo, 9 de outubro de 2011

Composteiras industrializadas facilitam aproveitamento de lixo orgânico



Reaproveitar resíduos orgânicos é bom tanto para quem o transforma em adubo quanto para quem protege a saúde do planeta e da humanidade

A fim de obter um adubo mais barato e natural para a horta caseira e o milharal da chácara, o psicólogo Nélio Pereira da Silva começou a fazer compostagem - transformação do lixo orgânico em adubo - há cerca de cinco anos. A horta fica no quintal da casa em Curitiba e, o milharal, em uma chácara em Campo Largo, no Paraná. “Gosto de lidar com planta e usar o lixo orgânico para fazer adubo caseiro é um jeito de contribuir com o meio ambiente, transformando o que iria parar em sacos lixo em um produto que me ajuda a cuidar da horta, da grama e do milharal”, diz Silva.
Há quatro meses, ele descobriu um jeito mais prático e organizado de fazer a compostagem e adquiriu duas composteiras manuais industrializadas: uma pequena, para a casa, onde vivem quatro pessoas, e outra, um pouco maior, para a chácara, onde os sabugos do milho produzido também são utilizados no composto. Silva se diz muito satisfeito com as novas composteiras: “É muito melhor porque antes tinha passarinho revirando e dava muito mais trabalho. O custo benefício vale a pena”.

Como a composteira não libera odor ou libera um odor mínimo e não atrai insetos, a da casa dos Silva fica a cerca de seis metros da cozinha. O que é prático para depositar os restos de comida todos os dias. Qualquer pessoa da família pode alimentar a composteira: depois de depositar o lixo e fechar a tampa, é só acrescentar um pouco de serragem ou pellets de madeira (ver quadro) e girar a composteira algumas vezes. Depois de seis semanas, o composto – ou adubo – está pronto para ser retirado e utilizado.


Compostagem traz benefícios em curto e longo prazo



A relação custo-benefício da compostagem, tanto em residências individuais, quanto em condomínios e empresas, é positiva não apenas levando-se em conta o futuro do meio ambiente, mas pensando no retorno imediato para a saúde humana. Eduardo C. Schreiber, diretor comercial da JORABrasil (representante exclusiva da sueca JORAForm que, desde 1990, desenvolve tecnologia para a compostagem), afirma que, no Paraná, os resíduos orgânicos são mais de 50% do lixo doméstico são descartados em aterros ou lixões – dados da Secretaria da Saúde do Estado. Porém, somente entram nessa estatística os aterros licenciados para receber Resíduos Sólidos Urbanos.

“O que poucos sabem, é que 60% dos municípios brasileiros não têm seus resíduos descartados em aterros licenciados, mas em lixões e terrenos baldios”, afirma Schreiber, baseado em dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). “Sem o devido controle, acontece proliferação de ratos e outros animais que podem causar diversas doenças, além dos gases e do chorume produzidos pela decomposição que, quando não tratados adequadamente, podem contaminar rios e lençóis freáticos.” Por consequência, podem contaminar a saúde humana mesmo de quem não reside em suas proximidades.

Schreiber lembra ainda que o lixo descartado em aterros é decomposto anaerobicamente, ou seja, sem a presença de oxigênio – o que não acontece na compostagem, em que o processo é aeróbico. “No Brasil, em poucos aterros sanitários o gás gerado nessa decomposição – metano – é aproveitado. Porém, o potencial de aquecimento global desse gás gerado nos aterros é 21 vezes maior que o do dióxido de carbono gerado no processo aeróbico da compostagem.” Esses e outros dados importantes podem ser encontrados no site do projeto Mudanças Climáticas e Mídia (www.mudancasclimaticas.andi.org.br), da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), com o apoio do Programa de Comunicação em Mudanças Climáticas da Embaixada Britânica no Brasil e do Conselho Britânico.

A JORABrasil comercializa composteiras manuais, como as adquiridas por Silva, e automáticas, para uma quantidade maior de produção de resíduos orgânicos. Estas podem ser usadas em condomínios, indústrias, empresas, hotéis, escolas, restaurantes e outros ambientes. Para os restaurantes, é uma ótima solução para o desperdício das sobras de comida. Por medo de causar qualquer intoxicação alimentar, restaurantes não podem doar, mas são obrigados a descartar, toda sobra de alimento não servido.


“A compostagem ainda é menos popular, no Brasil, que a reciclagem de lixo sólido porque esta é mais lucrativa”, diz Schreiber. “Um excelente exemplo disso é o Brasil ter sido líder mundial na reciclagem de alumínio por nove anos seguidos. Em 2009, 98,2% de todas as latas produzidas foram recicladas. Isso é possível, pois é um negócio muito lucrativo”, ele afirma, novamente com base em dados da Abrelpe.

A reciclagem é muito positiva, mas a compostagem também, além de ser lucrativa, mas em longo prazo. Assim, Schreiber sugere políticas públicas que beneficiem cidadãos que reduzam seu volume de resíduos descartados: “Poderia ser, por exemplo, redução do IPTU já que, diminuindo o volume do lixo, deverão diminuir também os custos com coleta, transporte e descarte de resíduos”.

Há maneiras caseiras de se fazer compostagem, como leiras ou pilhas que podem ser reviradas manual ou mecanicamente, com ou sem aeração forçada, e processos realizados em caixas de madeira, tijolos, tela e até buracos no chão. Entretanto, segundo Schreiber, além de serem mais trabalhosos e exigirem mais espaço, esses métodos levam mais tempo para realizar a compostagem e podem atrair transmissores de doenças.


Educação para a sustentabilidade

Fatima Tsutsumi, gestora de Sustentabilidade da EcoCuritiba, que desenvolve projetos de educação ambiental para empresas, condomínios e comunidade em geral, acredita que a população deve ser informada a respeito da importância da compostagem.
“Segundo dados da UNIFESP (2010), cada pessoa produz em média 1 kg de lixo por dia”, diz ela. “Multiplicando isso pelo número de moradores de um condomínio o volume de resíduos gerados diariamente é muito grande.”

Visando a esse público, a EcoCuritiba desenvolve o projeto EcoCondomínio, que tem a gestão de resíduos como um dos pilares. A compostagem é recomendada: “Como em condomínios há uma reunião de pessoas e famílias, um grande número de indivíduos é atingido, principalmente se o síndico adotar a ideia”.

Fatima explica que, para angariar o engajamento necessário, é importante disponibilizar as informações corretas: “Num segundo momento, quando os moradores estão empenhados no programa, praticando a separação do lixo, realiza-se a adequação física dos espaços do condomínio, a sinalização e a comunicação ambiental, e a seleção do sistema geral de disposição dos resíduos mais apropriados às particularidades e necessidades do condomínio. Aqui entra a sugestão da adoção das composteiras adequadas”.

Em seguida, vem o monitoramento e a manutenção para que não haja desmotivação dos envolvidos e o projeto se deteriore. “Viver em condomínio exige um espírito diferenciado, adequado às novas necessidades do mundo, com pessoas que saibam abrir mão de algumas individualidades em prol da coletividade”, conclui Fatima.


Isto é sustentabilidade

A compostagem é um processo biológico que utiliza oxigênio para decompor resíduos orgânicos produzindo adubo rico em nutrientes. Desse processo participam carbono, nitrogênio e microorganismos, além da umidade. A decomposição de resíduos orgânicos acontece espontaneamente na natureza. Entretanto, com a compostagem, o resultado dessa decomposição pode ser aproveitado de maneira a evitar desperdícios.

Funciona assim: o lixo orgânico é colocado dentro da composteira e, quando a tampa é fechada, a quantidade correta de carbono é adicionada manual ou automaticamente em forma de serragem ou pellets de madeira (serragem de madeira prensada e seca). Também de forma manual ou automática, a composteira remove o conteúdo para oxigená-lo. Depois do tempo correto (cerca de seis semanas), o material é coletado e pode ser usado em áreas verdes, vasos, jardins, hortas.

A compostagem é útil porque reduz o volume dos resíduos em até 85% e também o trânsito de caminhões e custos de coleta; possibilita o reaproveitamento de qualquer resíduo orgânico; facilita a reciclagem dos demais resíduos; reduz a utilização de aterros sanitários; devolve nutrientes à natureza; evita a contaminação de solos e água e é fácil de ser implantada; reduz odores e produz adubo de excelente qualidade.*
*Informações da JORAForm


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Matéria publicada originalmente na edição 24 da Revista Geração Sustentável
Jornalista: Letícia Ferreira
Fotos: divulgação


Veja os outros conteúdos dessa edição!

Matérias:
Capa: Usipar - Transformando entulho da construção civil em novos produtos
Qualidade de Vida: Academias ao ar livre
Visão Sustentável: Os projetos florestais do Grupo Ecoverdi
Responsabilidade Social: Ações e Projetos CPCE
Desenvolvimento Local: Os desafios da Construção Civil

Artigos:
Fabrício Campos: Círculo Virtuoso e os Caminhos da Sustentabilidade
Gastão F. da Luz: De cógidos, fatos e acontecimentos
Jeronimo Mendes: A nova Ordem Econômica
Evandro Razzoto: Marketing Verde como ferramenta estratégica de negócio

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ACADEMIAS AO AR LIVRE ELEVAM A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO

Porque esses espaços estão se multiplicando pelo país e como o poder público, em parceria com a iniciativa privada, pode ajudar a manter academias de forma sustentável

Existem diferentes formas da sociedade se relacionar com o meio ambiente. Com a ocupação de espaços públicos de lazer e recreação, como por exemplo as praças e parques, as pessoas estão não somente em contato com outras, bem como com a natureza, conscientizando-se da necessidade de preservá-la. Para ampliar a oferta de espaços públicos que promovem esse tipo de interação e ainda proporcionem qualidade de vida a população, o poder público de diferentes cidades do Brasil está adotando cada vez mais como estratégia a implementação das academias ao ar livre.

Em Curitiba, as academias já estão localizadas em 64 pontos da capital, se consolidando como referência para a população que busca melhoria da condição física, qualidade de vida e saúde. É o caso de Leoninda Nogueira Chaves, de 65 anos, que todos os dias, bem cedo pela manhã ou no final da tarde, caminha até o parque Bacacheri para utilizar os equipamentos da academia ao ar livre. Ela conta que tem artrose e osteoporose e por isso sentia muitas dores no corpo, principalmente nos ombros e no quadril, e que depois que começou a utilizar os equipamentos instalados no parque começou a se sentir melhor. “Eu não gosto de academia fechada, já fiz e parei. Depois comecei a fazer apenas caminhadas, mas meu médico pediu para que eu fizesse ginástica nas academias ao ar livre e eu gosto de vir aqui”, afirma a aposentada comentando sobre o ar puro e o cheiro de mato que, segundo ela, dão uma sensação de bem estar durante as práticas.

Além de Leonina, uma pesquisa publicada pela Universidade Estadual de Maringá constatou que as academias trazem de fato benefícios a saúde de outros usuários da terceira idade. Intitulada “Frequência da atividade física e uso de medicamentos em usuários das academias da terceira idade no município de Maringá”, o estudo apontou que um dos maiores benefícios é que as Academias da Terceira Idade (ATI) instaladas na cidade, viabilizaram para a população o acesso a prática de atividade física, uma vez que 40% dos frequentadores relataram que não faziam nenhum tipo de atividade física antes de começar a frequentar esses espaços.

De acordo com o estudo que foi feito com uma amostra de 401 frequentadores das 31 academias da cidade, a prática de atividade física na ATI trouxe muitas modificações positivas, como por exemplo, o aumento da disposição em geral, a melhora no sono e a diminuição do peso. Com relação à saúde e utilização de medicação, a pesquisa aponta que a maior parte dos usuários sentiu melhora na saúde e quanto a utilização de medicação nos últimos 15 dias, 60% não precisaram utilizar medicamentos e dos usuários que precisaram utilizar medicamentos, 40,51% reduziram a medicação sob supervisão médica.

Outra pesquisa, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, também aponta índices positivos diagnosticados em participantes após seis meses de prática: 96,7% dos hipertensos que utilizam a Academia Carioca estão com a pressão arterial (PA) controlada em valores normais; 20% de redução de peso em praticantes com obesidade e IMC (índice de massa corporal) maior que 30 e 15% de redução de peso em praticantes com sobrepeso (IMC maior que 25); 20% dos praticantes que utilizam medicamentos diminuíram a dose ou reduziram o número de medicamentos (por prescrição médica) e1% deixou de tomar; e 80% dos praticantes diabéticos melhoraram as taxas de glicemia.

Embora muito utilizadas por pessoas da terceira idade, uma vez que os equipamentos não têm peso e utilizam o peso do usuário, sendo indicados principalmente para as pessoas que com o passar do tempo perdem naturalmente um pouco da força muscular; esses equipamentos também são muito usados por pessoas de diferentes idades. A fisioterapeuta Caroline Sávio, de 24 anos, costuma frequentar as academias com parentes e amigos em momentos de relaxamento e lazer.

Segundo o professor de musculação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Fabricio Augusto Stocchero, que está desenvolvendo um trabalho de pós-graduação envolvendo o tema treinamento personalizado e academias ao ar livre, “qualquer exercício de movimentação corporal pode trazer benefícios corporais, de saúde e qualidade de vida, desde que praticados de acordo com as recomendações”. Stocchero instrui que se uma pessoa praticar pelo menos 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana ou 75 minutos de atividades vigorosas, os exercícios podem servir tanto para sair da rotina como para obter resultados desejados.

Pensando em oferecer alternativas à população, com atividades físicas gratuitas e acessíveis, cada vez mais prefeituras de cidades do Brasil e afora vem apostando na implementação desses espaços. No entanto, Armando Miranda, diretor da empresa OutofHome, coloca que o poder público tem necessidade de ter apoiadores para projetos básicos como esses. Mas como a iniciativa privada pode colaborar com esse cenário? A resposta é simples e inovadora: Investindo em projetos de sustentabilidade. Miranda explica que anunciando em projetos de mídia externa e alternativa, empresas ajudam a pagar por esses espaços, divulgando suas marcas de forma positiva e ainda gerando um retorno para a comunidade, que ganha com a manutenção e a implementação de novas academias. Em Curitiba, 50 pontos da Prefeitura da cidade são atendidos hoje pela empresa OutofHome em um consórcio com a Assix.

A ideia que surgiu em viagens pela Europa e há pouco menos de 2 meses vem sendo explorada de forma comercial pela OutofHome - empresa que já é referência com ações na linha environment - funciona assim: Quando um anunciante investe em mídia externa alternativa em uma academia ao livre, por exemplo, ele automaticamente adota esse espaço, tornando-se apoiador e oferecendo uma benfeitoria aquela comunidade e à prefeitura. Armando diz que o trabalho com ações desenvolvidas em espaços urbanos como praças, parques e vias, através da exposição estratégica da marca de empresas nos espaços adotados, cria um vínculo emocional do usuário com o patrocinador. “Além de cumprir com seu papel ostensivo sem ser invasiva, a mídia externa alternativa impacta positivamente o local, fazendo parte da paisagem e mostrando para o consumidor que toda aquela estrutura que lhe está sendo oferecida está sendo propiciada por uma empresa”, conclui.


PESQUISA APONTA MELHORIAS NA SAÚDE DOS USUÁRIOS

Uma pesquisa realizada em janeiro deste ano (2011), com 4000 usuários de 21 academias instaladas 21 academias instaladas dentro das Unidades de Saúde do Rio de Janeiro, detectou que, após seis meses de prática:

* 96,7% dos hipertensos que utilizam a Academia Carioca estão com a pressão arterial (PA) controlada em valores normais: PA sistólica até 139 mmHg e diastólica até 89 mmHg (Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão);
* 20% de redução de peso em praticantes com obesidade (IMC > 30) e 15% de redução de peso em praticantes com sobrepeso (IMC > 25);
* 20% dos praticantes que utilizam medicamentos diminuiram a dose ou reduziram o número de medicamentos (por prescrição médica) e1% deixou de tomar;
* 80% dos praticantes diabéticos melhoraram as taxas de glicemia (redução da glicemia).
Fonte: SMSDC RJ

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Matéria publicada originalmente na edição 24 da Revista Geração Sustentável
Jornalista: Aline Presa
Fotos: Brunno Covello


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Capa: Usipar - Transformando entulho da construção civil em novos produtos
Responsabilidade Ambiental: Composteiras Industrializadas
Visão Sustentável: Os projetos florestais do Grupo Ecoverdi
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Teste ecológico resultou em economia de produto que agride a natureza

Com uma mudança simples, a Higi Serv – empresa especializada em serviços de limpeza e conservação – evitou que 842 embalagens de produtos de limpeza fossem descartadas no meio ambiente. Em sua maioria as embalagens são plásticas e se não forem recicladas podem poluir os rios e aumentar o volume de lixo em esgotos, causando enchentes, por exemplo.

O tradicional detergente líquido foi substituído pelo Alpha HP, da empresa Diversey. Com essa nova solução que é multiuso (limpa vidros/espelhos, carpetes, pisos e desinfetante) foi permitido um melhor aproveitamento da substância pelos 21 colaboradores de limpeza convidados para o teste do produto.

Todos os colaboradores da prestadora de serviços utilizaram o novo detergente durante um período de seis meses na sede da Spaipa (revendedora da marca Coca-Cola) em Curitiba. O resultado foi um maior aproveitamento da substância que por ser multiuso substitui seis outros materiais de limpeza. “O produto multiuso rende mais e pôde ser utilizado tanto para lavar o piso quanto os vidros, por exemplo. Com isso diminuímos o número de produtos utilizados pelos funcionários, o que resultou em um menor impacto de plástico na natureza e menos consumo de água”, comentou o presidente da Higi Serv, Adonai Aires de Arruda.

Antes do teste, eram utilizados 1028 litros de detergente em seis meses. Após o novo produto, o consumo passou para 60 litros no mesmo período de tempo. Para a bióloga e idealizadora do projeto, Priscilla Marques Arruda, a meta da empresa é substituir até o mês de dezembro, cerca de 20% dos multiusos usados em todos os postos de trabalho na região Sul do país. “Nosso objetivo é contribuir para a diminuição do impacto ambiental gerado pelos produtos de limpeza e também preservar a saúde de nossos funcionários, evitando intoxicações já que o novo detergente tem selo verde de proteção ambiental e humana”, disse.

Em pesquisa aplicada aos colaboradores foi constatado que 71% deles acharam o produto fácil de utilizar e com uma diluição diferenciada dos anteriores, 57% ficaram satisfeitos com a eficiência na limpeza de vidros e de escritórios administrativos e 93% aprovaram o produto para uso diário.

A utilização de produtos ambientalmente corretos é uma tendência no setor de asseio e conservação. No entanto, um programa completo de ações "verdes" engloba a visão de um sistema que inclua todos os aspectos da produção de materiais de limpeza, desde o plano inicial de utilização dos materiais até o descarte deles e a reutilização de todo o trabalho de manutenção nas instalações das empresas, incluindo equipamentos da cadeia de fornecimento. Pensando nisso, o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Paraná (SEAC-PR) em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (FEBRAC), realiza a Ação Nacional de Limpeza Ambiental. Evento sem fins lucrativos que promove atividades ambientalistas ao redor do país e que vem ajudando a diminuir um dos maiores problemas do meio ambiente na atualidade: o descarte incorreto dos lixos”, conta Ricardo Garcia, Presidente do FEBRAC. No Paraná, o evento será no sábado (17 de setembro), em Almirante Tamandaré.

Fonte: MAPA Comunicação Integrada
www.mapacomunicacao.com.br

Oportunidade no O Boticário - Analista em Projetos Ambientais Senior

Acabam de ser abertas duas vagas para a contratação de analistas de projetos ambientais (sênior) para trabalhar na Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em Curitiba – PR, para atuação em pagamento por serviços ambientais e economia verde.

Informações adicionais estão disponíveis na internet no link https://www.vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=fundacaoboticario&t=4019 e clicar em vagas disponíveis no menu do lado esquerdo da tela (vaga 453129 e vaga 453139). Para maiores detalhes e para se candidatar, os interessados devem abrir a vaga e seguir as instruções do ícone “candidatura”.


Vaga 453139 - Analista Projetos Ambientais Senior

Responsabilidades:
- Criação, implementação e monitoramento de modelos de valoração ambiental.
- Criação e implementação de novas estratégias de conservação da natureza.
- Incentivo a políticas públicas de conservação da natureza e negócios sustentáveis.
- Viagens de campo para desenvolvimento e acompanhamento de projetos.
- Participação em eventos e reuniões técnicas sobre economia e biodiversidade.
- Acompanhamento de cenários e tendências de conservação da natureza.

Pré-requisitos:
- Formação superior completa em Economia, Administração, Direito, Ciências Agrárias ou Biológicas e afins.
- Experiência profissional prática em serviços ambientais, economia ambiental, valoração de danos ambientais, legislação ambiental, manejo sustentável de recursos naturais, políticas públicas de conservação da natureza, serviços ambientais.

Salário a combinar

Horário administrativo

Benefícios:
- Assistência Médica
- Assitência Odontológica
- Seguro de Vida
- Previdência Privada
- Vale Refeição
- Vale Alimentação
- VT



Vaga 453129 - Analista Projetos Ambientais Senior

Responsabilidades:
- Criação, implementação e monitoramento de projetos de PSA.
- Criação e implementação de novas estratégias de conservação da natureza.
- Incentivo a políticas públicas de conservação da natureza.
- Viagens de campo para desenvolvimento e acompanhamento de projetos.
- Participação em eventos e reuniões técnicas sobre PSA e biodiversidade.
- Acompanhamento de cenários e tendências de conservação da natureza.

Pré-requisitos:
- Formação superior completa em Economia, Administração, Direito, Ciências Agrárias ou Biológicas e afins.
- Experiência profissional prática em serviços ambientais, mudanças climáticas, legislação ambiental, conservação da natureza, manejo sustentável de recursos naturais.
- Desejável experiência com políticas de conservação da natureza, manejo de bacias hidrográficas.

Salário a combinar

Horário administrativo

Benefícios:
- Assistência Médica
- Assitência Odontológica
- Seguro de Vida
- Previdência Privada
- Vale Refeição
- Vale Alimentação
- VT

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto Águas do Amanhã aponta os problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu

O projeto Águas do Amanhã, estudo realizado pelo Instituto GRPCOM (Grupo Paranaense de Comunicação) em parceria com o GIA, grupo de pesquisa da Universidade Federal do Paraná, e com apoio do HSBC, revela que a falta de coleta e tratamento de esgoto colocam em risco a saúde da bacia do Alto Iguaçu, onde ficam as nascentes do principal rio do Paraná. A conclusão é da pesquisa denominada “Um olhar crítico sobre a bacia hidrográfica do Alto Iguaçu”.

O estudo reúne dados sobre os problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu, e também ajudou a identificar as regiões ambientalmente críticas e que precisarão de atenção do Poder Público. A avaliação foi feita por meio do “Índice de Risco Ambiental”, metodologia criada para acompanhar o risco ambiental de toda a região e avaliação da qualidade de água, isto é, se está melhorando ou piorando ao longo do tempo. O levantamento mostra ainda, outros problemas derivados da alta densidade demográfica da região, como a ocupação irregular de áreas de mananciais, de inundação e a devastação de mata ciliar. “A poluição dos rios é um dos principais aspectos ambientais que reflete diretamente na população e o HSBC está atento a isso. afirma Claudia Malschitzky, executiva sênior de sustentabilidade do HSBC “Este estudo é muito relevante, pois com os resultados podemos avaliar quais providências devem ser tomadas para recuperar o rio mais importante do Paraná”, completa

De acordo com o professor Antonio Ostrensky, o desafio agora é mobilizar a sociedade e, principalmente, as instituições públicas para olhar a gestão dos recursos hídricos e não deixar que o problema tome proporções maiores. “Precisamos antecipar este debate. Não podemos esperar faltar água e termos que recorrer a outros mananciais, longes de Curitiba, para tomarmos providência. Os custos econômicos, sociais, políticos e ambiental serão muito altos e todos pagaremos por ele, principalmente os mais pobres”, comenta.

Sobre o Projeto
O projeto Águas do Amanhã foi lançado pelo GRPCOM em março de 2010 com o objetivo de alertar sobre a poluição do Rio Iguaçu e mobilizar a sociedade pela melhoria da qualidade de suas águas. O é realizado por meio do Instituto GRPCOM e do Lupaluna Ambiental, com apoio do HSBC, da Prefeitura Municipal de Curitiba e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fundação Roberto Marinho, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Agência Nacional de Águas (ANA).

Fonte: HSBC

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quando o cuidado com o mundo vira profissão

Sabe-se que as corporações buscam cada vez mais ações sociais e favoráveis à conservação da biodiversidade. Entenda como isso pode virar sua atividade principal e como ela traz retorno financeiro e satisfação pessoal

É cada vez mais freqüente ver empresas apostarem em ações ligadas ao meio ambiente e em práticas sustentáveis. E essa realidade só tende a aumentar. Uma pesquisa realizada pela consultoria The Boston Consulting e pela MIT Sloan Management Review intitulada Sustainability: the embracers seize advantage, divulgada em fevereiro de 2011, revelou que 59% dos executivos entrevistados (de um total de 3 mil respondentes) concordavam que a sustentabilidade tem um efeito decisivo em suas maneiras de pensar, agir, competir e administrar.

Esses dados mostram que a preocupação com o tema já ocupa um espaço importante dentro das organizações e abre uma porta para que essas práticas se tornem elementos fundamentais para a profissão de “protetor do planeta”. E, em busca de alternativas que estimulem as empresas a desenvolverem ações favoráveis à conservação da biodiversidade, do meio ambiente e da transformação social, executivos conseguem transformar esses elementos em ações que revelem uma atitude proativa das empresas em prol do nosso planeta.

Maria Alice Alexandre, executiva de 52 anos, veio da área de business, onde trabalhou por longos anos e hoje atua no Instituto Life, uma Organização Não-Governamental que gerencia o desenvolvimento de uma certificação de ações de conservação em prol da biodiversidade. Mesmo confessando que teve que se dedicar muito para aprender mais sobre os temas biodiversidade e sustentabilidade, ela conta que decidiu aderir à causa de verdade quando percebeu que sua experiência anterior ajudava a gerenciar uma equipe e o trabalho dentro de uma ONG e suas habilidades de negociação também ajudavam a convencer entidades e executivos a aderir a uma nobre causa. “A área de compras, onde trabalhei mais de 20 anos, me trouxe bagagem suficiente para negociar com grandes executivos. No início, tive que me dedicar a aprender todo o processo da ONG e hoje posso dizer que já estou me sinto um pouco ‘dona’ dessa maravilhosa causa”, conta. Questionada sobre a diferença de vender um produto e vender um conceito, ela é enfática: “Não há diferença quando você vende aquilo que acredita. Se você acredita no que está falando, os argumentos são naturais e a verdade é explícita”, diz.

Para Carla Virmond Mello, especialista em carreira e diretora da ACTA - Carreira, Transição e Talento e da DBM no Paraná e Santa Catarina, novas necessidades e demandas para a construção desta nova realidade global, desde o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias até inovações nas formas de produção, surgem de todos os lados, e isso abre oportunidades em todas as áreas da economia. “Não são só as ONGs que estão ganhando mais espaço. A cada dia surgem novos empreendedores com causas sociais, sejam elas de meio ambiente, de saúde ou educação, que querem construir uma sociedade melhor e também ter o retorno financeiro dessas iniciativas”, diz Carla. Sim, é possível que lucros e preocupação social andem juntos. “O mais importante disso tudo é perceber o desejo daquela pessoa em abraçar uma causa e fazer a diferença no mundo”, ressalta.

Porém, quando se está frente a uma ONG, deve-se levar em conta que não se está trabalhando para uma organização que visa lucros, mas sim por uma causa muito maior. Maria Alice conta que, apesar de estar ganhando menos do que ganhava no trabalho anterior, sua satisfação é tão grande, que hoje recusaria qualquer convite para voltar à área corporativa. “Vivemos de patrocínios e é daí que vem o meu salário. Não temos lucros, eu não ganho bônus. quando você vem para uma ONG não fica por dinheiro, fica por prazer”, admite. “Sei que estou numa fase da vida que me permite escolher, não sei se faria as mesmas escolhas se tivesse 20 anos, mas hoje afirmo que meu trabalho é um legado que deixa uma mensagem para toda a sociedade. Isso, para mim, é o que basta; procuro mais prazer no que faço do que dinheiro”, conta. Além de toda a satisfação pessoal, Maria Alice também comemora que sua ocupação atual permite ter mais qualidade de vida, coisa que não tinha antes. “Qual é o preço de conseguir almoçar em casa com a família e ver de perto os filhos crescerem? Hoje, além de conseguir ficar mais perto das minhas filhas e do meu marido, trabalho para deixar um mundo melhor não só para elas, mas para todos. É como se pudesse dizer que a vida já valeu a pena”, finaliza.


Sobre a DBM

A DBM é uma consultoria global especializada na transformação do capital humano em momentos de transição. Com mais de 20 anos de atuação no mercado brasileiro, e mais de 40 em âmbito internacional, a DBM lidera o segmento de transição de carreira no mercado brasileiro, atuando também em grandes projetos de mudança organizacional, coaching e talent development. No País, a empresa conta com operações próprias nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A DBM, uma das maiores empresas de consultoria de Recursos Humanos do mundo e a mais conceituada na área de Aconselhamento e Redirecionamento de Carreira, está presente em 85 países, tendo mais de 230 escritórios no mundo.

Fonte: Smartcom Inteligência em Comunicação