Profissionais e empresas mostram como é possível produzir
moda sustentável
Jornalista: Bruna Robassa
Você já parou
para pensar no impacto que o simples hábito diário de se vestir pode trazer ao
meio ambiente e à sociedade? Essa até pode parecer uma pergunta sem resposta ou
sem sentido para muitos, no entanto, quem tem o costume de andar na moda ou de
adquirir peças com frequência, vale refletir sobre as consequências desse tipo
de consumo, principalmente se não for consciente.
De acordo com
dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção
(ABIT), o Brasil é o 5º maior produtor têxtil do mundo, tendo faturado apenas
em 2012 US$ 56,7 bilhões, o que representa mais de 5% do Produto Interno Bruto
(PIB) industrial brasileiro. São mais de 32 mil empresas que, juntas, produzem em
média 9,8 bilhões de peças por ano. Apesar de serem números importantes para a
economia do país,
assim como outros segmentos industriais, esse é um setor que gera grande
quantidade de resíduos. Apenas em São
Paulo são cerca de 10 toneladas por mês.
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil,
elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (Abrelpe), 6,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos
tiveram destino impróprio no País em 2010, visto que cerca de 70% das cidades
brasileiras descartam resíduos de forma incorreta, principalmente em lixões. Somente
no caso dos eletrônicos, estima-se que cerca
de 50 milhões de toneladas de resíduos são
jogadas fora, todos os anos, pela população do mundo, apesar de haver
possibilidade de reciclagem.
Não apenas a
matéria-prima e o processo produtivo utilizado na produção de vestuários e
acessórios, mas a responsabilidade com os resíduos gerados e com a mão de obra
empregada nesse mercado, assim como a consciência e a responsabilidade no ato
de se vestir são algumas das atitudes consideradas importantes para a
preservação dos recursos naturais e para a saúde do meio ambiente e da
sociedade como um todo.
Vestir
Consciente
Apesar de ainda estar longe do ideal, o cenário de produção e o
consumo de vestuários e acessórios sustentáveis têm ganhado cada vez mais adeptos. Para Lia Spínola, diretora
do Instituto Ecotece, Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), cuja missão é gerar soluções
criativas na moda que promovam o vestir consciente com o
desenvolvimento de produtos sustentáveis e práticas educativas, o hábito de consumir roupas da
moda ou de adquirir vestuários novos é natural do ser humano, no entanto é
sempre importante se questionar antes de fazer uma compra – “Será que eu
preciso disso mesmo?”, sugere Lia.
“A roupa é um bem de consumo indispensável que
pode gerar ativos sociais e ambientais. Vestir-se com roupas e acessórios
sustentáveis é vestir-se de cidadania, é saber que é possível gerar uma mudança
no mundo no ato da compra, na escolha do produto, nas roupas que usamos”, opina
Lia.
A diretora do Ecotece sugere que há
diversas maneiras de se vestir de forma sustentável que vão além da aquisição
de produtos confeccionados com responsabilidade socioambiental. “Incentivamos
muito o ‘Do it yourself’ (Faça você
mesmo) em roupas que podem ganhar uma nova cara e com isso têm sua vida útil
prolongada. Outra forma de ser sustentável é fazendo doações e organizando
troca de roupas entre amigas e colegas”, sugere.
Mercado
Keka Ribeiro, docente em moda, designer e consultora de moda
sustentável diz que o mercado de produção de roupas de forma sustentável é
crescente, mas por enquanto evolui em ritmo lento. “Estamos vivendo um momento no
qual economicamente é bastante delicado. Ao mesmo tempo em que reconhecemos a
necessidade de ações mais sustentáveis, vemo-nos diante da realidade fast-fashion e da disputa com os importados
chineses. Aos poucos as empresas vão se adaptando, o consumidor se
conscientizando, mas tudo ainda está bem no princípio de um caminho”, analisa.
O gerente de infraestrutura e capacitação
tecnológica da ABIT, Sylvio Napoli, também afirma que é crescente o
mercado de produção de tecidos e roupas de forma sustentável, no entanto, diz
que a grande preocupação é a aplicação do conceito de forma correta. A consultora Keka Ribeiro pensa
da mesma forma e diz que apesar de ser um assunto bastante tratado na
atualidade, práticas sustentáveis são pouco compreendidas em sua totalidade.
“Ainda não existe uma consciência, de fato. São modelos de ações que as pessoas
vão reproduzindo, muitas vezes sem saber a razão total de ser. Logo, isso pode
variar de acordo com a cultura de cada empresa”, diz.
Napoli ainda lembra que sustentabilidade não pode
ser mera agente de propaganda. “É preciso afinar o discurso, não adianta só
discursar sem entender do que se trata. Dessa forma, o resultado é nulo”,
alerta. Entre as ações acompanhadas pela ABIT com o objetivo de orientar e padronizar
ações nesse sentido está um programa de certificação de qualidade de roupas profissionais
que pode ser estendido a todos os outros segmentos. Pelo programa, as
indústrias interessadas seguem determinados preceitos e, com isso, obtêm um
selo de certificação. A ABIT coordena as
avaliações externas, no entanto, quem avalia os processos é uma certificadora
acreditada pelo Instituto Nacional Metrologia Normalização Qualidade Indústria
(Inmetro).
O projeto teve início há cerca de seis anos e conta
atualmente com cinco empresas participantes e mais 25 comprometidas. “Para que
um processo seja considerado sustentável, é preciso levar em conta o respeito
ao meio ambiente, a responsabilidade social, além da ética com os clientes e
fornecedores e do respeito com a qualidade e com o setor produtivo”, diz.
Ações
O tipo de ação desenvolvida depende do grau de
maturidade da empresa. “Há empresas que têm processos definidos, mas ainda
engatinham no aspecto inovação. Há outros casos em que a empresa tem no seu DNA
a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade, mas não tem ideia de
que está dando passos em relação à sustentabilidade”, analisa Napoli.
Segundo avalia o diretor da ABIT, um dos grandes
desafios rumo à sustentabilidade é a destinação de resíduos da indústria de vestuário.
“Já existem muitos programas de logística reversa em fase adiantada e propostas
concretas, no entanto, é preciso haver um tratamento tributário especial para essas
empresas”, diz.
Graças a atitudes louváveis, parte das sobras de algumas indústrias do
setor já é destinada à produção de roupas ecologicamente corretas ou para
confecção de outros acessórios e utensílios. Segundo conta a consultora em moda
sustentável, Keka Ribeiro, a confecção de camisas e jeans Dudalina tem realizado um trabalho bastante interessante e
até inspirador. “Apesar de seu principal insumo ser o algodão convencional, ou
seja, não orgânico, a empresa tem repassado os retalhos de sua linha de produção
para comunidades orientadas, que produzem belíssimos trabalhos de sacolas em patchwork, que são consumidos pela
própria camisaria”, conta.
Além disso, a empresa está montando um
programa de reciclagem, no qual todo tipo de papel utilizado na fábrica, no
escritório e nas lojas, será reutilizado na produção de materiais gráficos da
própria empresa. Alguns produtos até já calculam a emissão de CO2, o
que é uma revolução. Outras grandes marcas como C&A, Adidas, Hering, entre tantas outras empresas
mais, ou menos conhecidas, também realizam ações já significativas, relata a consultora.
Outro projeto de destaque nessa linha de ação, segundo a ABIT, é o “Retalho Fashion”. Lançado em 2012 pelo Sinditêxtil-SP, com o intuito de gerenciar os resíduos têxteis das confecções dos bairros do Bom Retiro e do Brás, em São Paulo (SP), a ideia é capacitar pessoas para a coleta e seleção do material com geração de emprego e renda, além de deixar de importar trapos que têmem sido jogados no lixo.
Outro projeto de destaque nessa linha de ação, segundo a ABIT, é o “Retalho Fashion”. Lançado em 2012 pelo Sinditêxtil-SP, com o intuito de gerenciar os resíduos têxteis das confecções dos bairros do Bom Retiro e do Brás, em São Paulo (SP), a ideia é capacitar pessoas para a coleta e seleção do material com geração de emprego e renda, além de deixar de importar trapos que têmem sido jogados no lixo.
Preocupação
Roberto Chadad, presidente da Associação Brasileira do
Vestuário (Abravest), afirma que a
preocupação com sustentabilidade na indústria já existe há mais de 20 anos, no
entanto, ainda falta educação e conhecimento. Ele reconhece que já existem
algumas iniciativas das próprias indústrias ou de sindicatos regionais com foco
na reciclagem, em que os resíduos industriais são destinados para flanelinhas
ou para serem usados como pano de chão. “Ressalto que ainda falta uma
coordenação das ações, e que as iniciativas são isoladas”, conta.
Segundo informações
da Abravest, em todo o Brasil são 25 mil indústrias de vestuário registradas e
mais de 1,4 milhões de costureiras atuantes. Ainda de acordo com a entidade, 80%
da matéria-prima utilizada na produção de vestimentas é algodão, e os 20% restantes englobam quase 10 outros
tipos de materiais.
De acordo com Chadad,
o algodão é a matéria-prima menos prejudicial ao meio ambiente, já que pode ser
facilmente reutilizado, podendo até virar novamente algodão depois de
utilizado. Por outro lado, o pior
resíduo é chamado de Rami – uma fibra dura e prejudicial ao meio ambiente. “Esse
material, assim como os tecidos sintéticos e os feitos à base de petróleo ainda
são muito utilizados porque aceitam outros componentes e porque possuem cor
mais viva, no entanto, por seus resíduos serem muito prejudiciais, deveriam ser
excluídos da linha de produção”, alerta.
Santa Catarina
Ainda segundo o presidente
da Abravest, o estado de Santa Catarina é um dos maiores produtores de
vestuário do Brasil e também a localidade que conta com ações sociais e
ambientalmente conscientes mais evoluídas, como é o caso da Malwee, uma das principais indústrias do vestuário do Brasil, e da
empresa de confecção surfwear Oceano.
Há mais de quatro
décadas em funcionamento, a preocupação
da Malwee com a sustentabilidade já está incorporada ao seu DNA. Entre as ações
de destaque está a utilização do fio feito de garrafa de
PET em várias peças, o que já possibilitou a retirada de mais de 3,5 milhões de
garrafas do meio ambiente, assim como a lavação com o uso de ozônio em peças jeans, que dispensa totalmente o uso da
água. A gestão da água é
outro diferencial da empresa, que busca minimizar o consumo do recurso em seus
processos produtivos.
Entre os produtos de destaque em
responsabilidade socioambiental está a Malha Sustentável, que é produzida com uma mistura de resíduos
de malha, algodão e poliéster de garrafas de PET recicladas, além da meia-malha
Brasil, composta pela Fibra Brasil, oriunda do reaproveitamento de fibras de
bananeira.
De acordo com informações da empresa,
a principal geração de resíduos da indústria do vestuário vem do setor de
corte, onde as peças são dimensionadas e cortadas de forma a atender os padrões
ditados pela moda. Nesse setor, em especial, a Malwee conta com um sistema
totalmente informatizado, que busca otimizar o uso dos tecidos, gerando o menor
resíduo possível. De qualquer forma, o resíduo gerado nesse setor é
reaproveitado como matéria-prima para outras empresas, que podem produzir fios
ou dar outros destinos a esse material. Para resíduos que não são
reaproveitados, a empresa construiu um aterro industrial próprio,
devidamente licenciado nos órgãos ambientais.
Na onda da sustentabilidade
A paixão pelo mar e pelo surf faz parte das origens da confecção
de vestuários e acessórios Oceano Surfwear, empresa de Santa Catarina fundada
há mais de 30 anos. Affonso Eggert Junior,
diretor-presidente
da marca, conta que sempre
teve a preocupação em adotar ações com o objetivo de produzir vestuários e
acessórios da forma mais sustentável possível.
Os produtos de vestuário da Oceano têm
em sua matéria-prima alguns componentes reciclados, como é o caso da malha
RECICLE, que tem 50% de sua composição feita com fios da reciclagem
de garrafas de PET. Também há grande responsabilidade nos processos de
estamparia, no qual é reciclada a água usada para lavar os quadros, assim como
no processo de sublimação.
“A tinta sublimática é à base de água, não
gera resíduos em grandes quantidades e o papel do processo é
praticamente todo reaproveitado para usar nas impressoras normais e nos blocos
de anotações”, conta Eggert Junior. A empresa também separa os resíduos
industriais, além de latas, papéis em geral, retalhos de tecidos, malhas,
plásticos e os vende ou doa a pessoas que reutilizam esses materiais.
Alguns resíduos, como no
caso da malha, já são reaproveitados para fabricação de uma nova malha com
misturas de fio desfibrado, com fio de algodão cru e poliéster de garrafa de PET.
“Temos uma malha com o nome de ECO RETURN utilizada em nossa nova coleção que
tem essa composição e também temos fornecedores de Jaraguá do Sul que nos
fornece a malha INFYNITE, que tem a mesma composição”, conta o empresário.
Além
do processo
E a Oceano também vai além da preocupação
com a matéria-prima e com os processos produtivos responsáveis. Um dos principais
lemas da marca é manter o oceano azul, o que é disseminado por meio de uma
forte campanha. Mais conhecida por “Keep the Oceano Blue”, a iniciativa tem o
objetivo de promover ações para coleta de lixo nas praias, além de orientações sobre
preservação da natureza.
A empresa também se preocupa com a sustentabilidade
econômica e por isso bonifica os colaboradores pelo Programa de Participação de
Resultados (PPR). “Tudo isso, é claro, em um ambiente com muito
amor, união e justiça. É o que buscamos sempre no dia a dia de trabalho,
trabalhar numa comunidade, onde existe felicidade, trabalho com se fosse diversão”,
destaca.
Paraná
Inspirada em cores, formas e desenhos
de flores e folhagens naturais, a marca Irmãs Green, da estilista e diretora
criativa paranaense Hieda Oviar, nasceu em 2010 após uma ampla pesquisa sobre o
nicho da moda sustentável. “Fomos esboçando a identidade da marca que foi sendo
revelada a partir do ‘insight’ que
tivemos do nome, uma referência aos irmãos Grimm, escritores de fábulas que
reforçam o humanismo, confiança e a esperança na vida. Esses conceitos
presentes nas fábulas retratam muito a sustentabilidade presente na marca”,
conta Hieda.
A estilista conta que trabalhar com
moda sustentável foi de certa forma um resgate da essência do seu estilo de
vida na infância e juventude, já que foi criada em cidades pequenas e vivia
perto do campo e da natureza.“Sinto-me realizada ao passar uma mensagem mais
humanitária e coletiva de mundo por meio das roupas que crio”, relata.
Todas as matérias-primas utilizadas na
confecção são sustentáveis e/ou favorecem a redução de resíduos. Alguns
exemplos são os tecidos e malhas recicladas mescladas ao poliéster da PET,
tecidos e malhas orgânicas, tecidos naturais, como o linho e o bambu,
couro ecológico e o jeans reciclado
com poliéster da PET. Além desses tecidos fabricados na indústria têxtil
brasileira, a Irmãs Green utiliza também off-cortes (resíduos têxteis) de
tecidos e malhas reaproveitadas de coleções anteriores e também compra
esses off-cortes de micro empresas familiares na região de Curitiba.
“O processo criativo e de pré-produção
é executado em nosso ateliê, onde posteriormente é encaminhado para ser
confeccionado por facções de costura parceiras de nossa empresa. Todo esse
processo é pensado para uma redução de impactos e a mão de obra que produzirá a
coleção também é levada em conta, visando um comércio justo e as condições
satisfatórias de trabalho envolvendo todos os fornecedores da cadeia de
produção”, explica Hieda.
Segundo a estilista, o interesse do
público por um produto mais ético vem crescendo gradativamente, e tem sido bem
aceito, pois além da estética da roupa, as clientes têm se
interessado também pelo conceito do produto e procuram saber a procedência das
matérias-primas presentes nas coleções. “O nosso público é uma mulher de alma
jovem que gosta de se vestir de forma diferenciada e exclusiva e que dá valor
ao conceito envolvido em uma peça de roupa”, conta.
Desafios
Apesar de ser um mercado crescente,
Hieda acredita que existem três grandes desafios a serem superados. O primeiro
é a quebra do paradigma consumista "fast-fashion" que ficou enraizado
na moda, em que a indústria lança novas tendências muito rapidamente e incentiva
o consumidor a comprar mais do que o necessário. O segundo é aliar o
crescimento ao consumo sustentável. O terceiro é a concorrência com os produtos
importados que possuem baixos custos devido à mão de obra e matérias-primas
mais baratas e a fabricação em larga escala.
“Esse último é um desafio da indústria
de moda brasileira em geral e não só da moda sustentável. Para uma microempresa
como a Irmãs Green, esses desafios são ainda maiores, mas continuamos
acreditando em um produto mais ético e diferenciado e as pessoas têm se
identificado com a nossa proposta, o que nos leva a concluir que estamos no
caminho certo”, avalia.
Para a consultora em moda sustentável
Keka Ribeiro, a criação de uma nova cultura, de consciência verdadeira, é o
grande desafio. “Ainda estamos no processo onde repetimos ações ideais, mas a
consciência mesmo, ou seja, a inteligência essencial pela sustentabilidade
ainda não existe. Quando nossa sociedade estiver culturalmente educada por
pensamentos sustentáveis, as ações serão naturais, contínuas e engajadas, não
será mais uma questão de escolha, mas escolhas naturais”, reflete.
Presente e futuro
Apesar dos desafios para que se
alcance o cenário ideal na produção de vestuários de forma sustentável, já e
possível notar um novo estilo de vida sendo adotado pelas indústrias,
profissionais e pelas pessoas. A valorização de produtos que reduzem ou
eliminam a agressão ao meio ambiente está cada vez mais notável nos hábitos de
consumo das pessoas e com a moda não é diferente.
Segundo
sugere a estilista Hieda, é importante que as pessoas procurem saber a procedência dos
produtos que estão vestindo, a começar por perguntar a si mesmo questões simples
e relevantes. A empresa que fabricou a roupa polui o meio ambiente? O
tecido foi fabricado visando à redução de resíduos? A mão de obra que a
confeccionou foi explorada?
“Ao conhecerem mais profundamente
o que estão levando para a casa, as pessoas vão conseguir quebrar as barreiras
que as impediam de vestir com mais consciência, afinal somos o que vestimos não
só esteticamente, a moda sustentável nos trouxe além da estética o conceito de
ética para a roupa. A sustentabilidade quer trazer um futuro melhor para as
novas gerações e isso traz benefícios pessoais e também coletivos para quem
opta por esse tipo de produto”, finaliza.
Passos para um Vestir + Consciente
1- Identificar aspectos
do consumismo - Estar alerta
para não agir pautado pelos estímulos da mídia e não comprar por compulsão.
Identificar um desejo e necessidades verdadeiras.
2- Sempre que possível, optar por comprar roupas feitas com ativos ambientais e princípios
do comércio ético e solidário.
3- Comprar produtos
locais. O que é feito localmente é relevante globalmente.
4- Estar atento para lavar as roupas que realmente necessitam ser lavadas.
5- Cuidar para que as roupas
não amassem e tenham que ser
novamente passadas.
6- Valorizar o que é feito
à mão.
7- Promover eventos de
trocas de roupas.
8- Prolongar a
vida das roupas – usar a
criatividade e técnicas do retecer.
Fonte – Instituto Ecotece
_____________________________________
Veja outros conteúdos dessa edição:
Matérias:
- Entrevista: Lourival dos Santos e Souza
- Visão Sustentável: Gesso reciclado vira fertilizante para agricultura- Responsabilidade Social Corporativa: Educando na Sustentabilidade
- Desenvolvimento Local: Eficiência Energética no WTC
Artigos:
- Artigo: O sonho acabou? (Jerônimo Mendes)
- Artigo: Oportunidade e realização (Rafael Giuliano)
- Artigo: O mito do PIB (Daniel Thá)
- Artigo: Água: A crise e a inércia política global (Hugo Weber Jr)
- Artigo: Oportunidade e realização (Rafael Giuliano)
- Artigo: O mito do PIB (Daniel Thá)
- Artigo: Água: A crise e a inércia política global (Hugo Weber Jr)
Nenhum comentário:
Postar um comentário