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quarta-feira, 28 de março de 2012

Gestão Socioambiental para a Sustentabilidade



Site da Atlas Copco é referência sobre reaproveitamento de energia

Quando falamos de sustentabilidade, um dos temas mais é a busca por formas de reaproveitar a energia gerada por equipamentos como geradores e compressores de ar, proporcionando assim uma economia muito grande, que em certos casos, a redução na conta de energia consegue literalmente pagar um novo compressor de ar.

Pensando em quem deseja implantar uma tecnologia dessas em sua empresa, a Atlas Copco, um dos principais fabricantes deste tipo de solução, desenvolveu um site especialmente para apresentar em um único ponto de referência, todas as informações sobre princípios de funcionamento, aplicabilidade, tipos de equipamento e especificações técnicas sobre compressores.

Totalmente em português, através do site http://www.mktproject.com.br/dossie/redirect_dossie_23_site_UYE2/redirect_dossie_23_site_UYE2_link1.html é possível compreender o impacto mundial que a economia de energia em sistemas de ar comprimido pode trazer, inclusive em relação ao potencial de redução da emissão de gases do efeito estufa. São dados muito interessantes de uma análise feita especificamente com base em dados de uso de compressores de ar por indústrias na Europa.

Para os interessados em conhecer os princípios de engenharia que permitem recuperar, em teoria, até 105% da energia, o site da Atlas Copco oferece também informações detalhadas sobre a teoria do funcionamento, útil para profissionais que desejem se atualizar profissionalmente e estudantes.

Já para quem deseja implantar a solução, é possível encontrar todos os equipamentos da Atlas Copco que proporcionam a recuperação de energia, assim como suas especificações técnicas. Pode-se escolher o compressor mais adequado para cada aplicação, com base em suas capacidades de vazão e pressão. Cada equipamento possui um catálogo que pode ser "baixado", compartilhado ou impresso. No site também é possível encontrar todas as certificações do sistema de recuperação de energia e uma exclusiva calculadora online, em que o interessado insere os dados de sua operação e obtém uma análise preliminar do potencial de energia que tem para recuperar.

Finalmente, o site oferece ideias e exemplos para os mais diferentes tipos de indústrias: química, farmacêutica, têxtil, alimentos e bebidas, papel e celulose dentre outras. O portal apresenta também uma série de perguntas e respostas, para tirar dúvidas mais frequentes e possui uma seção específica para a imprensa, com notícias, press-releases e informações sobre a Atlas Copco.



Sobre a Atlas Copco

Fundada em 1873, a Atlas Copco é uma multinacional de origem sueca especializada em produtos e serviços abrangem desde equipamentos de ar e gás comprimido, geradores, equipamentos de construção e mineração, ferramentas industriais e sistemas de montagem até serviços relacionados de pós-venda e aluguel.

Com uma longa tradição de mais de 137 anos de experiência, a Atlas Copco é líder mundial no fornecimento de soluções para a produtividade industrial e inova sempre para oferecer um nível de eficiência inigualável aos seus clientes.

O objetivo do Grupo Atlas Copco é tornar-se e manter-se Primeiro na Mente — Primeiro na Escolha® para os seus clientes e outras partes interessadas, demonstrando valores como interação, comprometimento e inovação, que formaram o passado da empresa, criaram o presente e nos orientarão no futuro.

Mais informações em www.atlascopco.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Eluma investe em soluções econômicas e sustentáveis para a conservação dos recursos hídricos

Marca reaproveita 98% das águas industriais em suas unidades e participa de projeto inovador para promover o descarte correto do óleo de cozinha, evitando a contaminação de mananciais.

Ciente da importância da água como bem vital para a preservação do planeta e da necessidade de adotar meios eficazes para utilizá-la adequadamente, a Eluma – a Marca do Cobre – pertencente à Paranapanema reforça o seu compromisso ambiental com iniciativas que combatem o desperdício e a poluição desse recurso natural.

Para reduzir o consumo de água nas unidades de Utinga e em Capuava, em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo, a marca implantou Estações de Tratamento de Água Industrial (E.T.A. I) que reduzem o impacto ecológico por meio do tratamento físico-químico, onde se obtém o reaproveitamento de 98% das águas industriais, além de um sistema de gerenciamento de resíduos. Todo subproduto da operação é tratado adequadamente conforme as normas ambientais vigentes, visando eliminar quaisquer contaminantes que provém dessa etapa,

Utinga, por sua vez, também é equipada com uma Lagoa com capacidade de 6.000m³, que capta e armazena águas pluviais. As duas unidades contam com Estações de Segregação e Desidratação de Lodo gerado na E.T.A. I com capacidade de 3.00m³/mês, além de Separadores de Água e Óleo para recuperação do óleo e reutilização da água.

Cada estação dispõe de laboratórios que possibilitam o monitoramento diário do volume de água, garantindo 100% de eficiência na qualidade do produto utilizado nos processos de fabricação dos tubos e conexões em cobre.

Combate à contaminação dos mananciais

Por possuir propriedades antimicrobianas, antibacterianas e ter resistência às altas temperaturas, o cobre também vem sendo aplicado em uma solução pioneira nas edificações brasileiras. Trata-se do Sistema de Descarte de Óleo que foi elaborado em parceria pela Eluma, a Construtora Ecoesfera e a Prolux Engenharia, que permite que o produto seja despejado dos apartamentos por meio de uma tubulação de cobre em um reservatório apropriado, onde é armazenado e posteriormente descartado de forma adequada, evitando que o mesmo chegue até a rede de esgoto. Esse mecanismo já foi instalado em edifícios de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e em São Paulo, no ABC paulista.

O Chefe da Engenharia da Eluma, Amilcar B. Peres, comenta que 90% dos consumidores ainda têm o hábito de jogar óleo em pias e vasos sanitários. Apesar de ser um ato corriqueiro e “aparentemente inocente” nas residências, esse costume causa uma consequência devastadora na natureza. Para se ter a idéia do impacto, um litro de óleo despejado pela tubulação pode poluir cerca de 100m³ de água, o que chega a encarecer o tratamento hídrico em até 45%, além de agravar o efeito estufa, já que a decomposição de compostos orgânicos gera gás metano, que é mais agressivo do que o gás carbônico para o meio ambiente.

Com esse sistema hidráulico, os efeitos causados pelo óleo são minimizados, principalmente em relação à contaminação da água. Além de contribuir para a eliminação da poluição das redes de esgotos e consequentemente dos mananciais, o sistema também possibilita a reciclagem do óleo de cozinha que pode ser transformado em sabão, detergente ou sabonete por ONGs ou empresas especializadas que recolhem e pagam pelo material descartado, gerando economia para o condomínio dos prédios.

O objetivo dessa proposta é tornar os empreendimentos sustentáveis e, com isso, diminuir os custos de manutenção em instalações prediais e no sistema público de tratamento de água, além de reverter renda para o condomínio com a venda do óleo usado.

A preocupação com ações ambientais faz parte da missão da Eluma que está sempre voltada para a produção e comercialização de produtos semimanufaturados de cobre e suas ligas, contribuindo para o bem-estar de seus colaboradores e da comunidade onde está inserida, integrando-se adequadamente ao meio ambiente. A marca também investe regularmente em campanhas ecológicas e em projetos de replantio de mudas. Nas fábricas de Utinga e Capuava já foram plantadas desde 2005, cerca de 5 mil mudas e também dispõe do projeto Ecoar Florestal, onde já são plantadas cerca de 60 mil mudas/ano desde 2001.

Como resultado desse trabalho, a Eluma conquistou a certificação ambiental ISO 14001 para a unidade fabril de conexões de cobre e bronze, localizada em Serra, no município de Vitória (ES) e para a Unidade de Utinga, em Santo André (SP), o que demonstra o seu comprometimento com a sustentabilidade e torna a marca pioneira na obtenção dessa normatização. A unidade de Serra também já possui a Certificação OHSAS – 18001 e já planeja para 2012 obtê-la para a unidade de Utinga.

SOBRE A ELUMA
Líder no mercado há 68 anos, a Eluma – a Marca do Cobre conta com amplo portfólio que engloba Tubos e Conexões, Barras de Perfis de cobre e latão, Arames com esses mesmos materiais, Vergalhão Furado, Tubos industriais, Cabos Flexíveis e Laminados, além de uma linha completa de acessórios como Pasta Especifica para Soldagem, Solda (sem chumbo), Escova, ELUMAFLEX®, Flangeador para tubos de cobre flexível, Cortador de Tubos de cobre, Maçarico Portátil para soldagem e Refil de Gás Propano. Presente em 65% das lojas de materiais de construção do Brasil (IBOPE 2010), parte da sua produção também é exportada para mais de 30 países.
Um dos momentos significativos da sua história de sucesso foi a sua incorporação em 2010 pela Paranapanema, maior produtora integrada de cobre refinado no País e líder de vendas no mercado brasileiro, o que a torna a maior empresa nacional da cadeia do cobre.
A linha de produtos da marca é fabricada em duas unidades fabris localizadas em Santo André (SP) e em uma terceira em Serra (ES), compondo um parque industrial que totaliza uma área de 500 mil m².

http://www.eluma.com.br/
http://www.paranapanema.com.br/

EVENTOS SUSTENTÁVEIS: ADOTE ESTA PRÁTICA!

Podemos definir um evento sustentável como aquele que incorpora o tripé ambiental, social e ética sustentável para minimizar o seu impacto sobre o meio ambiente.

Para termos uma noção dessa magnitude do impacto ambiental e social, vamos usar um exemplo, de um megaevento de organização urbana global, que incluiu: viagens, o consumo de alimentos e bebidas, resíduos de produtos e uma parte da infraestrutura do palco deixou uma pegada de carbono de 3.000 hectares. As viagens foram os maiores contribuintes: 43 milhões de quilômetros, uma média de 591 quilômetros por pessoa, quase metade dos quais foram percorridos em carros particulares.

Uma das práticas mais difundidas nesta área é compensar as emissões de CO2 geradas pelo evento, que dá também a possibilidade para que o público se envolva em projetos de reflorestamento, de cooperação e desenvolvimento.

Aos poucos, o mercado global está mostrando o impacto da Responsabilidade Socioambiental na cadeia de valor. Ao organizar e planejar eventos sustentáveis ​​deve-se rever com os parceiros atuais, a possibilidade de se adaptar a novos materiais e serviços. Além disso, criar novos fornecedores para atender a nova demanda, a criação de uma economia alternativa em torno dos eventos.

Com isto gera-se à necessidade de compromissos globais de sustentabilidade e de longo prazo.

Após a realização do evento, é importante comunicar os resultados dos impactos dos serviços e produtos usados, como:

• De gestão de resíduos
• De materiais utilizados
• Clima e energia
• Transporte
• Alimentos e água
• Acessibilidade
• Hotéis e acomodações
• Atividades Paralelas
• Comunicação

Como questões sociais e ambientais, podemos ainda citar:

- Redução de custos, ao controlar o consumo de recursos, e controlar o processo de produção.
- Acesso a novos mercados, mais especializados.
- Compromisso público e moral com o meio ambiente e sociedade.
- Associação da imagem através de uma política geral de sustentabilidade ou estratégia de responsabilidade social e ambiental corporativa.
- Contribuição para o desenvolvimento sustentável, com a contribuição para um processo de mudança rumo a um ideal, onde os hábitos de produção, consumo e investimento irão permitir que as pessoas no presente e no futuro, possam aproveitar o material, social e ambiental que lhes dê acesso a uma dignidade e uma melhor qualidade de vida.
- Auxiliar no desenvolvimento de novos mercados éticos e estimular a demanda por produtos sustentáveis.
- Incentivar a criação de postos de trabalho focados no meio ambiente e social, para a geração de renda e Inclusão Social.

Em alguns países começaram a surgir, algumas certificações para eventos sustentáveis, o pioneiro foi o BS8901 norma da inglesa BSI Group, e há países, desenvolvendo outros certificados associados a ISO.

Val Sátiro, publicitária, especialista em Marketing, é empreendedora e fundadora do site SEU MUNDO SUSTENTÁVEL http://www.seumundosustentavel.com.br/

segunda-feira, 26 de março de 2012

A sustentabilidade corporativa ainda é uma escolha?

Muitas empresas, a maioria, eu diria, associa a sustentabilidade a custos; mais um item para ser considerado na hora de formação do preço e que pode inviabilizar a estratégia comercial de uma companhia. Sim, isso realmente pode acontecer. No entanto, a questão vai depender muito mais de como as empresas lidam com o tema do que com o montante de dinheiro disponível.

Se para a empresa sustentabilidade significa apenas projetos sociais como resposta a demandas da sociedade e dos stakeholders em geral, sim, será um custo. Necessário, porém custo. No entanto, se ela encarar a sustentabilidade como um agente catalisador de mudança em seus processos e busca por eficiência operacional, o custo se transforma em investimento, que é pago ao longo do tempo.

Em um mundo que caminha para o esgotamento de recursos naturais, ao mesmo tempo em que a demanda por eles cresce exponencialmente, adotar a sustentabilidade é uma alternativa para garantir a perenidade do negócio em médio e longo prazos. É um sinal que as empresas dão aos seus investidores de que elas estão trabalhando para que questões como mudanças climáticas, racionamento de água ou mobilidade geográfica não comprometerão sua performance operacional e financeira.

Assim como a qualidade foi há décadas atrás, a sustentabilidade nada mais é que um novo modelo de gestão. Um modelo que proporciona uma série de ganhos. Um modelo que ainda é pouquíssimo praticado pelas empresas, que, em uma visão rasa, basicamente enxergam a possibilidade de retorno de imagem e reputação.

A grande dificuldade para que a sustentabilidade seja efetivamente praticada pelas companhias é mudança de valores e comportamento pela qual elas precisarão passar. É preciso engajar, é preciso capacitar, é preciso cobrar dos colaboradores uma postura sustentável. E o maior desafio é formar profissionais que tenham essa visão não apenas no trabalho, mas na vida.

Aliado ao engajamento e à formação é preciso planejar em longo prazo e ter consciência de que os resultados nem sempre serão alcançados rapidamente. E é justamente essa relação entre tempo e retorno que pauta uma gestão sustentável. Com uma proposta de resultados que transcende as cifras, muitas vezes a implementação da sustentabilidade encontra resistência nas empresas que vivem no modelo de máximo lucro o mais rápido possível.

No entanto, esse modelo capitalista vigente desde o século passado, e grande responsável pela crise que vem assolando a Europa e os Estados Unidos desde 2008, deixa claro que o esgotamento de matérias-primas e o colapso nas relações com stakeholders são apenas uma questão de tempo. Pouco tempo, eu diria.

Por conta disso, questões que há pouco tempo pautavam a agenda de trabalho de gerentes médios (e que muitas vezes acumulavam funções, como, por exemplo, saúde, segurança e meio ambiente ou então comunicação e responsabilidade social), hoje chega ao topo da hierarquia corporativa. Mesmo que ainda estejam pisando em cacos de vidro, as empresas acordaram para a necessidade de trabalhar a sustentabilidade de forma mais estratégica e menos reativa.

A jornada ainda está no começo e algumas empresas largaram na frente, ainda que não seja possível dizer que haja, sequer, uma 100% sustentável. Todas possuem um grande passivo que é o resultado de anos e anos de gestão focada apenas no lucro excessivo. Mas antes de resolver o que está lá atrás, precisamos assegurar que o daqui para frente seja diferente. E essa decisão tem de ser feita já. Atualmente, sustentabilidade não é mais uma questão de escolha.

Julianna Antunes especialista em planejamento estratégico sustentável e processos sustentáveis.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Capa: Pensamento Sistêmico e Visão Estratégica
Tecnologia & Sustentabilidade: Sustentabilidade comprovada em rótulo (Sustentax)
Visão Sustentável: Excesso de iimpostos e importações ameaça a indústria têxtil brasileira
Responsabilidade Social: Pelo Futuro das Empresas
Empreendedorismo: Iniciativa de inclusão transforma a vida das pessoas por meio do empreendedorismo


Artigos:
Daniella MacDowell: Quem é o profisisonal de sustentabilidade?
Jeronimo Mendes: O que é ser sustentável

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Pensamento sistêmico e visão estratégica: combinação ideal para gerir o mundo corporativo

Especialistas e consultores falam sobre a teoria sistêmica e sua influência nos modos de produção e consumo atuais

No livro Tieta do Agreste, a Pastora de Cabras, do autor, Jorge Amado, conta um problema digno de análise: a instalação de uma fábrica altamente poluidora na praia de Mangue Seco, local paradisíaco e intocado. Os cidadãos das proximidades se dividem: para uns, a poluição virá, mas valerá a pena aproveitar os lucros que virão com ela. Afinal, o progresso é assim mesmo e bobo de quem ficar para trás. Para outros, nenhum dinheiro ou progresso paga o desastre ambiental e a perda da paz e da saúde.

Assim, temos dois tipos de pensamento em Agreste, cidade vizinha à praia: o imediato, dos primeiros, que enxergam apenas o linear e cartesiano (método criado por René Descartes que contribuiu com a Revolução Científica); e o sistêmico, dos segundos, que enxerga o todo e o futuro. A história se passa em 1966 e o pensamento sistêmico e a sustentabilidade ainda não eram palavras familiares nas empresas do Brasil. Atualmente, a mentalidade está começando a mudar. Será?

Alguns especialistas, como Aurélio L. Andrade e Paulo Vodianitskaia, acreditam que os esforços são poucos, mas existem. Já para os biólogos e consultores Gastão Octávio da Luz e Rosimery de Fátima Oliveira, nada leva a crer que o pensamento sistêmico esteja, de fato, tomando forma no mundo corporativo no Brasil ou no mundo.

O pensamento sistêmico, entretanto, vem antes da invenção do corporativismo. Andrade explica que o pensamento sistêmico, ou PS, surgiu da evolução do pensamento cartesiano, que, nos séculos passados, não conseguiu explicar satisfatoriamente fenômenos como a natureza da matéria e da luz, a termodinâmica e a evolução das espécies. "A visão cartesiana provocou crises de percepção na física, biologia, psicologia, sociologia, economia, religião e artes", afirma.

Para Luz, doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento e em Sustentabilidade, e Oliveira, especialista em Diagnóstico e Pensamento Sistêmico, pensar sistematicamente é pensar a realidade além do reducionismo mecanicista que começou a tomar conta do mundo nos séculos 16 e 17 (Revolução Científica) e 18 (Revolução Industrial). Segundo eles, essas revoluções levaram a civilização a ver a vida somente sob a ótica do racional, do científico e das especializações: "Pensar sistematicamente é buscar a ligação entre a Ciência (razão), Arte (sensação), Filosofia (sentimento) e Transcendência (intuição) - tudo está ligado a tudo, uma vez que a soma das partes nunca é igual ao todo, mas sim maior do que ele".

Vodianitskaia, professor de estratégia empresarial e consultor na área de sustentabilidade (empresa Hapi Consultoria), acrescenta que o pensamento sistêmico, enunciado pelo austríaco Ludwig von Bertalanffy há quase um século, significa interpretar algo em seu contexto mais amplo. "O pensamento sistêmico transcende a visão do ser humano como mera mercadoria, do mundo como mero mercado, do universo como mero mecanismo", diz. Segundo ele, Leonardo da Vinci, Goethe, Rudolf Steiner e Carl Gustav Jung são exemplos, entre outros, de pessoas que preferiram pensar e trabalhar sistemicamente, o que é perceptível em sua obra.

Pensamento sistêmico e mundo corporativo: Andrade, co-autor do livro Pensamento Sistêmico Caderno de Campo e co-fundador da Escola Brasileira do Pensamento Sistêmico (www.escolaps.com.br), em 2008 e, em 2012, do Instituto Sistêmico (www.sistemico.com.br), acredita que o pensamento cartesiano também não deu conta do advento do mundo corporativo.

Para ele, os novos tempos pedem flexibilidade, significado humano e sustentabilidade ecológica e social, ou seja, pedem o pensamento sistêmico. "O PS é a abordagem fundamental para 'pensar fora do quadrado', envolver inúmeras variáveis e conectá-las, transcendendo a visão tecnicista em direção a uma visão integrada de produção, economia, sociedade, cultura e ambiente natural.

É a abordagem que ajuda a adotar uma posição empática, de diálogo e de visão comum", afirma.
Luz e Oliveira, porém, não acreditam que o empresariado tenha atingido, em nenhum nível, o pensamento sistêmico: "É preciso rever o modelo macroeconômico e impor limites à máquina produtiva". Para os pesquisadores, apesar das crises (ambiental, social, econômica, política e de recursos – água e energia), as corporações não mostram sinais de mudança de paradigma: "As pessoas desejam mais emprego para mais consumir, o que garante o lucro do sistema produtivo, que exerce mais a depleção na natureza e mais polui, gerando um ciclo vicioso e insustentável".

Segundo eles, tanto o sistema financeiro quanto a máquina industrial-comercial não dão sinais efetivos do pensar sistêmico, a não ser na usurpação do discurso socioambientalmente correto e inteligente, com um marketing ambiental que ilude a crítica e perpetua a "insustentabilidade".

Assim, do ponto de vista sistêmico, crescimento e desenvolvimento não são a mesma coisa e, fora dele, "fica-se apenas com o discurso, a falácia que se vale do termo sustentabilidade".

Vodianitskaia, que atua no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e na ABRAPS, a Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, admite que ainda é o pensamento linear mecanicista que predomina, no mundo todo, no primeiro e segundo setores da economia, ou seja, no governo e nas empresas. Entretanto, vê algumas iniciativas corporativas, mas poucas, e acredita que o pensamento sistêmico demorou várias décadas para transitar entre o mundo científico e o mundo corporativo, mas, a partir da consciência dos limites naturais há muito violados, algumas empresas passaram a considerar que a garantia de seu sucesso em longo prazo é trabalhar também para o sucesso do ecossistema e da sociedade em que estão inseridas.

Para o consultor, é crescente, embora pequeno, o número de líderes políticos e empresariais que pensam e agem de forma holística e estratégica para promover o desenvolvimento sustentável. E lembra um para ilustrar a crença de que uma empresa pode crescer e lucrar sem abrir mão da sustentabilidade e usando o pensamento sistêmico: a Interface Global, fabricante de carpetes modulares (ver box).

Enganos: A Interface é um exemplo muito celebrado, mas pouco imitado. Vodianitskaia afirma que empresas de todos os ramos de atividade, administradas para produzir a ficção de resultados extraordinários em curto prazo, continuam atentas unicamente à velha single bottom line (foco apesar no resultado imediato), negligenciando o desenvolvimento de seus funcionários, esmagando pequenos fornecedores, terceirizando a gestão de resíduos pós-consumo de seus produtos para a sociedade, e enganando clientes com greenwashing (maquiagem verde).
O destino dessas empresas, para o especialista, é funesto: "verão sua margem de manobra (e de lucros) minguar com o passar do tempo, sem ao menos entender por quê. Em um mundo interconectado por redes sociais, a condução antiética dos negócios será cada vez mais claramente percebida e punida."

Para o consultor, essas corporações desprezam a cooperação e seus frutos, manejando crescentes passivos ambientais e trabalhistas com dispendiosos serviços jurídicos, e não conseguem engajar seus funcionários na busca de maior eficiência porque são justamente os funcionários os primeiros a perceberem o logro que os vitima em primeiro lugar. E que um dos fatores que dá a essas empresas uma falsa sensação de segurança é o consumidor ainda não educado a um consumo consciente. "Executivos, em geral, ainda hesitam em ver suas empresas como organismos dentro de um sistema ambiental e social que as nutre e metaboliza o que fazem. Preferem vê-las como máquinas que impõem seus produtos à sociedade aliciada pelo bombardeio constante do marketing", diz.

Os biólogos Luz e Oliveira resumem desta forma: as empresas que adotassem a filosofia sistêmica perderiam, num primeiro momento, pois isso implicaria redução do produzir-consumir-descartar, até que se desenvolvessem outras matrizes energéticas e/ou fossem feitas revisões na produção de bens realmente necessários em detrimento da produção de supérfluos descartáveis. Porém, se o mundo corporativo não adota a filosofia sistêmica, todos perdem a qualidade (como já vem ocorrendo) e as próprias corporações perdem, a médio e longo prazos: "É uma questão de inteligência socioambiental que o capitalismo vigente não tem demonstrado possuir".

E Andrade define em uma frase: "Quem for sistêmico encontrará soluções e inovações criativas. Quem não for, adotará soluções superficiais e o resultado disso é apenas a postergação do próprio fim".

Cenário ideal: Andrade, entretanto, é otimista e acredita que, no futuro, organizações sistêmicas serão tão inovadoras que praticamente não serão mais organizações no sentido tradicional: "Não serão mais hierarquias, mas redes de produção e propriedade colaborativas que envolvem colaboradores, usuários e sociedade".

Para os pesquisadores Luz e Oliveira, uma empresa que adotasse o pensamento sistêmico provocaria uma revolução de paradigma ao deixar de confundir crescimento com desenvolvimento, ao promover a distinção entre o que é necessário e o que é supérfluo, ao favorecer as desconcentrações e a descentralização dos bens, da riqueza, em favor da universalização da qualidade de vida e, finalmente, ao ajudar a educar para outra relação sociedade-natureza.

E, para Vodianitskaia, as empresas que adotam, em algum grau, o pensamento sistêmico em sua governança, ganham limites mais elásticos de crescimento, lealdade dos clientes, atraem talentos e sabem cooperar em seu setor industrial e na sua cadeia de valor. Com isso, produzem situações em que todos ganham. Além disso, reduzem perdas, passivos e riscos porque o pensamento sistêmico favorece a abordagem interdisciplinar, vital para a gestão de sustentabilidade, cuja estratégia deve ser traçada a partir da ligação entre a empresa, o meio ambiente e a sociedade.

Esses resultados positivos, explica, não são mensuráveis somente em longo prazo, mas também pelo engajamento dos stakeholders, análise de materialidade e escolha de indicadores adequados, por exemplo, os propostos pela Global Reporting Initiative (GRI): "Evidentemente, de nada adianta incluir novos indicadores sem a gestão de metas desafiadoras e sem prover espaço para a inovação voltada à sustentabilidade", afirma. "Infelizmente, é o caso de muitas empresas que aderem a compromissos, como O Pacto Global da ONU, sem integrar à sua gestão quaisquer metas ligadas aos princípios desse pacto."

Vodianitskaia acredita que, hoje, é consenso que o ser humano destrói a vida mais rapidamente do que a natureza a pode criar e paga e pagará caro por isso; mas tem esperança de que as mudanças inesperadas nos sistemas ambiental e social, que a humanidade começa a perceber, pouco a pouco, transformem consumidores em experimentadores, que aprenderão a degustar o mundo sem consumi-lo: "Empresas que se prepararem, desde já, para um mercado de experiências tomarão o lugar daquelas aferradas ao mercado de consumo: mais software e menos hardware, porções menores de alimentos melhores, viagens em número menor, mas mais longas, mais reuso e menos matéria-prima virgem, mais integração da cadeia de valor e menos perdas, energia renovável sem desmatamento nem emissões poluentes e desestabilizadoras do clima."



Para Vodianitskaia, percebe-se melhor a adoção do pensamento sistêmico no terceiro setor, entre as ONGs e dos conflitos e dilemas entre o segundo e o terceiro setores, aparece como solução dialética um quarto setor, não direcionado somente ao lucro, mas principalmente ao benefício. "Esse novo setor está destinado a usufruir o maior nível de crescimento e uma insuperável geração de valor para seus stakeholders", diz.
Mesmo com essa esperança, Vodianitskaia crê que não há mais tempo para uma reformulação ordenada da educação formal ou da política no sentido do pensamento sistêmico: "A mudança dos padrões de comportamento atuais virá de fenômenos emergentes, rápidos, sistêmicos, como a mobilização social que se estende dos países árabes a Wall Street".

Realidade brasileira: Para Vodianitskaia, individualmente, o brasileiro comporta-se como quem valoriza mais as experiências relacionadas a relações pessoais ou com a natureza de que é parte, e não a alguma satisfação egoísta. Coletivamente, porém, muda a figura: o brasileiro comporta-se como se nada mais importasse além de sua satisfação imediata, buscando lucrar em curto prazo e em detrimento do futuro. "Consumimos irrefletidamente e, até na educação formal, aprendemos a pensar linearmente: ou penso o mundo como comerciante, ou biólogo, ou engenheiro. Em geral, não aprendemos sobre sustentabilidade em cada uma das disciplinas que cursamos".
Já Luz e Oliveira acreditam que esse pensamento egoísta e linear, como define Vodianitskaia, não é privilégio do povo brasileiro: "A questão deve ser analisada pela óptica civilizatória - o desempenho 'crescimentista' (em detrimento da 'desenvolvimentista') é planetária, globalizada e hegemônica".

Para ambos, os colapsos já estão na pauta dos acontecimentos e a necessidade é realizar mudanças profundas no modo de se viver no planeta, em lugar de se sobreviver do planeta: "O ser humano precisa deixar de ser um parasita para entrar numa relação de simbiose com a Terra".

Andrade não limita cultura a países, mas também não vê o mundo como uma cultura hegemônica, fazendo uma polarização entre cultura global e cultura ocidental/oriental. E brasileiros estão preparados, em termos cognitivos e culturais, mas pouco predispostos a adotar uma nova forma de pensar. "Nós somos, em termos empresariais, mais globais e ocidentais pela nossa origem europeia e americana de escolas de administração e economia", diz. "Temos o aparato cognitivo e cultural para pensar diferente, mas nossa sociedade é formatada pela visão cartesiana, analítica. Precisamos um reequilíbrio de ênfases. Buscar mais o sistêmico, o orgânico, o holístico."

Exemplos e tentativas
A Interface Global, empresa fabricante de carpetes modulados, foi fundada em 1974 por Ray Anderson, morto em agosto do ano passado, aos 77 anos. Anderson ainda é reverenciado por, em 1994, ter feito a empresa crescer, tornando-se líder do segmento, ao economizar milhões de dólares simplesmente coibindo o desperdício de água e energia. Sua fama como empreendedor sustentável, porém, vem de mais atitudes: aliando-se ao método TNS (The Natural Step ou O Passo Natural, em tradução livre), aos poucos, sua indústria passou a utilizar material orgânico e de PET reciclados em sua produção e ainda assumiu o compromisso de reduzir as emissões dos Gases do Efeito Estufa gerados pela Interface, que já está em 70%. As metas, em longo prazo, incluem a eliminação total dos desperdícios até 2020.

Em 1998, Anderson surpreendeu o mercado quando a InterfaceFLOR começou a entrar em contato com donos de carpetes antigos, até os não fornecidos por ela, para reciclá-los. E o ideal ia com ele para a casa: usava um automóvel híbrido e, em seus imóveis, energia solar. Deixou à Interface o objetivo de se tornar a primeira empresa do mundo totalmente sustentável.
Outro caso interessante é o Portal do Software Público Brasileiro, criado em abril de 2007 para compartilhar softwares de interesse público e tratar o software como um bem público. Cerca de 50 softwares gratuitos estão à disposição e qualquer pessoa pode se cadastrar e utilizá-los. Há softwares de gestão empresarial, de gestão de servidores de e-mail, de gerenciamento de instituições de ensino, bibliotecas, municípios, softwares de música, de atendimento ao público, etc.

Já a The Hub, fundada em São Paulo, em 2008, por Paulo Handl, existe em várias cidades do mundo (há Hub em Curitiba), e oferece, em sistema de trabalho colaborativo, um espaço para troca de ideias e lançamento de projetos e negócios voltados para melhorar o mundo. O conceito surgiu em 2005, na Inglaterra. Ali se reúnem empreendedores que pensam em sustentabilidade social, ambiental e corporativa. Para se inscrever, é necessário apresentar um projeto que será avaliado. O escritório oferece planos de pagamento para vários bolsos e necessidades.

Uma das empresas que trabalha na Hub Curitiba é a Terra Azul Consultoria, que oferece serviços de consultoria e assessoria técnica em gestão organizacional, otimização de processos e em desenvolvimento e meio ambiente. Em São Paulo, são membros da Hub empresas como Carbono Zero Courier, que faz serviços de entrega com bicicletas, Solstice Empreendedorismo, de consultoria de evolução sustentável para eco-empreendedores que desejam entrar no mercado brasileiro, e a Ecotece - Instituto do Vestir Consciente, que atua como agência de criação e conhecimento, formulação de projetos sociais e produtos ecológicos que geram renda e comunicam valores sustentáveis.

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Tecnologia & Sustentabilidade: Sustentabilidade comprovada em rótulo (Sustentax)
Visão Sustentável: Excesso de iimpostos e importações ameaça a indústria têxtil brasileira
Responsabilidade Social: Pelo Futuro das Empresas
Empreendedorismo: Iniciativa de inclusão transforma a vida das pessoas por meio do empreendedorismo


Artigos:
Julianna Antunes: A sustentabilidade corportaiva ainda é uma escolha?
Daniella MacDowell: Quem é o profisisonal de sustentabilidade?
Jeronimo Mendes: O que é ser sustentável

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SUSTENTANDO



Trocando garrafas por bicicletas

Um meio de transporte alternativo, barato e saudável. E além de tudo, pode ser ainda mais sustentável. A conhecida bicicleta, em um projeto do inventor uruguaio Juan Muzzi, que reside no interior de São Paulo, usa garrafas de PET para produzir os “quadros” das bicicletas. Para cada bicicleta, ele usa 200 unidades de garrafas de PET, que deixam de ir para aterros sanitários ou poluir o meio ambiente. Além de ser uma solução para o uso dos resíduos, o material proporciona ter uma bicicleta mais resistente e barata, que não enferruja, é mais leve e que continua sendo reciclável. Já estão sendo feitos estudos para utilizar também outros materiais nessa produção, como para-choques de carros e embalagens de shampoo. A meta do inventor é produzir 132 mil unidades por ano, reciclando 15,8 milhões de garrafas. Por enquanto, a Muzzzicycle (nome que o inventor deu a nova bicicleta) é produzida sob encomenda e o preço pode variar de R$ 250 a R$ 3 mil. Já são 2,5 mil pessoas na fila de espera e quem quiser pode baratear o preço da nova bike levando as suas próprias garrafas de PET.




Cidadania embalada para crianças


O Instituto de Embalagens, criado em 2005, no Brasil, para promover o desenvolvimento do setor no país, busca ensinar e estimular crianças sobre educação ambiental. Por isso, criou o “Conjunto de Educação Ambiental”, um kit que contém uma cartilha que ensina as crianças sobre embalagens, seus usos, como descartar corretamente embalagens e as formas de transformá-las em instrumentos para um mundo melhor; um caderno com exercícios sobre os conteúdos da cartilha e adesivos para que as crianças possam identificar as lixeiras de forma correta, como uma prática do aprendizado. A cartilha é sustentável, produzida em BOPP reciclado e com a impressão feita com tintas especiais, que torna o material impermeável à água.


Sapato com selo sustentável


O Laboratório de Sustentabilidade da Escola Politécnica da USP em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) está desenvolvendo um selo para atestar que os sapatos produzidos no Brasil são feitos de forma sustentável. Estudantes de um projeto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) vieram ao Brasil para avaliar o impacto das ações de sustentabilidade na cadeia produtiva de calçados. O MIT estima que sapatos sustentáveis tenham seu preço final 25% mais caro que calçados comuns. Por isso, o selo é parte de uma estratégia para conscientizar consumidores e formar parcerias de apoio a projetos sustentáveis na área. Para ter o selo verde, os fabricantes terão de se enquadrar em quatro quesitos:
- Econômico, com o uso racional de matérias-primas, economia de água e energia, e aspectos ligados à produtividade;
- Ambiental, com a não utilização de substâncias tóxicas, como o cromo, usado no amaciamento do couro;
- Social, com questões de saúde preventiva, segurança no trabalho, incentivos dados aos funcionários em relação à educação e o não uso de mão de obra infantil;
- Cultural, com a interação positiva da empresa com as comunidades locais onde atua.



Uma telha na geladeira


Você sabia que uma caixinha longa vida de leite pode ser transformada em telhas? É isso mesmo. As embalagens são feitas de um material com uma vida longa e a sua reciclagem pode contribuir muito para um futuro melhor para o planeta. Com o intuito de estimular o aumento da reciclagem dessas caixinhas do nosso dia a dia, a Tetrapak criou o portal “Rota da Reciclagem”, que mostra aos consumidores os pontos de coleta seletiva de embalagens longa vida. É só digitar o endereço e descobrir os locais por toda a cidade. Ao todo, no Brasil, já são 3 400 locais cadastrados para a coleta. O portal também tem um aplicativo gratuito para iPhone e iPad que indica onde é possível fazer a entrega desses materiais. http://www.rotadareciclagem.com.br/


Mais sujeira no mundo


Aumentou o consumo de carvão no mundo. A afirmação é do Centro de Informações Energéticas (EIA) do governo norte americano, que mostra que a demanda por carvão quase dobrou em todo o mundo desde 1980. A Ásia é a principal consumidora da fonte mais suja de energia e 73% de todo o consumo de carvão do continente é de responsabilidade da China. O EIA estima que a China já consome metade de todo o carvão mineral produzido no mundo. Essa forma de energia é a que mais emite gás carbônico para cada watt gerado. O grande problema é convencer países emergentes asiáticos a abrir mão de um recurso abundante e barato em nome no equilíbrio do clima global. Hoje, a China já investe em hidrelétricas e energia eólica, mas não consegue se comprometer em reduzir a quantidade de carbono emitido por dólar gerado.





Prêmio promovido pelo ISAE-FGV reconhece iniciativas empreendedoras


Prêmio Ozires Silva reconhece empreendedorismo
Incentivar as empresas e empreendedores que desempenham projetos com olhar voltado para a sustentabilidade. É esse o objetivo do prêmio Ozires Silva, promovido pela ISAE/FGV, que reconhece iniciativas empreendedoras que fazem a diferença também no quesito sustentabilidade. De acordo com Norman Arruda, superintendente da ISAE/FGV, “de nada adianta ter uma boa ideia que tenha sucesso apenas no pilar econômico. Se o projeto não contemplar as áreas ambiental e social, acabará sucumbindo a médio ou longo prazo”. Além de organizações da área pública ou privada, de qualquer porte ou segmento, o Prêmio em 2012 também contempla estudantes e empreendedores, as pessoas físicas. Empresas, pessoas físicas e comunidade acadêmica puderam inscrever seus projetos nas categorias Empreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social. “Este ano, incluímos a categoria estudante porque queremos incentivá-los a, cada vez mais, desenvolverprojetos voltados para esse tripé da sustentabilidade”, afirma Arruda.
A avaliação do prêmio é baseada, principalmente, nos critérios de consistência do plano de negócios, cuidado ambiental, social e econômico. Essa metodologia é refinada a cada ano, com foco nos três pilares da sustentabilidade. Todos os projetos inscritos são avaliados por, pelo menos, três jurados. Os jurados elegem os finalistas que passam por uma banca de avaliação. “Eles apresentam seus trabalhos para uma banca de jurados convidados, sendo esses profissionais de notória importância e de renomada atuação, agindo de maneira soberana nas decisões”, explica Arruda. O resultado vem da média aritmética das notas atribuídas dentro de vários quesitos, incluindo a apresentação para os jurados.



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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
Capa: Pensamento Sistêmico e Visão Estratégica
Tecnologia & Sustentabilidade: Sustentabilidade comprovada em rótulo (Sustentax)
Visão Sustentável: Excesso de iimpostos e importações ameaça a indústria têxtil brasileira
Responsabilidade Social: Pelo Futuro das Empresas
Empreendedorismo: Iniciativa de inclusão transforma a vida das pessoas por meio do empreendedorismo


Artigos:
Julianna Antunes: A sustentabilidade corportaiva ainda é uma escolha?
Daniella MacDowell: Quem é o profisisonal de sustentabilidade?
Jeronimo Mendes: O que é ser sustentável

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Secador de Lodo e Resíduos, desenvolvido pela Supergasbras, transforma resíduos em matéria-prima, combustível ou adubo.

O equipamento, lançado da parceria com a Akhenaton, reduz a umidade dos detritos industriais e diminui a contaminação dos lençóis freáticos

Desenvolvido pela Supergasbras Energia — empresa do grupo SHV Energy, líder mundial em distribuição de Gás LP — e pela Akhenaton — especializada em tecnologia de secagem —, o Secador de Lodo e Resíduos está fazendo sucesso entre as indústrias. Alimentado por Gás LP, o equipamento reduz a umidade dos detritos industriais e auxilia as empresas na gestão de resíduos, possibilitando um novo aproveitamento como insumo ou diminuindo o custo de descarte, E consequentemente diminuindo a contaminação dos lençóis freáticos e a demanda por espaço de armazenamento. Fruto de três anos de pesquisa, o equipamento foi lançado em 2010 e já está sendo utilizado por mais de 10 companhias.

Uma das grandes preocupações das indústrias e dos ambientalistas é a correta gestão dos resíduos gerados pelo processo produtivo das empresas e para isto, o governo federal editou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, tratada na Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010.

O secador surge como uma opção para auxiliar as companhias a contribuírem com o meio ambiente e ainda, conseguirem rentabilizar seu lixo. Uma fábrica de papel, por exemplo, gera em média 90 toneladas de resíduos por dia, com uma umidade média de 85%, ou seja, a cada tonelada de lodo, temos 800 kg de água e 200 kg de matéria sólida. Após esse material passar pelo secador, é possível chegar a um produto com 40% de umidade. A menor quantidade de água aumenta a capacidade de produção de calor, gerando um produto capaz de substituir a lenha como combustível de caldeiras. A lenha gera 2500kcal/kg enquanto o lodo tem 3200kcal/ kg.

Essa é uma opção ambientalmente correta e de menor custo, já que não há necessidade de transporte para descartar os resíduos e menos gastos com combustível. O ganho ambiental é ainda maior, já que o Secador de Lodo e Resíduos é movido a Gás LP – um combustível limpo, com combustão completa, que não danifica as máquinas e tem menor geração de CO².

O secador tem duas versões: uma para uso em grande escala e um mecanismo móvel, facilmente transportado que serve para testes na planta do cliente. Entre as indústrias que podem se beneficiar do equipamento, estão as fábricas de papel, abatedouros, produtores de erva-mate, produtores de frango e peru, a indústria de galvanizados, materiais ferrosos e resíduos alimentares.

Fonte: Clarissa Toscano – clarissa@danthicomunicacoes.com.br










VOCÊ É UM CONSUMIDOR CONSCIENTE?

Você já parou para pensar se realmente precisa de tudo o que consome? Quanto do que você consome é importante para sua felicidade? Você precisa de todos os itens que possui para sua satisfação ou para ter ´status´?

Vicky Robin, especialista em Inovação Social e Consumo Consciente diz que as pessoas possuem muito mais do que necessitam para viver. Quando há o despertar para os excessos e se cria esta consciência, há reflexões e cria-se o ciclo que se chama Tecer a Teia da Comunidade, que é onde está a verdadeira riqueza, muito mais que nas coisas.

Os sonhos que podem trazer a real felicidade, não estão relacionados ao dinheiro. As pessoas que passam dificuldades financeiras, muitas vezes usam da criatividade, o compartilhamento para sobreviverem e descobrem seu próprio poder de reinventar. Épocas de muitas lutas, questionamentos individuais e sobre o próprio potencial. O sofrimento vem de dentro, talvez da falta de uma força interna para superar os desafios, independente do fator financeiro.
Para quem consegue vencer as batalhas, quando superadas, estes períodos são visto como os mais felizes de suas vidas.

A felicidade sendo assim, é o reflexo da vida do indivíduo, definitivamente não é o que este consome ou possui que o fará menos ou mais feliz.

Especialistas no conceito Social, Ambiental e Econômico, já provaram que os ideais para os bens reais de uma nação devem ser os mesmos do ser humano, ou seja, educação, saúde, força interna, a habilidade pessoal de Inovação, a qualidade de vida e o financeiro para suprir o que é importante para sobrevivência.

Em termos políticos, com todas as catástrofes do planeta, será que devemos ainda considerar o dinheiro nosso bem maior?

A economia de crescimento serve para quem? Fomos educados pelas corporações a divulgar que o crescimento é a medida para o progresso, e este crescimento não se refere as nossas vidas espirituais e sim ao PIB, assim os valores humanos se desconectaram daqueles ditados por nossa história dominante. Para muitas pessoas esta falta de consciência dos valores e suas identidades com trabalhadores e consumidores ficou muito confusa.
Virou-se uma sociedade com seres humanos divididos, entre o ter e o ser.

Val Sátiro, publicitária, especialista em Marketing, é empreendedora e fundadora do site SEU MUNDO SUSTENTÁVEL http://www.seumundosustentavel.com.br/

terça-feira, 20 de março de 2012

Instituto Terra promove resgate de mais de 300 nascentes da bacia do Rio Doce

Neste Dia Mundial da Água (22 de Março), o Instituto Terra registra a marca de 324 nascentes em processo de recuperação em afluentes do Rio Doce. As ações desenvolvidas se concentram em sete municípios banhados pela bacia hidrográfica localizada entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
O trabalho de recuperação de nascentes integra o programa “Olhos D`Água”, que é desenvolvido desde 2010 e se divide em projetos menores, com parceiros, patrocinadores e locais de atuação diferentes. Além disso, todos os projetos envolvem a mobilização das comunidades e dos pequenos proprietários rurais, do poder público municipal e do Comitê da Bacia.
Importante ressaltar que o programa “Olhos D`Água” do Instituto Terra foi escolhido em 2011 pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas, em desenvolvimento no mundo, que visam a recuperação e conservação dos recursos hídricos em nosso planeta.
Atualmente, o programa conta com oito projetos em execução na área do Médio Rio Doce, nos municípios mineiros de Aimorés e Conselheiro Pena, e nos municípios de Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo. Os parceiros envolvidos são o Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Espírito Santo (Fundágua), EDP-Escelsa, Ministério Público do Estado do Espírito Santo, Ministério Público Federal, através da Procuradoria Geral de Governador Valadares, e o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG).
Além de Governos e empresas, clientes dos cartões de crédito feitos com plástico reciclado do Banco do Brasil também podem dar seu apoio ao programa, a partir do projeto “BB Origens” (www.institutoterra.org/cartao_bb/). A estimativa é atingir, com essa iniciativa, a marca de mais 500 nascentes protegidas na bacia do Rio Doce.

Em essência, o programa “Olhos D`Água” exige um longo processo de conscientização a partir da mobilização de pequenos produtores rurais (a maioria das nascentes se encontra dentro dessas pequenas propriedades), além da elaboração de projeto técnico de uso e ocupação do solo e da distribuição de insumos para proteção e recuperação dos mananciais. Após a conclusão dessa primeira etapa, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, o monitoramento da vazão e qualidade da água das nascentes protegidas.

Até o momento, 237 produtores rurais foram mobilizados e capacitados pelo programa. Superintendente Executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz explica que, no início, a tarefa de mobilização do pequeno produtor rural era maior, mas hoje há uma fila de espera para ingresso no programa. “Acreditamos que isso é fruto tanto do processo de educação ambiental quanto da verificação por parte dos que não aderiram ao projeto, de que seu vizinho, que aderiu, obteve ganhos visíveis não somente ambientais, mas também produtivos a partir do aumento da oferta hídrica em sua propriedade”, avalia.


Sobre o Instituto Terra:

O Instituto Terra é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1998 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado. Atua na restauração ecossistêmica, produção de mudas nativas, extensão ambiental, pesquisa científica aplicada e educação ambiental, na região do Vale do Rio Doce, que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Brasil. Em 13 anos o Instituto Terra já capacitou mais de 60 mil pessoas, de 176 municípios, entre agricultores, professores, alunos, técnicos ambientais e lideranças comunitárias. Atuou em projetos de restauração ecossistêmica de mais de 55 milhões de m² de Mata Atlântica e produziu mais de 3 milhões de mudas nativas. O Instituto Terra é auditado anualmente por empresa de Auditoria Independente.

Mais informações no site http://www.institutoterra.org/.

Ecofit promove projeto no dia Mundial da Água

Para não deixar o planeta ir pelo ralo, academia ecológica promove ação para conscientizar alunos

No dia 22 de março comemora-se o dia internacional da Água e para manter os alunos engajados às soluções referentes ao universo sustentável, a Ecofit, única academia ecológica do Brasil, promove ações para a preservação e conscientização sobre o uso deste bem natural. Uma das primeiras iniciativas será espalhar murais e adesivos nas pias e bebedouros com frases para alertar quanto ao consumo racional da água e energia na academia.

A ação ocorre também nas piscinas, onde uma das raias estará interditada e “poluída”, com pneus, garrafas pet, latinhas, papéis, entre outros. No fundo da piscina, um painel com a frase: “Não é assim que você gostaria de nadar”. Para despertar a conscientização das crianças, elas farão uma atividade com um copo plástico de café, colocando apenas água para brotar uma plantinha. “Se a sementinha irá brotar apenas com água, imagina o que esse recurso natural pode fazer com todo o planeta”.

Outra ação promovida é a “Água do futuro”: bebedouro do qual não sai água, em frente a academia, vai alertar sobre os riscos de um futuro sem o recurso natural e a necessidade do consumo consciente de água. A preocupação com o meio ambiente vista como sinal de respeito à sociedade e ao planeta, vem contribuindo para o crescimento da Ecofit.

Outra ação envolve a área de vendas. Ao fazer a matrícula ou renovar o plano na semana do dia da água, que acontece do dia 19 ao dia 24 de abril, o aluno ganha uma ampulheta, que marca 5 minutos no banho e faz com que ele mesmo controle quanto tempo gasta debaixo do chuveiro.

Sobre a Ecofit

A Ecofit Club, primeira academia sustentável do Brasil, sempre norteou sua filosofia para o bem-estar dos alunos e à preocupação com o meio ambiente. A infra-estrutura da academia tem seu planejamento e manutenção, baseados prioritariamente em premissas ecologicamente corretas. A filosofia inovadora ajuda a reduzir despesas e aumentar os lucros.

Outro diferencial da Ecofit é o uso inteligente dos recursos. O edifício foi construído com materiais reciclados, madeira certificada e demolição. Para economizar energia amplas janelas favorecem uma iluminação natural. O sistema de aproveitamento da água da chuva e a coleta seletiva de lixo, isopor, lâmpada, lixo eletrônico e óleo de cozinha completam a diretriz ecológica do projeto da academia.

Com todas as economias obtidas pelo projeto ecológico, o custo operacional fixo da Ecofit é 4% menor do que numa academia convencional. O ganho é revertido para os alunos. Com despesas menores, a academia consegue cobrar mensalidades até 30% abaixo da média do setor, o que torna a empresa mais competitiva.

“Muitas empresas perceberam que ao adotar atitudes eco sustentáveis e incorporar essas medidas como parte do negócio, elas também irão reverter benefícios para o empreendedor”, diz Antonio Gandra, sócio da Ecofit.



Fonte: Germinare Comunicação

LUMICENTER PREPARA MAIS DE 100 LANÇAMENTOS PARA A EXPOLUX 2012

Visitantes poderão conferir novidades de modelos LED e novos produtos das linhas decorativa, comercial e industrial

São Paulo, março de 2012 – A Lumicenter, empresa especializada em engenharia da iluminação, prepara-se para anunciar mais de 100 lançamentos durante a 13ª edição da Expolux –Feira Internacional da Indústria da Iluminação, que acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, de 24 a 28 de abril. Entre as principais novidades estão lançamentos em LED, além de diversos modelos inovadores para iluminação geral e para as linhas decorativa, comercial e industrial.

De acordo com a diretora de marketing da empresa, Huili Chen, a estratégia foi definida devido à grande visibilidade do evento, espaço de novas tendências de tecnologia e design. Segundo ela, todos os modelos foram projetados com diferentes tecnologias e materiais como madeira, cerâmica e alumínio. Especificamente no caso da linha decorativa, haverá novos modelos de plafons, arandelas, balizadores e pendentes, bem como novidades para a área externa e outros espaços diversificados.

Chen afirma ainda que em 2012 as tendências do mercado ficarão, provavelmente, focadas nas novidades de módulos LED para iluminação geral. “Ainda vamos reservar para o evento uma outra surpresa: a Lumicenter Lighting vai ser apresentada pela primeira vez, com o formato de grupo, trazendo a Lumicenter Engenharia e Abalux juntos, num mesmo espaço”, destaca. A executiva diz que “durante 12 anos já participamos desta feira, mas neste ano investimos em um estande mais dinâmico, que facilitará o entendimento e explicação dos modelos”.

Além disso, a empresa espera captar novos clientes e ampliar sua rede de relacionamentos na Expolux, mostrando, inclusive, o crescimento que teve no desenvolvimento de produtos, pesquisa e tecnologia. “Também vamos reforçar a consolidação do Grupo Lumicenter no mercado e apresentar novos catálogos, materiais impressos e uma surpresa, que ainda não podemos revelar, que vai ampliar ainda mais a divulgação das nossas marcas”, conclui.

Fonte: EXPOLUX - www.expolux.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

Acesso on-line gratuíto das últimas edições da Revista Geração Sustentável




























Empresa recebe Rótulo Ambiental da ABNT

A DIV Design é a primeira empresa nacional de mobiliário corporativo a receber o Rótulo Ambiental da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, um programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling) e importante mecanismo de implementação de políticas ambientais dirigido aos consumidores, que os auxilia na escolha de produtos menos agressivos ao meio ambiente e também um instrumento de marketing para as empresas que investem nesta área e querem oferecer produtos diferenciados ao mercado.

“A rotulação ambiental da ABNT reconheceu o pioneirismo de nossa empresa em desenvolver e fabricar, há mais de 20 anos, divisórias piso-teto para espaços corporativos. São soluções inteligentes que minimizam o impacto de nossas atividades no meio ambiente. Nossos procedimentos agregam valor à imagem de nossos clientes, ao escolherem um fornecedor que desenvolve suas atividades alinhadas às questões de sustentabilidade”, comenta Marco Aurélio Latorre, diretorgeral da empresa.

Preparado com base em uma visão geral sobre a avaliação do ciclo de vida dos produtos, o Rótulo Ambiental estabelece os requisitos que o produto mobiliário de escritório, disponível no mercado brasileiro, deve atender para obter a licença para uso da Marca ABNT de Qualidade Ambiental - Rótulo Ecológico ABNT.

O Rótulo é uma metodologia voluntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental de produtos ou serviços que vem sendo praticada ao redor do mundo e que valoriza as empresas que causam menor impacto ambiental em suas atividades, diferenciando-as dos concorrentes que não possuem a certificação.

Com essa conquista a Div Design se coloca numa posição de vanguarda para atender às exigentes necessidades das certificações ambientais como LEED e AQUA. Ao especificar Div Design o projeto irá atingir uma maior pontuação no processo de avaliação.

A arquitetura dos escritórios atuais é extremamente moderna e objetiva e as divisórias da Div Design valorizam o ambiente com soluções em vidro, madeira, breezes, dentre outros, oferecendo ao projeto flexibilidade na construção, com diversas combinações de estilos, capazes de atender às mais exigentes especificações.

Fonte: Ânggulo Comunicação Estratégica

domingo, 18 de março de 2012

Edição 27 - Entrevista Ozires Silva

Ozires Silva nasceu em Bauru/SP, em 1931. É engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e atuou como oficial da Força Aérea Brasileira e no Correio Aéreo Nacional. Destaca-se pela sua contribuição para o desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira com a criação da Embraer, empresa da qual também foi presidente por vinte anos. Atuou também como presidente da Petrobras e da Varig, na área política foi ministro de Estado da Infraestrutura. Atualmente é Reitor da UNISA – Universidade de Santo Amaro de São Paulo, presidindo também a OSEC – Organização Santamarense de Ensino e Cultura; Presidente do Conselho Consultivo do WTC – World Trade Center de São Paulo e Presidente do Conselho de Administração da PELE NOVA Biotecnologia S/A. Autor de vários livros e homenageado por diversas vezes no Brasil e no mundo, Ozires Silva também faz parte de uma série de Conselhos e de Associações de Classe. Nesta edição da revista GERAÇÃO SUSTENTÁVEL, ele comenta sobre os desafios que enfrentou na implantação de seus projetos inovadores e a respeito dos impactos socioambientais atuais no setor da aviação.

Com sua ampla experiência como gestor e empreendedor em uma trajetória que envolveu riscos, desafios e grandes feitos, quais recomendações o senhor daria hoje para uma pessoa que deseja iniciar seu empreendimento?
Diria que é preciso sonhar, acreditar no que sonhamos e que um dia esses sonhos possam se transformar em realidade. Perseguir sempre, com entusiasmo, fé e tenacidade nossos projetos e não desistindo até que, um dia, seja possível comemorar resultados que tragam benefícios para todos.

Atualmente, são muito questionados os fatores socioambientais nos negócios, como viabilizar uma empresa de forma responsável e lucrativa?
O sonho é um ponto de partida. Daí por diante, os objetivos passam a ser os mais diferentes, conforme as circunstâncias. E não bastam os limites que colocou de “responsável e lucrativo”. Muitos outros atributos devem ser vencidos, inclusive, os que apontou, e isso varia de empreendimento para empreendimento. Não há dois iguais!

Como disseminar para o mercado consumidor as iniciativas sustentáveis e como torná-las diferenciais competitivos?
Nem todas as iniciativas partem como sustentáveis e com diferenciais competitivos, embora sejam itens importantes a serem considerados desde o início, mas tudo depende do período necessário para consolidar o empreendimento.
O mundo não está parado e não nos espera. Os cenários mudam sempre e temos de adaptar os projetos, à medida que se avança, tendo em vista os fatores externos. Se olharmos as histórias dos empreendimentos vamos ver que a concepção do empreendedor, dos instantes iniciais, foi parcial ou inteiramente alterada quando o produto estava pronto para enfrentar o mercado e os consumidores. Como ocorreu no caso dos aviões brasileiros, que hoje foram vendidos e operam em mais de 90 países, o diferencial competitivo, visto desde o início, centrando-se na criação de um mercado para a Aviação Regional, revelou-se algo da maior importância para os sucessos da atualidade.

Como contribuir para a formação e o reconhecimento de empreendedores dentro desses novos desafios da sustentabilidade?
Novamente, a sustentabilidade é um atributo, importante, mas deve ser considerado entre muitos outros. Sinto a preocupação das perguntas, centradas em sustentabilidade, o que, no mundo dos homens, não tem sido suficiente para o sucesso. Desse modo, temos que colocar o objetivo de ter êxito e construir a sustentabilidade dentro dos limites do possível. A sustentabilidade não pode ser constituída numa limitação das ações, pois tendo em vista a variação dos modos de vida, que sempre afetaram e afetarão os empreendimentos, podem vir de qualquer região ou país do mundo global. Assim, embora diferente do que se pensou no passado, diria ser quase impossível responder a isso no início de um projeto.

O ISAE/FGV promove anualmente o prêmio de empreendedorismo sustentável que leva o seu nome. Quais são os pontos relevantes dessa iniciativa?
A iniciativa do prêmio veio da decisão do Professor Norman Arruda que, de forma generosa, julgou que o meu nome poderia incentivar, sobretudo os jovens e estimulá-los a empreender. Assim, entendo – e o Professor Norman pode entender diferentemente – que entre os pontos relevantes podemos nos referir a mostrar que, muitas vezes, um sonho pessoal – como o meu de transformar o Brasil num produtor mundial de aviões – por distante que possa parecer, reunindo os atributos de fé, entusiasmo e crença no sucesso, pode ter êxito.

Com relação às empresas do setor de aviação. Quais são os maiores impactos socioambientais que elas causam? Como superá-los?
O impacto ambiental da operação de aviões, de longe, é muito menos significativo, do que o dos veículos de superfície, que usando motores bem ineficientes provocam danos ambientais muito maiores do que os aviões. Do ponto de vista social, o avião é uma extraordinária ferramenta de transporte rápido e um dos mais importantes atributos do mundo moderno, graças à sua velocidade e à capacidade de vencer distâncias, isso o torna como um dos mais eficazes dos instrumentos hoje disponíveis para assegurar as crescentes exigências da mobilidade moderna. Portanto, visto sob esses ângulos, o avião provoca muito menos prejuízos sociais do que seus concorrentes terrestres.

O senhor acredita que existiram alternativas eficientes e menos poluentes no que diz respeito aos combustíveis utilizados na aviação? Estaremos, dentro de alguns anos, viajando em aviões “ecológicos”?
Os aviões hoje respondem por 2% do chamado efeito estufa, da escala mundial, o que representa valores menores, do que as alternativas de transporte. Os gases de escapamento dos motores aeronáuticos são menos poluidores do que os dos motores, por exemplo, dos automóveis, ônibus, etc. A combustão nos motores aeronáuticos requer mais ar de combustão, do que os motores convencionais a pistão, instalados nos demais veículos, pois, para cada unidade de combustível precisa de 15 unidades de ar, permitindo combustão mais completa do que nos automóveis que queima apenas 1/3 do ar utilizado pelos motores aeronáuticos. No momento atual, embora experimentos com biocombustível estejam sendo realizados, sou muito cético sobre a possibilidade de êxito nessas direções, pelo menos em relação ao que tem sido conseguido até o momento. Os biocombustíveis têm-se apresentado com um poder calorífico da ordem de 30%, mais baixo do que o querosene de aviação. No avião, o peso é um parâmetro entre os mais importantes e os tanques de combustíveis têm de oferecer, para um mesmo volume de armazenamento, a maior quantidade de energia por unidade de peso. Assim, se o combustível alternativo tiver um poder calorífico menor, ele vai requerer mais peso por unidade de potência produzida. Isso reduz a carga-paga dos aviões, reduzindo sua operação economicamente viável.

Iniciativas governamentais como aquela implantada na Europa no início deste ano, tarifando as companhias aéreas e obrigando-as a compensar todo o carbono emitido durante os seus voos. Essa ação do governo é válida?
Há um bocado de demagogia, diria, nessas orientações. Porque não se faz isso para os outros meios de transporte muito mais poluidores do que os aviões, quando sabemos que os aviões queimam pouco mais de 2% do petróleo consumido no mundo, hoje estimado em quase 90 milhões de barris/diários? Note que parece ser objetivo das autoridades centrar suas colocações muito mais contra atividades que tenham impacto junto à opinião pública, evitando atacar aquilo que afeta as pessoas diretamente, como os automóveis particulares ou o transporte de cargas a base de combustível diesel.

Em sua opinião, compensação de carbono resolve o problema ambiental? Pode ser considerada de fato uma ação sustentável?
Boa a sua pergunta. Realmente, o que coloca a necessidade de olhar o meio ambiente no seu todo. Temos que considerar outros itens, como as emissões de particulados resultantes da combustão de um modo geral, do lixo, dos recicláveis, poluição das águas, do solo, extinção das espécies, desmatamento e assim por diante. Como vê, embora todos os esforços na direção de reverter as ações generalizadas contra a vida do planeta ainda não tenha faturado resultados positivos mensurados e palpáveis.

Que mensagem final o senhor quer deixar aos leitores da revista Geração Sustentável?
Seria uma mensagem simples. Recebemos da Natureza um planeta com condições excepcionais para a criação e a preservação da vida, tanto animal como vegetal. O homem na sua marcha para o desenvolvimento não levou tudo isso a sério suficientemente e, como sabemos, desenvolveu uma capacidade muito superior a qualquer outra espécie na Terra, de destruir tudo isso, cujo equilíbrio, como sabemos, é sensível ao extremo. Assim, precisamos, como a Revista Geração Sustentável prega, reverter tudo isso. É fundamental e necessário. E, mais, o que deve nos preocupar é que o período de tempo que temos para conseguir resultados não é infinito.

Entrevista publicada originalmente na edição 27 da revista Geração Sustentável.





Durante a realização do evento Líder Sul do CONAJE e CJE no dia 16 de março. O entrevistado Ozires Silva recebeu os exemplares impressos de Fabrício Campos - Relações Corporativas da Revista Geração Sustentável.






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Sustentabilidade sob duas rodas

Arquiteto cria projeto de ciclovia elevada e contribui com a mobilidade urbana

A falta de estrutura para que ciclistas se locomovam em espaços urbanos os obriga a dividirem o mesmo espaço com carros, ônibus e motos. Hábito que pode ser bem perigoso e até fatal. São cada vez mais comuns as notícias sobre acidentes envolvendo ciclistas e automóveis em todo o Brasil. Somente em Curitiba, de acordo com dados do Corpo de Bombeiros, de janeiro a agosto de 2011, 121 pessoas ficaram feridas em 146 acidentes envolvendo ônibus e bicicletas em Curitiba.

Diante desta situação alarmante imagine poder andar de bicicleta sem se preocupar com a movimentação dos carros nas regiões mais movimentadas da cidade. Agora pense como seria bom poder fazer isso contemplando belas paisagens. Esses são apenas alguns dos benefícios proporcionados pela ciclovia sustentável projetada pelo arquiteto e urbanista Gilmar Lima.

Lima é proprietário da empresa Atmosfera2 (http://www.atmosfera2.com.br/), que existe há mais de 12 anos e tem como foco desenvolver planos estratégicos municipais voltados ao incremento do turismo. Além disso, grande parte dos projetos é sustentável. A Ciclovia Elevada começou a ser planejada há dois anos e pode ser implantada em qualquer região ou cidade. “É um projeto-conceito, que poder ser aplicado em qualquer lugar, no entanto, gostaria que Curitiba fosse a primeira cidade a receber um presente como este”, declara Lima.

A ciclovia proposta por Gilmar de Lima é elevada, como se fosse uma passarela que acompanha a linha dos canteiros centrais, onde estão instaladas as estações tubo, que se integram à ciclovia por meio de elevadores e escadas adaptadas para bikes. O projeto piloto teve como base a cidade de Curitiba em razão de o arquiteto viver nesta cidade.

Se fosse contemplada a ciclovia, deveria cobrir toda a Linha Verde com integração para as linhas Boqueirão e Pinheirinho - Centro. “Esses foram os locais escolhidos para o projeto piloto pelo grande fluxo de trabalhadores que utilizam essas linhas e por serem regiões mais planas”, explica. O arquiteto lembra que a ciclovia precisa ser encarada como forma de transporte, não só como lazer domingueiro.


O problema da mobilidade nas cidades

Gilmar é um crítico da mobilidade urbana. Segundo ele, as cidades cresceram de forma desordenada e desequilibrada. “Os carros aumentaram significativamente sua frota nas últimas décadas, sem investimentos compatíveis na infraestrutura urbana, no entanto, em termos de sustentabilidade, esse tipo de locomoção já deixou a desejar”, ressalta.

O arquiteto destaca fatores preocupantes, como o uso individual do automóvel e o pouco hábito de caronas. “Incomum é encontrarmos mais de uma pessoa nos carros. Além disso, o grande número de automóveis gera poluição, estresse e ruas incompatíveis. Mobilidade urbana é, hoje, questão de saúde pública”, enfatiza Lima.


Ideia inédita

O maior problema para a mobilidade urbana é também a falta de educação no trânsito. “Por isso, projetar ciclovias que fiquem no mesmo nível dos carros não é mais seguro. O trânsito anda tenso e perigoso, e isso nos inspirou na ideia de criar um projeto inédito, tirando a ciclovia do chão”, explica o arquiteto.

As estações tubo, conforme mostram as imagens, seriam interligadas a essa ciclovia por meio de elevadores, rampas e escadas. O projeto também prevê que na estação seja construída uma plataforma elevatória para possibilitar o acesso à ciclovia tanto para ciclistas como cadeirantes.
A criação de estacionamentos (bicicletários), acoplados às estações tubo, também está prevista no projeto. “Nesses locais, também seria interessante que a prefeitura disponibilizasse bicicletas para uso público, assim como já acontece em diversas cidades europeias, no Rio de Janeiro e até no interior do Paraná. A bicicleta pode ser utilizada como meio de condução de um trajeto completo ou por lazer, como apenas para completar o caminho que muitas vezes o ônibus não faz”, sugere Gilmar.


Sustentabilidade e acessibilidade

A ciclovia elevada possui vários requisitos que a tornam sustentável. Segundo o arquiteto, há condições para que o piso dela seja gerador de energia em alguns trechos, energia que poderia ser transformada em iluminação de baixo consumo. Uma opção seriam os balizadores de LED. Portanto, a iluminação da ciclovia seria gerada por ela mesma por meio da movimentação dos ciclistas.

As características do projeto também o tornam capaz de resolver um problema que poderia ser considerado barreira à implantação da ciclovia. “A estrutura poderia acoplar parte das tubulações urbanas, que hoje são enterradas, o que causa grandes custos de manutenção e intervenção. Se essas tubulações fossem acopladas na ciclovia, seus custos de implantação e manutenção seriam barateados, assim como seria possível criar mais jardins e liberar passagem de pedestres no solo. Solução integrada, viável e sustentável”, ressalta o arquiteto.

Como coordenador nacional do Fórum Internacional de acessibilidade e cidadania, que será realizado em junho deste ano em Foz do Iguaçu (PR), Gilmar de Lima também prevê a utilização da ciclovia para pessoas com deficiência. “A condução para cadeirantes não é uma atividade muito fácil diante do trânsito caótico e da falta de estrutura em muitas calçadas. Por esses e outros motivos, essa ciclovia teria condições de agregar uma parte de comunicação visual e tátil importante e integrada à sua acessibilidade”, conta Lima.


Natureza e segurança

Uma ciclovia elevada permite a contemplação de paisagens urbanas com o benefício de estar no nível da copa de algumas árvores. Além das possibilidades naturais, o arquiteto prevê a plantio de espécies nativas que “abraçariam” a ciclovia. “Dessa forma, além de proporcionar um passeio agradável e sombreamento aos que pedalam, o projeto também promove o embelezamento da cidade, ao mesmo tempo em que é sustentável”.

Outra utilização da ciclovia poderia ser a de policiamento. “Já temos policiais que se locomovem de bicicleta, e essa ciclovia também beneficiaria o policiamento, já que a visão periférica tornar-se-ia abrangente, assim como a de um mirante”. O arquiteto destaca, porém, que a ciclovia proposta “é um projeto único, que deve concorrer a prêmios de mobilidade urbana pela inovação que se apresenta, mas sem cunho político. É um conceito exclusivo que pode e deve ser replicado, apesar de já ter registrado seus direitos autorais”.


Arquitetura sustentável

Gilmar, que possui quase 30 anos de profissão, já tem em sua trajetória diversos projetos sustentáveis aprovados, implantados e bem-sucedidos em muitas cidades do Brasil. O principal foco do arquiteto é o planejamento de parques, praças, ciclovias que, além de sustentáveis, sejam atrativos para potencializar o turismo em locais degradados.

As obras são sustentáveis pelo tipo de material utilizado, que são de preferência ecoprodutos e matéria-prima local. Outros requisitos que caracterizam a sustentabilidade são o reuso de água, a economia de energia e a capacitação de quem executa os projetos para evitar o desperdício e gerar baixo custo de manutenção futura.

Como exemplo de projetos já produzidos, Gilmar cita as “Paragens temáticas da Estrada da Graciosa”, no município de Quatro Barras, o “Parque do Rio Timbu”, em Campina Grande do Sul, e o “Polo Náutico Cambirela”, no município de Palhoça, em Santa Catarina, além do Parque Linear S. Francisco, entre outros.

Na estrada da Graciosa, as paragens temáticas “contam” a história de Dom Pedro II e promovem uma viagem no tempo com muita interatividade e utilização de materiais reciclados e alternativos. As paragens também são benéficas para os ciclistas que por ali passeiam.

**Matéria publicada originalmente na edição 27 da revista Geração Sustentável - jornalista Bruna Robassa


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Saiba mais sobre o FAC - Forúm de Acessibilidade e Cidadania

Evento que acontece em junho na cidade de Foz do Iguaçu/PR

Veja também os seminários regionais programados para as cidades:

23/mar em Socorro/SP
19/abril de Curitiba/PR
24/maio em Porto Alegre/RS




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