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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Artigo: Tecnologia e inovação para um caminho sustentável

A razão de ser de 100% das empresas do mundo inteiro é a de produzir bens e serviços que venham atender as necessidades humanas, que são as molas propulsoras da economia. O problema econômico aparece porque os recursos econômicos são escassos e, por isso, não geram produção suficiente para atender a todas as necessidades. Daí, surge o desafio ou o problema econômico.

As necessidades humanas são crescentes porque: a) a população mundial continua crescendo e b) a renda dos consumidores, apesar da péssima distribuição da riqueza, também continua crescendo. Com mais gente e com mais renda, a demanda global por bens e serviços se expande, pressionando por mais recursos econômicos. Entre os recursos econômicos, há os recursos naturais, os humanos e o capital, sendo que este nada mais é do que a combinação dos dois primeiros. Por exemplo, uma máquina (considerada capital) resulta da combinação de minérios de ferro convertidos em aço com a participação do ser humano. Não há capital sem os recursos humanos.


O desafio da sustentabilidade

Com esta pressão da população por mais bens e serviços, o grande desafio é o de atender as necessidades humanas, preservando os recursos naturais, que são extraídos diretamente da natureza, tais como solos (urbanos e agrícolas), os minerais, as águas (dos rios, dos lagos, dos mares, dos oceanos, e do subsolo), a fauna, a flora, o sol, e o vento (como fontes de energia), entre outros. Este é o grande desafio, o da sustentabilidade, por ser um problema de manutenção e ampliação da capacidade produtiva da economia.


Tecnologia e inovação: o caminho inteligente

De um lado, a sociedade pressiona por mais bens e serviços e por isso, aumenta a demanda por mais recursos econômicos, inclusive os naturais. De outro lado, as empresas, pelo ambiente econômico de crescente competição (concorrência), são pressionadas a serem competitivas, se quiserem sobreviver e crescer. Para atender simultaneamente a estes dois desafios (maior demanda por recursos por parte da população com maior competitividade das empresas), a via tecnológica é o caminho inteligente que o ser humano dispõe para resolver o problema econômico e tornar as empresas mais competitivas.

Pela inovação e uso de novas tecnologias é possível aumentar a produtividade (que é a relação entre o volume produzido e a quantidade utilizada de recursos). A maior produtividade resulta em duas coisas simultaneamente: a) aumenta a produção de bens e serviços, ajudando, assim, a resolver o problema econômico, ou seja, é o caminho para uma sociedade atender melhor suas necessidades; b) possibilita a uma empresa reduzir o custo unitário, isto é, o custo médio de produção, que, na verdade é a única variável nas mãos de uma empresa, porque o preços dos produtos dependem da decisão dos consumidores. Portanto, a inovação é o principal caminho tanto para resolver o problema econômico de uma sociedade como também para tornar suas empresas mais competitivas (com custos menores).


O desafio da inovação no Brasil

O grande problema da utilização de tecnologia no Brasil é que investimos muito pouco, algo como apenas US$ 50 por brasileiro por ano, enquanto na média dos países desenvolvidos de um modo geral ultrapassa US$ 400 por habitante/ano. Como a economia brasileira até poucos anos atrás era muito fechada, não havia muitos estímulos para as empresas serem competitivas, como acontece atualmente por pressão do mercado, que está num ambiente de muita competição.


Um exemplo: agricultura

A agricultura brasileira é um excelente exemplo de adoção de novas tecnologias que permitiram duplicar a produção de grãos nos últimos quinze anos, expandindo apenas 30% a área cultivada, o que significa dizer que a maior produtividade (pela via tecnológica) da terra no Brasil possibilitou o agronegócio o Brasil ser competitivo internacionalmente. Em suma, o desafio humano é do aumentar o bem-estar (isto é, mais produção de tudo), preservando os recursos naturais. A tecnologia é o grande caminho para resolver este desafio. Pense nisso!.

Prof. Judas Tadeu Grassi Mendes é Ph.D. em economia pela Ohio State University (USA) e pós-doutor pela mesma universidade. Foi professor titular da UFPR durante 21 anos e professor visitante nos EUA, no Japão e na Alemanha. Foi pro-reitor da UNIFAE e da Universidade São Francisco no Estado de São Paulo. Autor de seis livros de economia. Fundador e atual diretor presidente da Estação Business School. Recebeu nos EUA o premio Alumni International Award como profissional de sucesso

Artigo publicado originalmente na edição 22
Revista Geração Sustentável

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A “Onda Verde” renova o universo empresarial no Brasil

Nos últimos anos, as discussões em torno do aquecimento global elevaram o tema da sustentabilidade entre as prioridades máximas de empresas em todo o mundo, desde pequenas companhias até gigantes multinacionais. A preocupação ambiental ajudou a despertar o interesse por métodos de construção e manutenção de imóveis adequados às novas necessidades de conservação do planeta, em harmonia com os padrões ecologicamente corretos.

Na esteira dessa nova mentalidade, surgiram os chamados green buildings, ou “prédios verdes”, uma nova geração de edificações marcadas por modelos alternativos de funcionamento, como geração própria de energia e aproveitamento da água da chuva, entre outros.

O universo corporativo vive uma fase histórica única em que aderir ao “movimento verde” traz grandes benefícios (diretos e indiretos), não somente para as empresas, mas também para a sociedade como um todo. Devido à constante evolução das tecnologias, o ambiente empresarial é atualmente capaz de funcionar com maior eficiência e menor burocracia com mínimos recursos físicos.

Estudos indicam que o impacto ambiental de um edifício pode ser espantoso. Nos EUA, os prédios comerciais consomem 65% da energia elétrica distribuída no país e o principal “vilão” é o ar-condicionado, responsável por mais da metade do consumo de toda a energia. No Brasil, esse índice é de cerca de 50%.

Na onda dos prédios verdes, o uso dos escritórios terceirizados é outra opção ecologicamente correta que se torna cada vez mais atraente. Conhecidos como escritórios inteligentes, representam mais um importante passo na transformação do mundo dos negócios, com impacto vantajoso crescente – ambiental, social e econômico.

Há 15 anos no Brasil, a Your Office é pioneira no setor de escritórios inteligentes. Também conhecidos como escritórios virtuais, os estabelecimentos oferecidos pela empresa são salas mobiliadas e amplamente equipadas, com total infra-estrutura de serviços, como telefonia, internet banda larga, secretariado, recepção, copa e cozinha, segurança, etc. As salas podem ser alugadas, sem burocracia, por qualquer período de tempo, por empresas de variados portes e áreas de atuação.

As grandes vantagens da terceirização do espaço corporativo são imediatamente identificáveis: diminuição de custos fixos, além de maior organização racional do tempo e gerenciamento de funcionários. O principal benefício mensurável é, sem dúvida, a expansão dos balanços financeiros.

Prova de que a terceirização não para de conquistar espaço, o grupo Your Office registra índices de crescimento da ordem de 20% ao ano no País. As vantagens da terceirização, no entanto, expandiram-se também graças à recente preocupação em torno da sustentabilidade.

O escritório inteligente ou virtual traz vários ganhos em relação a outros modelos de negócios. Nele, ganha o empresário, ganha o cliente, ganha o funcionário, mas ganha também a sociedade quando o planeta é poupado. Um exemplo prático: a economia de gastos fixos de uma sala comercial com serviços públicos – como taxas pelo fornecimento de água e energia elétrica – também sinaliza que tais recursos, divididos entre os vários usuários de um escritório terceirizado, estão sendo mais bem utilizados.

O uso conjunto da infra-estrutura é outro forte argumento a favor da terceirização em relação ao modelo corporativo tradicional. Ao compartilhar o escritório físico, as empresas se desfazem não só de parte de seus encargos financeiros como também de eventuais malefícios ambientais.

A economia do empreendedor tende a ser maior em vários aspectos, a começar pela redução do aluguel do espaço devido ao rateio do seu valor integral. De ponto de vista sustentável, os escritórios virtuais podem diminuir o ritmo de construção de novos imóveis comerciais, ociosos na maior parte do tempo, e que apenas aumentam o número de edifícios nas grandes cidades - cada vez mais sacrificadas pela falta de planejamento urbano.


A desorganização das cidades leva, por sua vez, ao aumento gradual das temperaturas, das distâncias a serem percorridas pelos trabalhadores, do uso dos meios de transporte (com a expansão dos congestionamentos, gastos de combustível e derivados do petróleo, poluição, desgaste do asfalto de ruas e avenidas, etc.). Isso sem somarmos os efeitos nocivos para a saúde dos cidadãos, que têm de conviver com acidentes, ar poluído, demora no tempo de locomoção, elevação dos níveis de estresse e perda de tempo contínua.

As facilidades oferecidas pela terceirização ajudam o pequeno empresário a diminuir os custos operacionais, contribuem para que ele possa dedicar-se exclusivamente aos clientes, e ainda promove o bem-estar social e a conservação do meio ambiente.

Por Otávio Ventura, diretor-presidente da Your Office

Fonte: Germinare


Sustentabilidade em construção: Entrevista principal da edição 22



Engenheiro civil e empresário Ramon Andres Doria fala sobre o respeito à sociedade e ao meio ambiente na construção civil

Quando os desafios da humanidade são grandes, o negócio é arregaçar as mangas e mãos à obra! É dessa forma simples que o engenheiro civil Ramon Andres Doria, sócio fundador da empresa Doria Construções Civis, encara o trabalho de unir a área da construção civil à sustentabilidade.
Nascido em Ponta Porâ (MS), Doria possui acervo técnico de aproximadamente um milhão de metros quadrados em obras residenciais, comerciais e industriais. Ele também já foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PR), participou de diversos conselhos no Serviço Social da Indústria (Sesi) e atualmente é Conselheiro no Conselho Temático Permanente de Responsabilidade Social na Confederação Nacional da Indústria (CNI). É ainda coordenador do Conselho Temático de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e coordenador do Fórum do Desenvolvimento do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, além de conselheiro da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).
Em entrevista à Geração Sustentável ele mostra seu entusiasmo sobre a sustentabilidade e conta de forma prática como é possível dar um lar com conforto ao homem e ao mesmo tempo respeitar o meio ambiente e a sociedade. Tudo é uma questão de processo, planejamento e muito trabalho – assim como qualquer obra, construção ou reforma.

Como os gestores poderão de fato implantar projetos socioambientais em seus negócios?
Os gestores ao implantarem em suas empresas o desenvolvimento social de seus colaboradores devem fazê-lo com ética e com respeito à preservação do meio ambiente onde sua empresa está inserida. Nas implantações dos projetos socioambientais devemos sempre levar em conta a orientação acadêmica, a fim de obter indicadores que observem: estímulo ao voluntariado empresarial, investimento social, ações socioculturais, prevenção e redução de danos ambientais e educação ambiental.

O empresário paranaense está preparado para gerir esses projetos em suas empresas?
Acredito que a maioria dos empresários paranaenses não possui condições de gerir esses projetos, uma vez que se trata, esta porção, de micro e pequenas empresas, as quais têm como foco principal, e muitas vezes único, a sua sobrevivência no mercado. Mas, insisto, existe sempre um espaço em nossas empresas para esses projetos. É uma questão de despertar. Despertar-se para uma gestão moderna, sustentável e rentável, sem desviar o foco principal, apenas colocando, para isto, um novo “ingrediente”.

Como ser sustentável e lucrativo ao mesmo tempo?
A prática nos ensina que quando nos aprofundamos na gestão de nossos negócios, colocando um “ingrediente” sustentável, é possível desenvolvermos soluções interessantes que nos levam a aumentar o desempenho e, consequentemente, a lucratividade.

Em que etapas da atividade da construção civil é possível ser menos impactante no meio ambiente?
Considero duas etapas principais, as quais devem ser repensadas. A primeira é em relação à escavação, uma vez que a legislação atual, aplicável à espécie, acaba por incentivar o assentamento dos veículos junto ao nível abaixo do meio fio, medida que proporciona o aumento da área permissível a ser construído. Se houvesse uma mudança de legislação, neste sentido, seria possível alterar a guardar os veículos acima do nível do meio fio, diminuindo o impacto no meio ambiente. A segunda etapa que deve ser trabalhada é quanto ao processo construtivo e é neste aspecto que está o grande lance de construir, criando indicadores para se aprimorar o desempenho.

Como gerenciar os resíduos da Construção Civil?
O gerenciamento de resíduos da construção civil na Doria ocorre pela caracterização e separação dos resíduos conforme as classes (CONAMA 307/02). No canteiro de obras acondicionamos os resíduos em baias, para melhor preservação e facilidade no recolhimento. O transporte é feito por empresas terceirizadas, que nos fornecem uma via do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), documento comprobatório de que os resíduos foram entregues em locais devidamente licenciados.Quanto à destinação, a construtora Doria prioriza o reuso dos resíduos inertes no próprio canteiro de obra como material de aterro, quando não for possível reutilizá-los desta forma, estes são encaminhados a locais devidamente licenciados. Devido a nossa preocupação com o meio ambiente, nossos princípios são a utilização de materiais sustentáveis e redução quanto à geração dos resíduos. Conscientizamos a todos os nossos profissionais e colaboradores que atuam na empresa quanto à importância de suas participações na gestão dos resíduos para o meio ambiente.

Quais são os projetos socioambientais que a sua empresa desenvolve atualmente?
Em função da grande quantidade de resíduos sólidos gerados pela atividade da construção civil,a Doria Construções Civis identificou uma oportunidade de ação sócio-ambiental através de projetos idealizados por associações.Com a prática de coleta seletiva dos resíduos,separação por classes, a obra representa grande fonte de materiais para esse projeto. Reduzindo a carga de materiais enviados para aterros e destinando de forma ambientalmente inteligente os resíduos para reciclagem. Os Projetos derivam de parcerias que envolvem diversas instituições.As atividades propostas pelos projetos são realizadas há vários anos e objetivam melhorar a qualidade de vida, as condições de trabalho, e a organização da coleta seletiva e da destinação correta dos resíduos, tornando o processo de reciclagem completo. Atualmente, fazem parte da estrutura dos projetos diversos parques de reciclagem que possibilitam a armazenagem e manuseio dos materiais, contando também com vários catadores, os quais são organizados através de associações e cooperativas.

Que mensagem final gostaria de deixar para os leitores da revista Geração Sustentável?
Estamos cientes que muita coisa poderemos fazer para desenvolver as atividades de nossas empresas observando os principais desafios que deveríamos respeitar para que nossas empresas sejam sustentáveis. Entre eles: garantir a disponibilidade de recursos naturais, respeitar os limites da biosfera para absorver resíduos e poluição e solucionar a questão social, visando reduzir a pobreza. Vamos então à luta! Reflitam com prudência os desafios mencionados. A possibilidade de êxito é grande. As empresas do setor industrial dispõem do “modelo SESI de sustentabilidade” que permite avaliar, práticas e performances e comparar o seu nível de competitividade com lideres do setor e com líderes em sustentabilidade.

Acesse aqui o editorial da Edição 22
Veja as outras matérias desta edição:
Visão Sustentável: Ecoverdi – No caminho do bem
Responsabilidade Ambiental – Plantio Direto: Terra mais forte e desenvolvimento do Paraná para os campos do Brasil
Gestão de Resíduos – Simple Clean: Limpeza Sustentável acima de tudo
Energias Renováveis – Ventos e resíduos no futuro da energia brasileira






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terça-feira, 12 de abril de 2011

Silver Spring uma das empresas mais inovadoras

Silver Spring Networks escolhida para a lista das Empresas Mais Inovadoras do Mundo de 2011 (“2011 TR50”) pela Technology Review do MIT

A Silver Spring Networks, uma das principais empresas em plataformas para rede inteligente, foi incluída na lista de 2011 da Technology Review (“2011 TR50”), que anualmente escolhe as empresas de tecnologia mais inovadoras do mundo.

A inclusão da Silver Spring foi baseada em suas soluções inovadoras em rede inteligente, que estão ajudando a criar novos padrões para que as diferentes partes de uma rede se comuniquem. Ao preparar a lista, os editores da Technology Review buscam companhias que estão estabelecendo um novo padrão num segmento cada vez mais importante, seja ampliando as suas fronteiras, ou criando um mercado totalmente novo. Com desenvolvimentos em energia, computação, Web, biomedicina e novos materiais, as empresas que fazem parte da lista usam suas inovações para redesenhar suas indústrias e transformar a forma como vivemos. “Criar uma rede de energia mais inteligente é fundamental para modernizar nossa infraestrutura energética”, afirmou Jason Pontin, Editor-chefe da Technology Review. “A Silver Spring Networks tem se mostrado um líder claro no desenvolvimento de hardware, software e de serviços, trazendo a inteligência computacional para a rede elétrica”.

A lista de 2011 destaca as mudanças significativas em curso em tecnologia, principalmente nos segmentos da computação e de energia. As concessionárias de energia estão usando a tecnologia de rede da Silver Spring para responder à crescente demanda por eletricidade, com melhor aproveitamento das atuais instalações, ao invés de construírem novas instalações. Graças à Plataforma de Energia Inteligente da Silver Spring, a Oklahoma Gas and Eletric, por exemplo, está com melhor gestão da demanda, o que permite que postergue os planos de construção de novas instalações, que custariam mais de US$ 320 milhões para serem erguidas. “Estamos bastante satisfeitos pelo reconhecimento ao nosso trabalho de modernizar a tecnologia de rede inteligente”, disse Scott Lang, presidente e principal executivo da Silver Spring Networks. “Juntos com as concessionárias de energia, estamos abrindo o caminho para a implantação da rede inteligente por todo Estados Unidos e ao redor do mundo. E estamos orgulhosos pelo reconhecimento de nossas soluções inovadoras que estão tornando realidade os enormes benefícios da rede inteligente.” A Slver Spring Networks e as outras empresas incluídas na lista 2011 TR50 serão apresentadas na edição de março/abril da Technology Review; mas a lista já está disponível na versão online, em www.technologyreview.com/companywatch/tr50/.

Sobre a Silver Spring Networks

A Silver Spring Networks é uma das principais fornecedoras de plataforma de rede inteligente, que permite que as concessionárias de energia aumentem suas eficiências operacionais, reduzam as emissões de carbono e capacitem os consumidores a utilizar novas formas de monitorar e controlar seu consumo de energia. A Silver Spring fornece o hardware, o software e os serviços que permitem que as concessionárias implantem e executem múltiplas aplicações avançadas de rede inteligente, incluindo Medição Inteligente, Resposta à Demanda, Automação da Distribuição e Geração Distribuída, numa única rede unificada. A Plataforma de Energia Inteligente da Silver Spring é baseada em padrões abertos de IP (Ipv6), permitindo comunicação contínua de duas vias entre a concessionária e os dispositivos instalados na rede. A Silver Spring tem várias implantações de rede inteligente realizadas em parceria com as principais concessionárias de energia dos Estados Unidos e de outros países, como Baltimore Gas & Electric, CitiPower & Powercor, Florida Power & Light, Jemena Electricity Networks Limited, Pacific Gas & Electric, Pepco Holdings, Inc., e United Energy Distribution, entre outras.

Para mais informações, acesse http://www.silverspringnet.com/

CICI 2011: Toda cidade pode e tem o direito a qualidade de vida

Para o arquiteto Jaime Lerner qualquer cidade pode, sim, oferecer qualidade de vida para sua população em até três anos, basta vontade

Na primeira edição da CICI, em 2010, ele expôs suas ideias sobre acupuntura urbana e planejamento a longo prazo, e deixou a plateia intrigada, inspirada e satisfeita. Neste ano, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que também é conselheiro do Planeta Sustentável, volta à CICI2011 para falar sobre “Um panorama inovador e sustentável para as cidades brasileiras”. O tema deste ano sugere a reflexão e a busca por práticas que visem o desenvolvimento das cidades sem que seja necessário abrir mão da sustentabilidade social, econômica e ambiental. Em qualquer lugar que Jaime Lerner fale das suas ideias e realizações enquanto arquiteto, urbanista e gestor público, a principal frase é "cidades não são problemas, são soluções". Para ele, elas são feitas para as pessoas e qualquer uma pode melhorar a qualidade de vida de sua população num prazo de três anos, desde que faça uso de boas estratégias.


Em entrevista concedida ao jornalista Cesar Machado, para a Band TV, Lerner ressalta que as mudanças podem acontecer desde que haja vontade, solidariedade e estratégia. “É preciso saber transformar cada problema e, a partir dele, criar uma solução. Um bom exemplo é o transporte urbano de Curitiba que funciona tão bem que hoje são mais de 81 cidades em todo o mundo implantando sistemas parecidos”, afirmou Lerner. O urbanista alerta que a falta de planejamento urbano coloca em risco a sociedade e também o meio ambiente. Segundo ele, o processo de planejamento de uma cidade leva tempo e precisa assim, mas as ações pontuais podem ajudar a criar energia para esse planejamento. Isso é o que Lerner define como acupuntura urbana, ações pontuais e rápidas. "A Ópera de Arame é um exemplo de acupuntura urbana, um teatro que foi construído em dois meses, em uma antiga pedreira e que contribui culturalmente para mudar a cidade”, exemplificou o arquiteto. Ele defende que a cidade sustentável deve gastar menos e tentar ao máximo reutilizar recursos, mesmo que seja em pequena escala. “Começar com projetos pequenos, ações pequenas, no futuro se mostram responsáveis pelas maiores transformações das cidades” finaliza.


Sobre a CICI é um projeto que faz parte da iniciativa Cidades Inovadoras, um movimento articulado em rede, que promove e apoia ações com foco na sustentabilidade, equilíbrio social e maior harmonia entre o homem e o meio ambiente. A primeira edição da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras – CICI2010 superou todas as expectativas de público e conteúdo. O evento recebeu mais de 3 mil participantes e 200 cidades de todo o mundo para assistir os painéis dos 105 conferencistas convidados.


A CICI2011 é uma realização FIEP, SESI, SENAI e IEL, com correalização do Cifal Curitiba, Unitar e conta com o apoio institucional da Metropolis - World Association of Major Metropolises, Departamento de desenvolvimento Urbano de Berlin, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Cifal, Centro de Transporte Sustentável Brasil (CTS), Wageningen e AVINA.


SERVIÇO II Conferência Internacional de Cidades Inovadoras – CICI2011 Data: 17 a 20 de maio de 2011 Local: Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná (CIETEP/FIEP) – Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico – Curitiba – Paraná – Brasil Inscrições e programação: http://www.cici2011.org.br/


FONTE: Comunicação Social Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Edição 22 já está circulando e traz como tema de capa Relatórios de Sustentabilidade

A nova edição da Geração Sustentável já está circulando e traz como matéria de capa Relatórios de Sustentabilidade.

Abaixo está disponível o editorial e também outros conteúdos que a revista traz nessa edição!

Relatórios de Sustentabilidade: Menos discurso e mais resultado

O famoso ditado de que o papel é escravo do autor já foi uma realidade também para os relatórios de sustentabilidade. Esses materiais (volumosos) nasceram descrevendo projetos socioambientais com exagerados conteúdos jornalísticos, recheados de fotos de crianças sorrindo e de membros de uma comunidade feliz, mas a efetividade desses relatórios sempre foi questionável.

Atualmente as empresas estão elaborando seus relatórios de forma criteriosa e com metodologias mais confiáveis, pois eles passaram a ser uma das principais ferramentas de comunicação entre os stakeholders. Os resultados são apresentados em dimensões que contemplam, conjuntamente, o triplo desempenho (econômico, social e ambiental) dentro de uma formatação sistêmica e estratégica. Abordar as mudanças nos processos produtivos, o engajamento da empresa com a sociedade, a redução e destinação de resíduos são alguns dos exemplos que passam a compor esses relatórios, salientando principalmente a apresentação de indicadores qualitativos que mensuram a afirmação e a evolução dos projetos.

Outro fator relevante, que também está sendo incorporado, é a participação das auditorias externas nos relatórios. Esse procedimento, que já é adotado há muitos anos nos balanços contábeis, passam a dar maior credibilidade às ações socioambientais dos negócios, visto que a empresa passa a agir com mais transparência também perante a sociedade. Dessa forma, não é mais suficiente afirmar que a empresa é uma organização responsável, agora é necessário também comprovar.

Esses relatórios, além de auditados, precisam comunicar muito bem a empresa para os investidores, governo e toda a sociedade, por meio de uma linguagem simples e abrangente. Atuar em projetos relacionados ao negócio é fundamental para sustentar a posição da empresa, em relação ao mercado e também para valorização da sua marca. Não adianta a empresa apenas participar de um programa de plantio de árvores, afinal, se a empresa causa impacto, por exemplo, nos recursos hídricos, cedo ou tarde a sociedade irá cobrar essa dívida, pois a conta não está fechando.

Essa edição tem como objetivo orientar você leitor e gestor de negócios para que possa conhecer e utilizar as metodologias/critérios de elaboração de relatórios de sustentabilidade. Ganha destaque aquilo que é relevante na elaboração desses materiais para que a sua empresa seja de fato sustentável na gestão e na comunicação.

Veja as outras matérias desta edição:
Entrevista: Ramon Andres Doria - Sustentabilidade em Construção
Visão Sustentável: Ecoverdi - No caminho do bem
Responsabilidade Ambiental - Plantio Direto: Terra mais forte e desenvolvimento do Paraná para os campos do Brasil
Gestão de Resíduos - Simple Clean: Limpeza Sustentável acima de tudo
Energias Renováveis - Ventos e resíduos no futuro da energia brasileira


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A revista Geração Sustentável faz uma promoção especial para você leitor que busca novos conhecimentos sobre o tema sustentabilidade corporativa. Fazendo uma assinatura anual (R$ 59,90) da revista você ganha o livro “ECO SUSTENTABILIDADE: Dicas para tornar você e sua empresa sustentável” do consultor Evandro Razzoto. Aproveite essa oportunidade e faça agora mesmo a sua assinatura clicando aqui! *Promoção por tempo limitado

quinta-feira, 7 de abril de 2011

EXPO Abióptica 2011 traz ao Brasil óculos sustentável e lente “verde”

Mormaii apresenta produto integralmente feito com material reciclado e Essilor aposta na produção de lente com água reciclada.

A Expo Abióptica 2011, evento que acontece de 13 a 16 de abril, no Expo Center Norte, São Paulo, trará ao Brasil a grande novidade que foi apresentada pela brasileira Mormaii durante a MIDO, Feira internacional da indústria óptica, que aconteceu em março, em Milão. Trata-se do óculos reciclado, produzido com matérias “amigos da natureza”. Em parceria com a AMBIENS Consultoria Ambiental, o novo modelo solar, além de ser produzido com matéria prima reciclada, vem inscrito no inédito programa de neutralização da emissão de carbono poluente, a Carbon OK. De acordo com Julio Rodrigues, gestor de marketing da fabricante, o objetivo dessa iniciativa é neutralizar toda a emissão de gases de efeito estufa durante as atividades de produção, tudo por meio de metodologias internacionalmente reconhecidas (IPCC, GHG Protocol) e diretrizes recomendadas pela norma brasileira (ABNT NBR ISO14064/1:2007). Lente Verde – A Essilor lança, também durante a Expo Abióptica 2011, a primeira lente “verde” do mercado. Trata-se de uma lente em policarbonato que é 30% mais fina e leve do que as demais e com 100% de proteção. A curiosidade está exatamente no processo de fabricação, que utiliza 100% de água reciclada, além da própria lente ser totalmente reciclável.

A fabricante ainda aposta na reciclagem dos resíduos gerados pelas lentes não-aproveitadas, que são triturados antes de serem enviados para o seu destino final. Sobre a Abióptica – A Associação Brasileira da Indústria Óptica consolida-se como a mais importante instituição do segmento óptico brasileiro. Com mais de 120 associados e 12 anos de história, a Associação reúne 95% das empresas do setor e acolhe indústrias, fabricantes, importadores e distribuidores – incorporando o varejo e a mídia especializada. A entidade visa à promoção de negócios no segmento e à regulamentação do setor óptico nacional.

Fonte: PressTexto Comunicação

Sistema de tratamento de esgoto é tema de Simpósio

A Associação Brasileira de Engenharia Ambiental e Sanitária – ABES/PR realiza nos dias 11 e 12 abril, na Faculdade Positivo, em Curitiba, o Simpósio Tratamento Anaeróbio – Teoria, aplicação e desafios da operação. O foco do evento é discutir o aperfeiçoamento e expansão da rede de Reatores Anaeróbios de Lodo Fluidizado (Ralf) – um processo de tratamento de esgoto com boa eficiência e mais econômico do que as estações de tratamento aeróbio.

Esse fato é importante considerando que os brasileiros sofrem com o déficit no serviço. No Paraná, dos 399 municípios, 220 não têm rede coletora e tratamento de esgoto. Nos reatores do tipo Ralf o tratamento é efetuado por bactérias que não necessitam de oxigênio para respirar. Confinadas nesse ambiente, elas promovem a dissolução da matéria orgânica do esgoto e eliminam a maior parte da carga tóxica. Vantagens. Além das vantagens decorrentes do baixo custo na implantação, operação e manutenção – pode ser implantado em uma área pequena –, o Ralf gera energia elétrica e produz o gás metano, de alto valor energético. Segundo Décio Jurgensen, engenheiro civil da Sanepar, “o gás metano não tem cheiro e pode ser utilizado como combustível, uma fonte alternativa para suprir outras demandas”. Em relação ao processo aeróbio, o Ralf tem como vantagem não consumir energia e a baixa geração de lodo – seis vezes menos que o sistema aeróbio – e ser de fácil secagem. Tem alta capacidade para receber cargas orgânicas – sua eficiência atinge até 70% –, além de apresentar baixo tempo de retenção hidráulica e alto tempo de residência do lodo. O reator também não perde atividade biológica quando paralisado, e os processos de decantação e digestão são realizadas no mesmo tanque. Desafios.


O sistema anaeróbio foi desenvolvido pela Sanepar na década de 1970, como alternativa à crise de energia e pelo baixo custo. O desafio agora é aumentar a eficiência dos processos de pós-tratamento, para que o nível de purificação do esgoto chegue 90 ou 95%, por meio de tratamento complementar, diz Jurgensen. Na opinião de Miguel Mansur Aysse, que vai participar do evento como debatedor, “esse é um tema que talvez mereça um fórum permanente, pois temos um enorme passivo ambiental e o grande desafio de oferecer ao saneamento os recursos que ele precisa”. Ele dá como sugestão a realização de consórcios que, partindo do sistema anaeróbio, reúnam também o sistema aeróbio e outros processos, de forma a atender às exigências dos órgãos ambientais.


Objetivo. O presidente da ABES/PR, Edgard Faust Filho comenta que também é objetivo do encontro dar ênfase aos processos de operação. “Queremos aproximar experiência e prática operacional das diferentes plantas já existentes ao conhecimento técnico-científico, e achar soluções para aprimorar os processos, especialmente no que diz respeito ao reaproveitamento energético e disposição final do lodo”, conclui.


Aplicação. O Paraná tem hoje um dos maiores parques de estações de tratamento anaeróbias. São 360 reatores funcionando em 232 estações de tratamento (distribuídas em 158 municípios), que atendem a 60% da população urbana do Estado. Os outros 40% são atendidos por fossas sépticas, sumidouros ou poços negros.


Livro. Durante o evento, o engenheiro Ary Haro lançará o livro “Gestão Estratégica do Saneamento”, que mostra como um sistema de saneamento deve maximizar seus resultados econômicos e financeiros em benefício da sociedade. Haro é engenheiro da Sanepar, e professor na UFPR e nos cursos de pós-graduação em gestão empresarial da Fundação Getúlio Vargas. Seu livro integra a série “Sustentabilidade” – coordenada pelo professor Arlindo Philippi Jr., da USP, publicada pela editora Manole, de São Paulo.


Serviço: Simpósio Tratamento Anaeróbio – Teoria, aplicação e desafios da operação. Data: 11 e 12 abril de 2011 Local: Faculdade Positivo – Auditório Bege Promoção: Associação Brasileira de Engenharia Ambiental e Sanitária – ABES/PR Inscrições e programação: no site http://www.canalagua.com.br/, ou pelo telefone (41) 3229-1535

segunda-feira, 4 de abril de 2011

São Paulo recebe Centro de Pesquisa & Desenvolvimento com foco em tratamento de água

Kemira escolhe Alphaville (SP) para a instalação de seu primeiro Centro de Excelência na América do Sul

O Grupo Kemira, multinacional finlandesa focada em serviços e produtos para o tratamento da água, inaugura seu primeiro Centro de Pesquisa & Desenvolvimento na América do Sul. Com atuação na Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e Brasil, a companhia escolheu Alphaville, localizada na Grande São Paulo, para a instalação do novo site. “Este Centro de Pesquisa & Desenvolvimento em São Paulo é o nosso quarto Centro de Excelência no mundo e faz parte da estratégia de crescimento da empresa na América do Sul.

A Kemira está investindo fortemente na construção de uma plataforma tecnológica na região e no desenvolvimento de soluções para tratamento da água para diferentes setores da indústria. Nossa forte presença nos mercados em expansão, como a América do Sul, é essencial para a troca de conhecimento e aprofundamento nestes mercados. O novo Centro de Pesquisa ampliará a capacidade de negócios da companhia na região e reforçará nosso expertise em importantes áreas para o Brasil, como o etanol e petróleo”, declara Harri Kerminen, CEO do Grupo Kemira, que veio ao país para a inauguração. O novo Centro, que levou um ano para ser desenvolvido, desenvolverá estudos focados nos clientes da América do Sul, respeitando as características e as necessidades desta região. O laboratório de São Paulo irá focar em pesquisas para programas de Biomassa, Biorefinarias e Bioetanol.

O espaço auxiliará os clientes em suas necessidades específicas voltadas para o tratamento da água, além de desenvolver soluções de negócio para os setores de atuação da Kemira: Paper, Municipal & Industrial, Oil & Gas, Mining, Food & Feed. O Centro visa ainda o desenvolvimento de novas tecnologias a curto prazo, o que confere aos clientes novas soluções e portfólio assertivo. “Este Centro atenderá nossos clientes de forma completa. Para a Kemira, investir em pesquisa e garantir resultados imediatos é uma prioridade”, declara Hilton Casas, Vice-presidente da Kemira para a América do Sul.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de São Paulo é uma parceria entre Kemira e VTT Technical Research Centre of Finland, reconhecido centro global multitecnológico de pesquisas da Finlândia. No último ano, Kemira e VTT desenvolveram o Center of Water Efficiency Excellence (Centro de Excelência e Eficiência em Água) voltado para três áreas: desenvolvimento de novas tecnologias para processos de biomassas, tratamento químico da água considerando o desenvolvimento sustentável e, ainda, uso, re-uso e aproveitamento consciente da água. Alguns destes estudos já estão sendo conduzidos pelo Centro de Estudos & Pesquisas de São Paulo. Com 2500 m2 de área total, sendo 1800 m2 especificamente para o laboratório, o novo site terá capacidade para receber 100 cientistas. Até o final de 2011, mais de 15 cientistas estarão desenvolvendo seus estudos em São Paulo.

Sobre a Kemira Multinacional finlandesa, com faturamento em 2010 de 2,2 bilhões de Euros, voltada para atender empresas que utilizam grandes quantidades de água em seus processos industriais. A companhia desenvolve soluções específicas para tratamento de água e auxilia seus clientes na otimização de energia, água e matérias-primas. Para mais informações, acesse: http://www.kemira.com/

Fundação Itaú Social oferece curso gratuito de avaliação econômica para gestores de projetos em Curitiba

Programa apresenta metodologia e ferramentas para avaliar o impacto e o retorno econômico de ações sociais

Estão abertas as inscrições para o curso de Avaliação Econômica de Projetos Sociais da Fundação Itaú Social que será ministrado em Curitiba. O curso oferece aos participantes acesso a metodologias e ferramentas específicas para avaliar o impacto de projetos e calcular o retorno econômico para a sociedade.

Podem se inscrever gestores de projetos sociais de organizações não-governamentais, órgãos governamentais, institutos e fundações empresariais. Os inscritos devem ter experiência no uso de Excel e noções básicas de matemática financeira e estatística. O curso é uma das ações do Programa de Avaliação Econômica de Projetos Sociais, desenvolvido em parceria com a área de Controles de Risco e Financeiro do Itaú, sob orientação de Sérgio Werlang, vice-presidente, e Naercio Menezes, consultor. Esse programa, desenvolvido desde 2004, já capacitou em torno de mil gestores e atua na disseminação da cultura de avaliação econômica, por meio, principalmente, de seminários, cursos e avaliação de projetos sociais próprios e de organizações parceiras da Fundação Itaú Social. O curso tem duração de 72 horas.

As informações estão disponíveis na página da Fundação Itaú Social (http://www.fundacaoitausocial.org.br/ / Avaliação Econômica de Projetos Sociais / Conheça o Programa), onde os interessados também podem inscrever-se. As vagas são limitadas.

Serviço: Curso de Avaliação Econômica de Projetos Sociais Curitiba Aulas de 18 de abril a 04 de julho, das 10h às 17h (segundas) Endereço: Av. Silva Jardim, 807 - Curitiba/PR - Bloco V, sala V 001 e sala V 002 - UTFPR Período de inscrições: até 12 de abril

Faça já sua inscrição e divulgue esta iniciativa à sua rede de relacionamentos!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

SHOPPING DE CURITIBA GANHA ARES DE SUSTENTABILIDADE

Ampliação do Shopping Total que acaba de ser inaugurada seguiu princípios da construção sustentável

Foram 15 meses de obras, à partir das escavações que começaram em dezembro de 2009 até a entrega total da terceira ampliação, há poucos dias. O Shopping Total ganhou uma ala de 33.500 m² com 45 novas lojas, espaços para quiosques, um inédito center lar e 5 níveis com garagens sendo que passa a contar agora com uma área integrada de mais de 72 mil m², constituindo-se no maior shopping de descontos do país. Uma das principais características desta obra é o fato de ter sido feita seguindo princípios da sustentabilidade, tendência mundial de respeito ao meio ambiente que se firma cada vez mais também no Brasil: a construção civil convencional é o maior gerador de resíduos do planeta; toma entre 20% a 50% de todos os recursos naturais e devolve por ano entre 300 – 500 kg de resíduos por habitante (Sjöström, 1996 e Alexandre Gusmão – UPE/POLI). Já o setor da construção sustentável, greenbuilding em inglês, saltou de 10 bilhões de dólares em 2005 para 236 bilhões em 2011; um crescimento de 2.260% em menos de uma década, só nos Estados Unidos.

“O mais importante de uma construção para ser considerada sustentável é seguir princípios, que é onde tudo principia, indo muito além e acima do certo vs. errado. Portanto, o mais importante é estabelecer uma visão sistêmica do todo, compreendendo e respeitando as relações de causa e efeito para o entorno, a sociedade e o planeta: desde o planejamento criterioso dos possíveis impactos ambientais de cada etapa construtiva, passando pelo aproveitamento passivo dos recursos naturais (como a posição do sol para isolamento e/ou aquecimento e iluminação natural assim como a direção dos ventos), eficiência energética (inclusive desde os processos produtivos e suas emissões de Carbono das fábricas fornecedoras dos materiais de construção), gestão e economia da água, gerenciamento dos resíduos na edificação, qualidade do ar e do ambiente interior, conforto termo-acústico, uso racional e consciente de materiais, aplicação sempre que viável de produtos e tecnologias ambientalmente corretos, desempenho econômico da edificação e inclusive a formação de um novo estado de consciência dos usuários em que o SER é mais importante do que o TER”, destaca o administrador Cleuton Carrijo, copresidente executivo da SUSTENTÁBIL Construções de Alto Desempenho Ambiental.


Um dos elementos que aproximam a obra do que se considera ‘sustentável’ é o fato de ela ter sido executada com base em um criterioso Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – que podem representar uma economia média de até 70%, de acordo com recente estudo da Universidade de Washington - não só para cumprir o que a lei exige para obras acima de 3 mil metros quadrados, mas primando pela triagem na origem (desde o canteiro de obras), reciclagem, reaproveitamento de materiais e correta destinação dos resíduos com a respectiva rastreabilidade - metodologia aprimorada pela construtora SUSTENTÁBIL e que vem sendo aplicada para toda e qualquer metragem de obra que executa para seus clientes. “Tudo é reciclável e pode ser destinado corretamente, apesar de não existirem leis no país nem no estado do Paraná, como na Inglaterra, que incentivem a adoção das melhores práticas da construção sustentável, tendo este processo no Brasil ainda um custo relativo elevado”, comenta Carlos Alberto da Costa, responsável técnico pela obra e também copresidente, no comando das operações da SUSTENTÁBIL lembrando inclusive que, hoje em dia, o mercado de reciclagem e reaproveitamento de RCC é uma realidade. “O que antes era subproduto hoje é considerado diferenciado, como a madeira de demolição e a caliça”, argumenta.


A ideia de que “tudo é reciclável” foi levada muito a sério na obra de ampliação do Shopping Total. Além das tubulações de incêndio e escadas rolantes recicladas, também a caliça formada por restos de concreto, argamassa e areia, foi encaminhada para ser triturada e assim poder ser reutilizada pelo mercado em novas construções ou estradas. “O que foi retirado da área do antigo pátio de estacionamento durante as escavações como a camada asfáltica, solo e saibro, parte foi encaminhado para recuperação ambiental de áreas degradadas e boa parte foi armazenada e reaproveitada na própria base dos pavimentos internos. Outro elemento importante, foi a utilização de estruturas pré-fabricadas de concreto e estruturas metálicas nas escadas, materiais facilmente recicláveis. A tecnologia de pré-moldados adotada neste projeto permite um ganho de velocidade no cronograma de entrega de uma obra com estas características, onde os lojistas estão aguardando para iniciar suas operações de varejo”, afirma Carlos Alberto.


Na ampliação do Shopping Total, outros aspectos também apontam para a ideia de promover a sustentabilidade: cinco caixas d’água de 15 mil litros cada foram instaladas, para captação da água de chuva dos telhados, armazenamento em cisterna e reaproveitamento para utilização nos vasos sanitários e rega das plantas do novo jardim de inverno interior. Parte da água consumida no Shopping vem de um poço artesiano, com a respectiva documentação de outorga. Falar de sustentabilidade na construção civil trata-se, de acordo com os empresários, de uma mudança de hábitos e comportamentos de ‘consumo suficiente’, alinhados à uma tendência mundial que é irreversível. “Em breve, não se falará mais em ‘construção sustentável’ e sim apenas em ‘construção’, pois cremos que todas as obras seguirão esses princípios – o que seria preferível que fosse pela força do aculturamento e não pela força da lei”, afirma Carlos Alberto. Terminada a ampliação do Shopping Total, a obra vai passar agora pela análise de uma auditoria ambiental externa independente, a qual irá verificar todos os procedimentos adotados e deverá emitir um laudo de conformidade ambiental. Todo e qualquer princípio de sustentabilidade se mistura à ideia de continuidade da própria vida, garantindo o máximo bem-estar com o mínimo desperdício energético. É um legado para as próximas gerações que todos podemos aprender e adotar desde já.




Fonte: http://www.adrianewerner.com.br/ – (41) 3082-8882