Grupo Ecoverdi investe em boa estrutura nesse setor para mostrar que o crescimento e o desenvolvimento começam no seu setor mais primordial: a floresta
Dentro das empresas produtoras de papel e celulose, o tripé ambiental – social - econômico é primordial para o desenvolvimento e crescimentos das indústrias e tem seu início no setor base de toda a cadeira produtiva: as florestas. Ciente disso e com objetivos de tornar esse setor mais forte e sustentável, o Grupo Ecoverdi vem investindo em um novo foco de ações nessa área, com o objetivo de superar as questões econômicas do setor. “Superar essas questões (econômicas) é ser sustentável, pois nos quesitos social e ambiental nós já temos a responsabilidade. Com esse terceiro quesito alcançamos um conceito de superação dentro do setor”, afirma Eduardo Queluz, gestor do setor florestal no Grupo Ecoverdi.
O crescimento econômico, entretanto, vem de diferentes vertentes e está interligado com os dois outros pés desse tripé. “Ser economicamente viável está ligado com nossas responsabilidades ambientais e com nossos investimentos na questão social”, garante Queluz. Entre suas ações iniciais está a busca pelo melhor aproveitamento das florestas. “Estamos trabalhando em busca de plantios mais produtivos. Com pesquisa de solo, estudo de adaptação de espécies e escolhas genéticas podemos ter melhores resultados em nossas florestas. Com essas ações, nossa expectativa é chegar a um crescimento de até 30% em nossa próxima rotação (ciclo que dura cerca de quatorze anos) na plantação de pinus, ficando desta forma acima da média nacional”, explica.
Também dentro desse potencial produtivo que está sendo valorizado, a Ecoverdi usa parte de sua produção florestal para a produção de energia dentro de suas fábricas. “Toda a madeira produzida em nossas florestas não é destinada apenas a produção de papel e celulose. Toda a árvore pode ser dividida em diversas partes para diferentes aproveitamentos. Em nossas indústrias esse aproveitamento é também geração de energia para a fábrica”, conta Queluz. Segundo dados do último relatório de atuação do Grupo Ecoverdi, esse aproveitamento bem feito das florestas foi responsável pela geração de 54%da energia consumida pelas fábricas do grupo no ano de 2010, através da biomassa (resíduos de madeira menos nobre aproveitados para esse fim).
Partindo desse trabalho de base, o setor florestal se vê com foco em outras vertentes de atuação, não menos importantes no processo produtivo. “Nossa proximidade com a comunidade em torno das florestas é fundamental. Por ser uma atividade do agronegócio pouco reconhecida pela comunidade, é importante nossa convivência próxima para que a população possa entender nossa atuação, percebendo que temos respeito pelo espaço deles e que estamos ali, na verdade, para contribuir. Por isso estamos adotando, no Grupo Ecoverdi, políticas de portas abertas com as comunidades em torno de florestas”, afirma Queluz. Nesse projeto, de acordo com o gestor florestal, a empresa busca entender as necessidades das comunidades para poder atuar de forma responsável na região. Essa atuação abrange estabelecer relações de confiança com a vizinhança, além de valorização da mão de obra local, com a contratação em parceria com sindicatos e prefeituras e até a parceria para resoluções de questões fundiárias nas comunidades. “A empresa não é mãe nem governo. Ela também sofre, mas em alguns lugares a empresa é como se fosse o irmão mais velho na região, então tem que fazer algo a mais pelo local onde está inserido”, reflete.
Na busca pela expansão da empresa com boas relações em suas comunidades, o Grupo Ecoverdi também está desenvolvendo projetos de fomento para os próximos anos. “Com impacto menor, estamos estudando a melhor forma de propor a vizinhança o aproveitamento das áreas ociosas das propriedades. É lucro para quem cede o espaço e para a indústria de celulose que tem mais matéria-prima para produção”, afirma. O projeto, no entanto, já leva em conta as questões de impacto ambiental e social que a atividade tem, e já está dentro dos novos conceitos de relações comunitárias do Grupo.
Diante dessas mudanças que estão sendo implantadas, o Grupo Ecoverdi quer mais. Todas essas ações também fazem parte de um projeto importante para o Grupo como um todo, as certificações das unidades de manejo. O objetivo é a Certificação FSC, que no Brasil são concedidas pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal. “Para ter essa certificação, todo o tripé (ambiental - social – econômico) deve estar bem resolvido. Essa certificação organiza e direciona o trabalho e a atuação da operação florestal”, conta Queluz. O trabalho do grupo para a certificação se dará também através da Certificação em Cadeia de Custódia, que leva o FSC para além das unidades de manejo, inserindo as fábricas, e consequentemente os produtos. “Nesse processo temos a responsabilidade com a rastreabilidade da madeira, uma vez que o produto que com ela for produzido dará origem ao papel certificado e às embalagens certificadas”, explica o gestor florestal do Grupo Ecoverdi. Hoje, a empresa está se adequando para a certificação. “Faremos um trabalho interno para atingir esses patamares essenciais, para depois partirmos para as auditorias e a obtenção do selo FSC.” Esse objetivo, no entanto, não é somente uma questão de mercado: “Essas ações para a Certificação FSC tem um objetivo maior: criar uma cultura diferente dentro da empresa, mostrando seu papel e sua importância a todos que estão inseridos nesse processo, além de transferir esse espírito para toda nossa a cadeia, inclusive para as comunidades em que atuamos”, defende Queluz.
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Matéria publicada originalmente na edição 24 da Revista Geração Sustentável
Jornalista: Lyane Martinelli
Fotos: divulgação
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Matérias:
Capa: Usipar - Transformando entulho da construção civil em novos produtos
Qualidade de Vida: Academias ao ar livre
Visão Sustentável: Os projetos florestais do Grupo Ecoverdi
Responsabilidade Social: Ações e Projetos CPCE
Desenvolvimento Local: Os desafios da Construção Civil
Artigos:
Fabrício Campos: Círculo Virtuoso e os Caminhos da Sustentabilidade
Gastão F. da Luz: De cógidos, fatos e acontecimentos
Jeronimo Mendes: A nova Ordem Econômica
Evandro Razzoto: Marketing Verde como ferramenta estratégica de negócio
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