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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

EDIÇÃO 24 - ESPAÇO SUSTENTANDO

Outdoor verdinho

Em uma ação de publicidade em parceria com a ONG WWF (World Wildlife Fund), a Coca- Cola colocou nas ruas da cidade de Makati, nas Filipinas, um outdoor vivo, feito com mudas de Fukien (planta conhecida como Camona no Brasil). A planta é conhecida pela sua alta capacidade de absorver a poluição atmosférica, diminuindo a quantidade de CO2 no ar. De acordo com a empresa, cada muda usada no outdoor é capaz de absorver 6 kg de CO2 ao ano, o que dá um resultado de absorver 21,6 toneladas de CO2 da atmosfera em 12 meses. A iniciativa simbólica faz parte do programa Live Positively, promovido pela marca desde 2008 em todo o mundo, realizando atividades que façam a população refletir sobre o problema das mudanças climáticas. Nesse outdoor, as plantas foram colocadas em garrafas pets usadas e a irrigação foi feita com um sistema que economiza água e libera fertilizante orgânico para as plantas.


Um novo uso para o vento

Além da energia eólica, já implantada em algumas regiões do Brasil, o vento pode trazer, nos próximos anos, mais um recurso para a população: o fornecimento de água potável. A Eole Water, empresa de origem francesa, foi a responsável pela criação de uma turbina eólica que extrai a umidade do ar e a transforma em água potável. Para conseguir isso, a turbina condensa a água presente no vento, e depois um mecanismo a filtra, para que o produto final seja próprio ao consumo. As turbinas já foram testadas em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, onde a umidade do ar é sempre baixa e as turbinas produziram cerca de 250 litros de água potável por dia em cada turbina. A tecnologia já está chegando ao Brasil e a expectativa aqui é que as turbinas produzam uma média de 1500 litros de água por dia.


Arte sustentável

O Contemporânea Art Paraty – Festival Internacional das Artes Visuais – que aconteceu na cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro entre os dias 29 e 31 de julho, mostrou seu lado de responsabilidade ambiental. Toda a sua estrutura foi pensada baseada na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. Com isso, todos os estandartes usados nas ruas da cidade para divulgação do festival foram feitos em tecido de PET reciclado, assim como as sacolas-brindes distribuídas no evento. Além disso, em todos os materiais do evento foram usadas tintas sem solventes e as madeiras usadas têm certificado de reflorestamento. Para fechar com chave de ouro, a organização do evento fechou uma parceria com a Associação Tangará Mirin para a coleta e reciclagem de todo o lixo recolhido durante o evento, não deixando resíduos pela cidade e contribuindo para a manutenção da natureza.


Itaipu é top em sustentabilidade

A Itaipu foi a grande ganhadora do prêmio Benchmarking 2011, que lista as melhores práticas de sustentabilidade do país. Com o case “Gestão para a sustentabilidade no espaço rural”, a empresa chega ao topo dessa lista pela segunda vez nos últimos quatro anos e desbancou grandes concorrentes como Embratel, Wall-Mart, Pepsico e Klabin. O programa desenvolvido pela Itaipu beneficia mil agricultores de 29 municípios, trabalhando com agricultura orgânica, agricultura familiar, diversificação de culturas, turismo regional e agroindústria. Os agricultores estão organizados em 22 associações de produtores orgânicos e obtêm renda praticando uma atividade que preserva o solo, sem aplicação de agrotóxicos, e os recursos naturais. O prêmio Benchmarking está na sua 9ª edição e já selecionou mais de 220 cases de sucesso na área de sustentabilidade em todo o país, construindo um banco de dados de livre acesso no país, que ajudam a alimentar grades técnico de eventos e pautas de empresas relacionadas à gestão da sustentabilidade.


Investimento em ser verde

A rede de lanchonetes Kharina, que atua há mais de 35 anos em Curitiba, é hoje a única empresa no sul do Brasil a ser reconhecida como ambientalmente responsável. O reconhecimento vem através do selo Green Kitchen, concedido pela USP (Universidade de São Paulo), para empresas que estão investindo na mudança de sua realidade com respeito e responsabilidade ambiental. Hoje, o Kharina tem destinação zero de resíduos sólidos para aterros sanitários, uso de produtos de limpeza 100% biodegradáveis e usa gordura de palma na produção de alimentos, deixando todos os seus produtos do cardápio sem gordura trans.

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