O Vitae Civilis, incentivado pela Green Economy Coalition, realiza uma série de encontros a fim de produzir propostas para a construção da economia verde.
Economia verde é um conceito que carrega muitas dúvidas e ainda deixa a sociedade confusa. Na busca por um consenso entre os atores envolvidos, além de esclarecimentos sobre o que é mito e o que é realidade, o Instituto Vitae Civilis, com apoio da Green Economy Coalition, entidade que reúne uma rede de empresas e organizações, realizou uma série de encontros chamados Diálogos Nacionais.
A partir desse trabalho, foi produzido um documento, apresentado no dia 19 de outubro de 2011, que representa a agenda essencial brasileira rumo à economia verde. O texto traz propostas de engajamento para dez eixos, tratados transversalmente:
• Produção Orgânica e Agroecológica;
• Práticas Sustentáveis;
• Fórum Trinacional (Brasil, Argentina e Paraguai);
• Produção, Consumo e Relações de Trabalho;
• Políticas Públicas para a Amazônia;
• Comunicação e Acesso à Informação;
• Planejamento e Controle do Uso do Solo;
• Planejamento Energético;
• Resíduos Sólidos; e
• Sociedades Sustentáveis.
Traz ainda um quadro de propostas de ações e alertas. “Dentro dessa lógica, queremos colaborar para que decisões políticas absurdas não aconteçam, como a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para fabricantes de veículos, sem nenhuma contrapartida socioambiental”, disse Aron Belinky, do Vitae Civilis.
Por ser uma definição complexa, desde o início houve a preocupação em construir conjuntamente conceitos, princípios, perspectivas (de que maneira olhar e pensar a economia verde) e prioridades. A partir daí, chegou-se a um “quadro referencial” que juntou em um único documento todas essas informações. Para isso, foram realizados diversos encontros paralelos. “Se na Conferência Ethos discutia-se a economia verde, estávamos presentes; se a discussão ocorria na FGV, íamos para lá; e por aí foi”, relatou Belinky.
O documento final apresenta propostas prioritárias e de ações, como o incentivo à agricultura a partir da produção familiar e orgânica. “Para isso, teremos de encurtar a distância entre produtor e consumidor e dar mais apoio técnico e financeiro para os produtores”, explica. Todas as outras prioridades estão atreladas a uma série de ações.
A agenda é pública e representa um guia prático de orientações que podem ser seguidas pelos envolvidos. “Nós oferecemos a agenda com informações, mas dependemos da motivação da sociedade para a implementação. Nossa responsabilidade é fazer a agenda e disseminá-la”, pondera o coordenador do Vitae Civilis.
O documento será consolidado e colocado à disposição da sociedade dentro de um mês.
Fonte: Ludmila do Prado (Envolverde), para o Instituto Ethos
Economia verde é um conceito que carrega muitas dúvidas e ainda deixa a sociedade confusa. Na busca por um consenso entre os atores envolvidos, além de esclarecimentos sobre o que é mito e o que é realidade, o Instituto Vitae Civilis, com apoio da Green Economy Coalition, entidade que reúne uma rede de empresas e organizações, realizou uma série de encontros chamados Diálogos Nacionais.
A partir desse trabalho, foi produzido um documento, apresentado no dia 19 de outubro de 2011, que representa a agenda essencial brasileira rumo à economia verde. O texto traz propostas de engajamento para dez eixos, tratados transversalmente:
• Produção Orgânica e Agroecológica;
• Práticas Sustentáveis;
• Fórum Trinacional (Brasil, Argentina e Paraguai);
• Produção, Consumo e Relações de Trabalho;
• Políticas Públicas para a Amazônia;
• Comunicação e Acesso à Informação;
• Planejamento e Controle do Uso do Solo;
• Planejamento Energético;
• Resíduos Sólidos; e
• Sociedades Sustentáveis.
Traz ainda um quadro de propostas de ações e alertas. “Dentro dessa lógica, queremos colaborar para que decisões políticas absurdas não aconteçam, como a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para fabricantes de veículos, sem nenhuma contrapartida socioambiental”, disse Aron Belinky, do Vitae Civilis.
Por ser uma definição complexa, desde o início houve a preocupação em construir conjuntamente conceitos, princípios, perspectivas (de que maneira olhar e pensar a economia verde) e prioridades. A partir daí, chegou-se a um “quadro referencial” que juntou em um único documento todas essas informações. Para isso, foram realizados diversos encontros paralelos. “Se na Conferência Ethos discutia-se a economia verde, estávamos presentes; se a discussão ocorria na FGV, íamos para lá; e por aí foi”, relatou Belinky.
O documento final apresenta propostas prioritárias e de ações, como o incentivo à agricultura a partir da produção familiar e orgânica. “Para isso, teremos de encurtar a distância entre produtor e consumidor e dar mais apoio técnico e financeiro para os produtores”, explica. Todas as outras prioridades estão atreladas a uma série de ações.
A agenda é pública e representa um guia prático de orientações que podem ser seguidas pelos envolvidos. “Nós oferecemos a agenda com informações, mas dependemos da motivação da sociedade para a implementação. Nossa responsabilidade é fazer a agenda e disseminá-la”, pondera o coordenador do Vitae Civilis.
O documento será consolidado e colocado à disposição da sociedade dentro de um mês.
Fonte: Ludmila do Prado (Envolverde), para o Instituto Ethos
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