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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sustentando - Edição 32

Prêmio elege projetos inovadores

Projetos de Empreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social foram premiados em fevereiro, na cidade de Curitiba, na 6ª edição do Prêmio Ozires Silva. Doze projetos, entre 70 analisados, de iniciativa de pessoas físicas, estudantes e empresas de micro, pequeno, médio, médio-grande e grande portes foram premiados. A análise foi feita pelo ISAE-FGV, organizador do evento em parceria com o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), a Itaipu Binacional e o SEBRAE-PR.

O ex-presidente da Embraer e patrono do prêmio, Ozires Silva, disse que a intenção é reconhecer as iniciativas empreendedoras brasileiras que, para ele, sobrevivem em um ambiente desfavorável. Ele afirma que há falta de investidores dispostos a apostar em novas ideias e que é o capital de risco que traz riquezas ao país, do que há exemplos em vários outros países.

Segundo o site do ISAE-FGV, no qual os vencedores estão detalhados, a premiação pretende incentivar a geração de projetos que visem ao aumento da competitividade das empresas brasileiras, além de instigar a geração de trabalhos acadêmicos técnicos e científicos, que tenham como objetivo estimular o desenvolvimento de senso crítico e novos projetos.


Luz sem perigo

Na Terra, 1,3 bilhões de pessoas não têm acesso à energia elétrica. Entre essas, muitas gastam mais de 30% de sua renda diária em querosene usada em lanternas e lâmpadas improvisadas. Isso não apenas priva as famílias de seu dinheiro duramente ganho, como as expõe a perigos constantes com a inalação de gases tóxicos, queimaduras e incêndios. Além disso, a queima de querosene contribui com a poluição do ar, aquecimento global, etc. Para suprir essa lacuna, a Nokero ("no kerosene" - sem querosene) desenvolve, fabrica e distribui produtos baseados em tecnologia solar que, segundo a empresa, são seguros, acessíveis e ecologicamente corretos, como a luminária Crestone. Segundo o site Ecoproductsthawork.com, a luminária básica faz parte de uma série de luminárias práticas, leves e de qualidade. Com um bocal, custa 15 dólares e pode ser adquirida pelo site da empresa (nokero.com) ou pela Amazon. Ela funciona com pilhas AA recarregáveis e recicláveis que custam 2 dólares. A Nokero também fabrica vários modelos de bateria solar e recarregador de celular.


Arquiteto Empreendedor do Paraná

Empreendedorismo também é o objetivo da iniciativa do CAU/PR- Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná -, o Projeto Arquiteto Empreendedor. Segundo o presidente do conselho Jeferson Dantas Navolar a ideia é ajudar profissionais de arquitetura e urbanismo do estado a montarem suas empresa e tornarem-se agentes transformadores na sociedade.

O projeto é desenvolvido pelo Núcleo de Empreendedorismo e Sustentabilidade do conselho, NESC-CAU/PR, coordenado por Jucenei Gusso Monteiro, e tem como uma das metas possibilitar que os profissionais da área deixem a informalidade e tenham acesso a fontes de financiamento, participem de licitações e tenham benefícios sociais, como aposentadoria. Além disso, para Monteiro, arquitetos podem interferir diretamente na qualidade financeira de cada município, pois há recursos do Governo Federal para administrações municipais que, muitas vezes, não são utilizados por falta de projetos. O presidente do CAU/PR destacou que o Paraná tem cerca de sete mil profissionais pessoas físicas e apenas mil empresas. Realidade que, para Navolar, precisa mudar.


Sustentável com estilo


A malharia Malwee, inspirada nos seus 12 compromissos (com novas gerações, memória, qualidade, respeito às pessoas, educação, família, bem-estar, harmonia, generosidade, infância, renovação e preservação), lançou, nos dois primeiros meses deste ano, a coleção de camisetas Eu Abraço Sustentabilidade com Estilo. A atriz Thaís Araújo é a "face" da campanha da coleção que traz peças com detalhes, estampas e matérias-primas que reforçam a gestão sustentável que a empresa afirma praticar.

A marca de jeans masculino BASE, por sua vez, aposta num inverno com poliéster feito 100% com garrafas de PET recicladas, algodão e elastano. As garrafas de PET são recolhidas por cooperativas e, para cada metro de tecido, três garrafas são retiradas do meio ambiente. Segundo a empresa, o resultado é uma calça com toque macio. Além disso, os corantes usados no processo de fabricação provocam reações químicas mais eficientes, reduzindo o consumo de água em 80%.



Maio, mês das noivas sustentáveis

A consciência ecológica chegou ao altar. A noiva quer ser a mulher mais bonita do mundo, mas não quer que o vestido mais importante da vida dela prejudique ninguém. Na coleção do ano passado do estilista curitibano Edson Eddel, foram utilizados materiais da reciclagem de plástico, lata e lona. Um vestido sustentável, no entanto, não somente é aquele que utiliza esse tipo de material, mas o que é produzido com menor impacto ao meio ambiente. Outros estilistas oferecem vestidos reformados ou feitos à mão, ou mesmo feitos de tecido de paraquedas reutilizado e tecidos orgânicos.

Caso precisem de consultoria no assunto, os noivos podem contar com empresas especializadas como a Ecowedding, que aplica conceitos como convites e álbuns de papéis reciclados ou orgânicos ou "paper free", digitais; buffets orgânicos, naturais, vegetarianos, etc.; locais com boa iluminação natural, lembrancinhas artesanais e outros.


Inverno quente


O Brasil é um país quente, certo? Errado. No inverno, o sul do país pode enfrentar temperaturas abaixo de zero e as pessoas precisam recorrer a aquecedores elétricos e outras medidas para não passar frio dentro de casa ou no trabalho. Há opções individuais como calefação, aquecedores solares e a gás de água e ambiente. Na Finlândia, onde agora é primavera, mas, no inverno, as temperaturas facilmente atingem -20° Celsius, é usada a tecnologia district heating (aquecimento distrital), termo usado para qualquer tipo de calefação gerada em um local e distribuído por tubulações para imóveis residenciais e comerciais. Na capital finlandesa, Helsinki, o aquecimento vem da sobra de calor da usina elétrica da cidade, que funciona principalmente à base de combustíveis fósseis como gás natural e carvão. Nada é perfeito, mas o uso do calor da geração de energia que seria desperdiçado ajuda a reduzir as emissões de CO2 da calefação em até 80% (fonte: Blog do Planeta).

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Veja outros conteúdos dessa edição:

Matérias:
- Capa: Veículos elétricos: locomoção do futuro?
- Entrevista: Osório Trentini
- Visão Sustentável: Cativa Natureza – Expansão Orgânica
- Tecnologia e Sustentabilidade: Na medida da sustentabilidade (Paraná Metrologia)
- Responsabilidade Social Corporativa: Lideranças Sustentáveis (Cpce Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial
- Desenvolvimento Local: Rede de crescimento (WTC)

Artigos:
- Artigo: Escassez ou abundânica? Eis a questão! (Jerônimo Mendes)
- Artigo: Voluntáriado: Desenvolvimento sustentável de pessoas e organizações (Rafael Giuliano)
- Artigo: Ultrapassando todos os limites (Clóvis Borges)
- Artigo: Reciclagem de vidro – Um mercado a descoberto (Hugo Weber Jr)

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