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terça-feira, 28 de maio de 2013

Desenvolvimento Local - Edição 32

Rede de crescimento

Empresas do setor de energia associadas ao clube de negócios WTC compartilham ações focadas no desenvolvimento da empresa, dos clientes e da sociedade

Desde 2010, CEOs, presidentes e diretores de empresas paranaenses podem se beneficiar de uma grande rede de contatos, informações e, principalmente, de crescimento proporcionada pelo clube de negócios World Trade Center (WTC). Fundado na década de 1960, pela família Rockefeller, em Nova York, o WTC está presente em mais de 100 países e conta com mais de 2.000 empresas associadas apenas no Brasil.

Segundo Luiz Alberto de Paula Lenz Cesar, diretor regional do WTC Curitiba, a integração e a troca de ideias entre os executivos proporcionada pelo clube têm resultado na expansão dos negócios das empresas associadas para outros estados e países. “Proporcionamos periodicamente encontros, fóruns e debates entre esses empresários sobre as mais diversas temáticas, visando o enriquecimento intelectual e a geração de parcerias e novos negócios”, conta. Segundo Cesar, há casos concretos em que são fechadas novas parcerias durante os eventos de apresentação do trabalho executado por um associado.

Outra vantagem de fazer parte do clube é a possibilidade de abertura de novos mercados em outras cidades ou países, visto que, a cada viagem realizada por executivos, o WTC da cidade destino proporciona o contato com clientes e fornecedores em potencial, “tornando a rede de contatos cada vez mais fortalecida e essencial para os associados”, analisa o diretor do clube.

Também é um diferencial do WTC a atuação tanto com a iniciativa privada quanto com o poder público. “São empresas dos mais diversos setores que têm muito a contribuir com as outras nas suas diversas vertentes, seja no quesito administração, recursos humanos, gestão de negócios, finanças, entre outras", relata Cesar. Segundo ele, nas grandes empresas, sejam públicas ou privadas, ações alinhadas com a sustentabilidade corporativa e com a responsabilidade socioambiental são mais constantes.

Como exemplo, o diretor do WTC cita duas empresas associadas do setor de energia, uma pública, a Compagas, e outra privada, a Trade Energy. O diretor da Trade Energy, Luis Gameiro, é associado ao WTC desde o ano passado. Para ele, o network com importantes empresas é o principal benefício em fazer parte do clube. Assim como ele, o presidente da Compagas, Luciano Pizzato, acha importante a interação nos eventos organizados pelo clube.

Energia livre

Fundada em 1998, a Trade Energy foi uma das primeiras comercializadoras autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para atuar no mercado livre de energia e ingressar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O foco da empresa sempre foi a comercialização de fontes alternativas de energia, predominantemente Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Esse tipo de alternativa é destinada ao consumidor livre e ao consumidor especial. Segundo a ANEEL, fábricas, shoppings e indústrias que estão enquadrados nessa categoria com contas mensais de energia acima de R$ 80 mil, podem, hoje, escolher de quem comprar energia.

“Temos grande experiência no setor, o que nos capacita para gerir eficientemente o insumo, a partir da previsibilidade dos preços futuros. Isso resulta em custos menores, garantindo economia e segurança com a contratação de energia elétrica”, diz Gameiro. Além de ser provedora de um insumo essencial para que qualquer empresa exista, a Trade Energy auxilia na gerência inteligente desse recurso, de acordo com a necessidade de cada organização. “Somos duas empresas, uma comercializadora de energia e uma gestora de energia”, explica ele.

Não apenas os clientes da Trade Energy contam com a ajuda da empresa para crescer com economia de até 25% em energia, como também seus colaboradores e a própria comunidade. “Nossos equipamentos de TI estão em constante evolução, o que permite a doação dos equipamentos substituídos a entidades assistenciais. Também custeamos 50% das despesas com educação dos nossos colaboradores, desde a universidade até a pós-graduação, além disso, a participação dos colaboradores nos resultados impactou em dez salários adicionais para cada um deles em 2012”, relata o diretor.

Para a Trade Energy, sustentabilidade corporativa e responsabilidade socioambiental são conceitos interdependentes. “Entendemos que o sucesso empresarial está em agregar benefício econômico para todos os envolvidos e para a comunidade, provendo, para os acionistas, lucratividade, ao mesmo tempo em que preenche uma necessidade do mercado, respeitando sempre o meio ambiente e as pessoas envolvidas no processo.

A percepção do empresário é de que, nos mais de 15 anos de atuação da Trade Energy, o objetivo foi atingido. “Do ponto de vista ambiental, por trabalharmos com energia proveniente de fontes renováveis, acreditamos estar contribuindo para a solução dos problemas ecológicos. Para os clientes, nosso sucesso atesta nossa atuação comercial sustentável: o benefício e a confiança são patentes. Internamente à corporação, temos visto que a formação de uma equipe eficiente depende fortemente do envolvimento e da valorização profissional das pessoas: quando todos ganham, o comprometimento é maior”, conta.

Para Gameiro, a sustentabilidade transformou-se em um requisito de competitividade, conforme a sociedade cobra essa postura das empresas. “Os incentivos regulatórios às fontes renováveis e alternativas têm sido um importante alavancador para o desenvolvimento do mercado para esse tipo de energia. O que consideramos fator negativo é a postura antagônica que o governo tem mostrado com relação ao mercado livre (quase 30% do total), que acaba reduzindo seu potencial de competição, permeabilidade e capilaridade, fatores que são a própria justificativa de sua existência”.

Energia natural

A Compagas, concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no estado do Paraná, também tem participação ativa no WTC por meio de seu diretor-presidente Luciano Pizzatto e o gerente de assessoria de governança corporativa e gestão de risco, José Bernardoni Filho, assim como atua alinhada com o desenvolvimento sustentável, tanto para seu público interno quanto externo. "Para a Compagas, é importante a participação no WTC, pois permite a ampliação da rede de contatos, auxilia na divulgação da companhia e, principalmente, possibilita novas alianças e parcerias, o que gera oportunidades de novos e bons negócios", relata Pizzatto.

Entre os valores da entidade, há a preservação do meio ambiente. De acordo com Pizzatto, os objetivos estratégicos da companhia são elaborados tendo como fundamento esse valor, o que se reflete diretamente na estrutura organizacional e no desenvolvimento das competências dos colaboradores, “pois sempre buscamos basear nossa atuação tendo isso em mente”, diz.

A conscientização do público interno é feita por alguns canais, como Intranet e ações de endomarketing, que incentivam o desenvolvimento sustentável. Para os clientes, na fatura da companhia, há uma indicação de como reduzir o consumo, estimulando o consumo consciente e responsável. Entre as ações de sucesso para o público interno nessa mesma linha, a Compagas possui um programa de gerenciamento de resíduos, no qual os colaboradores participam ativamente depositando pilhas, baterias, lâmpadas e outros materiais para destinação apropriada. Além desse programa, foram instaladas também lixeiras para coleta seletiva de materiais (metal, vidro, plástico, papel e orgânico). “Encaminhamos para a reciclagem, somente em 2012, mais de 600 kg de papel”, conta Pizzatto.

Atuante desde 1998, a concessionária conta, hoje, com 600 km de rede de distribuição construídos, atendendo mais de 16 mil clientes, entre indústrias, comércios e residências, em 13 municípios do estado (Curitiba, Araucária, Balsa Nova, Campo Largo, Colombo, Londrina, Palmeira, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, Quatro Barras, São José dos Pinhais e São Mateus do Sul).

Por ser uma fonte de energia livre de enxofre e de combustão mais completa, é uma energia ecológica e menos poluente. Visando o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente, a companhia realiza diversas ações, entre elas programas de conscientização envolvendo públicos de diversas faixas etárias, além de apoiar projetos sociais de empresas e do Governo. Segundo explica Pizzatto, o principal desafio é, sem dúvida, a conscientização das pessoas, já que a cultura da sustentabilidade ainda não está totalmente assimilado pela população. Entre as facilidades da Compagas destaca-se o fato de que o gás natural é utilizado para substituir outros combustíveis mais poluentes. “O que melhora a imagem das empresas (nossas clientes) perante a comunidade”, conclui o presidente da Compagas.

Quer conhecer mais sobre o WTC Curitiba?
Entre em contato no telefone (41) 4141-1020 ou pelo site: www.wtcclub.com.br








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Veja outros conteúdos dessa edição:


Matérias:

- Capa: Veículos elétricos: locomoção do futuro?
- Entrevista: Osório Trentini
- Visão Sustentável: Cativa Natureza – Expansão Orgânica
- Tecnologia e Sustentabilidade: Na medida da sustentabilidade (Paraná Metrologia)
- Responsabilidade Social Corporativa: Lideranças Sustentáveis (Cpce Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial

Artigos:

- Artigo: Escassez ou abundânica? Eis a questão! (Jerônimo Mendes)
- Artigo: Voluntáriado: Desenvolvimento sustentável de pessoas e organizações (Rafael Giuliano)
- Artigo: Ultrapassando todos os limites (Clóvis Borges)
- Artigo: Reciclagem de vidro – Um mercado a descoberto (Hugo Weber Jr)

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