Parceria entre artesão e empresa de
reciclagem viabiliza produção de móveis sustentáveis
O artesão Eduardo
Scheidt sempre gostou de lidar com madeira e desde jovem traz a consciência de
conservação do meio ambiente consigo. Sua principal atividade profissional é o
martelinho de ouro em carros, mas no tempo livre ele gosta mesmo é de utilizar
suas habilidades manuais produzindo mobiliários de madeira com diversas
funcionalidades.
A novidade é que este
ano ele conseguiu unir as duas grandes aptidões graças a uma parceria com a empresa
OK Ambiental Ltda., que há mais de um ano trabalha com reciclagem de materiais
provenientes da construção civil. Entre os resíduos de madeira da construção
civil coletados pela empresa, 95% é destinado para energia (cavaco), 4,5 % utilizado
para compostagem e 0,5 % para demais parceiros.
“Sempre tive certa
consciência em termos de reciclagem e reaproveitamento de materiais, pois minha
família sempre reaproveitou e reaproveita até hoje, desde compostagem feita em
casa com cascas de legumes e frutas, madeiras usadas no forno a lenha, água
reaproveitada da máquina de lavar para regar as plantas e legumes do quintal e
lavar as calçadas e por aí vai. Este ano, consegui uma excelente parceria que
me proporciona livre acesso aos materiais lá reciclados, desde bobinas para
cabos, paletes de madeira, vidros e outros materiais que escolher. Isso é muito
importante, pois com certas atitudes poderemos minimizar o desperdício e
esperamos conscientizar mais as pessoas de que tudo pode ser reaproveitado”, relata
o artesão.
“Ele tem livre
arbítrio para suas criações, a única exigência que firmamos é que nos comprove com
imagens o resultado”, destaca Theodoro Lipinski Neto, sócio da OK Ambiental,
destacando que a parceria teve início em uma das incansáveis buscas da empresa
pela sustentabilidade.
E por falar em
resultado, o que se vê são móveis com utilidades diversas e muito estilo, que misturam
diversos tipos de madeira, granito e metais. São bancadas, paneleiro,
cantoneira, armário, cômoda, aparador, entre outros.
Até hoje, o artesão
produz variedades de móveis por lazer e para utilização própria, mas conta que
ultimamente os amigos começaram a se interessar pelo seu artesanato. “Não quero
que se torne uma obrigação, mas estou aberto a oportunidades. Por enquanto,
continuo produzindo dessa forma artesanal, rústica, para meu próprio uso”,
destaca Scheidt.
http://issuu.com/revistageracaosustentavel/docs/gs_37_protagonismo_sustentabilidade
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