Sustentabilidade aplicada à construção de fábricas com certificação internacional
Responsável
por duas obras com certificação LEED,
a Emisa
Plaenge é líder
em soluções
sustentáveis para
construção industrial
Prêmios e certificações.
Em todos os âmbitos
da sociedade, em nossa
vida pessoal, empresarial
ou social, o justo
reconhecimento pelos esforços
e primor de nossas
atividades reforçam as
convicções de que
estamos no caminho
certo, e nos dá
impulso para continuarmos
nos esmerando em nossos
ofícios ou ações.
Melhor ainda é quando
o reconhecimento não
se faz meta principal
do que fazemos (Foto: Fábrica da Geo Energética, em Tamboara/PR. Além de internacionalmente certificada, a obra foi planejada para obter o máximo de eficiência energética).
Se o reconhecimento
é gratificante, mais
ainda o é quando
parte de um âmbito
não apenas regional,
mas internacional, ou
seja, numa gama maior
de trabalhos ou ações
similares realizados.
Vale ressaltar que a
intensidade da satisfação
na premiação ou certificação
é diretamente proporcional
à rigidez do processo
de avaliação. Quanto mais
difícil, mais doce
é a conquista.
É nessa situação
que se encaixa a
Emisa
Plaenge, responsável pelas construções
industriais, que vêm
se consolidando em
exemplo de empresa
responsável pelo oferecimento
de soluções sustentáveis
no setor de construção
civil empresarial.
Não à toa,
a empresa já acumula duas
certificações Leadership
in Energy and Environmental
Design, conhecido
pelo acrônimo LEED (veja
a origem da certificação
no boxe), concedidas
pela representante brasileira
da ONG americana
US Green Bulding Council,
a Green Building Council
do Brasil (GBC Brasil),
concedidas para empreendimentos
que demonstram excelência
em edificações sustentáveis.
Em 2012, a
Emisa Plaenge conquistou uma
das certificações mais
altas do LEED, o
Selo Gold, com a
entrega da fábrica
da Geo Energética,
em Tamboara (PR). Além
de internacionalmente certificada,
a obra, planejada
para obter o máximo
de eficiência energética,
gera um retorno de
investimento proveniente
da redução do consumo
de água e energia. É com
esse espírito de oferecer
soluções responsáveis
ambientalmente e, acima
de tudo, que promovam
redução de custos
operacionais, que a
empresa ruma agora
para a obtenção do
terceiro selo da
entidade.
Para a Gerente
de Novos Negócios,
Stella Marys Rossi Boiça,
o sucesso deve-se não
apenas ao comprometimento
da empresa e dos
clientes em buscarem
um empreendimento sustentável,
que proporcione menor
impacto ambiental
no decorrer do tempo
e maior conforto e
usabilidade para os
ocupantes dos imóveis
e para a comunidade
que o cerca, mas
também a toda a
estrutura pessoal da
Emisa Plaenge.
“A responsabilidade
ambiental e preocupação
em primar nos empreendimentos
o bem-estar das comunidades
em que ele estará
inserido e com
as pessoas que farão
uso desse empreendimento
no seu dia a
dia sempre foi preocupação
da empresa. Mas o
que torna isso possível,
realmente, é a
sinergia com que
todos os nossos funcionários
atuam com relação a
essa política, comprometendo-se
e partilhando dos
mesmos ideais, conquistando,
assim, a excelência
da Emisa Plaenge”,
afirma Stella.
Na primeira
certificação, um
aprendizado da
Emisa Plaenge e
da GBC
Brasil
A
expertise em empreendimentos
com soluções sustentáveis
vêm desde sua fundação
em 1975. Na década
de 1980, na construção
da fábrica da Coca-Cola,
em Nova Iguaçu (RJ),
um sistema de coleta
das águas das pias
e chuveiros para reuso
das chamadas “águas cinzas”.
Na década de 1990,
a Emisa Plaenge foi
responsável pela fábrica
da Spaipa, em Marília
(SP), com um sistema
para captação da água
das chuvas além do
reuso das “águas cinzas”.
Sua
atuação sempre foi de vanguarda.
Em 2004, por exemplo, a empresa
obteve um recorde de
construção do maior
piso protendido do Brasil.
Em 2009, com a
entrega da obra
da Matte Leão, em
Fazenda Rio Grande
(PR), a empresa dá
um salto rumo ao
sucesso e conquista
a primeira certificação
LEED da América Latina,
com a construção
da primeira fábrica verde
do Brasil. (Foto: Fabrica da Mate Leão – Fazenda Rio Grande/PR)
No
entanto, a conquista não foi fácil, já que o pioneirismo
dificultou o processo
de certificação, uma
vez que não havia
parâmetros constituídos
para as avaliações
do projeto. “A certificação
leva em conta vários
aspectos, mas os
principais são: energia,
água e ambiente construído.
Computar, por exemplo,
a redução do uso
de água em prédios
residenciais e comerciais
é possível, uma vez
que há uma média
consolidada de consumo.
No entanto, o mesmo
não ocorre em fábricas,
cujo uso da água
varia de acordo com
o processo produtivo”,
afirma Stella.
Na
segunda certificação,
a conquista
do selo
Gold do
LEED confirma
o aprendizado
Se
na primeira certificação
a falta de parâmetros
e o pioneirismo
dificultaram o trâmite
para conseguir a certificação,
na segunda, com a
construção do prédio
da Geo Energética,
em Tamboara (PR), a
curva de aprendizado
com o processo deu
uma vantagem à Emisa Plaenge,
que conseguiu reduzir o
tempo para conseguir
a certificação de
três para um ano.
Além
disso, conhecendo o caminho
das pedras e todos
os critérios de avaliação
da GBC Brasil, a
empresa conseguiu
direcionar todo o
projeto, desde a
sua idealização, para
aperfeiçoar as ações
com o objetivo de garantir o
máximo possível de pontuação,
uma vez que, com
planejamento direcionado,
pode-se conseguir
dupla pontuação com apenas
uma ação.
“No
tema espaço sustentável,
por exemplo, cada item
garante uma quantidade
de pontos. Se você
coloca um ponto de
ônibus em frente à
fábrica, você está
facilitando a vida
dos funcionários e
da comunidade, e
isso gera pontuação.
Se a construção
promove um desenvolvimento
para as pessoas que
residem ao seu
entorno, também há
pontuação”, afirma
Stella.
A
Geo Energética é uma
empresa paranaense
que inicia suas atividades
em 2001, e hoje
é um destaque nacional
na produção de biogás
obtidos a partir
de resíduos da indústria
sucroalcooleira. A empresa
atua na reciclagem
de resíduos orgânicos,
com um modelo único
e patenteado, sendo
uma solução economicamente
viável e ambientalmente
sustentável para a
transformação de seus
resíduos em riquezas.
Tendo
em vista o comprometimento
da Geo Energética
na obtenção de energia
de forma sustentável,
que a Emisa Plaenge,
em 2012, finaliza o
empreendimento no interior
do Paraná, permeado de
soluções que geram
o mínimo de impacto
ambiental e promove
a redução de consumo
de energia e água.
Não
à toa, a obra
para a Geo Energética
conseguiu a marca
de 60 pontos no
sistema de avaliação
da GBC Brasil, atingindo
46% de redução no
consumo de energia
elétrica, com relação
ao padrão mínimo. A
média brasileira na pontuação
do LEED é de
56 pontos.
Parceria: eficiência energética
e o retorno
de investimentos
Apesar
do surgimento constante
de novas soluções para
a área de construção
civil, principalmente no
que diz respeito ao
uso de elementos
recicláveis, renováveis
ou sustentáveis, os
gastos investidos em construções
que atendam aos critérios
para a certificação
LEED ainda são superiores
aos de construções
tradicionais. (Foto: Profissionais da Emisa Plaenge: Stella Marys Rossi Boiça, Gerente de Novos Negócios e Ednelson Ivantes, Gerente Comercial)
No
entanto, a diferença
tende a diminuir conforme
o know-how
da empresa no processo
de certificação. No
caso da Emisa Plaenge,
entre o primeiro e
o segundo empreendimentos
com certificação LEED,
houve a redução dos
custos de investimentos
na obra para conquistar
os pontos na avaliação
de mais de 4%,
caindo de 10,81% para
6,10%.
Portanto,
um empreendimento que
se pretenda ser sustentável
a ponto de obter
a certificação deve
ser também viável financeiramente.
“Parto do ponto de
vista de que você
tem que avaliar o
projeto sob dois
ângulos, sendo o
primeiro pela sustentabilidade,
se o ambiente construído
oferece conforto,
entre outros aspectos do
tema, na segunda perspectiva,
o fator a ser
avaliado é o
econômico. Ou seja,
não basta ser sustentável
apenas no conceito de
construção, tem que
ser também do ponto
de vista do investimento,
buscando sempre um
equilíbrio que possibilite
o desenvolvimento do
empreendimento”, pondera
Stella.
Mesmo
com o acréscimo
para atender a certificação,
segundo Stella, dependendo
do projeto, o retorno
dessa diferença é abatida
no decorrer do tempo,
com, por exemplo, a
redução do consumo
de energia. “O prédio
que tem o consumo
energético menor terá
um custo operacional
menor. Consequência disso
é a
redução nos gastos
mensais na indústria”.
Um
terceiro projeto executado pela empresa está em análise e deverá em breve
receber a certificação. Enquanto aguarda o resultado, a Emisa Plaenge comemora
o desempenho energético da obra de Tamboara.
Com
um sistema inteligente
que desliga o ar
condicionado quando as
janelas são abertas,
o projeto da Geo
Energética possibilita
a redução de 73%
do consumo energético.
Os cálculos de pay
back do empreendimento
aponta que, com a
redução dos custos
de consumo de água
e energia, em 10
anos o investimento
adicional é zerado.
“Dessa forma, além de
proporcionar menor impacto
ao meio ambiente e
promover espaços mais
agradáveis aos seus
ocupantes e comunidade
do entorno, as obras
com a certificação
LEED também proporcionam
retorno financeiro
em médio prazo, em
virtude do seu
desempenho em relação
aos custos operacionais”,
aponta Stella.
Selo LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental)
Leadership in Energy and
Environmental Design (LEED), ou Liderança em Energia e Design Ambiental, é um
selo de certificação e orientação ambiental para edificações, sendo o de maior
reconhecimento internacional, presente em mais de 140 países. No Brasil, o selo é oferecido pela Green
Building Council Brasil (GBC), integrante do World GBC, que é a união dos
Conselhos Nacionais de Green Building de todo o mundo.
Para conseguir a certificação, o
empreendimento passa por um rigoroso sistema de avaliação baseado em pontos. De
um total de 110, é necessário atingir ao menos 40 pontos para garantir a
certificação mínima. São quatro os tipos de certificações: básico, silver, gold
e platinum.
Leadership in Energy and
Environmental Design (LEED), ou Liderança em Energia e Design Ambiental, é um
selo de certificação e orientação ambiental para edificações, sendo o de maior
reconhecimento internacional, presente em mais de 140 países.
No Brasil, o selo é oferecido
pela Green Building Council Brasil (GBC), integrante do World GBC, que é a
união dos Conselhos Nacionais de Green Building de todo o mundo. A certificação LEED analisa,
entre outros itens, os custos operacionais de água e energia, além de
vislumbrar o aumento da qualidade interna do imóvel, incentivando a
transformação dos projetos, obra e operação das edificações, com foco na
sustentabilidade.
Os critérios de análise giram em
torno das temáticas: Sustentabilidade do Espaço, Racionalização do Uso da Água,
Eficiência Energética, Qualidade Ambiental Interna, Materiais e Recursos,
Inovação e Processos de Projeto e Créditos Regionais. Para conseguir a certificação, o
empreendimento passa por um rigoroso sistema de avaliação baseado em pontos. De
um total de 110, é necessário atingir ao menos 40 pontos para garantir a
certificação mínima. São quatro os tipos de certificações: básico, silver, gold
e platinum. O LEED é uma iniciativa da
ONG USGBC, que, em 1998, buscou nas empresas o comprometimento de edificações
com princípios de sustentabilidade para a construção civil durante todo o
processo da obra. Em 1998, o LEED foi aplicado em mais de sete mil projetos nos
Estados Unidos e mais 30 países. Atualmente, cerca de 15 mil projetos estão em
fase de aprovação do selo. Em 2012, o Brasil ocupava a quarta colocação na
lista de países com certificação LEED, ficando atrás apenas dos EUA, da China e
dos Emirados Árabes.
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