EDITORIAL EDIÇÃO 36
A
mensuração da sustentabilidade no mercado de ações
A última edição desse ano traz como
tema de capa a sustentabilidade sob a ótica do mercado de ações. As bolsas de
valores, por intermédio do lançamento de alguns índices com agrupamento de empresas,
vêm apresentando opções diferenciadas para esse mercado, que está sendo bem
receptivo para direcionar seus investimentos para negócios mais sustentáveis.
O mercado de ações sempre foi visto
pelo interesse imediato do ganho financeiro. Os investidores redirecionam
rapidamente seus recursos para aqueles negócios que apresentam promessa de
maior lucratividade. Nesse sentido, o “humor” dos investidores em ações tende a
alterar pelas notícias dos resultados que os negócios estão apresentando.
As empresas lançam/comercializam suas
ações nas bolsas visando à captação de recursos financeiros, com menor custo,
para investimentos em seus negócios. Os investidores que adquirem essas ações
criam a expectativa de maiores ganhos do que em outras opções de investimentos
(taxa de oportunidade). Entre esses interesses, considerando uma dinâmica de
oferta e demanda de ações, os investidores vão comprando e vendendo suas ações no
decorrer do tempo.
Outro aspecto defendido por
especialistas é que os investimentos nesse mercado devem ser visto em longo
prazo. Esses consultores de mercado recomendam que os investidores não se
apavorem com quedas repentinas no valor das ações, e que as mesmas terão
recuperação no futuro, desde que os negócios continuem e sejam lucrativos. Nessa
linha de longo prazo, os índices que contemplam negócios sustentáveis ficam
mais interessantes. Empresas sustentáveis são empresas que desejam dar lucro
não apenas no momento presente, mas que gerem valor para a sociedade e que
possam contemplar resultados no médio e no longo prazos. Essa visão fica mais
tangível, por exemplo, nas empresas que fazem parte do ISE (Índice de
Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa. Essas empresas estão apresentando
resultado superior à média do Ibovespa, índice médio de todas as empresas que
possuem ações na Bovespa. Além desse índice, a matéria de capa aborda também
outros índices, como o índice Dow Jones de Sustentabilidade.
Na editoria “Visão Sustentável”, são
apresentados os projetos do grupo Emisa Plaenge, que receberam certificação
LEED. A matéria do CPCE (Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial) traz uma
abordagem sobre os direcionamentos dos recursos do imposto de renda para
projetos sociais. A edição traz, ainda, novos exemplos de empresas que
participam do WTC (World Trade Center), empresas que atuam de forma sustentável,
bem como uma matéria sobre os resultados do uso de tijolos ecológicos na
construção civil.
Boa leitura!
Pedro Salanek Filho
Pedro Salanek Filho
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