Crédito: Diego Redel
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Primeiro condomínio de casas no país a
aproveitar a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica está em
Florianópolis
Produzir a própria energia , ajudar no abastecimento
da região onde se mora e ainda ganhar um desconto na conta no fim do mês. Essas
são algumas vantagens das regras criadas pela Agência Nacional de Energia
Elétrica há um ano para conectar as placas solares e hélices privadas na rede
de distribuição. A outra está diretamente ligada à sustentabilidade. O primeiro
condomínio residencial do Brasil a aproveitar esses benefícios está em
Florianópolis.
O empreendimento tem 28 placas fotovoltaicas que
fornecem 90% da eletricidade consumida nas áreas comuns do condomínio – o restante
é repassado ao sistema que alimenta o bairro. Idealizador do projeto no Vivá
Residence Cacupé, Luiz Marchi explica que este é só o começo – um manual de
boas práticas entregue a cada novo morador incentiva que as casas construídas
no local utilizem o mesmo sistema.
Saiba mais – O Vivá Residence Cacupé é um
condomínio de casas situado numa das regiões mais tradicionais e bonitas da
Ilha de Santa Catarina. O empreendimento, lançado no final do ano passado, é
dividido em 43 áreas com metragens que variam de 700 a 900 m². De um total de 99 mil metros quadrados, onde mais
da metade são preservados.
Tudo no empreendimento é pensado para que as pessoas
vivam como em uma comunidade e de forma diferenciada. Do chão em lajotas
permeáveis à horta orgânica em forma de mandala, a ideia é que os futuros
moradores experimentem a sustentabilidade e uma vida com mais prazer em
convívio com a natureza.
Para alcançar isso, o projeto é inovador e completo
quando se fala no uso da tecnologia para o melhor aproveitamento dos recursos
naturais. Nesse pacote estão incluídos, além da usina geradora de energia
fotovoltaica, neutralização do carbono gerado na obra e reaproveitamento
da água da chuva para
irrigação de jardins e horta, limpeza das áreas comuns e dos vasos sanitários
do Espaço Vivá.
O Vivá Cacupé tem,
ainda, um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS para
separação e destinação correta dos resíduos gerados. Além disso, os resíduos orgânicos
são transformados em adubo para jardins e hortas, por meio de compostagem.
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