Decoração solidária
Deixar a casa cheia de estilo pode contribuir para uma vida melhor a quem merece e precisa. As almofadas Solidarium são fabricadas por artesãos de fabriquetas ligadas à cooperativa Dedo de Gente, dirigidas por moças e rapazes do Vale do Jequitinhonha e norte de Minas Gerais. São dez fabriquetas: serralheria, marcenaria, bordados e arranjos florais, cartonagem, tinta de terra, casinhas para passarinhos livres e até doces e licores. Recentemente, foram incorporadas as fabriquetas de cultura e tecnologia, com serviços na área de audiovisual e softwares. O site (www.dedodegente.com.br) informa: "(o propósito é) gerar possibilidades inovadoras de desenvolvimento humano e profissional, comprometido com os valores de nossa cultura e o ambiente em que vivemos". Aproximadamente 2 mil produtos diferentes já foram criados e 200 estão no portfólio permanente. São 85 cooperados e cerca de 70% do orçamento da cooperativa provêm das vendas. Muitos foram recrutados por empresas da região e dois montaram negócios próprios.
Recarregador limpo
Uma escultura de pequenos painéis solares, desenvolvida pelo designer francês Vivien Muller (vivien-muller.fr), recarrega gadgets usando somente a energia do sol. O Electree+, em forma de bonsai – miniárvore japonesa -, é modular e suas 27 "folhas" são pequenas placas fotovoltaicas de silício numa superfície total de 1.400 cm², com altura de cerca de 40 cm. A energia produzida pelos painéis durante o dia é armazenada em uma bateria interna de 14 mil mAh, que alimenta uma saída USB. Quando completa, é capaz de recarregar, por exemplo, um iPhone 5 nove vezes, ou um Galaxy S3 três vezes ou ainda um iPad 2 duas vezes. Para conseguir a carga completa, é necessária a exposição ao sol por 36 horas. Isso significa que após quatro horas de exposição ele já é capaz de fornecer a recarga para um smartphone. O designer explica a escolha do formato de árvore: “A natureza tem selecionado ao longo de milhões de anos as estruturas mais eficientes de captação de energia solar. A forma de árvore é, portanto, a mais eficiente”. Com informações do Kickstarter (www.kickstarter.com).
Sustentabilidade embutida
Não é somente a madeira maciça que pode ser certificada, mas materiais derivados, como MDFs, MDPs, compensados e outros, produzidos com matéria-prima e processos certificados. Podem receber certificações como o selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal), uma iniciativa para a conservação e o uso racional das florestas do mundo inteiro. O móvel que recebe o selo FSC teve sua chamada Cadeia de Custódia, certificada por rastreamento desde a colheita da matéria-prima até a comercialização do produto acabado. A certificação de uma área florestal exige que os processos de produção, extração, etc. sejam ecologicamente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. Algumas empresas brasileiras que comercializam mobiliário feito com madeira ou derivados certificados são a Movelaria Paranista (www.movelariaparanista.com.br) , Meu Móvel de Madeira (www.meumoveldemadeira.com.br) , Tora Brasil (http://www.torabrasil.com.br) e outras.
Rio 45 graus sustentáveis
Neste verão, a Princesinha do Mar do Rio de Janeiro ganha 32 duchas sustentáveis para refresco dos frequentadores. Movidas à bateria solar, bombas de sucção sob a areia levam a água do mar, além de filtrá-la por britas, até próximo ao calçadão de Copacabana. O processo garante limpeza e dessalinização suficientes para os banhos refrescantes, mas não a potabilidade, e a água jorra por cinco segundos após o acionamento do botão. A empresa responsável pelo projeto foi a Blue Sol Energia Solar, que doou os chuveiros à Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Há um ano, uma ducha vem funcionando como teste, com sucesso, em Ipanema, e os mesmos modelos já são usados em praias do Nordeste.
Passaporte verde
A sustentabilidade também sai de férias com a Campanha Global Passaporte Verde, uma iniciativa da Força Tarefa Internacional para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável, liderada pelo governo francês e composta por 20 países membros, entre eles o Brasil, representado pelos Ministérios do Turismo e do Meio Ambiente. Os ministérios brasileiros, com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o Ministério da Ecologia e Desenvolvimento Sustentável da França decidiram criar e implementar a campanha para promover um efeito multiplicador de metodologias e projetos estratégicos com base em padrões de consumo e produção sustentáveis entre os seus membros. Paraty, no Rio de Janeiro, foi selecionado como o destino-piloto no Brasil e será estruturado como referência para o turismo sustentável. Para a divulgação internacional foi criado o website Passaporte Verde que apresenta ao turista dicas de escolhas e comportamentos sustentáveis que respeitem e tragam benefício à comunidade visitada e ao meio ambiente.
Reciclagem de eletrônicos
Alguns serviços na internet indicam postos de reciclagem de lixo eletrônico no Brasil, como CEMPRE, Descarte Certo, eCycle e E-lixo Maps, este desenvolvido pelo Instituto Sergio Motta que mapeia as organizações que fazem esse tipo de reciclagem e tem quatro mil instituições cadastradas. A informação é importante porque, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), 6,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos tiveram destino impróprio no país em 2010. O lixo tecnológico (celulares, computadores, TVs, etc.) pode conter metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo que, liberados em um aterro, podem contaminar o lençol freático e, se queimados, poluir o ar. Além disso, muitos desses componentes eletrônicos podem ser reciclados. Os minerais presentes neles, por exemplo, são aproveitados e isso diminui a pressão por mineração, uma atividade econômica com potencial para causar grande dano ao meio ambiente. Com informações do Portal EcoD: www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/dezembro/descarte-correto-do-lixo-e-fundamental-para-o?tag=rrr
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